Para lidar consigo mesmo, use a cabeça, para lidar como os outros, use o coração: raiva é a única palavra de perigo. BOM DIA!
Por Olívia Coutinho
O evangelho proposto para a nossa reflexão no dia de hoje, fala de um dos muitos confrontos dos fariseus com Jesus, a respeito da observância do sábado. Embora conhecedores das Escrituras, esses fariseus, na prática, estavam bem distante do amor propagado por Jesus: um amor gratuito, desinteressado, um amor que gera vida! As autoridades religiosas do tempo de Jesus, não tinham compromisso com a vida, eles viviam colocando fardos pesados nos ombros das pessoas, leis, rituais que deveriam ser cumpridas rigorosamente, como o Jejum, ritos de purificação, observância do sábado e tantos outros preceitos que eles mesmos criavam e que tinham como pano de fundo, cegar o povo diante os seus direitos. Vemos no texto, que os fariseus queriam pegar Jesus num casuísmo legal, mas como os discípulos estavam apanhando espigas de trigo para saciar a fome, eles não puderam atribuir o fato como roubo. Determinados a escandalizar Jesus, eles procuraram outra forma de incriminá-lo alegando que os seus discípulos estavam infligindo às leis que proibiam o trabalho em dia de sábado, desconsiderando assim, a necessidade da sobrevivência deles. Ao ser criticado pelos os Fariseus, em nome da Sagrada escritura, Jesus responde estas críticas, se baseando na própria escritura: “Por acaso nunca lestes nas escrituras o que Davi e seus companheiros fizeram quando passaram necessidade e tiveram fome?…” Mc 2,25-26 Ainda hoje, presenciamos situações semelhantes a estas, vividas por Jesus, na realidade, o legalismo é um instrumento de alienação e opressão, que tem como objetivo desviar a atenção do povo. Enquanto o povo fica se ocupando com os pormenores, na observância exagerada de muitas normas, rituais, seus líderes sentem-se livres para fazer o que lhes convém. Sem uma intimidade profunda com Deus não tem como viver as alegrias da fé. E infelizmente, são muitos os que não vivem esta alegria por terem medo de Deus, pessoas que estão submetidas a radicalidade religiosa imposta pelos os seus líderes. Líderes, que ao contrário do líder Maior que é Jesus, colocam o cumprimento de normas, rituais acima da própria vida. Ao invés de conduzir as pessoas para uma proximidade maior com Deus, estes líderes, criam barreiras, dificultando a relação dos filhos com o Pai! São muitas, as religiões cheias de proibições, regras, moralismos, cujo seus líderes intimidam as pessoas, passando para elas, a imagem de um Deus vingativo um Deus que está sempre a espreita, pronto para pegá-las em algum deslize. Os súditos destes exploradores da fé, vivem como que cegos, alienados, não se dão conta, de que Deus só quer nos amar e nunca nos castigar… A verdadeira religião é a religião do amor, aquela que nos liga a Deus, que não impõe, que não escraviza, que apresenta a proposta de Jesus! Para Deus, as leis de organização social e religiosas, só tem sentido, se elas forem elaboradas em favor da vida, e Jesus veio para libertar e fazer desabrochar a vida! Em todos os seus ensinamentos, Jesus sempre deixava claro que a vida tem que estar em primeiro lugar, acima de tudo, portanto, a necessidade de sobrevivência está acima de toda e qualquer lei. Foi apanhando espigas de trigo em dia de sábado, para matar a fome, que os discípulos, apoiados por Jesus, começaram a abrir caminho para uma nova mentalidade que coloca o amor acima da lei…
QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
Por Olívia Coutinho
