OPINIÃO
A Força Tarefa buscava cumprir mandados judiciais e para tanto foram reunidos grupos de policiais treinados. Houve confronto com os mais de 40 elementos armados, causando a morte de um Policial Federal, Lucas Caribé Monteiro de Almeida, de 42 anos. Segundo informações apuradas pela GloboNews, os policiais federais davam apoio a uma operação da polícia civil e da PM baianas quando se depararam com os criminosos armados de fuzis em uma mata, na periferia de Salvador, durante a madrugada.
Veja nosso comentário no vídeo:
COMENTÁRIO DE ORNAN SERAPIÃO SOBRE VIOLÊNCIA. ASSISTA AO VÍDEO
OPINIÃO: Jornalista detona Jade Picon: ‘É uma mal-educada’
Léo Dias não tem aprovado a postura da ex-atriz global
Léo Dias, jornalista, perdeu a paciência com Jade Picon, atriz, no programa Fofocalizando, do SBT,nesta sexta-feira (08). Ele afirmou que a ex-global não é nada simpática com a imprensa.
“Tem um ditado muito bom: eu só vou agradar quem me agrada. Quem me ignora, eu dou um basta. A culpa é de vocês. O que me interessa a vida da Jade Picon? Eu faria outra matéria, agora focar em quem trata mal a gente? Vamos ter um pouco de autoestima”, começou ele.
“Quem é Jade Picon na fila do pão? Pelo amor de Deus. Ela tinha que ter falado [com a imprensa]. Eu acho que ela ainda que tá na Globo dos anos 80, quando a água bater na b*nda da Jade Picon…”, prosseguiu.
‘É uma mal-educada’
“É uma mal-educada, não tem educação. E vale ressaltar que o irmão dela é o oposto, educado, fala com todo mundo. Deu errado aí”, concluiu.
E o Leo Dias revoltado com o próprio Fofocalizando ao vivo? pic.twitter.com/aIuyrxzykk
— Ricardo S (@RickSouza) September 9, 2023
Jovem Pan vê verba de publicidade federal desaparecer sob Lula; especialistas apontam ação ideológica
Grupo de comunicação também esteve longe de figurar entre os principais recebedores de dinheiro no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, recebendo valores inferiores a empresas de comunicação com menos representatividade e audiência
Reportagens publicadas nesta semana na imprensa revelaram que, desde janeiro de 2023, a Jovem Pan não recebeu contratações de publicidade do governo federal em suas plataformas de rádio, televisão digital e internet. Além disso, os dados da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom) mostram que, mesmo antes do corte feito pela gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o grupo de comunicação também esteve longe de figurar entre os principais recebedores de dinheiro no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), ficando fora do ranking dos dez que contaram com mais verbas, recebendo valores inferiores a muitas empresas de comunicação com menos representatividade e audiência do que o Grupo Jovem Pan. Em 2022, as rádios AM e FM da Jovem Pan News obtiveram R$ 1,68 milhão, a TV Jovem Pan News recebeu R$ 1,93 milhão e as plataformas digitais do Grupo Jovem Pan receberam R$ 96,5 mil. Enquanto isso, em 2023, o Grupo não recebeu nenhum centavo do governo federal.
O doutor em direito público e constitucional Acácio Miranda da Silva Filho destaca que a distribuição desses recursos deve levar em conta dados técnicos, como audiência, e não aspectos ideológicos, sob o risco de responsabilização dos gestores: “Para todos os atos praticados pela administração pública, há necessidade do que nós chamamos de impessoalidade. O administrador público, quando for praticar qualquer ato, inclusive de distribuição de verbas publicitárias, ele deve levar em consideração critérios objetivos e não o seu sentimento pessoal ou aspectos ideológicos relacionados à sua decisão. Quando o administrador público opta por uma emissora A, em detrimento à emissora B, ele deve justificar essa decisão com base no Ibope dessa emissora, e não com base na pauta ideológica ou política. Sob pena de, optando por critérios ideológicos, em detrimento a critérios objetivos e obviamente impessoais, estar cometendo um ato de improbidade e até um crime”, afirmou.
