De repente, não importa a nação; não importa a língua, não importa a cor,
não importa a origem, porque sendo humanos e descendentes de um só Pai,
lembramo-nos apenas de um só verbo: AMOR. BOM DIA!
Por Olívia Coutinho
O evangelho que a liturgia de hoje, nos convida a refletir, chama a nossa atenção sobre algo fundamental na nossa vida: conhecer Jesus! Não tem como viver a fé, sem conhecer Jesus. Sem uma experiência profunda com Jesus, ficamos na superficialidade da fé, sabendo quem Ele é, teoricamente… O texto que nos é apresentado, começa dizendo que Jesus estava rezando num lugar retirado, e os discípulos estavam com ele, momento em que Ele, querendo saber o que o povo pensava a seu respeito, lhes dirige uma pergunta: “Quem diz o povo que eu sou?” É bom ressaltarmos: Jesus não estava interessado em saber o nível de sua popularidade, o que Ele queria saber mesmo, era se o povo já tinha conhecimento da sua identidade e do seu messianismo. A resposta dos discípulos foi imediata: “Uns dizem que é João Batista; outros que é Elias; outros ainda, que é Jeremias ou algum dos profetas.” Não satisfeito com o que o povo andava dizendo a seu respeito, Jesus volta esta pergunta aos próprios discípulos, afinal, estes, conviviam com Ele, participavam diretamente do seu cotidiano. “E vós, quem dizeis que eu sou?” Desta vez, a resposta não foi imediata, entre os discípulos, houve um silencio, pois desta vez, a resposta teria que ser pessoal e não, em nome do povo, o que é fácil, afinal, responder em nome do outro, não compromete, já, uma resposta pessoal exige comprometimento… Pedro, foi o único que respondeu e respondeu com firmeza: “Tu és o Cristo de Deus”. Esta resposta de Pedro, agradou a Jesus, pois Ele sabia, que aquela sua profissão de fé, era fruto da sua convivência com Ele e não por conhecimentos teóricos. Jesus ficou satisfeito com a resposta de Pedro, mas proíbe severamente os discípulos de revelar a sua identidade ao povo, afinal, um povo que esperava por um Messias triunfalista, com poderes políticos, jamais aceitaria um Messias na condição de servo, alguém que tivesse o olhar voltado para os pequenos. Jesus sabia que Ele não seria reconhecido por todos, como Filho de Deus, sem antes passar pela cruz. Muitos de nós, professamos a nossa fé em Jesus, mas não o conhecemos de fato, ficamos somente no conhecimento teórico, o que não nos dá autoridade para falar Dele… Saber quem é Jesus, é muito mais, do que saber que Ele é Deus, isso, até o seu adversário sabe. Saber quem é Jesus, implica em comprometimento com a sua causa, em dar continuidade a sua missão aqui na terra… Sem aprofundarmos no conhecimento à Jesus, ficamos na periferia da fé, na lógica dos homens, não vamos compreender, que, para ganhar a vida, é preciso passar pela cruz, como Ele passou. No nosso seguimento a Jesus, podemos ter certeza de que mais cedo ou mais tarde, iremos deparar com a cruz porque a nossa adesão a Jesus, vai nos levar a atitudes que contrariam os opositores do projeto de Deus. Estar disposto a assumir a cruz, não significa buscar o sofrimento e sim, assumir as consequências de uma vida pautada no exemplo de Jesus, uma vida coerente com o evangelho. Meu irmão e minha irmã: hoje, depois de ter passado pela cruz, de nos ter dado tão grande prova de amor, Jesus continua nos perguntando: E para vós, quem eu sou? Nossa resposta, não chegará a Ele com palavras, e sim, com as nossas atitudes do dia a dia. É no cotidiano da nossa vida, que vamos respondendo: Quem é Jesus para nós… Pense nisso…
QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
Por Olívia Coutinho