No Evangelho proposto para a nossa reflexão no dia de hoje, os fariseus e mestres da lei disseram a Jesus: “Os discípulos de João, e também os discípulos dos fariseus, jejuam com frequência e fazem orações. Mas os seus discípulos comem e bebem.” Jesus responde esta indagação de fundo maldoso com uma pergunta: “Os convidados de um casamento podem fazer jejum enquanto o noivo está com eles?” Na presença de Jesus, os discípulos não precisavam jejuar, o jejum seria necessário sim, mas no período de sua ausência… É bom entendermos: Jesus não nega a importância do Jejum, o que Ele quis dizer, é que o tempo da espera, isto é, a preparação de João já havia se cumprido, e que diante Dele, ( Jesus, o noivo) não fazia sentido alguém jejuar, afinal, tem como jejuar numa festa? “Dias virão em que o noivo será tirado do meio deles. Então, naqueles dias, eles jejuarão.” Para esclarecer ainda mais a questão levantada pelos os fariseus e mestre da lei, Jesus conta uma pequena parábola: ”Ninguém tira retalho de roupa nova para fazer remendo em roupa velha.” A mentalidade velha dos fariseus de ontem e dos fariseus de hoje, é como uma roupa velha, não se remenda esta roupa velha com um pano novo, que é o evangelho, pois há o risco da distorção, ou seja, dentro de uma mentalidade velha, não cabe a palavra de Deus que é uma palavra sempre nova… “Ninguém põe vinho novo em odres velhos; porque, o vinho novo arrebenta os odres velhos e se derrama; e os odres se perdem.” Jesus é o vinho novo, a novidade trazida por Ele não entra numa mentalidade velha, é preciso estar aberto para acolher esta novidade. O Texto não tem intenção de provocar uma discussão entre velho e novo, se trata de adequar cada coisa no seu devido tempo e lugar, o que antes poderia ser visto como prioridade, hoje pode não ser… Misturar, ou colocar algo acima da Boa Nova que é Jesus, é não estar com Ele por inteiro. Para Jesus, não vale o meio termo, ou estamos com Ele, por inteiros, ou não estamos. Jesus nos chama a vivermos a grande novidade, a sermos portadores e anunciadores desta novidade: a Boa Nova do Reino de Deus! Jesus é a Boa Nova Do Reino, o vinho novo, experimentá-lo: é abandonar a mentalidade velha para abraçar o novo…
QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
Por Olívia Coutinho
A palavra de Deus, que chega até a nós, no evangelho de hoje, vem nos trazer uma proposta: Deixar que Jesus suba no nosso barco e nos ensine a pescar como Ele ensinou seus primeiros colaboradores, ou seja: deixar que Jesus entre em nós e nos leve ao encontro do outro… Às vezes, não alcançamos êxito na nossa missão, porque não estamos sabendo pescar, porque estamos lançando nossas redes no raso, onde os peixes não costumam chegar… O texto que nos é apresentado, é cheio de simbologia, fala-nos do início da relação entre Jesus e seus primeiros colaboradores. Tudo começa depois de uma fracassada pesca, quando Jesus depara com Pedro e seus companheiros lavando as redes na praia, dando por encerrada as frustradas tentativas de pesca. A iniciativa do encontro, parte de Jesus, quando Ele faz da barca de Pedro, um local para mais uma de suas pregações. “Avança para águas mais profundas e lançai vossas redes para a pesca”. Foi o que Jesus disse a Pedro e que vale também para nós. Avançar para águas mais profundas, significa: lançarmos aos desafios da missão, buscar o novo, inovar, sair de nós mesmos para irmos ao encontro do outro… Pedro, em obediência a Jesus, fez o que Ele mandou e o milagre da pesca aconteceu. Nós também, se obedecermos a Jesus, como Pedro, traremos nossas redes cheias de peixes, isto é: atrairemos muitas pessoas para Deus! Diante do milagre da