O primeiro vocalista e fundador da banda baiana Chiclete com Banana morreu nesta quinta-feira, dia 16, em Salvador, aos 64 anos de idade. Segundo informações do jornal Metrópoles, o artista deu entrada no Hospital Roberto Santos, na capital baiana, com crise renal no começo de maio. E, então, ele teria piorado por possuir diabetes e morreu em decorrência de uma falência múltipla dos órgãos. Enquanto fazia parte da banda de axé, escreveu sucessos que ainda fazem parte do repertório do Chiclete, como Mistério das Estrelas, Olhos da Noite, Tieta do Chiclete e Lua Menina. Em 1986, Missinho decidiu sair do grupo e foi substituído por Bell Marques. A conta oficial do Chiclete com Banana no Instagram publicou uma homenagem ao ex-integrante e lamentou a morte: Foi bom o tempo que ele quis ficar no Chiclete com Banana. A sua participação foi de fundamental importância. Teve espaço para mostrar o seu talento, e mostrou. Trouxe para nós a necessidade do autoral, compôs canções maravilhosas e executou seu instrumento com muita habilidade. Nos mostrou o lado do forró raiz e da importância dele. Missinho, de Mistérios nas Estrelas, de Sementes e de tantas outras canções que fizeram a alegria de muitos. Que o seu som ecoe bem alto por todos os cantos, carregando sua poesia pelas esquinas da alegria e que seu novo caminho seja cheio paz e notas musicais que formem acordes de luz por onde passar, escreveram.
Obituario
LUTO NA IMPRENSA ESPORTIVA BRASILEIRA: Jornalista esportivo Washington Rodrigues, o Apolinho, morre aos 87 anos no Rio
O radialista, repórter, jornalista esportivo e comentarista Washington Rodrigues morreu nesta quarta-feira (15) aos 87 anos, no Rio de Janeiro. Também conhecido como Apolinho ou Velho Apolo, ele lutava contra um câncer agressivo.
Um dos principais repórteres da história do rádio, Washington comandava o “Show do Apolinho” na Rádio Tupi. No ar desde fevereiro de 1999, o programa era líder absoluto de audiência no segmento há mais de 20 anos.
O radialista era também comentarista titular da equipe de esportes da rádio e tinha a coluna “Geraldinos e Arquibaldos” no Jornal Meia Hora, de conteúdo leve e bem-humorado.
Carismático, criou várias expressões populares como “Geraldinos e Arquibaldos”, “Pau com formiga”, “Pinto no lixo”, “Briga de cachorro grande”, entre muitas outras.
Apaixonado pelo Flamengo, teve duas passagens pelo clube:
em 1995, como treinador, onde conquistou o vice-campeonato da Supercopa Libertadores;
em 1998, como diretor de futebol.
“Eu não sou técnico e nunca fui, mas o Flamengo não me convidou, me convocou. E todas as vezes que ele me convocar eu vou, pelo Flamengo eu faço qualquer coisa, se o goleiro se machucar e precisar de mim no gol eu vou lá e jogo, pelo Flamengo eu faço qualquer negócio, chamou eu tô dentro, qualquer coisa que quiserem eu vou”, chegou a declarar sobre a experiência. Com informações do G1.
LUTO NO MEIO ARTÍSTICO: Morre José Santa Cruz, dublador de Dino da Silva Sauro, Magneto, Rúbeo Hagrid e outros personagens
O ator, dublador, radialista e humorista José Santa Cruz, morreu hoje (26), aos 95 anos, no Rio de Janeiro, informou a Globo. O ator, que tinha doença de Parkinson e estava internado com uma broncopneumonia, deixa a esposa Ivane Maria Mendes Bastos, com quem foi casado por 72 anos e teve três filhos, Elaine Maria, Eliane Maria e Eduardo Luiz, todos falecidos. José deixa ainda cinco netos e quatro bisnetos. Santinha, como era carinhosamente conhecido pelos amigos e companheiros de profissão, será velado neste sábado (27), no Cemitério da Penitência, em Botafogo. Nascido em Picuí, Paraíba, José Santa Cruz começou sua carreira artística, ainda aos dezoito anos, ao substituir um amigo em uma rádio. A partir daí não parou mais. Estreou na televisão em 1960, na inauguração da TV Clube, em 1963 foi para a TV Tupi e na mesma época começou a atuar como dublador, antes de chegar na TV Globo, em 1971. “Querida, cheguei”. É dele a voz que deu vida ao bordão que virou febre na década de 1990 – a frase falada pelo pai da ‘Família Dinossauros’, que iniciava cada episódio da série de sucesso, exibida pela TV Globo, que é lembrada até hoje por gerações de adultos e fãs de televisão. Como dublador, emprestou sua voz de timbre único para muitos personagens como Magneto nos filmes e desenhos X-Men, Rúbeo Hagrid na saga Harry Potter, J.Jameson nos filmes do Homem Aranha, do ator Danny DeVito na maioria de seus filmes, entre muitos outros incontáveis personagens. Com informações do G1.
LUTO NO MEIO ARTÍSTICO/MUSICAL BRASILEIRO: Anderson Leonardo, do Molejo, morre aos 51 anos no Rio de Janeiro
O cantor Anderson Leonardo, do Grupo Molejo, morreu nesta sexta-feira (26), aos 51 anos, depois de cerca de um ano e meio enfrentando um tratamento para câncer na região inguinal.
“Nosso guerreiro ANDERSON LEONARDO lutou bravamente, mas infelizmente foi vencido pelo câncer, mas será sempre lembrado por toda família, amigos e sua imensa legião de fãs, por sua genialidade, força e pelo amor aos palcos e ao MOLEJO. Sua presença e alegria era uma luz que iluminava a vida de todos ao seu redor, e sua falta será profundamente sentida e jamais esquecida, nós te amamos”, diz a mensagem que o grupo compartilhou nas redes sociais.
Mais conhecido como Anderson Molejão, o cantor foi um ícone do pagode da década de 1990, famoso também por seu bom humor contagiante, além dos hits do grupo, que incluíam “Cilada”, “Caçamba”, “Brincadeira de Criança”, “Dança da Vassoura”, entre outros.
Anderson estava internado no Hospital Unimed, no Rio de Janeiro, e desde domingo teve uma piora no quadro de saúde, que já era considerado gravíssimo.
Diagnóstico de câncer
Anderson revelou em outubro de 2022 que havia sido diagnosticado com câncer, sem detalhar a parte atingida. Dois meses depois, chegou a dizer que estava curado após passar por tratamento.
Em maio de 2023, Anderson anunciou durante o Rocinha Cast que iria precisar retomar o tratamento, pois a doença havia voltado. “Vou lutar até o final”, disse ele, afirmando que o tumor estava na região inguinal, um tipo raro de tumor, que se desenvolve no pênis e no ânus. “Eu tava sentindo uma coisa muito pequena e falava: ‘não deve ser nada, deve ser uma gordurinha’. Daí foi crescendo. Eu e minha namorada procuramos o urologista. Aí o cara falou pra fazer uma biopsia. Quando fez, deu que eu tinha um tumor maligno na região da virilha”, contou na ocasião.
Ele falou que o tratamento deveria evitar que o tumor passasse para outras partes do corpo. “Chorei, fiquei muito triste. Aí comecei o tratamento. Consegui matar o tumor, o câncer. Mas agora parece que vou ter que fazer uma outra fase.”
Desde setembro de 2023, o artista passou por uma série de internações. No final de fevereiro desse ano, ele foi internado após se sentir mal depois de um show. Depois de 21 dias de internação devido às dores, Anderson recebeu alta no dia 19 de março. Ele voltou a ser internado na madrugada uma semana depois, em estado grave após uma piora no quadro. Ele recebeu alta no último dia 11, mas voltou a ser internado na segunda-feira (22).
Dessa última vez, Anderson estava na UTI e amigos chegaram a fazer campanha pedindo doações de sangue para ele. O Molejo desmentiu duas vezes boatos de morte do cantor, em meio a uma progressiva piora no quadro, culminando na morte nesta sexta.
Vida na música
Anderson estourou com o Molejo no anos 1990 – o grupo se formou ainda no final dos anos 80. Ele era vocalista e também tocava cavaquinho no grupo, do qual era um dos compositores. O Ecad aponta 118 composições de Anderson Molejão, incluindo sucessos como “Dança da Vassoura” e “Cohab City”, que fez sucesso com o Negritude Junior.
O Molejo lançou o primeiro disco em 1993 e seguiu produzindo ao longo dos anos – o álbum mais recente é de 2016, “Molejo Club” com inéditas. A banda segue fazendo shows e mesmo durante o tratamento Anderson cumpriu agenda, dentro do possível.
O artista deixa quatro filhos: Alessa Cristyne, 30 anos, Leozinho Bradock, 29, Rafael Molejinn, 28, e Alice, de 3. Leozinho e Rafael seguiram os passos do pai e são músicos. (CORREIO)
LUTO NO JORNALISMO BRASILEIRO: Morre, aos 91 anos, o jornalista Ziraldo
Sem causa confirmada, morreu, aos 91 anos, neste sábado (6), o jornalista, cartunista e escritor Ziraldo Alves Pinto, eternizado na memória dos brasileiros. Ele foi criador de personagens como Menino Maluquinho, maior ‘hit’ da literatura infanto-juvenil brasileira. Ele marcou a cena cultural do país nos últimos 70 anos. Ziraldo Alves Pinto foi um dos fundadores do “O Pasquim”, símbolo cultural que enfrentou o regime militar no fim dos anos 1960. Mineiro, Ziraldo nasceu na cidade de Caratinga, em 24 de outubro de 1932. No Rio de Janeiro, o ícone da arte e da cultura brasileira atuou em agências de publicidade. Retornou a Minas para servir o Exército e, mas retomou no Rio a carreira na comunicação, trabalhando nas revistas “O Cruzeiro” e “A Cigarra”. Faceta marcante na carreira de Ziraldo foram as charges políticas, que provocavam a sanha dos retratados. Diz a história que políticos alvo das charges de Ziraldo ligavam para para sua casa logo de amanhã, elogiando-o ou criticando-o. Algumas das suas últimas foram publicadas em 1982, quando estava no “Jornal do Brasil”.
LUTO: MORRE, EM SALVADOR, NILSON RAMOS ALMEIDA
Na manhã desta sexta-feira (5), o Vitória comunicou o falecimento do Doutor Nilson Ramos Almeida, ex-médico do clube e ex-superintendente do Hospital COT. Nilson foi colaborador do Vitória na década de 70 ao fazer parte da equipe comandada pelo Doutor Moysés Wolfovicth. O velório será aberto às 13h no cemitério Jardim da Saudade, no bairro de Brotas, e a cremação está marcada para às 17h. Nilson deixa a viúva Maristela, três filhos do primeiro casamento com a falecida Vera, e uma neta. Segundo a nota de pesar do Vitória, Nilson foi vítima de um câncer e, recentemente, compareceu a um jogo do clube na Série B para “comemorar nosso retorno à Série A”, disse na ocasião. Além de médico, Nilson Almeida também era pecuarista. “O EC Vitória presta solidariedade e deseja forças aos familiares e aos amigos de Dr. Nilson neste momento de grande tristeza”, diz o comunicado do Rubro-Negro.
JORNALISTA BAIANO JORGINHO RAMOS, MORRE AOS 68 ANOS
Morreu nesta quinta-feira (4), aos 68 anos, o jornalista baiano Jorge Ramos. Ele sofria com problemas cardíacos. Natural de Ipirá, mas criado em Cachoeira, no recôncavo baiano, ele fez carreira em diversos veículos de Salvador. Jorginho, como era mais conhecido, trabalhava atualmente no Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (IGHB). Ele foi eleito diretor da Biblioteca Ruy Barbosa para o biênio 2024-2025. Antes, acumulou passagens pela TV Bahia, TVE, Aratu, Bandeirantes e TV Santa Cruz, em Itabuna, além do jornal Diário de Notícias. Jorginho também presidiu o Sindicato dos Jornalistas da Bahia (Sinjorba), como lembra sua biografia disponível no portal da editora Solisluna. Foi por essa editora que o profissional da mídia publicou, em 2011, o livro “O Semeador de Orquestras: História de um Maestro Abolicionista”. Além de jornalista, Jorginho era professor, tendo lecionado na Faculdade de Comunicação da Universidade Federal da Bahia (Ufba) — escola onde se graduou —, na Faculdade 2 de Julho e na Faculdade de Turismo da Bahia. No setor institucional, atuou ainda como subsecretário de Comunicação da Prefeitura de Salvador e assessor de imprensa em diversos espaços, como o Teatro Castro Alves (TCA) e o Instituto do Meio Ambiente. No âmbito pessoal, Jorginho deixa esposa e dois filhos. “Meu padrinho de batismo, Jorginho Ramos é uma das figuras mais brilhantes que um dia pisou nas redações de Salvador. E continuará sendo. Uma enciclopédia, uma pessoa amabilíssima, dotado de uma inteligência sem igual”, diz Matheus Pastori, também jornalista e afilhado de Jorginho em nota de pesar divulgada. O corpo do jornalista será cremado na sexta-feira (5) no Cemitério Bosque da Paz, na capital baiana.
LUTO NO MUNDO ARTÍSTICO: Louis Gossett Jr, primeiro negro a vencer Oscar de ator coadjuvante, morre aos 87 anos
Louis Gossett Jr, primeiro negro a vencer Oscar de ator coadjuvante, morreu aos 87 anos em Santa Mônica, nos Estados Unidos, informou nesta sexta-feira (29) seus familiares, que não deram mais detalhes sobre a causa da morte. “Com nosso mais profundo pesar confirmamos que nosso querido pai faleceu esta manhã. Gostaríamos de agradecer a todos pelas suas condolências neste momento. Por favor, respeitem a privacidade da família durante este momento difícil”, disse em um comunicado. O ator deixa seus dois filhos, Satie e Sharron Gossett, e vários netos.
Gossett ganhou um Oscar pelo papel do instrutor da Marinha Emil Foley no filme ‘A Força do Destino’ (1982), no qual dividiu os créditos com Richard Gere. Quando recebeu este prêmio, aos 46 anos, foi o primeiro artista negro a ser premiado na categoria de melhor coadjuvante, e o terceiro no geral, depois de Hattie McDaniel e Sidney Poitier. Anteriormente, o artista havia ganhado um prêmio Emmy por Fiddler, um escravo em uma plantação do século 18 na Virgínia que serviu como mentor na minissérie de televisão de 1977, ‘Raízes’.
Nascido em 1936 no Brooklyn, em Nova York, Louis Cameron Gossett Jr. fez sua estreia na Broadway aos 17 anos, ainda estudante do ensino médio. Sua primeira aparição na tela grande foi em 1961, no filme ‘O Sol Tornará a Brilhar’, ao lado de Sidney Poitier e Ruby Dee, embora durante esses anos tenha continuado sua carreira nos palcos da Broadway, com obras como ‘Tambourines to Glory ‘ e ‘ The Zulu and the Zayda’, entre outros. Sua filmografia inclui títulos como ‘Amor Sem Barreiras’ (1970), ‘O Fundo do Mar’ (1977) e mais recentemente ‘Sonhos Divididos’ (1994). Ele também foi um rosto recorrente na TV, onde apareceu em mais de uma centena de séries, incluindo ‘Gideon Oliver’ (1989), em que protagonizou o papel que dá título à produção, além de inúmeros filmes para televisão. No ano passado ele participou do filme ‘A Cor Púrpura’, adaptação do musical da Broadway de mesmo nome e baseado em uma obra literária.
LUTO NO MEIO EMPRESARIAL BRASILEIRO: MORRE, EM SÃO PAULO, AOS 87 ANOS, O EMPRESÁRIO ABÍLIO DINIZ
O empresário Abilio Diniz, aos 87 anos, morreu no Hospital Albert Einstein em São Paulo, onde estava internado com pneumonia. Conhecido por sua trajetória no Grupo Pão de Açúcar, fundado por seu pai, Abilio foi presidente do grupo por quase seis décadas. Em 2012, após uma disputa judicial com o sócio francês Casino, vendeu sua participação na empresa, mas permaneceu ativo no varejo, tornando-se sócio do Carrefour. Atualmente, a empresa de participações da família Diniz, a Península, é o segundo maior acionista do grupo varejista francês. Ela também era reconhecido por sua paixão pelos esportes e por sua rotina rigorosa de exercícios. Em 1989, foi vítima de um sequestro em São Paulo, que durou seis dias, sendo seus sequestradores presos posteriormente.
Diniz deixa um legado marcante no mundo dos negócios e no cenário esportivo brasileiro. Sua visão empreendedora e sua habilidade para transformar a doceria familiar em um império varejista são vistas com admiração. Ao liderar o Grupo Pão de Açúcar por décadas, não apenas consolidou a empresa como uma das maiores do Brasil, mas também foi um pioneiro em inovação e estratégias de mercado. Sua capacidade de adaptação diante de desafios, como a disputa com o Casino evidencia a habilidade em encontrar soluções criativas.
Nos esportes, ficou marcado pela paixão pelo São Paulo. Não apenas torcia pelo clube de futebol, mas também foi conselheiro e consultor da presidência. Além disso, promovia a importância da atividade física e do estilo de vida saudável. Sua rotina diária de exercícios, mesmo em idade avançada, servia como exemplo. Seu envolvimento no esporte não se limitava ao âmbito pessoal: ele também contribuiu para iniciativas e projetos que visavam promover a saúde e o bem-estar. Entre seus feitos esportivos está a vitória nas Mil Milhas de Interlagos, ao lado do irmão Alcides Diniz, em 1970.
Diniz estava internado no Hospital Albert Einstein com pneumonia havia três semanas, com um quadro considerado “difícil”. O empresário viajou em janeiro para Aspen, no Colorado (EUA), enquanto se recuperava de duas cirurgias no joelho. Ele se sentiu mal e voltou às pressas para o Brasil. Diniz fez uma publicação no seu perfil no Instagram quando estava nos Estados Unidos. O empresário disse que, na ocasião, não poderia aproveitar dos esportes de inverno na neve devido à sua recuperação. Ele deixa deixa cinco filhos, esposa, netos e bisnetos. Um de seus filhos, João Paulo, já havia falecido em 2022.
LUTO NO MEIO ARTÍSTICO: Morre aos 78 anos a atriz Jandira Martini, a Zoraide na novela ‘O Clone’
Morreu na segunda-feira, 29, aos 78 anos, a atriz Jandira Martini. Ela estava internada no Hospital 9 de Julho, onde tratava de um câncer no pulmão, doença a qual lutou durante anos. Ainda não há informações sobre o sepultamento. Nas redes sociais, Marcos Caruso, ator e amigo da atriz, prestou homenagem para a atriz. “Jandira Martini, minha maior amiga e prova de que os opostos se atraem e se completam. Juntos escrevemos peças, roteiros de cinema, séries e novelas. Minha grande confidente, conselheira e responsável pelas minhas maiores gargalhadas. Minha mestra. Sabe quando você passa pela escola na qual você estudou e vê que o prédio foi demolido? Assim me sinto com a sua partida”, escreveu. A roteirista Glória Perez também prestou homenagem. “Ela nos deixou hoje. Jandira Martini, minha eterna Zoraide, foi um privilégio e tanto trabalhar com você #oclone #America”, escreveu a roteirista. Nos comentários, os fãs também se despediram da atriz.
LUTO NA POLÍTICA BAIANA: EX-PREFEITO DE IBICARAÍ, HENRIQUE OLIVEIRA, MORRE AOS 85 ANOS
O sul da Bahia acaba de perder um dos vultos da sua história política recente. Faleceu hoje (24), em Ilhéus, o ex-prefeito de Ibicaraí José Henrique Moraes de Oliveira, aos 85 anos, vítima de complicações de doenças cardiorrespiratórias. A família confirmou a informação ao PIMENTA. HO, como gostava de ser chamado, morreu dormindo.
Nascido na Fazenda Patioba, em Ibicaraí, HO governou a terra Natal por quatro mandatos (1973-1977, 1983-1988, 1998-2000 e 2001-2004). Era graduado em Direito pela antiga Faculdade de Direito de Ilhéus, uma das percursoras da Universidade Estadual de Santa Cruz, e exerceu o cargo de delegado regional em Itabuna.
De perfil carismático, orgulhava-se de nunca ter perdido uma eleição à Prefeitura de Ibicaraí. Nas eleições municipais de 1996, teve disputa ferrenha com o ex-prefeito Astor Mauro Ribeiro, com quem dividiu o mandato de 1997-2000, após a recontagem de votos que o alçou ao cargo em dezembro de 1998.
Ele deixa a esposa, Babi Oliveira, sua companheira há 50 anos, quatro filhos, seis netos e uma legião de amigos.
O corpo do ex-prefeito Henrique Oliveira será velado e sepultado em Ibicaraí, nesta quinta-feira (25), em horário ainda não divulgado.(pimenta)
LUTO NO FUTEBOL MUNDIAL: Morre, aos 78 anos, Franz Beckenbauer, ícone do futebol alemão
Morreu, nesta segunda-feira (8/1), aos 78 anos, o ex-jogador de futebol alemão Franz Beckenbauer. A notícia foi informada pela DPA, uma agência de notícias do próprio país. Segundo comunicado redigido pela própria família de Beckenbauer, e divulgado pela imprensa alemã, o ex-atleta faleceu enquanto dormia. Ainda não há, no entanto, uma causa exata da morte.
“É com profunda tristeza que anunciamos que meu marido e nosso pai, Franz Beckenbauer, faleceu pacificamente enquanto dormia ontem, domingo, cercado por sua família. Pedimos que você possa lamentar em silêncio e abster-se de fazer qualquer pergunta”, diz a nota.
Beckenbauer é um dos grandes ícones da história do futebol alemão. Além de ter marcado época pelo Bayern de Munique, um dos grandes times do país, revolucionou a função de ‘líbero’ dentro dos gramados e se sagrou bi-campeão mundial com a camisa da Die Mannschaft, como é chamada a seleção alemã. Pelos feitos como jogador, foi eleito duas vezes como o melhor atleta do mundo, pela agremiação da Bola de Ouro, realizada pela revista France Football.
Em 1974, foi campeão como jogador e capitão da equipe, e em 1990, como treinador. Conhecido como ‘Kaiser’ (imperador), ainda foi campeão da Liga dos Campeões da Europa pelo Bayern em três oportunidades de forma consecutiva (1973-1974, 1974-1975, 1975-1976).
Depois de passar quase toda a carreira no futebol nacional, rumou para os Estados Unidos para atuar no New York Cosmos, ao lado de Pelé. Em seguida, apostou na função de treinador, onde, além da seleção, também comandou o Olympique de Marselha e o próprio Bayern de Munique. Ademais, acumulou múltiplas funções na Federação Alemã e na Fifa.
Franz Beckenbauer se despede como membro de um seleto grupo dentro do futebol. O ex-defensor e treinador é apenas um de três indivíduos a ter conquistado a Copa do Mundo tanto dentro quanto fora de campo. Além dele, apenas Zagallo, falecido na última sexta-feira (5/1), e o francês Didier Deschamps conseguiram o feito.
Estagiário sob a supervisão de Marcos Paulo Lima/CB