A Jovem Pan tem mais de 80 anos de história e figura entre as maiores audiências da mídia brasileira, atendendo a todas as camadas sociais sem distinção de cor, raça, religião ou idade. Apesar disso, como os dados da Secom mostram, a verba destinada pelos governos de Lula e de Bolsonaro estão muito abaixo do valor que seria compatível com a representatividade e alcance de audiência da Jovem Pan. A rede de rádios do Grupo Jovem Pan está presente em todos os Estados do país e abrange mais de 18 milhões de ouvintes por mês no Brasil. Na televisão, a Jovem Pan News está consolidada como a 2ª colocada entre os canais de notícia da TV a cabo. Desde o início de 2023, na média dos meses, pelo menos 3,7 milhões de telespectadores sintonizaram no canal. Os números digitais também são muito relevantes. Apenas no último mês, foram 275 milhões de visualizações, 28 milhões de usuários únicos e abrangência de mais de 42 milhões de pessoas nos canais da Jovem Pan no YouTube. Em junho, os números somente do AppNews atingiram mais de 29 milhões de visualizações. No cenário global, o quadrilátero composto por TV, site e as duas rádios do grupo obteve 60 milhões de impactos.
Os números confirmam que a Jovem Pan é uma empresa multiplataforma, com alcance nacional suficiente para ser considerada um canal estratégico para a distribuição da comunicação do governo federal com a população. É o que atesta o jurista César Dario Mariano, que argumenta que o governo federal deve agir com isonomia no ambiente democrático, a fim de não prejudicar a população: “O público em geral quer saber de todas as versões, não apenas a versão que seja simpática a A, B ou C. Também quer saber das versões divergentes. Não se pode, dentro do critério de isonomia, privilegiar uma emissora em detrimento das outras, só porque essa emissora que acaba sendo prejudicada é crítica do governo, e aquelas que são favoráveis ao governo são beneficiadas. Isso viola a isonomia e nós poderíamos até falar de abuso do poder político e econômico por parte do governo (…) O que eu vejo é que todas as emissoras deveriam receber verbas públicas da mesma maneira, ser dividido equitativamente em todas as emissoras, todos os jornais e todas as rádios, para que todas elas recebam a mesma fatia de verba pública.”
Não cabe a um veículo definir a verba que recebe, seja de uma empresa privada, ou de um governo. Mas, no último caso, quando o dinheiro é público, os especialistas são taxativos ao dizer que é imprescindível adoção dos critérios utilizados como praxe no mercado publicitário. A Jovem Pan sempre defendeu a lei e determina que as verbas públicas federais, estaduais e municipais devam respeitar o máximo rigor técnico para que sejam empregadas em quaisquer veículos de mídia. Por isso, causa estranheza que a Jovem Pan não esteja entre os dez primeiros nas listas de veículos que receberam verbas publicitárias do governo federal nesta administração e na anterior. Um veículo que fala com praticamente metade da população brasileira deveria ser um dos canais prioritários para levar a comunicação do governo para os quatro cantos do país. Não é a Jovem Pan que deve dar explicações, portanto, o governo deve prestar contas à população sobre os critérios utilizados para o emprego do dinheiro público. Outro fato que causa estranheza é a repercussão gerada por este dado, que é público, divulgado pelos canais oficiais da administração federal.
De Olho no Futuro: Como Espanha se Tornará um dos Países Produtores mais Relevantes da Nova Geração
Não é de hoje que eu tenho olhado com atenção para a Espanha para provar os novos projetos que têm saído de lá
Não é de hoje que eu tenho olhado com atenção para a Espanha para provar os novos projetos que têm saído de lá. Este movimento tampouco está restrito a um lugar específico. Do norte ao sul, o que vemos é uma tração monumental que vai ganhando força não só no próprio país mas no resto do mundo.