pesca, Pedro reconhece a divindade de Jesus e numa atitude de humildade, atira-se a seus pés, se declarando indigno de estar com Ele: “Afasta-te de mim Senhor, porque sou um pecador!” Este reconhecimento de Pedro, não afastou Jesus dele, pelo o contrário, foi a partir de então, que Jesus o convoca a ser um pescador de homens: “De hoje em diante tu serás pescador de homens.” Pedro, um homem de temperamento forte, que acreditava entender tudo de pesca, deixa-se conquistar por Jesus, larga sua barca na praia, e vai buscar outro mar! É na barca de Jesus (sua Igreja) que Pedro avança mar adentro, levando consigo os seus companheiros e hoje, nós… Assim como Jesus convidou os primeiros discípulos a mergulharem nas profundezas do mar humano, hoje, Ele nos convida a deixarmos às margens e avançarmos para as águas mais profundas, isto é: a laçarmos aos desafios da missão, nos colocando a serviço do Reino! Ficarmos às margens, pode até nos ser cômodo, afinal, não correremos nenhum risco, mas não teremos a alegria de colaborar para o crescimento do Reino de Deus, como tiveram seus primeiros colaboradores… A fé, o ardor missionário, nos desinstala nos estimula a buscar novos meios para anunciar, de forma criativa, a Boa Nova do Reino! Como seguidores de Jesus, não podemos ter medo, precisamos ir em frente, ousar, tomar o remo, mesmo sem conhecer a rota, o decisivo para nós, não é conhecer a rota e sim, ter coragem e disposição para avançar, para ir mais além, o restante, é com Jesus, Ele nos mostrará a direção, ou seja, Jesus é a direção, basta segui-lo…
QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
Por Olívia Coutinho
O evangelho proposto para a nossa reflexão no dia de hoje, mostra-nos mais uma vez, a proximidade de Jesus com os sofredores! Jesus não se apresentou ao povo em cima de palanques, como fazem os políticos para enganar o povo, e sim, em meio aos sofredores, foi curando os doentes, libertando os cativos, que Ele nos revelou o rosto do Pai! O texto apresenta-nos três momentos de atividades de Jesus. No primeiro momento, após sair de uma sinagoga, onde havia libertado um homem de um espírito mal, o que vimos no evangelho de ontem, Jesus dirige-se para a casa de Simão, mais tarde, chamado de Pedro, onde curou a sua sogra de uma enfermidade. Neste episódio, o que deve chamar mais a nossa atenção, não é a cura em si, e sim, a postura de quem recebe a cura. A sogra de Simão, ao sentir-se curada, não se acomodou, pelo o contrário, ela se pôs a servir, agradando a Jesus, que quer nos ver sempre em movimento e nunca parados, todas as vezes que Jesus curava alguém, Ele dizia: “levanta-te, vai… “ No segundo momento, Jesus cura e liberta muitas pessoas de seus males, males do corpo e da alma. A multidão que acorria a Ele em busca de milagres, crescia dia pós dia, e, se por um lado, Jesus se compadecia diante o sofrimento daquele povo, Ele também sabia, que não poderia prender-se a este povo e nem permitir que as pessoas o enxergasse como um fazedor de milagres, afinal, Jesus não viera ao mundo especificamente para fazer milagres, os milagres que Ele realizava, ora era por compaixão, ora para servir de sinais de que Ele era o enviado de Deus. O compromisso de Jesus com o Pai, ia muito além do que fazer milagres, Jesus viera ao mundo para nos libertar das mãos do inimigo, para nos ensinar o caminho da vida, que é o caminho do amor, caminho este, que perpassa pela prática da justiça, pois onde há justiça, há vida, não há doentes sem atendimento médico, não há fome… E no terceiro momento, Jesus, ao raiar do dia, retira-se para um lugar deserto, certamente