Bom dia.
__Hoje não quero criar expectativas, controlar o que não posso, me culpar por aquilo que não depende só de mim.
Desisto de procurar sinais nas entrelinhas, esperar reciprocidade, exigir respostas… Quero a paz de não saber tudo, a tranquilidade de não controlar quase nada, a bonança de não sofrer por antecipação, a calmaria de não esperar nada de ninguém, além de mim mesma…
“É duro pensar no fim, mas ele é feito de certeza, as histórias bonitas também precisam terminar. Pessoas que eu elegi como amigos eternos, hoje não passam de “conhecidos”, pertencem a um tempo que foi fechado com uma chave que não existe mais. Os amores que eu imaginei que estariam aqui na minha velhice, hoje são pessoas que não sei por onde andam, apenas sei que estão distantes. Parece triste, mas a vida é feita de nascimento e morte, os tempos nascem e morrem para nos ensinar a viver, pessoas vem e vão, cumprem a sua missão e seguem o seu próprio caminho. Não podemos lutar contra o fim, podemos apenas aproveitar o hoje para fazer boas lembranças e quando as histórias terminarem de ser escritas, haverá um único leitor. Eu.” Bom diaaa ,que nosso bom Deus nos livre do mal
DOMINGO, 21. Sempre um dia diferente. Emana um estado de graças que contamina a nossa alma. Não sei se isso acontece com as novas gerações. A minha recebia dos pais uma mensagem que se tratava de um dia santificado, significando a obrigação religiosa e a reunião em família, notadamente o almoço com o agradecimento ao Senhor. Um dia de descanso e com respeito a certas atividades que eram proibidas. Pelo que observo, hoje o domingo é saudado pelo tempo “se vai dar praia”ou refutado egoisticamente se chuvoso, esquecendo de tantos outros que bendizem as chuvas que irrigam as suas plantações.
*LUIZ FERREIRA DA SILVA (luizferreira1937@gmail.com), é Pesquisador aposentado na empresa CEPLAC, Estudou na instituição de ensino UFRRJ – Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, mora em Maceió e colabora com este site.
A simplicidade da mesa, escondia a realeza.
Mas seus ricos detalhes,
revelavam sua grandeza.
Em cada toque, o amor estampado com clareza.
A mesa: o Cordeiro, o vinho e o pão;
A decoração harmônica, explorava o tema redenção.
Elevada mesa posta, nela a salvação estava exposta!
O cálice tinha um brilho resplandecente!
O bom vinho tinha um cheiro forte e atraente!
O pão era saciável, o banquete? Totalmente desejável
A riqueza e a pobreza se encontram naquela mesa.
Em cima, o banquete da realeza, a riqueza na bandeja.
Ao redor, pecadores devedores em extrema pobreza.
O prato era desejável, sociável, mas era impagável!
A ceia já ia começar, mas… quem o prato iria pagar?
Pobres devedores… não tinham condição alguma de cear.
O Bom anfitrião partiu o pão.
Ofereceu-se a pagar o prato salvação!
Com graça e de graça, serviu o bom vinho nas taças.
No cálice, seu amor transbordava…
Em cada pedaço de pão, a plenitude de si ele partilhava
Os famintos pecadores, das suas mãos se alimentavam
Na mesa servida, estava sua própria vida;
No pão partilhado, seu corpo rasgado;
No suco adocicado seu corpo processado
Era ele o anfitrião, o bom vinho e da vida ao pão.
Era páscoa, era o cordeiro, o livramento, a redenção.
Serviu nos um prato tão caro! Que lhe custou o calvário!
Ao servir o bom vinho, trilhou o caminho dos espinhos.
A mesa continua posta, a salvação ainda está exposta!
Sente-se, a mesa está servida, pegue o pão da vida
Pode pegar a taça que o bom vinho é de graça!
Não se preocupe com o débito, Ele é o nosso crédito .
*SARA MACEDO é escritora, poetisa e colaboradora deste site
Ele vem entrando pela cidade
Sem pompa, sem requinte algum
Seu transporte é o mais singelo
Sua roupa á mais comum.
Seus súditos, pescadores
Seu tapete, ramos e flores
Seu estandarte, o amor
Seu exército, sem valor.
Hosanas nas alturas
Gritava seu povo
Bendito o que vem em nome do Senhor.
Diziam, e diziam de novo
Assim Ele foi honrado
Mesmo que apenas de lábios
Entrando de forma triunfal
No palco onde venceu o mal.
*SARA MACEDO é escritora, poetisa e colaboradora deste site
Maria, Mãe de Jesus
Maria, mãe de Jesus, foi aquela que acolheu e amou a Palavra de Deus, que carregou em seu seio a Palavra viva, que fez a grande experiência do amor e da fidelidade de Deus, por meio de Jesus Cristo. Como mãe e mestra dos primeiros Apóstolos ela é também mãe de todos nós, por pertencermos à família redimida de Cristo. Na nossa religiosidade ela ocupa lugar especial. Cada pessoa é um sinal de Deus; Maria o é de modo especial.
Maria é para nós modelo de verdadeiros discípulos e discípulas. Mulher de fé que segue sempre aprendendo, capas de ouvir, silenciar e guardar em seu coração os acontecimentos. Sempre pronta Maria deu o seu “sim” e se manteve fiel a ele nas mais diversas circunstancias. Foi fiel ao sim pessoal e fundamental para a história da salvação.
Maria, antes de tudo “mãe” passou por grandes dificuldades. “E guardava tudo no coração” (Lc 2,51). Portanto podemos chamá-la a mãe do silêncio. Em quase toda vida pública de Jesus Maria fala pouco, contempla Jesus e procura crescer na fé.
Maria é modelo de fé
Maria, assim como todos os Apóstolos, foi compreender e ver com mais clareza o mistério em que estava envolvida, só depois da ressurreição de Jesus. Antes, nada estava claro para ela. Ela vivia sua vida sempre entregue a Deus. Meditava e guardava a Palavra de Deus no coração, colocando-a em prática conforme lemos no Evangelho (Lc 11,27-28; Lc 8,19-21). Em sua vida estava sempre presente este desejo: “Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a sua vontade”. E com esse sentimento no coração ela, no silêncio de sua casa em Nazaré, cuidava dos afazeres da sua casa e educava seu filho e o preparava para sua missão, assim como todas as mães que dedicam toda a sua vida para prepararem seus filhos para o mundo. Maria é a mãe inspiradora de muitas mulheres na desafiante missão da maternidade.
Maria é a mãe da Igreja
Com o seu SIM incondicional a Deus, Maria é associada à obra da redenção. São João o confirma assim, no seu Evangelho (19, 25-27). Na cruz, Jesus entrega sua mãe a S. João, que representa ali a Igreja, e entrega João a Maria. Assim, Maria é a mãe da Igreja. Como Mãe de Jesus Cristo, cabeça do Corpo místico, ela é a mãe do corpo todo. Assim, é também a nossa mãe por pertencermos à família redimida por Cristo. Maria continua exercendo sua maternidade sagrada na vida da Igreja atuante no mundo de hoje.
Maria, presença constante na evangelização
Maria tem representado um papel muito importante na evangelização das mulheres latino-americanas e tem feito delas evangelizadoras eficazes, como esposas, mães, religiosas, trabalhadoras e profissionais. Continuamente lhes inspira a fortaleza para dar a vida, debruçar-se sobre a dor, resistir e dar esperança quando os caminhos se tornam difíceis.
A presença de Maria é feminina, cria ambiente de família, o desejo de acolhimento, o amor e o respeito à vida, por isso a família cristã continua olhando para ela como exemplo de mulher, mãe e esposa. Sigamos os passos de Maria, inspirando-nos no seu modo de vida para que possamos amar mais a Jesus e melhor segui-lo.
Neuza Silveira de Souza. Coordenadora do Secretariado Arquidiocesano Bíblico-Catequético de Belo Horizonte.
Sonhe com aquilo que você quiser. Seja o que você quer ser, porque você possui apenas uma vida
e nela só se tem uma chance de fazer aquilo que se quer.
__Não espere que as pessoas lutem a sua guerra, chorem as suas lágrimas ou caminhem com os seus pés.
Ninguém, por mais que deseje, consegue se colocar no seu lugar.
Você é único e seu aprendizado é intransferível.
Não crie expectativas.
Não se debruce.
Não espere reconhecimento.
Peça ajuda quando precisar, mas não dependa de ninguém.
Não se culpe.
Não se cobre.
Use as ferramentas disponíveis e evolua como puder. Agradeça por toda experiência, seja ela boa ou ruim.
Abençoe seu passado.
Viva seu presente.
Creia que está fazendo o melhor que você pode e deixe sua consciência te aplaudir.
- TEL MARIA MAYA, é colaboradora deste site
Por Olívia Coutinho
Certa vez, um jovem padre, chegou numa cidadezinha para uma missão! Com seu jeito doce e alegre de evangelizar ele conseguiu atrair muitas pessoas, despertando em seus corações, o desejo de seguir Jesus! Incansável, o padre visitou as famílias da redondeza, fez amizade com os jovens, com as crianças, espalhou muitas sementinhas de amor no coração daquela gente! Toda tarde, assim que tocava o sino na igrejinha, as crianças se reuniam pra missãozinha! O missionário, com muita alegria, cantava, brincava, virava um menino no meio da criançada! Certo dia, ao perguntar se as crianças sabiam onde JESUS morava, uma menina, de mais ou menos sete anos, levantou o dedinho e sem hesitar respondeu: “ “Eu sei: Jesus mora pertinho da minha casa!”As outras crianças riram dela, no entanto, com muita firmeza, ela explicou: dizendo que o povo o chamava de Sô Antônio, mas seu pai dizia que ele era Jesus! Falou também, que sua mãe sempre enchia um cestinho de coisas gostosas pra ela e o irmãozinho levarem pra Jesus e que quase todos os dias, seu pai fazia curativos nas feridas de sua perna. O padre, encantado com o que ouvira, entendeu tudo, e desejou conhecer o ilustre vizinho daquela menina! Convidou alguns jovens, e no dia seguinte, sob um sol escaldante, puseram-se a caminho, guiados pela menina, que dizia sempre: Tá quase chegando, mas só que nunca chegava, o “Jesus” da menina, morava bem distante… Depois de uma longa caminhada, enfim, chegaram a um casebre, pertinho da linha férrea… Sentado na soleira da porta, estava lá, o velhinho que a menina conhecia como Jesus! Assustado em ver tanta gente, ele não conseguiu disfarçar seu espanto! Com as mãos tremulas e a voz pausada, o velhinho acolheu todos com carinho e os convidou para entrar! Contou causos, recordou os familiares falecidos, falou da saudade do tempo que podia ir à missa e da sua alegria de viver, mesmo que sozinho! O brilho do seu olhar, revelava a pureza de sua alma! Perguntado sobre sua idade ele não soube responder, foi no quarto, pegou sua certidão de nascimento entregou ao padre e pediu que ele fizesse as contas. Para a surpresa de todos, o aniversário daquele velhinho, era justamente naquele dia! Foi uma alegria geral! E como, um jovem, havia levado um violão, não foi difícil improvisar um Parabéns pra você!
O velhinho não conseguiu segurar as lágrimas de tanta alegria! Agradecido, ele abraçava um por um, dizendo que aquela, era sua primeira festa de aniversário! Aquela visita tão bela, se transformou num verdadeiro encontro com Jesus…
Ensinar uma criança a reconhecer Jesus, na pessoa do irmão sofredor, é mostrar a ela, o caminho do céu…
Doces lembranças da minha infância.
De Olivia Coutinho
Por Olívia Coutinho Adm. do Grupo Refletindo o Evangelho
Era dia das mães!
O salão da igrejinha estava todo enfeitado para mais uma festa em homenagem a elas…
Flores, faixas, cartazes, tudo expressava o amor e a gratidão daquela comunidade, à aquelas fieis portadoras do mais belo e puro amor: as mães!
Ficou combinado, que as mães chegassem mais cedo e que as crianças, levassem de casa, uma flor para ofertar a elas.
Uma menina, que morava um tanto distante, ficou tão empolgada em poder homenagear a sua mãe na Igrejinha, que ela nem conseguiu dormir direito na véspera daquela festa! De manhãzinha, antes do raiar do sol, a pequena, foi até o jardim e escolheu a rosa mais bela para ofertar à sua mãezinha: uma rosa amarela!
Pela a estradinha afora, a menina, com a rosa na mão, ia contemplando a beleza daquela flor, ensaiando um versinho bonito que iria declamar pra sua mãe! Ela já podia até imaginar, o sorriso de sua mãe, ao receber a sua homenagem! Faltando pouquinho pra chegar ao local da festa, um vento forte, roubou a alegria da menina, desfolhando, numa fração de segundos, aquela rosa tão bela! Desapontada, a garotinha catou as pétalas espalhadas pelo o chão, colocou-as no bolso da blusinha azul e continuou a caminhar, só com o cabinho da rosa na mão! Chegando ao salão de festa, ela não quis misturar com as coleguinhas, preferindo se isolar num cantinho, a tristeza por não ter o que oferecer a sua mãe, transparecia no seu olhar…
Ao som de uma linda canção, as cortinas se abriram e sob uma chuva de pétalas de rosas vermelhas, as ilustres protagonistas daquela festa, foram recebidas pela plateia, com uma calorosa salva de palmas!
Uma a uma, as crianças, iam subindo no palco, abraçando e oferecendo flores às suas mães e em seguida, descendo de mãos dadas para a plateia! Por fim, uma mãe ficou sozinha, e quando ela já preparava para descer do palco, ouviu-se um grito ecoando dentro do salão: “Mãe, pera aí!” Era sua filhinha correndo em sua direção! Num impulso, aquela filha, entrega à sua mãe, as pétalas amassadas e o cabinho da rosa amarela!
O vento que apagou por alguns instantes, o brilho do seu olhar, ascendeu naquela menina, uma luz, fazendo-a perceber, que aquelas pétalas, ainda que amassadas, representariam muito pra sua mãe, o que aconteceu…
Aquela mãe, tomada de uma grande emoção, ergue sua filha em seus braços e deixa o seu coração falar bem alto:
” Filha, você é o meu maior presente! A flor mais bela e perfumada do meu jardim!”
Dizem que aquelas pétalas amassadas, guardadas por aquela mãe, no seu livro de oração, continuaram a exalar perfume, fazendo chegar ao céu, orações perfumadas! E o cabinho da rosa, plantado por ela, no seu jardim, tornou uma linda roseira…
O valor de um presente não está no seu visual, e sim, na pureza do seu gesto…
Desejo a todas as Mamães deste grupo: UM FELIZ DIA DAS MÃES!
QUE DEUS ABENÇOE E PROTEJE TODAS AS MAMÃES!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
De Olivia Coutinho/Refletindo o Evangelho