Um protesto contra Mahmoud Abbas, presidente da Autoridade Palestina, acabou em confusão nesta terça-feira, 17, em Ramallah, na Cisjordânia. De acordo com jornalistas da AFP, membros das forças de segurança dispararam bombas de gás lacrimogêneo durante a manifestação, que começou após o bombardeio num complexo hospitalar na Faixa de Gaza – ao menos 300 pessoas morreram. No ato realizado na Cisjordânia, os manifestantes pediam a renúncia de Abbas. “O povo quer a queda do presidente”, gritavam. Em Nablus, mais ao norte, grupos de palestinos se manifestaram exibindo bandeiras do grupo Hamas. Desde o início do novo conflito, Abbas vem condenando as ações do Hamas, que invadiu Israel e matou centenas de pessoas. “As políticas e ações do Hamas não representam o povo palestino”, disse o presidente da Autoridade Palestina, em alusão ao ataque sangrento realizado em 7 de outubro. Abbas, por outro lado, também vem condenando as investidas do governo israelense. Nesta terça-feira, por exemplo, o mandatário classificou o bombardeio ao hospital como “massacre” e declarou luto de três dias nos Territórios Palestinos.
Mundo
MUNDO DAS GUERRAS: Embaixada de Israel no Brasil critica nota do PT sobre guerra: ‘Falta de compreensão da situação’
A Embaixada de Israel no Brasil emitiu um comunicado na tarde desta terça-feira, 17, criticando a resolução do PT sobre a guerra no Oriente Médio. No texto, a Embaixada lamentou que o partido tenha comparado as ações do grupo palestino Hamas com as operações do governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. “Qualquer pessoa que pense que o assassinato bárbaro, a violação e a decapitação de pessoas é uma posição política, ou que se trata apenas de uma luta política legítima, possui uma extrema falta de compreensão da atual situação. É muito lamentável que um partido que defende os direitos humanos compare a organização terrorista Hamas, que vai de casa em casa para assassinar famílias inteiras, com o que o governo israelense está fazendo para proteger os seus cidadãos. Deve ser feita uma forte separação entre a organização terrorista Hamas e os palestinos”, diz o texto.
Nesta segunda-feira, 16, o PT condenou os ataques do Hamas e se referiu ao Estado de Israel como genocida contra o povo palestino. “O PT condena, desde sua fundação, todo e qualquer ato de violência contra civis, venham de onde vierem. Por isso, condenamos os assassinatos e sequestro de civis, cometidos tanto pelo Hamas quanto pelo Estado de Israel, que realiza, neste exato momento, um genocídio contra a população de Gaza, por meio de um conjunto de crimes de guerra”, diz um trecho do documento. O partido ainda declarou apoio à atuação do governo brasileiro e ao Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) em prol de um cessar-fogo e pelo cumprimento das definições da ONU, que também não classificou o Hamas como grupo terrorista. No documento, o PT afasta a possibilidade de aproximação com o grupo e diz manter relações partidárias unicamente com a Organização para a Libertação da Palestina (OLP) e com a Autoridade Nacional Palestina sediada em Ramallah.
Posição da Embaixada de Israel após as declarações do Partido dos Trabalhadores (PT):
— Israel no Brasil (@IsraelinBrazil) October 17, 2023
Qualquer pessoa que pense que o assassinato bárbaro, a violação e a decapitação de pessoas é uma posição política, ou que se trata apenas de uma luta política legítima, possui uma extrema falta… pic.twitter.com/7nGlwfkbwe
MUNDO DAS GUERRAS: Em Pequim, Putin se reúne com Xi Jinping para tratar da guerra entre Israel e Hamas e conflito na Ucrânia:
Líder do Kremlin chegou à capital da China, na manhã desta terça-feira, 17, para participar no Terceiro Fórum de Novas Rotas da Seda, e vai se encontrar a sós com o presidente chinês nesta quarta-feira, 18
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, se reúne nesta quarta-feira, 18, com o presidente chinês, Xi Jinping, e ambos devem tratar sobre a guerra entre Israel e o movimento fundamentalista islâmico Hamas e também sobre o conflito armado que Moscou iniciou há mais de 600 dias contra a Ucrânia. “Durante as conversas, uma atenção especial será reservada aos temas internacionais e regionais”, afirmou o Kremlin, sem revelar mais detalhes. Putin chegou a Pequim, capital da China, na manhã desta terça-feira, 17, para participar no Terceiro Fórum de Novas Rotas da Seda, programa de desenvolvimento de infraestruturas do governo chinês. O porta-voz do governo russo, Dmitry Peskov, lembrou que antes de voar para a China o presidente russo realizou “uma maratona telefônica” com o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, e com os líderes de Egito, Irã e Síria, bem como com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, cujo conteúdo repassará a Xi.