No evangelho proposto para a nossa reflexão no dia de hoje, vemos que a fama de Jesus se espalhava por toda região, incomodando os donos do poder, que não comungavam com a verdade que Ele pregava, como o Tetrarca Herodes. Como sabemos, a verdade incomoda quem quer permanecer na mentira, e como não se tem meios de eliminar a verdade, o incomodado procura eliminar o denunciante, como fez Herodes ao mandar degolar João Batista. Entre tantos boatos que surgiam a respeito de Jesus, muitos diziam que Ele era o profeta João Batista que havia ressuscitado e vindo vingar a sua morte, o que causou um certo medo em Herodes, que ao sentir-se incomodado, quis certificar se Jesus era mesmo João Batista que havia ressuscitado. Jesus, porém, não se intimida com as ameaças vindas do mundo e mesmo na iminência de deparar-se com o inimigo, Ele não muda o seu itinerário, continua fiel no cumprimento da sua missão… Enquanto Herodes planejava encontrar-se com Jesus, Jesus ensinava seus discípulos um meio eficaz de defender-se das maldades do inimigo, que era permanecer fiel a Ele, fazer de seus corações a sua morada. Um coração habitado pelo o Filho de Deus não será atingindo pelos o inimigos… Assim como Herodes, muitos dos que detêm o poder, continuam não suportando ouvir a verdade porque querem permanecer na mentira. E nós, como seguidores do dono da Verdade, não podemos compactuar com tantas mentiras, por medo das perseguições. Como o profeta João Batista e o próprio Jesus, não tenhamos medo dos Herodes de hoje, tenhamos coragem de denunciar, não podemos calar diante as injustiças que desfilam diariamente diante de nós. E se formos perseguidos, por denunciar essas injustiças, não nos entristeçamos, sintamos confortados com aquela bem-aventurança proclamada por Jesus: “Felizes os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino dos Céus” Meus irmãos e minhas irmãs: que possamos temer a Deus e não ter medo Deus como Herodes tinha medo de João e posteriormente medo de Jesus…
QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
Por Olívia Coutinho
No Evangelho que a liturgia de hoje nos convida a refletir, Jesus convoca seus primeiros discípulos para a missão, dando-lhes o poder de fazer o mesmo que Ele fazia: curar doentes expulsar demônios… Antes de partirem para a missão, eles recebem de Jesus instruções fundamentais para que a missão deles produzissem frutos… “Não leveis nada pelo o caminho, a não ser um cajado; nem pão, nem sacola, nem dinheiro…” Com essa recomendação, Jesus alertou os discípulos e hoje a nós, quanto a importância do despojamento, só quem está desprendido, está livre para servir… Jesus ainda os recomenda: “Quando entrares numa casa ficai ali até vossa partida.” A eficácia da evangelização, está mais no testemunho do que nas palavras, portanto, o discípulo missionário, permanecendo numa só casa, poderá mostrar Jesus a aquela família, com o seu testemunho de vida, possibilitando assim, uma evangelização completa. Uma família bem evangelizada, evangelizará outras famílias com o seu testemunho. No texto que nos é apresentado, temos as características centrais do discípulo que se faz missionário. Todas as orientações passadas por Jesus, deixa-os numa situação de total dependência de Deus e é justamente nesta dependência de Deus, que o missionário torna forte, afinal, é o próprio Jesus quem vai agir através dele. Hoje, somos nós, os convocados para a missão e para que possamos desempenhá-la bem, precisamos nos libertar de todos os nossos apegos, só assim, estaremos livres para servir… Deus quer salvar o humano contando com o próprio humano, Ele quer contar com a nossa disposição, com o nosso serviço em favor do Reino, por isto, Jesus convoca cada um de nós, para uma determinada missão. As mesmas instruções, passadas para os discípulos de ontem, valem também para nós que somos os discípulos de hoje. Ao contrário dos primeiros discípulos, não precisamos partir para terras estrangeiras, só precisamos fazer a difícil viajem de saímos de nós mesmos, para irmos ao encontro do outro, daquele que ainda não conhece o evangelho… A certeza de que é Jesus quem age através de quem se dispõe a trabalhar em favor do Reino, é o que motiva o missionário a assumir com maior intensidade e alegria a cumplicidade no anuncio do Reino. Anunciar a Boa nova do reino de Deus, não é missão específica de um grupo de pessoas, essa missão é de todos os Batizados. O Batismo é a credencial do missionário e a oração, o combustível para a missão. A nossa missão, deve se desenvolver em clima de gratuidade e humildade, sem nunca esquecermos: no exercício da nossa missão, o destaque é Jesus. O caminho do missionário, começa com o seu discipulado, ou seja, o entrar em intimidade com Jesus, conhecê-Lo melhor para poder levá-Lo ao outro, afinal, só podemos apresentar ao outro, aquele que conhecemos! A todo instante, somos chamados a proclamarmos o Reino de Deus! E para sermos mensageiros desta Boa Notícia, não precisamos ser diplomados, basta termos o coração largo para amar e estarmos disponíveis para servir! Meu irmão e minha irmã: O caminho do missionário, começa com o seu discipulado, ou seja: quando ele entra em intimidade com Jesus, é conhecendo Jesus, que o missionário poderá leva-lo a outras pessoas, afinal, só podemos apresentar ao outro, aquele que conhecemos…
QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
Por Olívia Coutinho
A todo instante, somos chamados a seguir Jesus! Enganamos, quando pensamos que Jesus só chama os que já estão no caminho, o chamado de Jesus é extensivo a todos, tanto Ele chama os que já estão no caminho, quanto aos que estão extraviados. É o que nos mostra o evangelho de hoje, ao chamar um pecador público, ou seja, alguém conhecido pelas suas falcatruas, Jesus vem afirmar, que o que vale para Ele, é a resposta que se dá ao seu chamado o que a pessoa se dispõe a ser, a partir do seu encontro pessoal com Ele! No coração de quem aceita o chamado de Jesus, com certeza, já houve transformação, afinal, ninguém aceita um chamado de Jesus, sem estar disposto a mudar de vida. “Jesus viu um “homem” sentado na coletoria de impostos, e disse-lhe:” “Segue-me”! Jesus vê o “homem” chamado Mateus, um filho de Deus como todos, e não, o seu pecado. E Mateus, por sua vez, ao sentir-se amado por Jesus, aceita o seu chamado sem hesitar, abandona a sua vida errante para aderir ao projeto de Deus, proposto por Jesus. Como os cobradores de impostos, eram vistos pelos os fariseus, como impuros, eles se escandalizam quando ouviram Jesus chamar Mateus para segui-Lo, e mais escandalizados ficaram ainda, quando viram Jesus sentado à mesa com ele e com os demais cobradores de impostos. Ao sentar à mesa com os cobradores de impostos, pessoas mal vistas pelo o povo, Jesus mostrou aos fariseus e hoje a nós, que o que é decisivo para Deus, não é o cumprimento rigoroso de normas, rituais, e sim, o de estar disposto a mudar de vida, a aceitar a sua proposta de vida nova, como fez Mateus. Onde impera o moralismo “religioso” a cultura do descarte, são muitos, os excluídos do convívio social, pessoas doentes da alma, que só precisam de se sentirem amadas para mudar de vida. E quantos de nós, que dizemos seguidores de Jesus, ao invés de ajudar estes irmãos a endireitarem suas vidas, contribuímos para que eles se percam ainda mais, com o nosso preconceito. Temos a tendência de julgar o outro pela a aparência, pelo o tipo de trabalho que ele exerce, pelos os lugares que frequenta e assim, vamos descartando pessoas sem conhecê-las interiormente. Ao contrário de nós, Jesus enxerga a “pessoa” e não o seu pecado, para Ele, quem está em pecado, está doente e o que um doente necessita, é de um médico e não de um juiz! E todos nós, como Jesus, podemos também, nos tornar médicos de alma para alguém, basta amá-lo concretamente, pois o amor cura, restaura vidas, o amor abre caminhos… Jesus tem várias formas de nos chamar a fazer parte do Reino de Deus, e nós, deveríamos ter uma só forma de responder ao seu chamado: “Eis me aqui Senhor”…
QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
Por Olívia Coutinho
A palavra de Deus, que chega até a nós, no evangelho de hoje, chama a nossa atenção sobre a importância de conhecer e de viver os ensinamentos de Jesus, de nos tornar luz neste mundo envolto em trevas. Ser Luz, é dar testemunho de Jesus no meio em que vivemos, é mostrar Jesus ao outro com o nosso modo de viver… Dar testemunho de Jesus, ou seja, ser luz em meio a esta realidade que aí está, chega a ser um grande desafio, mas é justamente em meio às trevas, que somos chamados a ser luz… Se as trevas estão ganhando espaço onde deveria estar iluminado, é porque estamos abafando a Luz de Cristo que brilha sobre nós, isto é, não estamos deixando aflorar em nós, o bem que Deus plantou em nossos corações. “Ninguém acende uma lâmpada para cobri-la com uma vasilha ou colocá-la debaixo da cama…” O desejo de Jesus, é que nós, deixemos por onde passamos, rastros de amor, raios de luz, para que o outro venha caminhar conosco, saindo da escuridão… De nada adiante sermos cristão somente dentro da Igreja, aquele cristão que é incendiado nas celebrações dominicais, mas que passa a semana inteira na passividade, como uma lâmpada apagada! A nossa vida deve ser sempre luminosa, como uma lâmpada acesa, assim, ninguém à nossa volta, andará nas trevas. Quando nos omitimos diante as injustiças, quando não passamos o que aprendemos de Jesus para o outro, somos esta lâmpada apagada, o que não agrada a Jesus. Irradiar a Luz de Cristo num mundo tão escuro como este, pode implicar em grandes riscos, porém, o maior de todos os riscos que corremos, é de não aceitar o desafio de ser luz, o que pode nos condenar a pior de todas as trevas: Ficar longe de Jesus! “Com efeito, tudo o que está escondido deverá tornar-se manifesto; e tudo o que está em segredo deverá tornar-se e claramente manifesto.” São muitos, os que fazem opção pela a escuridão com a intenção de esconder a sua conduta, porém, nenhuma mentira permanecerá escondida para sempre, um dia, mais cedo ou mais tarde, a máscara cai, a verdade vem à tona diante a claridade da Luz de Deus! “Com a mesma medida que medirdes também vós sereis medidos…” É importante conscientizarmos: da mesma forma que tratamos o nosso irmão, seremos tratados por Deus, ou seja: se somos indiferentes ao nosso irmão, Deus será indiferente conosco, por outro lado, se formos generosos com ele, Deus será generoso conosco. Mt7,23 Os ensinamentos de Jesus, são graças de Deus acessíveis a todos, aos que os acolhe lhes é dado o dom da sabedoria, para que eles possam entendê-los bem e passá-los adiante. Já, aos que se fecham à graça de Deus, lhes é tirado até mesmo o pouco de entendimento que eles pensão que tem… A todo aquele que crê em Jesus e que está aberto para acolher e dar vida a sua palavra, é dada a graça de conhecer o mistério do Reino dos céus… Não é difícil identificar quem vive em Jesus, pois as suas atitudes revelam a presença Dele na sua pessoa, no brilho do seu olhar, está estampado o brilho do olhar de Jesus, mostrando que Ele habita no seu coração… Não basta o conhecimento da palavra de Deus, precisamos dar vida a esta palavra, torná-la fecunda no nosso coração, conhecida no nosso meio, principalmente, através do nosso testemunho. A Luz que brilha em nós, não é nossa, é a presença de Deus em nós, clareemos a vida outro com esta Luz! Meu irmão e minha irmã: se abafarmos esta Luz, quantos irmãos perderão a oportunidade de sair das trevas…
QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
Por Olívia Coutinho