Em visita recente a Nova Iorque fiquei surpreso ao reconhecer diversos nomes que tenho seguido (secretamente, confesso) nas cartas de bares de vinho famosos. Lembro de um específico que quando vi comecei a rir. Pensei “é muito pretensão minha achar que eu só iria provar ele e me encantar.” Como acredito que vinho deve ser compartilhado, fico feliz que mais pessoas estejam provando.
No Brasil, algumas importadoras estão se posicionando muito bem com os seus respectivos portfólios da nova geração de vinhos espanhóis. Se você está se perguntando sobre a “nova geração” e o que isso quer dizer, responderei em uma frase. Vinhos com mais foco em frutas e menos madeira, uma preocupação constante por biodinamismo e preservação do solo e, em geral, muito menos extração (o que resulta em vinhos mais delicados).
Até pouco tempo, os vinhos que faziam barulho no nosso País incluíam nomes consagrados como Vega Sicília, Lopez de Heredía (produtor do icônico Tondonia), La Rioja Alta, Muga e afins. Estes vinhos possuem algumas coisas em comum. Dentre elas, são vinhos parrudos, com estrutura, longo potencial de envelhecimento e uso frequente de madeira. As importações recentes nos mostram que isto está mudando.
De importadoras como a Uva Vinhos, Wines 4 U, Cellar Vinhos, 011 Import, Oikos e produtores como Muchada Leclapart, Mengoba Bodega y Viñedos, Ca di Mat e Envínate respectivamente, vemos que o Brasil está de olho no que está acontecendo de novo por lá. Mas qual é a vantagem comparativa dos novos vinhos espanhóis?
Por não serem muito famosos nos Estados Unidos e entre o mercado Chinês, vemos que a maioria deles ainda pode ser adquirido por preços muito atraentes. Ao meu ver, isto não reflete a qualidade e sim uma falta de interesse mercadológico de produtores ainda pouco consolidados. Por exemplo, é possível que você nunca tenha ouvido falar de nenhum dos produtores mencionados acima – e isso não é vergonha alguma.
Como sempre repito aqui neste fórum, da qual tenho a honra de escrever semanalmente para os meus quatro leitores, com os preços de regiões como a Borgonha e Bordeaux subindo pelas paredes, o mercado necessitará uma exploração de novas regiões ainda pouco cultuadas.
A vantagem, tentando terminar este texto em nota positiva, é que ao descobrir produtores e regiões anteriormente desconhecidas, abre-se a possibilidade de provar o novo e – melosidades à parte – existem poucas coisas mais interessantes do que se apaixonar por um vinho pela primeira vez. Saúde!
Por Thomas Sampaio, Influenciador e Consultor de Vinho. Siga-o nas redes sociais: @jovemdovinho (bpmoney)
bpmoney
OPINIÃO: Entenda as diferenças e veja dicas sobre carros a combustão, elétricos e híbridos
Entenda os impactos ambientais e as características de cada modelo
Por Ricardo Motta-comentarista da jP
Como se sabe e temos acompanhado no Brasil e no mundo, a escolha de um carro não se resume mais ao seu design, conforto ou valor. Somado a estas características, a mecânica do carro e o impacto ambiental já se apresentam como fatores de escolha. Com os novos avanços tecnológicos, os consumidores já possuem uma maior variedade de opções, incluindo carros movidos a combustão, elétricos e híbridos. Esta variedade de opções tem gerado uma série de dúvidas aos consumidores, especialmente quando tratamos de temas que se referem aos aspectos técnicos, impacto ambiental e os custos envolvidos.
Você sabe qual é o melhor para você?
Comecemos com os carros a combustão, que são os mais tradicionais e têm sido a nossa companhia fiel por mais de um século. Esses modelos utilizam um motor de combustão interna para gerar energia através da queima de combustível (gasolina, álcool ou diesel) capaz de produzir calor, que por sua vez produz energia para mover o veículo. Contudo, apesar da sua presença constante, esses carros começaram a enfrentar críticas devido ao seu impacto ambiental, já que a emissão de gases poluentes é uma realidade que precisa ser enfrentada. Além disso, o custo do combustível no Brasil é elevado. Por outro lado, em termos de infraestrutura de abastecimento e manutenção, eles lideram a escolha, especialmente em regiões onde a rede elétrica é limitada. São veículos mais acessíveis, possuem uma extensa rede de postos de abastecimento e os serviços de manutenção são bem estabelecidos.