para rezar, para se orientar com o Pai, era o que Ele fazia antes de tomar uma decisão como Ele precisaria tomar naquele momento. “As multidões o procuravam e, indo até Ele não queriam deixa-lo ir embora.” O povo queria segurar Jesus não o deixar partir, e Ele, por sua vez, mesmo sensibilizado diante de tanta carência, tantas necessidades daquele povo, deixa o seu lado emocional, para seguir as orientações do Pai: “Eu devo anunciar a Boa Nova do reino de Deus também a outras cidades, porque para isso é que eu fui enviado.” Com o firme propósito de cumprir a vontade do Pai, Jesus retoma o rumo da sua missão, indo anunciar a Boa Nova do Reino a outros povos. Nós também, como discípulos missionários de Jesus, temos que retomar o rumo da nossa missão, não podemos nos prender à lugares, a comodidades, cargos e nem a pessoas, devemos avançar para águas mais profundas, atravessar para a outra margem, ir onde ninguém foi levar a Boa Nova do Reino, leva-la aos que ainda não conhecem a verdade que liberta…
QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
Por Olívia Coutinho
Aproximar de Jesus, saber quais são suas propostas, é o primeiro passo de quem quer fazer da sua vida uma oferta de amor! O conhecimento e a vivencia dos ensinamentos de Jesus, nos habilita a falar Dele com autoridade, pois só podemos falar, daquilo e daquele que conhecemos… O evangelho que a liturgia de hoje coloca diante de nós, vem nos falar de um Deus comprometido com a vida, um Deus libertador, que chegou até a nós, na pessoa de Jesus! O texto começa dizendo: “Jesus desceu a Cafarnaum, cidade da Galiléia, e aí ensinava-os aos sábados.” O povo percebeu de imediato, o jeito diferente de Jesus ensinar. Ao contrário dos muitos líderes religiosos, Jesus falava com autoridade, isto é: falava daquilo que Ele conhecia, o que Ele ouvia do Pai. Diferente destes líderes que colocavam pesados fardos nos ombros das pessoas, Jesus se propunha a ajuda-las a carregarem os seus fardos… Aconteceu, que dentro da sinagoga, estava um homem possuído por um espírito mal, cuja a simples presença de Jesus o atormentava: “Que queres de nós Jesus Nazareno? Viestes para nos destruir? Eu sei quem tu és: tu és o santo de Deus!” Jesus, o intimou: “Cala-te e sai dele!”. Expulso por Jesus, o mal que apoderara daquele homem saiu dele, deixando-o completamente livre. Nesta sua ação libertadora, Jesus desmascara aqueles líderes religiosos com um olhar, isto é, com um olhar que foi além dos limites impostos por eles: Jesus enxergou o homem e não, o mal que estava nele, o mal, como vimos, Jesus tem o poder de expulsar e o homem, Ele traz de volta à vida… As estruturas do mal, conhecem quem é mais forte do que elas, quem tem o poder de destruí-las, por isto fazem de tudo para eliminá-lo, mas não conseguem, pois quem vive em Deus, é mais forte do que o mal. Não podemos negar a existência e a força do mal, o mal existe e ele tem poder, mas ele só ganha força em nós, quando nos distanciamos de Deus… Com suas ações libertadoras, Jesus nos ensina, uma forma simples de nos livrar do mal, que é nos preenchendo do bem! Num coração habitado por Jesus, o mal não tem vez. Deixemo-nos inundar pelo amor de Jesus, o amor que liberta…
QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
“Cada pessoa que passa em nossa vida, passa sozinha, é porque cada pessoa é única e nenhuma substitui a outra! Cada pessoa que passa em nossa vida passa sozinha e não nos deixa só porque deixa um pouco de si e leva um pouquinho de nós. Essa é a mais bela responsabilidade da vida e a prova de que as pessoas não se encontram por acaso.” BOM DIA!
Por Olívia Coutinho
No evangelho de hoje, Jesus, através de uma parábola, lembra-nos que a sua segunda vinda, pode acontecer a qualquer momento, daí, a importância de estarmos sempre vigilantes. Conta a parábola, que dez virgens, foram com suas lamparinas acesas, esperar o noivo para a festa nupcial. Cinco delas, não levaram óleo de reserva. Como aconteceu um atraso muito grande do noivo, as lamparinas das cinco virgens que não levaram óleo de reserva, apagaram e elas tiveram que sair às pressas para comprar óleo. Aconteceu que, enquanto elas se ausentaram, o noivo chegou e elas não puderam entrar para a festa, pois ao chegarem, a porta de entrada já estava fechada. Esta parábola, rica em detalhes, vem nos alertar sobre a importância de estarmos numa constante vigilância, pois não sabemos a que hora e dia, o Senhor virá para nos buscar. Devemos estar sempre atentos, preparados, pois a qualquer momento, podemos ser surpreendidos com o chamado do Senhor, um chamado a participarmos da festa de núpcias preparada pelo o Pai! Para uma entendermos melhor desta parábola, é bom conhecermos um pouco do rito da festa de casamento segundo a cultura dos judeus. As festas de núpcias, eram muito bem preparadas e de longa duração. As cerimonias aconteciam no mesmo local da festa. Ao contrário da nossa cultura, era a noiva que ficava esperando pelo o noivo, que chegava de forma festiva, sendo recebido por um grupo de moças, que muito bem vestidas, aguardavam-no, do lado de fora, com suas lamparinas acesas. Elas tinham que esperar pelo o noivo, já com suas lamparinas acesas, pois não dava tempo de acendê-las no momento da sua chegada, pois tudo era muito rápido na portaria, a festa mesmo, acontecia dentro do recinto. Certamente, era um acontecimento muito bonito, o noivo, indo ao encontro da noiva, ladeado de belas jovens com suas lamparinas acesas. As virgens que não levaram óleo de reserva, que não pensaram num possível atraso do noivo, ficaram de fora da grande festa, simbolizando os desatentos de todos os tempos, os que só querem curtir o momento presente, sem se preparar para a vida futura, os que não se abastecem do óleo da fé! O sentido desta parábola é reforçar o convite à prontidão. As jovens, somos nós, o povo, uns previdentes outros não, o noivo é Jesus, o casamento, ou seja, o evento, simboliza a segunda vinda de Jesus, que pode demorar para uns e ser rápida para outros. No Batismo, recebemos o Espírito Santo, Luz, que é mantida acesa em nós, pelo o óleo da fé que nos leva a prática da justiça. Este óleo, não se empresta, ele é individual, processado no coração de cada um, e só sai de nós, através de nossas ações. Se nos faltar este óleo, nossas “lamparinas” se apagarão, e ficaremos de fora da grande festa, o encontro definitivo com o Pai… O céu, é todo em luz, nele, não há espaço para “lamparinas’ apagadas.
QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!
FIQUE NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
Por Olívia Coutinho
O evangelho proposto para a nossa reflexão no dia de hoje, nos convida a tomarmos consciência de que este nosso tempo presente, deve ser um tempo útil à nossa caminhada rumo à eternidade. É importante aproveitamos bem este tempo, pois ele é o único espaço sagrado, que Deus nos concede aqui na terra para construirmos a nossa morada no céu! O texto vem nos acordar para uma realidade que não podemos fugir: a certeza da transitoriedade da vida terrena, esta vida que passa! Quanto ao dia e hora desta nossa passagem, não sabemos, Jesus só nos deu uma pista: pode acontecer a qualquer momento, de modo inesperado, o que pode nos deixar um pouco apreensivos. No entanto, para quem vive dentro do plano de Deus, o dia e hora não importa, o que importa mesmo, é estar o tempo todo em sintonia com Deus, ciente de que há uma vida melhor por vir… Jesus nos alerta sobre a importância de estarmos sempre vigilantes, o que não significa que devemos ficar parados, esperando pela morte chegar, pelo o contrário, devemos esperar pela a segunda vinda de Jesus, no exercício da nossa missão, no lugar onde fomos plantados por Deus para produzir frutos. A busca pela a santidade deve ser a nossa principal meta, pois o céu, é o horizonte que não devemos perder de vista! O grande desafio de quem busca a santidade, é não temer as consequências desta busca, pois quem não tem a santidade como meta, vai tentar tirá-lo do caminho… Ninguém alcança a santidade sozinho fechado entre quatro paredes, é em meio aos conflitos, é caminhando na contramão do mundo, que vamos nos santificando a cada dia… Viemos do Pai e para o Pai retornaremos, mediante esta verdade, devemos nos conscientizar, de que a nossa vida presente é passageira, e que por assim ser, deve ser bem vivida, isto é: vivida dentro do plano de Deus!“… O Filho do homem vai chegar na hora em que vocês menos esperarem!”Lc12,40. Jesus compara o “ficar preparado,” com a postura de um empregado que mesmo sem saber a hora que seu patrão irá chegar, ele está sempre de prontidão, pronto para servi-lo. Estar vigilante, é estar fazendo o bem, é estar o tempo todo à serviço da vida! Em Jesus, encontramos força e coragem, para darmos continuidade a nossa missão…
QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!