“Os líderes terão algo a trocar, especialmente porque a situação está evoluindo muito rapidamente e a tensão persiste”, observou Peskov. O líder russo defende o direito de Israel de responder ao ataque do Hamas, mas também insistiu que as consequências humanas de uma operação terrestre em Gaza seriam inaceitáveis e pediu um cessar-fogo humanitário. Além disso, o chefe do Kremlin reiterou que a única solução para o conflito israelo-palestino é a criação de dois Estados que coexistam em segurança e paz. Nesse sentido, Peskov declarou que Putin ainda não apresentou uma iniciativa de paz porque primeiro precisa compreender todas as posições. “Para desenvolver uma iniciativa de paz é preciso prepará-la, discuti-la com todos, é preciso perceber as posições das partes, é preciso perceber todas as tendências”, indicou.
O porta-voz também comentou que está em preparação um encontro entre o presidente russo e Mahmoud Abbas, que já estava agendado antes do início das hostilidades, mas que por enquanto não há uma data. Além do conflito no Oriente Médio, Putin discutirá com Xi “em detalhe” outros assuntos da agenda internacional, “inclusive a Ucrânia”. O porta-voz explicou que “por regra geral, o presidente dá sua avaliação da situação atual do progresso da operação militar especial”, como a Rússia chama a guerra que promove contra o território ucraniano. Os dois líderes discutirão também a relação bilateral e econômica entre seus países, especialmente as perspectivas para o gasoduto Power of Siberia 2, que levará mais gás russo para a China através da Mongólia. A Rússia pretende fornecer à China pelo menos 98 bilhões de metros cúbicos de gás e 100 milhões de toneladas de gás natural liquefeito até 2030. Segundo Peskov, Putin e Xi se reunirão primeiro em um formato estendido com as suas respectivas delegações, incluindo vários ministros das pastas econômicas, e depois terão um “cara a cara informal”. (JP)
MUNDO DAS GUERRAS: Bombardeio de Israel atinge hospital de Gaza e deixa 500 mortos, segundo agência;
Ataques atingiram cidades do sul, inclusive Rafah, na fronteira com o Egito, e Khan Younes. Conselho de Segurança da ONU deve votar nesta terça-feira resolução brasileira para o conflito. Ordem israelense para retirada de civis do norte de Gaza pode configurar crime internacional, diz escritório da ONU.
Irã chama ataque a hospital de Gaza de ‘um crime de guerra selvagem’
O Irã classificou o bombardeio de Israel a um hospital na Cidade de Gaza de “um crime de guerra selvagem”, segundo a agência de notícias estatal iraniana.
Governo palestino chama ataque a hospital de genocídio e declara luto de três dias
O presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, declarou nesta terça-feira (17) luto oficial de três dias nos territórios palestinos – a Faixa de Gaza e a Cisjordânia – por conta das mortes no hospital de Gaza bombardeado por Israel. O porta-voz de Abbas chamou o ataque de um “genocídio” e uma “catástrofe humanitária”.
Após ataque a hospital, Abbas cancela encontro com Biden
O presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, cancelou o encontro que teria na quarta-feira (18) com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, de acordo com a agência de notícias Associated Press.
O cancelamento, ainda segundo a AP, foi decidido após Israel bombardear um hospital na Cidade de Gaza nesta terça-feira (17), deixando centenas de mortos.
Biden viajará ao Oriente Médio na quarta-feira (18) e também se reunirá com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu.
Com informações repassadas pelo G1
MUNDO DAS GUERRAS: Hospital é bombardeado na Faixa de Gaza; autoridades falam em ao menos 300 mortos
Um bombardeio no hospital Ahli Arab na Faixa de Gaza nesta terça-feira, 17, deixou ao menos 300 mortos, segundo a defesa civil. Já o Ministério da Saúde desse território palestino governado pelo movimento islamita Hamas, fala em mais de 500 mortos. Segundo o comunicado do ministério, “centenas de pessoas estão sob os escombros”. A Força de Defesa de Israel (IDF, sigla em inglês), não confirmou a autoria e disse que está investigando este suposto ataque atribuído aos israelenses. “Há muitos ataques aéreos, muitos foguetes fracassados e muitos relatórios falsos do Hamas”, disse o contra-almirante Daniel Hagari, porta-voz da IDF. Segundo ele, ainda não possui todas as informações, mas garantiu que mais detalhes serão fornecidos quando possível. O ataque acontece na sequência de um bombardeio a uma escola administrada pela ONU (Organização das Nações Unidas) que deixou ao menos seis mortos. Desde o dia 7 de outubro, quando o Hamas atacou Israel, a Faixa de Gaza tem sido atacada constantemente e 3.000 pessoas já morreram na região. O conflito também deixou mais de um milhão de refugiados internos, além dos 199 reféns sequestrados pelo Hamas. As informações são do site Jovem Pan
MUNDO DAS GUERRAS: Hamas planeja libertar reféns estrangeiros sequestrados em Israel
O grupo Hamas planeja libertar reféns estrangeiros sequestrados em Israel. Segundo Abu Obeida, porta-voz das Brigadas Al Qasam, braço armado do Hamas, reféns de “diferentes nacionalidades” são considerados “convidados” do grupo islâmico e serão libertados quando as “condições no local” forem atendidas. “Porque não temos nada contra eles”, disse Obeida. Ele admitiu, no entanto, caso outros países ajudem Israel, esses reféns serão considerados como os israelenses. Abu Obeida afirmou ainda que as Brigadas Al Qasam mantêm 200 reféns, e outras milícias, cerca de 50. Nesta segunda-feira, 16, o governo de Israel notificou as famílias sobre as identidades de 199 reféns mantidos pelo Hamas e outras facções palestinas na Faixa de Gaza, segundo o porta-voz do exército do país, Daniel Hagari. As forças israelenses realizaram pesados bombardeios na Faixa de Gaza nos últimos dez dias, nos quais ao menos 26 reféns israelenses foram mortos, de acordo com o Hamas, embora sem apresentar provas. As milícias palestinas exigiram a libertação de milhares de prisioneiros em troca da devolução dos reféns que estão em Gaza.
JP com informações da EFE
NO MUNDO DAS GUERRAS: Países da América do Sul pedem ajuda à FAB, mas ministro diz que brasileiros têm prioridade
O governo do Brasil tem sido acionado por outros países para ajudar na retirada de cidadãos de Israel. O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, revelou nesta segunda-feira (16) que nações da América do Sul pediram ajuda ao Brasil para repatriar cidadãos que estão em Israel e na Faixa de Gaza, em meio ao conflito com o Hamas. As informações são do site bahia.ba
Apesar das solicitações, Padilha declarou que a prioridade do governo é repatriar primeiro todos os brasileiros. “Alguns países da América do Sul solicitaram, se pudesse ter apoio, mas nossa concentração absoluta agora, é natural, é repatriar os brasileiros e brasileiras e posteriormente o governo certamente pode continuar apoiando de forma cooperativa outros países”, disse, após participar de uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Segundo informações do ministro, países como Argentina e Uruguai pediram formalmente auxílio ao Brasil para repatriar seus cidadãos. Chile e Paraguai já tinham feito pedidos semelhantes. Já o Chile, conseguiu encontrar uma solução.
Estamos ajudando. Agora, o avião está à disposição de repatriar os brasileiros. Em primeiro lugar, cabe à Força Aérea Brasileira repatriar os brasileiros, todos os esforços têm sido nesse sentido. Essa é a prioridade absoluta”, afirmou.
MUNDO DAS GUERRAS: Governo envia novo avião a Israel para resgate de brasileiros e transporte de materiais de assistência humanitária
Na tarde desta segunda-feira, 16, mais uma aeronave foi enviada pelo governo para resgatar brasileiros que estão na zona de conflito em Israel. Além de ser utilizado para o resgaste, o avião leva 35 purificadores de água e dois kits de medicamentos e insumos para serem utilizados na assistência humanitária no Oriente Médio. A Faixa de Gaza enfrenta escassez de suprimentos médicos e problemas de fornecimento de eletricidade e água. Os purificadores brasileiros têm potencial de geração de mais de 5 mil litros por dia de água potável, trabalhando 24 horas. Cada kit de assistência humanitária é composto por medicamentos e insumos, como anti-inflamatórios, analgésicos, antibióticos, além de luvas e seringas. De acordo com o Palácio do Planalto, o material é suficiente para atender até 3 mil pessoas ao longo de um mês. Os itens serão descarregados em Roma, onde se encontram outros 5 purificadores enviados anteriormente, antes de seguir para o Egito. O voo partiu às 17h23 do Rio de Janeiro e deve retornar ao Brasil na quarta-feira, 18. (JP)
MUNDO DAS GUERRAS: Corpos de palestinos em Gaza são armazenados em caminhões de sorvete
Faixa de Gaza é controlada pelo Hamas; não há mais espaços em cemitérios na região
As equipes de saúde que atuam na Faixa de Gaza começaram a armazenar os corpos dos palestinos mortos na região em caminhões de sorvete. A medida foi necessária pois não há mais espaço nos cemitérios locais e não é possível transportá-los neste momento. A Faixa de Gaza é controlada pelo Hamas, que está em guerra com Israel há nove dias.
Os caminhões frigoríficos com estampas coloridas, conforme o Metropóles, são vistos com imagens de corpos embrulhados em panos brancos e empilhados.
Com o necrotério superlotado, o hospital Al-Shifa, o maior da cidade de Gaza, também informou neste domingo que terá de enterrar mais de 100 corpos em vala comum.
O conflito resultou, até o momento, em mais de 4 mil mortos.
O Ministério da Saúde palestino contabilizou 2.670 mortes no conflito. Já a Embaixada de Israel informou que 1,4 mil pessoas perderam a vida. Além disso, há mais de 13 mil feridos, sendo 3,5 mil em Israel e 9,6 mil em Gaza.
Neste domingo (15), Israel relatou ter interceptado cinco foguetes vindos do Líbano e lançados pelo Hezbollah. O páis informou, também, ter iniciado a resposta aos locais de ataques.
Na última sexta-feira (13), as Forças de Defesa de Israel determinaram que todos os civis da área deixem o norte da Faixa de Gaza. A Organização das Nações Unidas (ONU) alertou, porém, ser impossível esse deslocamento sem “consequências humanitárias devastadoras”.
O governo de Israel estendeu o prazo para desocupação, mas não recuou da medida, o que levou centenas de milhares de famílias a deixarem tudo para trás. E, em meio a essa mobilização, os bombardeios não cessaram.
MUNDO DAS GUERRAS: Israel pode lutar em duas ou mais frentes, dizem militares
Israel está preparado para travar uma guerra em duas ou mais frentes, disse seu principal porta-voz militar neste domingo, acrescentando que o movimento Hezbollah, apoiado pelo Irã, está aumentando as tensões na fronteira com o Líbano para impedir a ofensiva de Israel em Gaza. Segundo o G1, o almirante Daniel Hagari disse que mais de 600 mil habitantes de Gaza se mudaram para o sul após o anúncio de Israel na semana passada, antes de uma esperada ofensiva terrestre, de que os residentes deveriam evacuar a Cidade de Gaza. Hagari afirmou que as autoridades israelenses informaram as famílias de 155 pessoas mantidas em cativeiro em Gaza, e afirmou que pelo menos 289 soldados israelenses foram mortos quando o Hamas lançou um ataque devastador contra as comunidades ao redor da Faixa de Gaza há oito dias.
MUNDO DAS GUERRAS: Conflitos entre Israel e Hezbollah se intensificam na fronteira com o Líbano
Força de manutenção da paz das Nações Unidas, Unifil, disse estar preocupada com escalonamento do conflito.
Os combatentes libaneses do Hezbollah lançaram ataques contra postos do exército israelense e uma vila na fronteira norte no domingo (15). Israel retaliou com ataques no Líbano.
Os disparos esporádicos na fronteira Israel-Líbano durante a semana passada levantaram preocupações de que os combates com militantes do Hamas em Gaza pudessem evoluir para um conflito mais amplo.
O ataque do Hezbollah a Shtula, uma comunidade agrícola israelense, matou uma pessoa e feriu outras três, disseram o grupo e médicos israelenses. O Hezbollah também disse que atacou quartéis em Hanita, em Israel, com mísseis guiados e disse que infligiu baixas “às fileiras inimigas”.
Os militares israelenses afirmaram ter conduzido ataques no Líbano em retaliação e declararam uma zona a 4 km da fronteira libanesa fora dos limites ao acesso público. Três fontes de segurança confirmaram à Reuters que a artilharia israelense atingiu diversas áreas no sul.
O braço armado do Hamas, as Brigadas Al Qassam, disse ter disparado 20 foguetes do Líbano contra dois assentamentos israelenses.
A força de manutenção da paz das Nações Unidas, Unifil, disse que a sua sede no sul do Líbano foi atingida por um foguete, mas ninguém ficou ferido. A organização disse que estava trabalhando para determinar de onde veio o projétil.
“Continuamos a envolver-nos ativamente com as autoridades de ambos os lados, mas, lamentavelmente, apesar dos nossos esforços, a escalada militar continua”, afirmou a Unifil em comunicado.
O ministro da Defesa de Israel disse no domingo que Israel não tem interesse em travar uma guerra na sua frente norte.
“Não queremos agravar a situação”, disse o ministro da Defesa, Yoav Gallant. “Se o Hezbollah escolher o caminho da guerra, pagará um preço muito alto. Muito pesado. Mas se se conter, respeitaremos isso e manteremos a situação como está.”
O Hezbollah disse que está pronto para lutar contra Israel e que não se deixará influenciar pelos apelos dos Estados árabes e de potências estrangeiras para que fique à margem.
Fontes dizem que o Hezbollah concebeu as suas ações até agora para serem de âmbito limitado, evitando uma grande repercussão no Líbano e mantendo as forças israelenses ocupadas. (G1)
MUNDO DAS GUERRAS: Com 3,7 mil vítimas, conflito já é o mais mortal da história de Gaza e em 50 anos para Israel, diz o G1
No território palestino, foram 2.329 mortes e em Israel, 1.400. Exército israelense se prepara para atacar Gaza por terra, o que pode ser um dos momentos mais críticos e mortais da guerra, segundo especialistas.
O número de mortos no conflito entre Israel e o Hamas já é o mais mortal em Gaza em toda a história, e o pior em 50 anos para Israel.
Ao todo, 3,7 mil pessoas morreram no confronto – 2,3 mil em Gaza, segundo o último balanço palestino, divulgado neste domingo, e 1,4 mil em Israel, segundo as autoridades locais.
O número de mortos em Gaza ultrapassou o da terceira guerra entre Israel e o Hamas, ocorrida em 2014, quando 2.251 palestinos, incluindo 1.462 civis, foram mortos, segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU).
Aquela guerra durou seis semanas e 74 pessoas foram mortas do lado israelense, incluindo seis civis.
Naquele conflito, após um intenso bombardeio com foguetes contra o sul de Israel por parte de ativistas palestinos, os israelenses iniciaram ataques aéreos contra Gaza. Os militantes de Gaza responderam, disparando foguetes contra Tel Aviv e Israel decidiu atacar Gaza também por terra.
Algo semelhante ainda não ocorreu no conflito atual. As Forças Armadas de Israel, entretanto, anunciaram no sábado (14) estar preparando uma “extensa operação” por terra, mar e ar à Faixa de Gaza.
Uma incursão por terra, segundo especialistas, será um dos momentos mais críticos e mortais da guerra entre Israel e Hamas.