O evangelho proposto para a nossa reflexão no dia de hoje, apresenta-nos a parábola do semeador! Jesus, dirigindo-se à multidão, fala da importância do acolhimento à palavra de Deus, comparando-a com a semente lançada na terra! Falando em parábola, ou seja, fazendo comparações do Reino de Deus, com a realidade vivida pelos pequenos, Jesus passava a sua mensagem salvífica, revelando os mistérios do Reino aos pequenos e confundindo os “grandes” que não viviam a realidade deles. O texto chama a nossa atenção sobre a importância de nos tornarmos, tanto terra boa, quanto semeadores, afinal, foi confiado a nós, a missão de fazer expandir o Reino de Deus aqui na terra. O crescimento do Reino de Deus depende do acolhimento da semente e da disposição dos semeador… Se queremos ser bons semeadores, não devemos nos deixar levar pelo o pessimismo, pelo desanimo, pois a nossa missão nunca será em vão, já que muitas sementes poderão cair em terra boa… Como operários da vinha do Senhor, não cabe a nós, escolher o local onde lançar a semente do Reino, a nossa missão é apenas semear, se a semente vai germinar ou não, não depende de nós, e sim, da terra que a acolheu! Por mais que acreditamos ter o conhecimento da palavra de Deus, não seremos bons semeadores se não nos aproximarmos de Jesus com humildade, como discípulo que quer aprender com o Mestre! A nossa vida em plenitude, começa a partir de uma pequena semente que Deus plantou no nosso coração: a sementinha do amor que, se bem cuidada, cresce, floresce e frutifica no mundo! A palavra de Deus é fonte de vida, é semente que traz dentro de si, a força do Senhor Jesus que continua lançando sementes em nossos corações, confiante de que nós saberemos cultivá-las e espalhá-las no espírito da fé e da fidelidade à Deus…
QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
A amizade consegue ser tão complexa… Deixa uns desanimados, outros bem felizes… É a alimentação dos fracos. É o reino dos fortes. BOM DIA!
Por Olívia Coutinho
Deus tem um projeto de vida para cada um de nós! É Jesus quem nos apresenta este projeto, aderir a esta proposta em meio a tantos adversários deste projeto, é um grande desafio, mas é, sem dúvida, a melhor escolha para nossa vida! Quem coloca o projeto de Deus como prioridade na sua vida, não se abate diante as dificuldades não teme os adversários deste projeto, está disposto a caminhar na contramão do mundo para leva-lo em frente. Ao contrário, quem não adere a este projeto, fica somente com o lado fácil da fé, numa fé separada da vida, o que não agrada a Deus. Descompromissados, não tornamos presença de Jesus no mundo, não avançarmos para águas mais profundas, ficamos na superfície, como meros expectadores, observando a falha do outro. Ao invés de nos tornarmos caminho de libertação para os que erram e desejam voltar à vida, tomamos uma postura de juiz, condenando-os sem dar-lhes uma oportunidade de rever a sua vida, de experimentar uma vida nova em Jesus! Um seguidor de Jesus, nunca vê o outro como caso perdido como alguém irrecuperável, pelo contrário, assim como Jesus, ele acredita no seu retorno à vida! É o que Jesus nos mostra no evangelho de hoje, ao acolher uma mulher de vida errante que até então, não havia tido a oportunidade de experimentar o aconchego do coração misericordioso de Jesus! Este acolhimento, acontece na casa de um fariseu que convidou Jesus para uma refeição. A narrativa mostra-nos um belíssimo testemunho de amor e de fé, testemunho de uma mulher que vence todas as barreiras do preconceito para chegar até Jesus. Talvez, tenha-lhe faltado coragem para olhar nos olhos de Jesus, o que não a impediu de demonstrar a sua confiança na sua misericórdia. Num gesto de ternura e de humildade, esta mulher discriminada, banha os pés de Jesus com suas lágrimas e os enxuga com seus cabelos, beija-os e ungi-os com perfume! A cena indica que ela não dirigiu nenhuma palavra à Jesus, tudo decorreu no mais profundo silencio, afinal, a cena por si só, falou tudo, falou de amor e de fé, de um amor e de uma fé que tocou profundamente o coração Jesus! O nome desta mulher, sequer foi revelado, como muitas, era uma mulher sem nome, rotulada pela sociedade como “pecadora.” Rótulo que a tornava desonrada aos olhos de todos, menos aos olhos de Jesus. O fariseu, se escandaliza, não somente com a audácia daquela mulher anônima que invade a sua casa para encontrar-se com Jesus, como também, com o seu acolhimento de Jesus à ela. Cheio de si mesmo, este fariseu, lança sobre ela, um olhar de condenação, enquanto que Jesus, a olha com misericórdia, Jesus vê o amor transbordar do seu coração, por isto a liberta da pior de todas as escravidões: a escravidão do pecado: ”Teus pecados estão perdoados.” É com este mesmo olhar de misericórdia, que Jesus olha para cada um de nós, aprendamos com Ele, a olhar o outro, com um olhar de misericórdia e não, de condenação. A conclusão que o fariseu tirou deste episódio, foi de que Jesus não era um profeta, pois de acordo com a mentalidade dele, se Jesus fosse de fato um profeta, Ele não teria acolhido aquela mulher “pecadora.” Escandalizado, ele sequer, pronuncia o nome de Jesus, se refere a Ele, como “este homem”. Jesus entrou na casa de um fariseu como uma luz, mas ele preferiu continuar nas trevas, não se abriu à Luz, quem acolheu esta Luz, foi uma mulher marginalizada, que a partir de então, teve sua vida transformada, passando das trevas para a Luz! Hoje, Jesus quer entrar na nossa casa, no nosso coração, estejamos abertos para acolhê-Lo! Diferente do fariseu, tenhamos um coração largo para amar, os braços abertos para acolher aquele que deseja voltar à vida. Deixemo-nos conduzir pela Luz de Cristo, sem nunca esquecer: o mais Santo de todos os Santos será sempre um pecador perdoado.
QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
Por Olívia Coutinho
Depois de celebrarmos a exaltação da Santa Cruz, celebramos hoje, Nossa Senhora das Dores! Não recordamos as dores de Nossa Senhora somente pelo o sofrimento dela em si, mas também, pelas as dores oferecidas por ela em favor da nossa redenção. Com o coração transpassado de dor, a mãe de Jesus, participou ativamente da nossa redenção, abraçando a cruz do seu Filho, ela se tornou nossa corredentora. Suas dores aos pés da cruz, é a mesma dor de muitas mães que hoje, perdem seus filhos pelas as mais variadas causas, a diferença está, na sua postura diante o sofrimento, a sua força, sua resignação… O evangelho que a liturgia de hoje nos convida a refletir, revela a imensidão do amor do Criador pela sua criação, um amor tão grande que ultrapassou todos os limites, além de permitir que seu Filho pagasse com o seu sangue o preço da nossa liberdade, Ele nos deu Maria como nossa Mãe! Maria presenciou de pé, a agonia de Jesus, que por sua vez, a olhou com compaixão e numa atitude de Filho que tem zelo pela mãe, a entregou aos cuidados do discípulo João, comprovando assim, que Jesus era o seu único Filho, pois se Maria tivesse outros filhos, com certeza, ela ficaria sob os cuidados destes, e não, do discípulo João… “Depois disse ao discípulo: Esta é a sua mãe.” Daquela hora em diante, o discípulo a acolheu consigo. (Jo19,27) Entregando sua mãe ao discípulo João, Jesus a entregou como nossa mãe! Portanto, somos irmãos de Jesus, filhos do mesmo Pai, acolhidos pela mesma mãe. Aos pés da Cruz, Maria, pelo o desejo do Filho, se fez Mãe de todos, até mesmo daqueles que hoje a rejeitam. Ela participou ativamente do plano de Deus em salvar a humanidade, abrindo mão dos seus projetos pessoais para se entregar por inteira ao projeto de Deus. Todos nós, temos um pouco de Maria, pois temos Jesus em nós, pena, que não guardamos as suas palavras como Ela sempre guardava. Maria, foi sem dúvida, a pessoa que mais participou da humanidade de Jesus, desde a sua concepção até a sua morte de cruz, no seu silencio, ela ouviu e meditou cada palavra dita por Ele, meditou e viveu… Meditando as dores de Nossa Senhora, nos vem em mente, os nossos muitos irmãos que sofrem calados, os que perderam seus entes queridos nesta pandemia e que nem puderam velá-los, os que perderam o emprego e agora não podem oferecer aos filhos o alimento de cada dia… Quando o sofrimento bate à nossa porta, não temos outra alternativa a não ser aceitá-lo, o que não significa entregar os pontos, pelo contrário, aceitar o sofrimento, é tirar proveito dele, lições para o nosso crescimento como pessoa… Às vezes somos acometidos por situações adversas que tira o nosso chão, quando isso nos acontecer, lembremos da mãe de Jesus, mulher mãe que não se abateu na dor, que soube sofrer, tomemos para a nossa vida, o exemplo desta grande mulher… Peçamos a Nossa Senhora das Dores, que interceda ao seu Filho por nós, que Ele nos ajude carregarmos a nossa cruz, um tanto pesada devido a essa pandemia… Nossa Senhora das Dores rogai por nós!
QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
Por Olívia Coutinho
Celebramos hoje, a exaltação da Santa Cruz! Para alguns, o gesto de exaltar a Cruz, pode parecer contraditório, afinal, como exaltar um objeto que serviu de tortura para Jesus, um inocente? Mas para quem vive a ressurreição de Jesus no seu dia a dia, EXALTAR A CRUZ, é celebrar a vida, a vitória de Jesus que é também nossa vitória! A cruz é a expressão suprema do amor de Deus, ela não deve ser vista como sinal de morte e sim, como sinal de vida, pois foi pela cruz, que Jesus nos devolveu a vida! Quem vê a cruz, como sinal de morte, não está em sintonia com Jesus, desconhece a história da salvação. Para nós, cristãos católicos, a Cruz é o maior símbolo de fé, ela nos faz lembrar o martírio de Jesus, mas a mensagem principal que ela nos passa, é a vitória da vida sobre a morte! Todos nós, uns mais, outros menos, temos medo da cruz, a cruz nos assusta, nunca estamos preparados para recebê-la, mas não temos como fugir dela, pois a cruz é inevitável no nosso caminho, principalmente no caminho de um seguidor de Jesus. Quando sentimos a nossa cruz um tanto pesada, a ponto de não aguentarmos carregá-la, é sinal de que ainda não estamos caminhando com Jesus, pois quem caminha com Jesus, não sente tão grande o peso da sua cruz, pois tem Jesus para ajudá-lo a carregá-la! O evangelho proposto para a nossa reflexão no dia de hoje, nos convida a meditarmos sobre a passagem da morte para a vida, das trevas para a luz, do pecado para a graça… Num diálogo com Nicodemos, um homem que gostava de ouvir Jesus, mas por medo, não assumia a sua confiança nele publicamente, Jesus fala da sua crucificação: “É preciso que o Filho do homem seja levantado”… Com essas palavras, Jesus revela o desfecho trágico de sua trajetória terrena: Ele seria pregado numa cruz. Jesus estava ciente de que Ele seria levantado na cruz por aqueles que não quiseram aceitá-lo como o Filho de Deus, mas Ele estava ciente também, de que na cruz, seria manifestada Nele, a glória de Deus Pai! A Luz esteve presente no mundo, mas o mundo a rejeitou, e mesmo assim, o Pai investiu alto no humano, chegando ao extremo de permitir que seu Filho pagasse com a vida, o preço da nossa liberdade. O ponto central do Evangelho, é a revelação do amor do Pai pela a humanidade, um amor que seria manifestado por Jesus na Cruz. A morte de Jesus, não foi da vontade de Deus, foi consequência da maldade humana, foi assassinato. Jesus foi cruelmente torturado e morto, por fazer o bem, por querer levar em frente o projeto de Deus, um projeto de vida nova para todos. A maldade humana, matou Jesus, mas não matou o sonho de Deus, que o ressuscitou no terceiro dia, trazendo-o de volta ao nosso convívio em Espírito… O texto nos provoca a uma tomada de posição: Estar com Jesus na cruz em favor da vida, ou permanecer longe Dele, nas trevas em favor da morte? Temos a liberdade de escolher: podemos escolher em dar a Jesus uma resposta de fé ou de descrença, a fé e descrença, já contêm o juízo de Deus: salvação, ou condenação. É importante conscientizarmos: a condenação, não vem de Deus, somos nós, que nos condenamos quando não abrimos o coração para Jesus entrar, quando não cremos Nele. É o próprio Jesus quem nos diz: “Quem crê, não é condenado, mas quem não crê já está condenado” … Crer em Jesus, é continuar a sua presença atuante aqui na terra, não crer, é rejeitar a Luz é condenar-se às trevas…
QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho.
Por Olívia Coutinho
Com suas ações libertadoras, Jesus, além de nos mostrar o rosto humano do Pai, nos mostra a imensidão do seu amor por nós! Em todas as suas ações libertadoras, Jesus sempre deixava claro, que a cura de quem recorria a Ele, era fruto de sua fé, o que vem afirmar que a nossa libertação, só acontece pelos os caminhos da fé! O Evangelho proposto para a nossa reflexão no dia de hoje, chama a nossa atenção sobre a essencialidade da fé! A narrativa nos apresenta um belíssimo testemunho de fé… Um oficial romano, ouviu falar de Jesus e enviou alguns anciões dos Judeus, para pedirem a Ele que fosse salvar o seu empregado. Embora não fizesse parte do grupo dos seguidores de Jesus, este oficial romano, dá um grande testemunho de fé, ao acreditar que bastava uma só palavra de Jesus, mesmo que a distância, para que seu empregado ficasse curado. Jesus se pôs pronto em atendê-lo tomando o caminho de sua casa. Quando já estava próximo, o oficial mandou alguns amigos dizer a Ele: “Senhor não te incomodes, pois não sou digno que entreis em minha casa. Nem mesmo me achei digno de ir pessoalmente ao teu encontro. Mas ordena com a tua palavra, e o meu empregado ficará curado.” O que de fato aconteceu… O texto chama a nossa atenção sobre três virtudes que devemos exercitar constantemente na nossa vida: a fé, a caridade fraterna, e a humildade. O oficial Romano, ao pedir a cura para o seu empregado, deu um grande testemunho de fé, de amor ao próximo e de humildade ao reconhecer-se indigno de receber Jesus em sua casa: “Senhor eu não sou digno que entreis em minha casa.” Deste episódio, podemos tirar várias lições, dentre tantas, uma que poderá nos ajudar a conviver bem com as diferenças religiosas. Ao atender o pedido de alguém que não fazia parte do grupo de seus seguidores, Jesus deixa claro, que não é pela religião que se dá testemunho de fé, e sim, pelo o amor ao próximo e pela confiança no poder misericordioso de Jesus! A fé, é um dom de Deus, cabe a cada um de nós, acolher este dom e desenvolvê-lo. Não devemos entender a fé, como um objeto a ser guardado numa gaveta para ser usado quando necessário, fé é vivencia contínua… É na relação humano com humano, que damos testemunho da fé que professamos. É importante conscientizarmos: Fé, não é algo que se tem e pronto, fé, é uma construção contínua que vai se solidificando a medida em que intensificamos a nossa relação com Deus e com os irmãos. Fé e vida, são inseparáveis, viver a fé é cuidar da vida, é ter interesse pelo o bem do outro, como teve o oficial romano pelo o seu empregado. Precisamos estar sempre nos abastecendo na fé, pois a fé é o pilar que nos sustenta, que nos torna fortes nos embates da vida. Exercitemos, pois, a nossa fé, através da oração, da meditação da palavra, da solidariedade, da eucaristia… Crescemos na fé, quando crescemos no amor.
QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho