O presidente russo, Vladimir Putin, “já perdeu a guerra” na Ucrânia e a atual contraofensiva ucraniana para reconquistar territórios tomados pela Rússia em quase 17 meses de guerra o forçará a negociar. A afirmação foi feita nesta quinta-feira, 13, pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. Putin “poderia acabar com a guerra amanhã, só teria que dizer: ‘Eu paro’”, disse Biden durante uma visita à Finlândia para comemorar a recente adesão à Organização do Tratado Atlântico Norte (Otan) do país nórdico, que faz fronteira com a Rússia. “Mas não há chance de [Putin] vencer a guerra na Ucrânia (…). Ele já perdeu” devido à falta de recursos militares e dificuldades econômicas da Rússia, continuou. Apesar do lento avanço da contraofensiva ucraniana no leste e no sul, o presidente americano disse estar convencido de que Moscou acabará solicitando negociações. “Minha esperança e expectativa é que a Ucrânia faça progressos significativos em sua ofensiva e que isso leve a uma solução negociada em algum momento”, afirmou. Biden reiterou a promessa de que a Ucrânia acabará se juntando à Otan, apesar da frustração da ex-república soviética por não ter conseguido um cronograma de adesão durante a cúpula da Aliança Transatlântica desta semana na Lituânia. “Não é uma questão de saber se [os ucranianos] vão aderir à Otan, mas de saber quando poderão aderir e eles vão aderir”, afirmou. Putin alertou logo depois que a eventual adesão “não melhorará a segurança da Ucrânia. De maneira geral, tornará o mundo mais vulnerável e causará tensões adicionais no cenário internacional”. A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022, citando, entre outras razões, a necessidade de impedir que a ex-república soviética um dia se juntasse à aliança de defesa transatlântica liderada pelos Estados Unidos. (AFP e JP)
Mundo
MUNDO: Sobe para seis o número de mortos em um ataque com explosivos no México
Subiu para seis o número de mortos em um ataque com explosivos perpetrado na terça-feira, 11, no estado do mexicano de Jalisco. Entre os mortos estão três policias. 12 pessoas ficaram feridas, informou o governador Enrique Alfaro nesta quarta-feira, acrescentando que o ataque teve como alvo os “funcionários do Ministério Público do Estado e da polícia municipal de Tlajomulco” e foi cometido com “sete” artefatos “explosivos improvisados”. “Trata-se de um ato sem precedentes. É um ato de terror brutal”, disse Alfaro em uma mensagem divulgada em suas redes sociais. O governador explicou que um grupo de oficiais atendia o chamado de uma mulher, integrante de um coletivo de familiares de pessoas desaparecidas, que reportou que havia recebido uma ligação anônima que lhe deu pistas de covas clandestinas, quando sofreram o atentado.
“Foi uma armadilha para nossos homens, essa chamada queria a presença de nossos policiais para poder agredi-los com esses artefatos explosivos”, acrescentou. A denúncia do atentado, recebida pouco depois das 20h locais (23h de Brasília), indicou a presença de um veículo incendiado com cinco pessoas dentro em Tlajomulco de Zúñiga, um subúrbio da cidade de Guadalajara, capital de Jalisco, segundo fontes policiais. O governador disse que o gabinete de segurança se encontra em “sessão permanente” para investigar o ataque, cuja autoria não foi por enquanto atribuída a nenhuma organização criminal. Os ataques com carro-bomba são algo incomum no México, país abalado pela violência ligada ao tráfico de drogas.
O estado é a base do Cartel Jalisco Nueva Generácion (CJGN), uma das organizações de narcotráfico mais poderosas do México, com presença em boa parte do território nacional. De acordo com relatos da do canal local Televisa na noite de terça-feira, a explosão ocorreu muito perto do veículo onde viajavam os agentes de segurança. No domingo, autoridades reportaram também um ataque realizado com um drone carregado com explosivos contra uma casa no município de Apatzingán, em Michoacán, estado vizinho de Jalisco, que deixou uma pessoa ferida. Em junho, um atentado com um carro-bomba provocou a morte de um agente da Guarda Nacional e deixou outros feridos no estado de Guanajuato
Com informações da AFP e JP
MUNDO: Vulcão em erupção na Islândia atrai espectadores por ‘lava tão laranja quanto o Sol’
País fica sobre a dorsal mesoatlântica e é uma das regiões vulcânicas terrestres mais ativas; autoridades islandesas recomendam ficar longe
Um vulcão entrou em erupção na Islândia na tarde de segunda-feira, 11, perto de uma pequena montanha chamada Litli Hrutur, a cerca de 30 quilômetros da capital Reykjavik, anunciou o instituto meteorológico islandês (IMO, na sigla em inglês). O local fica a poucos quilômetros de onde, em 2021 e 2022. As imagens, transmitidas ao vivo pela imprensa islandesa, mostram um fluxo de lava que parece sair de uma falha, além de uma fumaça que emana de Litli Hrutur. As autoridades islandesas recomendam ficar longe da nova erupção vulcânica perto de Reykjavik, mas um grupo de espectadores não consegue resistir à atração da lava “tão laranja quanto o Sol”. Especialistas dizem que a erupção perto da pequena montanha de Litli Hrutur é de “baixa intensidade” por enquanto, mas as estimativas iniciais indicam que o fluxo é consideravelmente mais poderoso do que duas erupções anteriores, em 2021 e 2022, na mesma península de Reykjanes. A fumaça que sai do vulcão pode ser vista da rodovia que liga Reykjavik ao aeroporto internacional de Keflavik, segundo um jornalista. Alguns motoristas pararam nas margens da estrada para tirar fotos.
Do outro lado da fissura, o gás liberado pela erupção causa um calor “insuportável”. “Está muito quente lá dentro para ficar por muito tempo. É como 1.000 graus Celsius”, exclama ele. Esta área desabitada, localizada 30 quilômetros a sudoeste da capital islandesa, esteve adormecida por oito séculos, mas registrou um aumento na atividade vulcânica nos últimos dois anos. A falha eruptiva aumentou para cerca de 900 metros durante a noite, em relação aos 200 e 300 metros iniciais, afirmou o Escritório Meteorológico da Islândia (IMO) nesta terça-feira, em seu relatório atualizado. Para conseguir ver a lava, os visitantes tiveram de percorrer um caminho difícil, cujos últimos três quilômetros percorrem musgos e rochas incrustadas no solo. “Quando você vê as fontes de lava e ouve os cliques da rocha solidificada, é simplesmente incrível”, contou Jessica Poteet, uma americana de 41 anos que mora na Islândia. Gudmundur Hauksson, um islandês de 26 anos, confessa que “é muito bom (…) sair e conectar-se com a Terra e a natureza desta forma”.
O cheiro intenso de gases vulcânicos e lava lembram um “grande churrasco”, dizem alguns visitantes. O ar também é pesado, por causa da fumaça do musgo em chamas. O vulcanólogo Thorvaldur Thordarson, da Universidade da Islândia, afirmou que não é possível saber quanto tempo o espetáculo vai durar. “Pode durar vários dias, pode durar um mês, pode durar seis meses como a erupção de 2021 ou até mais do que isso”, explicou ele. Durante as erupções na área em 2021 e 2022, centenas de milhares de visitantes se deslocaram para admirar o espetáculo hipnotizante de lava ao redor do monte Fagradallsfjall e dos vales Meradalir e Geldingadalir. Nesta ocasião, o acesso ao local foi fechado na noite de segunda-feira, depois de o IMO ter alertado para o acúmulo de níveis “perigosamente elevados” de gases vulcânicos, como o dióxido de enxofre. No domingo à noite, um tremor de magnitude 5,2, o mais forte dos últimos dias, sacudiu os arredores do vulcão e foi sentido em grande parte da Islândia. A Islândia fica sobre a dorsal mesoatlântica, entre as placas tectônicas eurasiática e norte-americana, é uma das regiões vulcânicas terrestres mais ativas, com 33 vulcões ou sistemas vulcânicos considerados ativos.
Imagens mostram a erupção do vulcão perto da capital da Islândia 🇮🇸, Reykjavik, com pessoas vagando perigosamente perto dele
— Prof° Fernando Carlos (@profgeofernando) July 11, 2023
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(COM JP)
MUNDO: Israelenses se rebelam contra avanço de reforma judicial e voltam às ruas no país
Novos protestos foram realizados nesta terça-feira, 11, em Israel, após a votação no Parlamento de uma medida crucial do projeto de lei estimulado pelo governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. Quarenta e dois manifestantes foram detidos em todo o país por “perturbação da ordem pública”, informou a polícia. Os protestos aconteceram depois que o Parlamento israelense aprovou em primeiro turno, durante a madrugada, uma medida para anular a possibilidade de o Poder Judiciário se pronunciar sobre a “razoabilidade” das decisões do governo. O texto foi adotado em primeira leitura com 64 votos a favor, todos dos deputados da coalizão governante. Os 56 legisladores da oposição votaram contra. A medida tem como objetivo anular a possibilidade de a Justiça se pronunciar sobre a “razoabilidade” das decisões do governo. Os organizadores da mobilização, que reúne a cada semana dezenas de milhares de pessoas há vários meses, anunciaram o bloqueio de pontos estratégicos de norte a sul do país. Em Tel Aviv, a polícia dispersou uma “manifestação ilegal” no aeroporto internacional Ben Gourion, onde centenas de pessoas pretendiam bloquear o acesso ao local. Em um comunicado, a polícia afirmou, no entanto, que “a liberdade de manifestação” está garantida com base no respeito da “ordem e da lei”. A reforma promovida pela coalizão de Netanyahu provocou algumas das maiores manifestações na história de Israel desde seu anúncio em janeiro, com dezenas de milhares de pessoas ocupando as ruas semanalmente para exigir a rejeição da reforma judicial. O Executivo considera que a reforma é necessária para estabelecer um melhor equilíbrio dos Poderes. Os críticos afirmam, no entanto, que a nova legislação pode levar o país a um modelo autoritário. Netanyahu concordou em fazer uma pausa na aprovação do projeto em março, devido aos protestos e à rejeição internacional, incluindo críticas do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. A comissão parlamentar responsável pela análise dos projetos de lei deve retomar os debates nesta terça-feira e encaminhar o texto para a votação definitiva no Parlamento, em uma data ainda não divulgada. Uma pesquisa publicada no domingo pela televisão pública israelense Kan revelou que 31% da população apoia a reforma, enquanto 43% a rejeita.(JP)
VATICANO: Papa Francisco nomeia 21 novos cardeais
O Papa Francisco anunciou neste domingo, 09, que escolheu 21 novos cardeais, incluindo prelados de Jerusalém e Hong Kong – locais onde os católicos são uma pequena minoria -, enquanto continua a deixar sua marca no corpo de clérigos que selecionará seu sucessor. O papa anunciou as escolhas durante habitual aparição semanal ao público na Praça de São Pedro, dizendo que a cerimônia para instalar formalmente os clérigos como cardeais será realizada em 30 de setembro. Entre os escolhidos estão vários religiosos que ocupam ou estão prestes a assumir importantes cargos no Vaticano, incluindo o arcebispo de La Plata, Argentina, Victor Manuel Fernández, 59, a quem o papa acaba de nomear para liderar o poderoso escritório da Santa Sé para garantir a ortodoxia doutrinária e supervisionar processos de acusações de abuso sexual contra o clero em todo o mundo. Os novos cardeais também incluem o bispo de Hong Kong, Stephen Sau-yan Chow, 64, e o principal funcionário do Vaticano no Oriente Médio, monsenhor Pierbattista Pizzaballa, 58, patriarca latino de Jerusalém. Esses dois clérigos guiam rebanhos em áreas geopolíticas de grande interesse para o Vaticano. No domingo, em comentários anteriores à leitura da lista de novos cardeais, o Papa Francisco expressou esperança de que as autoridades israelenses e palestinas iniciem um “diálogo direto” para acabar com a “espiral de violência” – uma referência aos recentes confrontos mortais na região. Francisco citou repetidamente as dificuldades da minoria cristã no Oriente Médio nas últimas décadas. Em entrevista em abril à Associated Press, Pizzaballa, um prelado italiano que é o principal clérigo católico da Terra Santa, disse que a comunidade cristã de 2.000 anos da região está sob ataque crescente, com o governo mais de direita na história de Israel encorajando extremistas que perseguem clérigos e vandalizaram propriedades religiosas em um ritmo acelerado. Por décadas, o Vaticano e a China tiveram tensões alternadas com melhoras das relações, com a insistência da nação comunista de que tem o direito de nomear bispos e a prisão de padres que professavam lealdade ao papa. No início deste ano, o bispo de Hong Kong, que, como Francisco, é jesuíta, fez a primeira visita à China continental em quase 30 anos de um religioso naquele cargo. Ao anunciar seus nomes, Francisco disse que a nomeação de cardeais de todo o mundo “expressa a universalidade da Igreja, que continua a anunciar o amor misericordioso de Deus a todos os homens da Terra”. Os cardeais servem como conselheiros do pontífice em questões de ensino e administração, incluindo as finanças atingidas por escândalos do Vaticano. Mas o dever mais importante destes religiosos é se reunir em um conclave secreto para eleger o próximo pontífice. Francisco nomeou vários grupos de novos cardeais em seu papado de 10 anos. Isso significa que, cada vez mais, os homens que votarão em seu sucessor, em caso de renúncia ou morte, são clérigos que apoiam seus valores, prioridades e perspectivas. Os últimos cardeais indicados por Francisco foram oficialmente confirmados no posto – conhecido informalmente como “príncipe da igreja” – em agosto de 2022. Três dos clérigos escolhidos para receber trabalham na África, continente onde a Igreja experimentou crescimento nas últimas décadas. São eles: monsenhor Stephen Brislin, 66, arcebispo da Cidade do Cabo, África do Sul; monsenhor Protase Rugambwa, 63 anos, arcebispo coadjutor de Tabora, Tanzânia; e monsenhor Stephen Ameyu Martin Mulla, 59, arcebispo de Juba, no Sudão do Sul, que o papa visitou no início deste ano. O Sudão do Sul conquistou a independência do Sudão, de maioria muçulmana, em 2011, mas foi assolado por guerras civis e conflitos. O cargo para o qual Francisco indicou Fernández é tradicionalmente chefiado por um cardeal. Mas a rapidez com que o arcebispo de La Plata foi escolhido publicamente como cardeal – oito dias após a nomeação – foi notável e destaca a atenção que o pontífice dá a esse cargo. Um grupo com sede nos Estados Unidos, que rastreia como a hierarquia católica lida com alegações de abuso sexual por parte do clero, diz que Francisco fez uma escolha “preocupante” ao escolher o arcebispo argentino, que em 2019 se recusou a acreditar nas vítimas que acusaram um padre naquela arquidiocese de abusar sexualmente de meninos. Entre outros cardeais nomeados estão religiosos de Lisboa, Portugal, que o papa visitará no mês que vem para um encontro de jovens católicos; Penang, Malásia; a ilha francesa da Córsega; Bogotá, Colômbia; e Lodz, Polônia. Dezoito dos 21 novos cardeais têm menos de 80 anos e podem votar em um conclave.
Fonte: Associated Press/istoé
MUNDO: EUA dizem ter matado líder do “Estado Islâmico” na Síria
Comando Central americano afirma que alvo foi morto em ataque com drones na sexta-feira. Pouco antes, os mesmos veículos haviam sido assediados por caças russos pelo terceiro dia consecutivo, denuncia Washington.O Comando Central dos Estados Unidos afirmou neste domingo (09/07) ter conduzido um ataque com drones que matou um líder do grupo terrorista “Estado Islâmico” (EI) na Síria. “Deixamos claro que continuamos comprometidos com a derrota do ISIS em toda a região”, disse o chefe do órgão, general Michael Kurilla, usando outro acrônimo para se referir ao EI. “O ISIS continua sendo uma ameaça, não apenas para a região, mas muito além.” Na última sexta-feira, drones MQ-9 Reaper voavam em busca do líder jihadista quando foram assediados durante cerca de duas horas por aeronaves russas, informou o Comando Central. Pouco depois, os mesmos drones atingiram e mataram Usamah al-Muhajir, que andava de moto na região de Aleppo, relatou, por sua vez, um oficial da Defesa americana sob condição de anonimato. A fonte afirmou que Muhajir estava no noroeste da Síria no momento do ataque, mas que ele geralmente operava no leste do país. Não ficou imediatamente claro como os militares americanos confirmaram que a pessoa morta era Muhajir. Não foram fornecidos mais detalhes. Em comunicado neste domingo, o Comando Central americano disse não haver indicações de que civis foram mortos no ataque, mas que analisa relatos de civis feridos.
Atritos entre aeronaves russas e drones americanos
Sexta-feira, 7 de julho, foi o terceiro dia consecutivo em que autoridades dos EUA denunciaram a ocorrência de voos hostis em torno de drones americanos por caças russos na região. O tenente-general Alex Grynkewich, chefe do Comando Central das Forças Aéreas dos EUA, afirmou em comunicado que, durante o atrito de sexta-feira, os aviões russos “realizaram 18 passagens próximas não profissionais que fizeram os MQ-9s reagirem para evitar situações inseguras”. Na quinta-feira, drones americanos que participavam de operações contra o EI na Síria também foram assediados. Grynkewich disse que os aviões russos “lançaram sinalizadores na frente dos drones e voaram perigosamente perto, colocando em risco a segurança de todas as aeronaves envolvidas”. Um incidente semelhante já havia ocorrido na quarta-feira, forçando os drones americanos a tomarem medidas evasivas, afirmou Grynkewich, que instou Moscou a “cessar esse comportamento imprudente”.
Rússia aliada de Assad
A Rússia é um importante aliado do regime sírio do presidente Bashar al-Assad. Com o apoio de Moscou e também do Irã, Assad recuperou grande parte do terreno perdido nos estágios iniciais do conflito sírio, que eclodiu em 2011, quando o governo reprimiu brutalmente protestos pró-democracia. Os últimos bolsões de oposição armada ao regime incluem grandes áreas da província de Idlib, controlada pelos rebeldes, no norte. Os Estados Unidos têm cerca de mil soldados destacados na Síria como parte dos esforços internacionais para combater os jihadistas do EI. O grupo foi derrotado na Síria em 2019, mas ainda mantém esconderijos em áreas remotas do deserto e realiza ataques frequentes.
(Reuters, AP, AFP)
MUNDO – AFLIÇÃO: Passageiros souberam que submersível implodiria um minutos antes
Cálculos foram feitos por um engenheiro especialista em submarinos para o site espanhol NIUS
Os cinco passageiros do submersível Titan souberam que iriam implodir cerca de um minuto antes da implosão, segundo cálculos feitos por um engenheiro especialista em submarinos para o site espanhol NIUS. De acordo com o Uol, o estudo mostrou que as vítimas perceberam que a implosão ocorreria entre 48 e 71 segundos antes. Nesse período, José Luis Martín calculou que o submersível afundou verticalmente por 900 metros “sem nenhum controle”. Submersível caiu “como se fosse uma pedra”. Segundo o engenheiro, a força à qual os passageiros foram submetidos foi tão grande que eles “se amontoaram uns em cima dos outros” na parte da frente da cápsula. “Foi como um filme de terror”, disse Martín. Na quinta-feira (9), a OceanGate anunciou a suspensão das atividades sem explicar o motivo da suspensão. Neste domingo (9), porém, a companhia ainda anuncia em seu site uma expedição no arquipélago de Açores, em Portugal, previsto para maio de 2024.
MUNDO: Jornalista desaparecido é encontrado morto no México
O corpo sem vida de Luis Martín Sánchez Iñiguez, correspondente do jornal La Jornada no estado mexicano de Nayarit, foi encontrado no sábado (8) com sinais de violência após ter sido dado como desaparecido, informou a Promotoria local. Sánchez é o primeiro jornalista ativo a morrer em circunstâncias violentas em 2023 no México, considerado um dos países mais perigosos para os comunicadores. “O corpo foi encontrado com sinais de violência e sobre ele dois cartões com uma mensagem (…) e o comunicador Luis Martín Sánchez Iñiguez foi identificado por seus familiares”, informou a Promotoria em comunicado. Segundo as primeiras investigações, a morte ocorreu entre 24 e 48 horas antes da sua localização, na manhã deste sábado, em uma zona rural perto de Tepic, capital de Nayarit. Segundo a mídia local, o corpo do jornalista teria sido amarrado e embrulhado em sacos plásticos, enquanto as mensagens seriam de grupos criminosos. La Jornada, um dos maiores jornais do país, fundado em 1985 e com sede na Cidade do México, já perdeu dois de seus correspondentes mais prestigiados: Miroslava Breach, em Chihuahua em março de 2017 (norte), e Javier Valdez, em Sinaloa (noroeste), em maio do mesmo ano. Este último jornalista foi colaborador da AFP. A esposa de Sánchez Iñiguez, Cecilia López, denunciou na sexta-feira passada que não sabia de seu paradeiro desde a noite de quarta-feira. Ela estava em outra cidade visitando familiares e ligou para sua casa em Tepic para falar com o marido. A Promotoria anunciou que investigará o caso como crime relacionado ao trabalho de Sánchez Iñiguez. A família também informou que, embora tenham encontrado em casa as roupas que o jornalista usava na quarta-feira, faltavam entre seus pertences o crachá de jornalista, o computador, o celular e um disco rígido (HD). A organização Artigo 19 agradeceu as autoridades por favorecerem o trabalho jornalístico como motivação do crime, mas exigiu que a Procuradoria-Geral apoie as investigações, de acordo com um protocolo de crimes contra a liberdade de expressão. Desde 2000, mais de 150 jornalistas foram assassinados no México, segundo a organização. Segundo o governo, em 2022 houve 13 registros de homicídios de jornalistas e as autoridades investigam se esses fatos tiveram relação com a profissão das vítimas. A maioria dos crimes contra comunicadores continua impune. (istoé)
MUNDO: Reino Unido se posiciona contra o uso de bombas de fragmentação após decisão dos EUA
Premiê britânico se posicionou após Joe Biden concordar em enviar as munições para a Ucrânia
O premiê britânico, Rishi Sunak, posicionou-se neste sábado, 8, depois que o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, concordou em enviar bombas de fragmentação para a Ucrânia. De acordo com Rishi, o Reino Unido é signatário de uma convenção que proíbe a produção ou o uso das munições que têm gerado polêmicas. O governo dos EUA anunciou que enviaria bombas de fragmentação como parte de um pacote de assistência de segurança de US$ 800 milhões, em uma ação que, segundo Kiev, teria um “extraordinário impacto psicoemocional” sobre as forças russas de ocupação. Quando as bombas de fragmentação detonam, elas espalham dezenas de minúsculos fragmentos de bombas em uma ampla área, sendo que grande parte deles se enterra no solo em vez de explodir. Na verdade, as armas deixam um campo de minas antipessoais em seu rastro, representando um perigo letal para os civis, geralmente crianças. O ministro da defesa da Ucrânia, Oleksii Reznikov, saudou a decisão dos EUA de enviar munições de fragmentação ao país. A decisão de fornecer à Ucrânia essas bombas que são amplamente proibidas provocou a condenação de grupos de direitos humanos. Em uma postagem no Twitter, no entanto, Reznikov disse que as novas armas “ajudarão significativamente a desocupar” territórios do país, “salvando as vidas dos soldados ucranianos”. Ele disse, além disso, que as munições “não serão usadas no território oficialmente reconhecido da Rússia”. Em resposta, o governo russo declarou que a decisão de fornecer munições de fragmentação à Ucrânia é um “ato de desespero” e demonstra “fraqueza”. A porta-voz da Rússia Maria Zakharova disse em um comunicado: “A mais recente ‘arma milagrosa’ na qual Washington e Kiev estão apostando, sem pensar nas graves consequências, não terá nenhum efeito sobre a operação militar especial”.
JP com informações do Estadão Conteúdo.
MUNDO: Morre segunda mulher por colapso de edifício em Paris
Uma mulher, que ficou gravemente ferida pelo colapso de um edifício no centro de Paris, na França, após uma forte explosão em 21 de junho, não resistiu e faleceu, indicou uma fonte próxima do caso nesta sexta-feira, 7. Este óbito eleva para dois o número de mortes no acidente, com a mulher cujo corpo foi encontrado pelas equipes de resgate entre os escombros em 27 de junho. O estado de outros dois feridos continua sendo grave. No total, foram registrados cerca de 50 feridos. O edifício do século XVII, classificado como monumento histórico, abrigava uma escola particular de moda, a Paris American Academy. A Justiça francesa abriu uma investigação para determinar as causas do acidente. As primeiras testemunhas interrogadas falaram de um “cheiro de gás”. (JP)
TRAGÉDIA NO MUNDO: Incêndio em casa de idosos em Milão deixa seis mortos e 81 hospitalizados
Comandante do corpo de bombeiros declarou que dois dos internados estão em estado grave; investigação foi aberta para determinar as causas do acidente
Ao menos seis idosos morreram nesta sexta-feira, 7, em uma casa de repouso em Milão, na Itália, depois que o estabelecimento pegou fogo na madrugada. “Seis pessoas morreram e muitas outras, intoxicadas (pela fumaça), foram hospitalizadas. Os bombeiros salvaram dezenas de moradores”, disseram os bombeiros no Twitter. Os seis mortos tinham entre 69 e 97 anos, segundo o jornal ‘Il Corriere della Sera’. O incêndio começou pouco antes da 01h20 local (20h20 de quinta, no horário de Brasília) em uma casa de repouso, com 167 idosos, em um bairro popular no centro da capital lombarda. O prefeito da cidade, Giuseppe Sala, foi ao local do incidente. “Acredita-se que o incêndio tenha começado em um quarto em que dois moradores morreram carbonizados”, disse ele. Os outros mortos, um homem e três mulheres, morreram por inalação de fumaça tóxica. “Entre a fumaça e os problemas para os idosos se locomoverem, tem sido um momento muito difícil”, disse o chefe dos bombeiros do Milão, Nicola Micele, à TV ‘Local Team’. Uma dúzia de ambulâncias, caminhões de bombeiros e um veículo funerário estavam estacionados perto do prédio. Quase 170 pessoas foram resgatadas pelos serviços de emergência, que as retiraram “nos braços, uma após a outra”, disse o prefeito de Milão à imprensa. Um dos comandantes dos bombeiros, Carlo Cardinali, disse que 81 pessoas estão hospitalizadas, duas delas em estado grave. “Uma investigação foi aberta para determinar as causas do incêndio e a hipótese mais provável é a de um curto-circuito”, declarou Luca Cari, diretor nacional dos bombeiros. A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, expressou “toda a sua solidariedade com as pessoas envolvidas no incêndio” e transmitiu as suas “sinceras condolências às famílias das vítimas” em uma mensagem no Twitter. O presidente da República da Itália, Sergio Mattarella, enviou uma mensagem ao prefeito de Milão para expressar “solidariedade aos feridos e às equipes de emergência”. Os serviços municipais procuram soluções para realocar as dezenas de pessoas transferidas para outras residências. O centro de três andares, construído em 1920, é uma estrutura comunitária administrada “durante anos por um empreiteiro privado”, disse o prefeito. A operadora privada Proges é uma cooperativa que emprega 3.500 pessoas em 300 estabelecimentos na Itália. Esta residência em Milão sofreu um forte impacto durante a primeira onda da pandemia de Covid-19 na primavera de 2020, com 53 mortes, segundo o jornal Il Corriere della Sera.
JP com informações da AFP
MUNDO – Testamento milionário: veja quem ficou com a fortuna de R$ 33 bilhões de Berlusconi
Ex-premiê da Itália repartiu herança entre os cinco filhos e três colaboradores mais queridos; mulher que o acompanhou em seus últimos anos de vida ficou com mais de R$ 500 milhões
Após ter sido lido diante de testemunhas antes de ser apresentado aos herdeiros, o testamento de Silvio Berlusconi, um dos homens mais ricos da Itália, foi divulgado. O ex-primeiro-ministro que morreu no dia 12 de junho aos 86 anos, devido à leucemia que sofria há muito tempo, repartiu sua imensa fortuna, estimado pela Forbes em 6,4 bilhões de euros (R$ 33 bilhões), entre os cinco filhos, que serão os donos de seu império empresarial, e deixou milhões de euros a seus três colaboradores mais queridos, como seu irmão e a mulher que o acompanhou em seus últimos anos de vida, a deputada Marta Fascina. A imprensa italiana divulgou nesta quinta-feira, 6, fotos dos últimos desejos que o polêmico político deixou assinados e escritos de próprio punho em tinta preta antes de morrer. O mais recente documento testamentário foi assinado em 19 de janeiro de 2022 em Arcore, cidade milanesa onde morava, pouco antes de uma de suas frequentes internações no hospital San Raffaele na última parte de sua vida, embora nessa época não se soubesse a gravidade de seu estado de saúde. Em uma carta, Berlusconi pede a seus filhos e herdeiros legítimos: “Vou para San Raffaele. Se não voltar, rogo que façam o que lhes digo. De sua herança de todos os meus bens, devem reservar essas doações”. Berlusconi deixou por escrito o desejo de “doar” 100 milhões de euros (cerca de R$ 530 milhões) a seu irmão Paolo e outros 30 milhões (cerca de R$ 160 milhões) a seu fiel colaborador Marcello Dell’Utri, fundador de seu partido, Forza Italia, e condenado a sete anos de prisão por seus vínculos com a máfia siciliana Cosa Nostra. Em seguida, é citada Marta Fascina, a última companheira de Berlusconi, 53 anos mais jovem e com quem se “casou” simbolicamente em uma cerimônia sem valor legal. A deputada vai receber outros 100 milhões de euros. A “viúva” do político, que chorou copiosamente em seu funeral na Catedral de Milão, tornou-se uma figura importante no “círculo” de Berlusconi, sob as bênçãos também da filha mais velha, Marina, que a consolou publicamente na ocasião.
O tabelião encarregado de ler o testamento, Arrigo Roveda, afirmou que recebeu o documento das mãos de Fascina em um envelope não lacrado na presença de duas testemunhas, os advogados que representam os cinco filhos do político bilionário. Ao longo da sua vida, Berlusconi acumulou uma fortuna estimada em mais de 6 bilhões de euros (cerca de R$ 32 bilhões) entre as suas empresas e propriedades de todo o tipo, desde obras de artes, vilas de casas, barcos, joias e helicópteros. A questão central era quem ficaria à frente do império da holding Fininvest, que inclui o colosso midiático Media For Europe (MFE), a antiga Mediaset, o banco Mediolanum, a editora Mediolanum e o clube de futebol Monza. No entanto, o político havia decidido há 20 vinte anos: o primeiro testamento data de outubro de 2006 e distribui seu pacote de ações da Fininvest, 61,21%, em “partes iguais” entre seus cinco filhos. Seus herdeiros são sua filha mais velha Marina e Pier Silvio, fruto de seu primeiro casamento com Carla Dall’Oglio e os únicos que ocupam cargos executivos em seu império. A primeira já preside a Fininvest enquanto seu irmão controla a MFE. Os outros três filhos, Bárbara, Eleonora e Luigi, são fruto do casamento com a atriz Veronia Lario e sempre tiveram um papel muito mais discreto nos “assuntos da família”. A fortuna não foi precisamente dividida em partes iguais. A lei exige que, na ausência de um cônjuge, dois terços da herança sejam distribuídos igualmente entre os filhos, enquanto o terço restante pode ser disposto à vontade. Dessa forma, o quinteto de filhos receberá 8% da participação do patriarca na Fininvest, totalizando o 40% “repartível”, enquanto os 20% restantes serão somados à carteira de Marina e Pier Silvio, que juntos serão capazes de controlar o império com 53% de seu capital total. O testamento de Berlusconi termina com uma dedicatória: “Pelo muito que os amei e pelo muito que vocês me amaram. Muito amor para todos vocês. Seu papai, Silvio.
Com agências internacionais e Jovem Pan