Como grande promessa para um futuro mais sustentável, chegou a hora de falarmos sobre os carros elétricos. Em razão do seu “silêncio ensurdecedor” e de possuírem uma surpreendente aceleração, esses modelos têm atraído muitos consumidores. Apresentados como promissores, possuem zero emissões diretas e um grande potencial de contribuição para um ambiente mais limpo. Esses modelos utilizam eletricidade como sua fonte de energia, sendo alimentados por baterias recarregáveis que podem ser carregadas em casa ou em postos de carga, o que justifica um menor custo de manutenção e o fato de serem mais silenciosos. Mas ainda há desafios a serem enfrentados no Brasil em razão de uma infraestrutura limitada de estações de recarga e o alto custo inicial de aquisição.
Outra característica a ser analisada é a autonomia da bateria, que embora esteja melhorando e em evolução, ainda é uma preocupação. E aqui vale um importante ponto a ser observado: Um problema que pesa sobre essa categoria é o descarte das baterias. Como lidar com baterias usadas e garantir que elas não se tornem um novo problema ambiental? Ainda não existe uma resposta para esta pergunta e esse é um desafio que precisa ser superado.
Nesse momento que você já deve ter algumas dúvidas sobre a escolha entre os carros a combustão e elétricos, chegou a hora de falar sobre os carros híbridos. São modelos que combinam o melhor dos dois mundos, a junção inteligente entre os dois primeiros modelos, pois possuem tanto um motor de combustão interna quanto um motor elétrico, o que lhe permite uma maior eficiência de combustível e menor emissão de gases do efeito estufa. Esse tipo de funcionamento lhe permite a conveniência do abastecimento com combustível e a eficiência energética da eletricidade, e isso tem sido o ponto principal da escolha dos consumidores. São modelos mais eficientes em termos de consumo de combustível e podem recarregar a bateria com a energia cinética produzida pela frenagem. No entanto, o preço de compra ainda é alto comparado aos veículos a combustão.
Como se observa, é possível identificar pontos favoráveis e negativos nos carros a combustão, elétricos e híbridos. Motores a combustão são conhecidos pela potência e autonomia, mas são menos eficientes e mais poluentes. Os elétricos se mostram mais eficientes e ecológicos, mas sua autonomia é limitada e o tempo de recarga longo. Já os híbridos oferecem uma combinação equilibrada de eficiência e potência, mas se mostram mais caros inicialmente e com uma manutenção mais complexa.
E por que não incluir outras duas excelentes opções?
Ao seguirmos o rumo da sustentabilidade, precisamos destacar os carros 100% a álcool. O álcool, como fonte de energia renovável, tem vantagens significativas. São motores que emitem menos gases poluentes e possuem potencial para liderar o mercado, especialmente pelo fato de que o Brasil é um grande produtor de álcool. A queima de álcool produz menos dióxido de carbono, um dos principais gases de efeito estufa, do que a queima de gasolina ou diesel. São motores que também tendem a ter um melhor desempenho em termos de potência e aceleração. Para tanto, é crucial o papel que o governo federal pode desempenhar na promoção do álcool como fonte de energia para os carros. Incentivos fiscais e subsídios, como já existiu no passado (PROALCOOL), além de programas de educação podem ser implementados para encorajar mais pessoas a optar por carros movidos a álcool.
Por fim, e não menos importante, já estão surgindo os carros a hidrogênio, que estão em estágio avançado de testes. Seus motores usam células de combustível de hidrogênio para gerar eletricidade, que alimenta o motor elétrico do carro. Suas baterias são geralmente menores do que as encontradas em veículos elétricos e a única emissão é água, o que os torna extremamente amigáveis ao meio ambiente. Eles oferecem a eficiência dos carros elétricos sem a necessidade de longos tempos de recarga, já que o hidrogênio pode ser abastecido de maneira semelhante à gasolina. São carros que ainda precisam de mais tempo e investimento contínuo em pesquisa e desenvolvimento.
Como visto, a escolha entre os tipos de carro depende de uma série de fatores, incluindo suas necessidades diárias de uso, viagem, orçamento, acesso à infraestrutura de recarga e comprometimento com a sustentabilidade. A única certeza que se tem até o momento é que o futuro dos veículos será muito diferente do que estamos acostumados a ver nas ruas hoje.
NEY LOPES: Opinião sobre a cassação de Deltan Dallagnol
Em votação no TSE na última segunda, 16, presidida pelo ministro Alexandre de Moraes, por unanimidade, o deputado Dallagnol perdeu o mandato. Antes de qualquer análise, esclareço não simpatizar com o estilo truculento do deputado Deltan Dallagnol (PR) e por isso manifesto opinião isenta, restritamente jurídica. Ele coordenou a operação Lava Jato no Paraná entre 2014 e 2020.
Provas – A alegação do TSE para puni-lo foi o artigo 1º, inciso I, alínea “q”, da LC 64/90 (Lei da Ficha Limpa), que determina decretação de inelegibilidade nos casos da existência de “pendencia administrativa” convertida em processo disciplinar. O advogado de Deltan exibiu certidão, comprovando que no momento em que pediu exoneração, novembro de 2021, ele não era alvo de nenhum processo administrativo disciplinar aberto (PAD) no Conselho Nacional de Ministério Público (CNMP).
Critério – Pela jurisprudência do Conselho do MP, as investigações e processos pendentes são arquivados, após exoneração. No entanto, o ministro relator acolheu a existência de outros procedimentos preliminares “em andamento” no Conselho do MP, que, no futuro, “poderiam” resultar em processos disciplinares.
Presunção – Quer dizer: punição aplicada, com base em infração ainda não consumada, lastreada em mera presunção, de que o deputado teria impedido a aplicação da lei, ao pedir exoneração antes dos procedimentos preliminares se converterem em processo disciplinar. Algo estranho no direito.
Presunção de inocência – Sempre defendo o princípio do “garantismo jurídico”, que significa limites à atuação do poder punitivo do Estado de Direito pelos Direitos Fundamentais da Constituição. A “presunção de inocência” é um desses direitos e serviu no passado para a libertação do atual presidente Lula e depois a devolução dos seus direitos políticos.
Precedente – Certamente, o caso do deputado Deltan Dallagnol irá ao STF. É bom lembrar que foi justamente o STF, que em dezembro 2022 rejeitou a ação que pedia a inelegibilidade do senador Sérgio Moro, concluindo que, apesar de haver reclamações, quando ele pediu sua exoneração, em 2018, nenhuma delas havia sido convertida em procedimento disciplinar e nenhuma delas poderia resultar em penalidades. Caso análogo.
Opinião – Pelos fundamentos expostos e com a máxima vênia ao R. julgado da Corte Eleitoral, a cassação do deputado Delta Dallagnol merece uma revisão para ajustá-la ao princípio da equidade, concedendo, o que lhe é garantido. Quando ele pediu a sua exoneração, inexistia processo disciplinar, o que impediria a aplicação da penalidade.
Ney Lopes – jornalista, advogado, ex-deputado federal; ex-presidente do Parlamento Latino-Americano, procurador federal – nl@neylopes.com.br – blogdoneylopes.com.br
Por Joselito Dos Reis Santos
Devido a falta de uma política no Congresso Nacional para as pessoas que sofrem com problemas psíquicos ou depressão no Brasil, onde a consequencia é a falta de “casas de saúde” para o tratamento dessa enfermidade. Muitas pessoas sem nenhum conhecimento de causa, clandestinamente, vem instalando “clinicas de tratamentos”, muitas delas sem qualquer documento de funcionamento, como agora, aconteceu em Itabuna.
Por causa dessa deficiência dos políticos, e das autoridades de saúde, muitos seres humanos vêm sofrendo tortura, como foi o caso do cidadão “Edgar”, quando a sua família, o intermou numa clínica de recuperação, localizada na Rua da França, bairro São Judas, em Itabuna.
Depois a família querendo fazer visitas, ficou impossibilitada. Desconfiada de alguma anormalidade, foi a polícia e conseguiu entrar no recinto da suposta clínica, ou casa de recuperação, de surpresa, encontrando o citado cidadão, com pernas e mãos amarradas, como se fosse um animal, o que revoltou toda a família e à população da cidade; a vitima estava cheio de ematomas pelo corpo. A imagem em flagrante foi exposta pelas redes sociais e nos jornais das televisões locais.
Essas casas, deveriam ter uma fiscalização mais rigorosa, pois se trata de seres humanos indefesos, e não animais! Portanto, que se mobilizem, o Ministério Público, Direitos Humanos as Polícias e, principalmente, as autoridares da saude pública e privada, para investigar (sem aviso previo), todas essas supostas casas de tratamento e seus métodos.
A realidade é que, com a falta de políticas públicas para acolher, e tratar os doentes mentais, que muita das vezes se trata de estresse solidão ou depressão, muita gente está sendo tratada como animais “nessas casas”. Com isso à revelia adquirindo a doença, mesmo não sendo portador! E até mesmo chegando a óbito, devido ao descaso e ao tratamento errado.
Um fato desses, de impotencia e inanição, assim, consideramos, não tendo muito tempo, aconteceu, também, em uma dessas clínicas de fachada, na Zona Norte de Ilhéus, quando a vítima foi internada pela família, pensando que ela estava bem, mas na realidade, ela estava sofrendo todo tipo de tortura, e sem ser louco, sendo obrigada a ingerir a medicação. Fingindo muitas vezes, engolir os comprimidos para não adoecer de verdade.
Todos os amigos que iam visita-lo, parecia estar tudo bem, era só aparência. Com a dor só dele, que não podia denunciar. Sempre com o “leão de chácara em sua cola”, em visita, ou pelo telefone; não podia dizer nada, senão a tortura era à solitária, sem direito de sair do local, com um metro/quarado, para as necessidades fisicas, se alimentando de lavagem; “era como se eu fosse um animal” revelou a vítima e, ainda, sem coragem de registrar a denúncia.
Casos como esses estão acontecendo neste momento e as autoridades que cuidam da vida, e fazem a política e a Justiça, deste pais têm que tomar medidas drásticas, pois a vida foi vida foi criada por Deus, e é sagrada!.
Apelamos também para as igrejas de todas as religiões, executarem esse tipo de fiscalização. Fica aí o apelo, pois essas “supostas casas de recuperação” estão tendo iniciativa “que até o cão duvida”, se aproveitando do dinheiro de muita gente…, e enrolando às famílias, e vítimas que vivem de torturas e mais torturas, físicas e psicológicas.
E, tenho dito!
OPINIÃO: “Medo, mentiras e promessas vazias”: O pesadelo dos empresários que apoiaram Lula
As bolsas falam, basta entendermos sua linguagem.
Língua que os esquerdistas ignoram ou menosprezam.
Aqueles empresários tupiniquins, que esperavam grandes subsídios estatais, provenientes da corrupção, estão começando a entender que foram enganados, feitos de idiotas úteis e assistem perplexos ao derretimento de suas empresas e do mercado, ANTES mesmo dos revolucionários assumirem o poder.
Eles sabem que se não houver um mercado produtivo, o governo simplesmente NÃO TERÁ DINHEIRO.
De onde tirariam seus ovos de ouro, se os revolucionários matarem a galinha?
Foi necessário a água bater na bunda, para entenderem o risco do naufrágio.
Antes tarde do que nunca.
O que mais sustenta o sonho dos lunáticos?
Medo, mentiras e promessas vazias.
Eles já sabem que o sonho que sonharam era apenas um pesadelo.
Pedro Possas. O autor é médico.
JCO
CLÁUDIO MAGNAVITA: O vexame e a decepção que virou Rodrigo Pacheco, o 12º ministro do STF
O presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco, vive o seu canto de cisne. Um apático político sem base em Minas, eleito senador por um casuísmo eleitoral e sem nenhuma condição de buscar uma reeleição chega ao final de forma deplorável. Abandonou a defesa da casa e dos seus pares, passando a agir como o 12º Ministro do STF, ou como se integrasse o colegiado do TSE. A sua eleição foi um dos maiores erros do Governo Bolsonaro, a quem traiu despudoradamente. Foi mordido pela mosca azul e achou que poderia ser o nome da terceira via e concorrer à Presidência da República. Foi rifado por Gilberto Kassab e passou a alimentar o sonho de ser reeleito. Para isso tem sido um segundo mascate do governo eleito seguindo os passos de Davi Alcolumbre, seu antecessor e atual presidente da CCJ, uma comissão vital e que em 2022 só se reuniu cinco vezes. Número pífio pela pauta de altas responsabilidades que se encontram congeladas. Entre elas: os vários pedidos de impeachment do ministro Alexandre de Moraes, projetos que restringem decisões ministrarias das altas cortes e outras que restauram a soberania do legislativo. Na nova legislatura, o Senado terá um novo perfil e as chances de Rodrigo Pacheco ser vitorioso no seu intento de reeleição diminuíram a medida que a sua postura servil se manifesta. Temos hoje não só um presidente do Senado, mais um presidente do Congresso, que, apesar da sua alta estatura física, se apequena a cada desdém com tramitação das medidas saneadoras que restaurariam a altivez do parlamento. O ataque vai além da defesa dos congressistas e da imunidade para exprimir suas opiniões. Quem sofre ataque agora são os partidos, célula master da vida política. E o que o Pacheco faz? Cruza os braços e sepulta a sua biografia. Ele hoje envergonha os mineiros e não apenas parte do atual Senado e da bancada que será empossada em 2 de fevereiro. Resta aos seus opositores, por enquanto em pequeno número, obstruir as votações e esperar que a nova mesa restaure a dignidade do Congresso, hoje presidido por alguém que só pensa em manter a Presidência da Casa e os privilégios que acompanham o cargo.
Texto de Claudio Magnavita.
Publicado originalmente no Correio da Manhã.
JCO
OPINIÃO: Esquerda comete erro grotesco e ficará cara a cara com General Heleno
Os corruptos voltaram e desta vez, com sede de vingança.
Nesta quarta-feira (23), a Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados aprovou um requerimento de convocação do ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno.
Ele deverá comparecer à Casa para falar sobre suspeitas de supostos “ataques” que teriam ocorrido durante o 7 de setembro.
A convocação foi aprovada após Heleno deixar de comparecer à comissão nesta terça (22). O ministro disse que faltou à reunião devido a problemas de saúde. De acordo com o GSI, ele foi diagnostico com uma sinusite infecciosa.
O requerimento foi apresentado pelo deputado federal Áureo Ribeiro (Solidariedade-RJ). Além dos supostos ataques do 7 de setembro, a ideia é que o ministro fale sobre uma suposta “escalada da violência política pela extrema-direita”.
Só para refrescar a memória dos leitores, o autor do requerimento, deputado carioca Áureo foi apontado pelo jornal Extra (do grupo Globo) em janeiro de 2014 como pivô de um ‘esquema’ que envolveria uma doação da indefectível empreiteira Odebrecht, de R$ 13 milhões de reais para que o Solidariedade-RJ apoiasse a eleição do Luiz Fernando Pezão (MDB-RJ) que aliás venceu as eleições, só para ser cassado posteriormente.
Imagine o constrangimento do probo general Heleno ao ser inquerido por parlamentares com esse histórico e, por se tratar de uma convocação, Augusto Heleno será obrigado a comparecer à Câmara. Em data ainda deve ser definida pelos parlamentares.
Como definiu com maestria o apresentador Emílio Surita, a volta desses personagens ao poder, é a volta da Carreta Furação.
Agora, os esquerdistas terão que ficar cara a cara com o General Heleno.