FIQUE NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
Por Olívia Coutinho
No evangelho proposto para a nossa reflexão no dia de hoje, Jesus, mais uma vez, faz duras críticas aos mestres da lei e fariseus. Estes, haviam vindo de Jerusalém com um único objetivo: investigar Jesus, descobrir que tipo de ensinamento que Ele estava passando para o povo. Chegara ao conhecimento deles, que Jesus estava incitando o povo à não observância das Leis. Mesmo tendo o conhecimento da Sagrada Escritura, fariseus e mestres da lei, viviam o contrário do que eles pregavam… Ao certificarem de que os ensinamentos de Jesus, não enquadravam com os padrões religiosos estabelecidos por eles, estes adversários do projeto de Deus, começaram a tramar contra Jesus, armando ciladas para pegá-lo com o objetivo de incriminá-lo diante o povo…. Ao contrário de Jesus, estes “líderes” não tinham compromisso com a vida, eles obrigavam o povo a cumprir preceitos, normas, rituais, que aos olhos de Deus, nada significam. Atrás de uma aparente bondade, eles escondiam a dureza de seus corações. Fechados numa mentalidade egoística, estes opositores do projeto de Deus, eram incapazes de cultivar o amor e a misericórdia em seus corações. Para impressionar o povo, eles pagavam o dízimo da hortelã, da erva-doce, do cominho, ervas que os judeus cultivavam como aromatizantes e condimentos e que nem entravam no preceito mosaico do pagamento do dízimo. Eles pagavam o dízimo sobre essas ervas, com a finalidade de demonstrar um acatamento rigoroso às leis, o que não passava de uma grande falsidade, pois a lei principal, eles não cumpriam, que é a lei do amor, o principal, eles deixavam de lado, como a misericórdia e a justiça… Essa hipocrisia tão criticada por Jesus, é um mal bem antigo, mas que ainda atinge muitas pessoas, até mesmo nossas comunidades cristãs. São muitos, os que estão dentro da Igreja, aparentando viver uma adoração constante à Deus, quando na verdade, vivem uma farsa, uma adoração a Deus que não traduz em atos concretos, em compromisso com a vida. O texto leva-nos a um questionamento: estamos sendo coerente entre o que falamos e o que vivemos? Ou será que estamos nos comportando como os fariseus e mestres da lei, falando uma coisa e vivendo outra? Precisamos retirar a trave dos nossos olhos, reconhecer as nossas imperfeições e corrigi-las enquanto há tempo, antes que Jesus nos repreenda com esta dura expressão: “ai de vós…” Deus não olha seus filhos externamente, para Deus, não importa a nossa cor, nossa posição social e nem mesmo a nossa religião, para Deus, o que importa é o que somos interiormente…De nada adianta nossos atos externos se eles não retratam o que na verdade somos interiormente. Aos olhos de Deus, a prática exterior, só tem sentido, quando é uma expressão do que realmente cremos e vivemos, do contrário, não passam de práticas vazias que nada significam, pois mostram o que na verdade não somos… Deixemos que o nosso coração se encha do amor de Deus, um amor que liberta, que nos torna sinal vivo da presença de Jesus no mundo…
QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
Por Olívia Coutinho
Era uma vez, uma rosa miúda que nasceu no alto de uma colina! Nem o calor do sol, nem o frio das madrugadas e os inúmeros vendavais, conseguiam lhe roubar a alegria de viver, pelo o contrário, lhe davam mais resistência ainda, pois ela sabia, que não nascera ali por acaso, que ela tinha uma missão a cumprir! Era uma rosa muito feliz, que amava a vida, que confiava na proteção do seu Criador! Mesmo vivendo em meio a tantos obstáculos, ela alimentava um sonho: encontrar um amigo, uma outra flor, pra misturar suas cores! O vento, até que era um bom amigo, mas muito apressado, nunca parava para ouvi-la! Porém, numa tarde, o vento, sem perceber, acabou ajudando-a: ao soprar forte, ele forçou aquela rosa a espichar tanto, que ela conseguiu ver lá em baixo, um belo jardim! Um lírio de cor dourada, iluminado pelos os reflexos dos raios do sol, chamou sua atenção, parecia um sonho, acostumada com a aridez do solo à sua volta, a rosinha se encantou com tanta beleza! Daquele dia em diante, ela nunca mais sentiu sozinha, não fazia outra coisa, senão pensar naquele lírio encantado! O vento, percebendo sua inquietação, quis lhe dar uma mãozinha! Com muito carinho, pediu a chuva pra molhar a terra durante a noite e bem de manhãzinha, ele soprou tão forte, que arrancou aquela rosa, com a raiz e tudo lançando-a lá no jardim, bem ao lado do lírio encantado! Que felicidade! Enfim, ela podia vê-lo de perto, conhecê-lo melhor! Foi amor a primeira vista, no seu íntimo, Deus falou baixinho: “Este é aquele amigo dos seus sonhos, com quem você vai crescer junto!” De fato, os dois tornaram grandes amigos, ela emprestou a ele um pouco da sua cor, e ele passou pra ela, um pouco do seu perfume! E assim, aquela rosa, se tornou uma grande roseira a exalar perfume, atraindo outras flores pra junto de si, fazendo crescer o jardim de Deus no mundo. Sejamos como esta rosa, pequena, mas forte: não desistamos do nosso sonho, ainda que ele possa nos parecer impossível, pois quando Deus entra numa causa, até o vento pode tornar nosso aliado, dissipando as nuvens escuras de nossa vida.
Texto de Olivia Coutinho
Por Olívia Coutinho
Estamos sempre em busca de algo que nos satisfaça, que preencha o nosso vazio interior… Quando ouvirmos Jesus falar de um reino de amor, de justiça e de paz, sentimos atraídos por ele, afinal, já estamos cansados dos reinos propostos por este mundo, reinos da mentira, das trapaças, da enganação, reinos que não geram vida… Ao nos trazer esta proposta de felicidade plena, Jesus deixa claro que este Reino, está ao alcance de todos e que já podemos vivenciá-lo no aqui e no agora! No evangelho que a liturgia de hoje coloca diante de nós, Jesus, ao comparar o Reino dos céus com um tesouro escondido no campo, nos alerta sobre a importância de priorizarmos os bens eternos! A sua proposta de vida nova, configurada nele, não pode ser sacrificada por nenhum outro suposto “valor.” É a partir desta vida nova, que encontramos o nosso preciosíssimo tesouro que é o próprio Jesus! Jesus é a porta de entrada para esta vida nova, que Ele mesmo dá o nome de Reino dos céus… Além do tesouro escondido no campo, Jesus ainda compara o reino dos céus, com um comprador que procura pérolas preciosas, chamando a nossa atenção, para a importância de buscarmos o bem maior que carregamos dentro de nós e que às vezes, não nos damos conta de tamanha preciosidade… A pérola preciosa que procuramos tão distante, está embrulhada dentro de nós, ela é o presente de Deus que desembrulhamos quando encontramos Jesus! Quem encontra esta pérola preciosa, se realiza, toma consciência de que não há outro bem maior… Tanto na parábola do Tesouro escondido, quanto na parábola do comprador de pérolas, Jesus quer nos dizer, que só encontra o Reino dos céus, quem o procura, ou seja, só encontra Jesus, quem o busca no cotidiano da sua vida… O Reino dos Céus é uma oferta do amor do Pai à toda humanidade, fazer parte deste Reino, é usufruir dos bens celestes já aqui na terra… Quem encontrou Jesus, encontrou um Tesouro de valor incalculável, encontrou a pérola preciosa de maior valor, valores, que não serão trocados por nada deste mundo! Jesus é o tesouro que se deixa encontrar, é a pérola preciosa que não quer ficar escondida. É nossa missão, apresenta-Lo ao outro, o que podemos fazer, não somente com palavras, mas com o nosso testemunho de vida, uma vida coerente com o evangelho. Quem vive o amor, mostra Jesus ao outro, pois Jesus é só amor… Santa Rosa de Lima: Rogai por nós!
QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho