
“Árvore plantada com amor ninguém derruba. Uma verdadeira amizade também.
Quem planta árvores cria raízes. Quem cultiva amizades também.” BOM DIA
“Construir uma relação entre amigos de confiança é algo lento e trabalhoso. No entanto, pode ser fácil destruir uma amizade. É preciso ter cuidado com o modo como agimos com aqueles que amamos e evitar palavras que sirvam apenas de ofensa.” BOM DIA!
O crescimento do reino de Deus aqui na terra, depende de cada um de nós, isto é: depende da nossa disposição em colocar nossos dons à serviço deste Reino. Todos nós, somos convidados a trabalhar em favor do Reino de Deus, a vida de quem abraça esta missão, é uma vida fecunda, regada o tempo todo pela a agua viva que jorra do coração Jesus! Já, os que recusam este convite, recusa a graça de Deus. O evangelho proposto para a nossa reflexão no dia de hoje, vem nos conscientizar, através de uma parábola, o quão é grande a nossa responsabilidade para com o que é de Deus! O objetivo principal desta parábola, é nos lembrar, de que a qualquer momento, o Senhor virá nos pedir conta da nossa administração… É bom termos em mente: Bens de Deus é tudo que tem vida, inclusive a nossa vida que é um bem de Deus e que por assim ser, deve ser muito bem administrada, afinal, não estamos no mundo só pra fazer número, fomos plantados por Deus, aqui na terra, para produzir frutos… A nós, é confiada a administração de todos os seus bens, e para que possamos ser bons administradores, Deus nos concede “talentos,” que são indicativos de capacidade e de habilidade concedidos a cada um de nós, diferenciadamente, cabendo a quem o recebe, fazê-lo multiplicar … “Eu vos digo: a todo aquele que já possui, será dado mais ainda; mas àquele que nada tem, será tirado até mesmo o que tem.” Daí, a importância de multiplicar os nossos talentos, se assim não fizermos, Deus retira até mesmo, os poucos talentos que Ele nos concedera… A parábola fala-nos de um homem nobre, que partiu para um país distante, deixando seus bens para serem administrados por dez de seus empregados. Antes de viajar para o estrangeiro, ele entregou esses bens a alguns de seus empregados. A cada um deles, foi dada a quantia de cem moedas de prata que deveriam ser multiplicadas, e quando ele voltou, pediu conta destes bens a cada um deles. Os dois primeiros, por terem alcançado êxito na administração dos bens confiados a eles, receberem elogios, já o terceiro empregado, que por medo de arriscar, escondeu as moedas de prata num lenço, não as fazendo multiplicar, foi duramente castigado. Este último empregado, simboliza todos os que vivem na passividade, aqueles, que não fazem nada de errado, mas também não fazem nada de bom… Na administração dos bens de Deus, muitas vezes, precisamos ousar, arriscar, o que não podemos mesmos, é nos omitir… Meu irmão e minha irmã: É importante conscientizarmos: no dia da nossa prestação de contas, seremos muito mais cobrados por aquilo que podíamos ter feito e não fizemos, do que pelo o que fizemos de errado, isto é: as vezes erramos com intensão de acertar… De nada adiantará, nos apresentarmos diante de Deus com nossas mãos limpas, se com elas, não fizemos nada em favor do Reino de Deus…
QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
O evangelho proposto para a nossa reflexão no dia de hoje, começa dizendo, que Jesus, ao aproximar-se de Jericó, sente ecoar em seus ouvidos, um pedido de socorro. Era a súplica de um excluído, um cego sentado à beira do caminho a pedir esmolas. Ao tomar conhecimento de que Jesus estava passando por ali, ele, que já havia perdido a esperança no humano, vê em Jesus, a sua única possibilidade de cura. Movido pela fé no poder misericordioso de Jesus, ele grita: “Jesus, filho de Davi, tem piedade de mim!” Este pedido de socorro, incomodou algumas pessoas que caminhavam com Jesus, o que nos leva a associá-las, com a sociedade de hoje que continua tentando abafar o grito dos excluídos. Mas quanto mais eles tentavam calar a sua voz, mais ele gritava: “Filho de Davi tende piedade de mim”! Este pedido de fé, tocou o coração de Jesus, que interrompe a sua caminhada rumo à Jerusalém, para socorre-lo. Os mesmos que tentaram calar a voz do cego, agora, a mando de Jesus, o leva até Ele. Dirigindo-lhe a palavra, Jesus pergunta-o: “O que você quer que eu faça por ti?” Ao que o cego responde: “Senhor, eu quero enxergar de novo!” A resposta de Jesus, como sempre, uma resposta de amor: “Vai a tua fé te salvou.” No mesmo instante, aquele que era cego, passou a enxergar! E completamente restabelecido de sua deficiência, ele sente devolvida a sua dignidade. E em resposta a esta tão grande graça, Ele faz do caminho de Jesus, o seu caminho, tornando um dos seus seguidores, um modelo para todos nós, que ainda não estamos totalmente envolvidos no seguimento a Jesus. A princípio, pode nos parecer estranho Jesus ter perguntado ao cego: ”Que queres que eu faça por você”? Provavelmente Jesus quis dar a ele, a liberdade de “pedir” o que ele nem podia fazer antes, pois até o direito de clamar por justiça, lhe fora tirado… Ao atender o pedido do cego de Jericó, Jesus cura-o por inteiro, o chama para o meio, inserindo-o novamente no convívio social… E curado, aquele homem, sente ampliar também, a sua visão espiritual, ele não fora embora para viver a vida à sua maneira, passou a seguir Jesus, não ficando mais sentado à beira do caminho, mas à caminho…Por onde Jesus passava, Ele atraia multidões, as pessoas gostavam de ouvi-Lo, de buscar Nele, a cura de seus males, mas nem todos ficavam curados, muitos, como hoje, ainda não tinham uma fé consistente, madura, capaz de tocar o coração de Jesus como a fé do cego de Jericó… “Vai, a tua fé te curou” ou: “Vai a tua fé te salvou…” Meu irmão e minha irmã: a presença de Jesus, acalenta, inspira confiança aos que sofrem. E mesmo em meio ao barulho ensurdecedor deste mundo, Jesus, diferente desta sociedade excludente, escuta o grito dos excluídos e nos convoca a sermos presença vivificadora Dele, na vida destes irmãos…
QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
A via que nos faz chegar ao coração do Pai, chama-se oração! A oração é o nosso contato íntimo com Deus quando falamos com Ele e Ele fala conosco… Foi Jesus quem nos ensinou a rezar, a recorrer ao Pai em nossas necessidades… Como podemos constatar em várias passagens bíblicas, Jesus estava sempre em oração, o seu respiro era falar com o Pai… No evangelho proposto para a nossa reflexão no dia de hoje, Jesus ressalta a importância de sermos perseverantes em nossas orações, insistentes nos nossos pedidos à Deus. E para nos conscientizar da importância dessa insistência, Ele conta-nos uma parábola, cujos os dois personagens da história, continuam presentes nos tempos atuais: de um lado, os pobres clamando por justiça, simbolizados pela viúva, do outro lado, as injustiças praticadas por quem detém o poder, representado pelo o Juiz desonesto. O fato da parábola ser uma comparação entre o Juiz e Deus, põe em relevo o contraste entre ambos: ora, se até um Juiz, que é insensível, que não teme a Deus, atende um pedido insistente de uma pessoa para não ser mais importunado, imagine Deus, que é infinitamente amor, que é Pai, o que Ele não fará por cada um de nós que recorre a Ele? No final da parábola, Jesus nos deixa uma interrogação: “O Filho do homem, quando vier, será que ainda vai encontrar fé sobre a terra?” Estas palavras de Jesus, nos alerta sobre a importância de nos mantermos firmes na fé e de não desistirmos nunca de rezar, pois a fé e a oração estão interligadas. O nosso testemunho de fé, tem força de reavivar a fé de quem está próximo de nós… Se não perseverarmos na oração, enfraqueceremos na fé, e fracos na fé, não daremos testemunho de Jesus no meio em que vivemos. Por tanto, se quisermos alcançar a salvação, sejamos perseverantes na fé, a fé nos leva a oração e a oração nos leva à ação. É pela fé em Jesus e pelas nossas ações de bondade, que alcançaremos a graça da salvação… É bom estarmos cientes: o sentido da nossa oração, não é convencer a Deus das nossas necessidades, afinal, do que precisamos, Deus já sabe. O Sentido da nossa oração, está no reconhecimento da nossa fragilidade, nossa dependência de Deus… Sem Deus, nada somos, por isto precisamos recorrer a Ele, em nossas dificuldades. Quem confia somente no seu potencial e não recorre ao auxílio de Deus, vive tateando pela vida, não chega a lugar nenhum. Da mesma forma que o nosso corpo necessita do alimento diário para nos manter de pé, também a nossa fé, precisa da oração diária para manter-se viva e eficaz. A oração é o combustível da fé, só reza quem tem fé, quem acredita no poder e na misericórdia de Deus. Meu irmão e minha irmã: como Discípulos missionários, temos o compromisso de manter acesa no mundo, a chama da fé e da esperança com o nosso testemunho de vida e do nosso amor à Jesus Cristo. “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé…” Efésios 2.8
QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutiinho
O evangelho que nos é apresentado no dia de hoje, é de caráter escatológico, um tanto difícil de ser compreendido, mas à luz do Espírito Santo, vamos tirar, para a nossa vida, a mensagem principal que Jesus quer nos passar… O texto vem nos falar da vinda do Filho do homem, o que não significa propriamente, “final dos tempos” é que a vinda de Jesus, acontece a todo momento, de modo individual. O que não deve nos assustar e sim, nos acordar para uma realidade que é igual para todos: somos passageiros aqui na terra. Com duas comparações: o dilúvio no tempo de Noé e a destruição no tempo de Sodoma, Jesus nos alerta sobre a importância de vivermos cada dia como se fosse o último. Essas duas comparações, mostram-nos que não podemos ficar desatentos: “Nos dias de Noé (Cf 7,17), as pessoas comiam, bebiam, casavam-se… até que veio repentinamente o dilúvio e pegou todo mundo desprevenido, com exceção de Noé e sua família, que estavam preparados e por isso se salvaram na Arca.” “Em Sodoma foi pior (Cf Gn 19,23). As pessoas viviam no pecado achando que tudo era normal; até o momento em que caiu fogo do céu e matando a todos, menos Ló e sua família.” Como vemos, nessas duas situações, as pessoas estavam desatentas vivendo ao modo delas, a seu bel-prazer… É bom, termos em mente: “Dilúvios” destruições, continuam acontecendo, mostrando-nos a imprevisibilidade da nossa vida… “Dois homens estarão trabalhando no campo: um será levado e o outro será deixado.” Como será o critério desta seleção de pessoas? A resposta está na diferença de suas atitudes, duas pessoas, podem até estarem juntas fisicamente, mas cada uma, buscando diferentes horizontes. Há os que se preparam para a vida futura, vivendo retamente o presente, isto é: vivendo de acordo com o plano de Deus, fazendo a sua vontade e os que vivem de acordo com a vontade do mundo. Os que não estiverem preparados no momento da vinda do Senhor Jesus, perecerão, enquanto que os que estiverem preparados, serão levados para junto do Pai. É importante conscientizarmos: ninguém se salva sozinho, mas a salvação é individual… Meu irmão e minha irmã: As palavras de Jesus, que nos fora apresentadas hoje, não devem nos amedrontar e sim, nos encorajar, afinal, o nosso destino é o céu, alcançá-lo ou não, vai depender do nosso comportamento atual, de como estamos conduzindo a nossa vida…
QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
A todo instante, Jesus nos convida a fazermos parte do Reino de Deus, um Reino diferente dos reinos deste mundo que a cada dia, vem perdendo de vista o maravilhoso horizonte da paz. Muitos de nós, ficamos na expectativa de momentos extraordinários para sentir a presença do Reino de Deus no meio de nós, com isso, perdemos a oportunidade de vivenciá-lo no cotidiano da nossa vida, como no convívio familiar, na vivencia em comunidade, em todos os lugares onde o amor se faz presente… No evangelho proposto para a nossa reflexão no dia de hoje, os fariseus perguntam a Jesus, em que momento chegaria o Reino de Deus. Desta vez, não se trata de uma pergunta de fundo maldoso, pois de fato, eles tinham interesse em saber quando chegaria o reino de Deus, não pelo sentido da fé, mas por interesse pessoal, já que eles aguardavam a vinda de um Rei, mas de um Rei, com poderes políticos, que fosse libertá-los do Império romano. “O Reino de Deus não vem ostensivamente. Nem se poderá dizer: Está aqui ou Está ali, porque o Reino de Deus está entre vós.” Com essas palavras, Jesus se revela como sendo Ele a própria presença do Reino de Deus, mas a cegueira dos fariseus, não os deixava enxergar esta verdade! Assim também, pode acontecer conosco: estarmos diante de Jesus, e não enxergar Nele, a presença do Reino de Deus por estarmos voltados para os reinos do mundo, reinos da enganação, da ostentação, da mentira e aí por diante… É na pessoa de Jesus, que o reino de Deus acontece no meio de nós, quem acolhe Jesus, acolhe o Reino, adere à sua proposta de vida nova, de uma felicidade plena, que já podemos experimentá-la aqui na terra, como, no convívio familiar, na vivencia em comunidade, enfim, em todos os lugares em que o amor se faz presente… Meu irmão e minha irmã: Jesus é a presença do Reino de Deus no meio de nós, se ligados a Ele, podemos vivenciar as alegrias deste reino no aqui e no agora…
QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
No evangelho proposto para a nossa reflexão no dia de hoje, Jesus se encontra a caminho de Jerusalém, dando continuidade à sua atividade missionária. Durante este percurso, diante as mais variadas situações, Jesus ia ensinando aos discípulos, com suas ações, o jeito certo de viver a fé… Um dos pontos fortes da narrativa, é o encontro de Jesus com dez leprosos, seres humanos, que por causa de uma doença, eram excluídos do convívio social. Condenados pela sociedade a viverem isolados, esses leprosos, sobreviviam nas periferias, num total abandono e é nesta condição sub-humana, que Jesus os encontra. Cientes de suas limitações estes homens, sequer, ousaram em aproximar de Jesus, gritaram-no de longe: “Jesus, Mestre, tem compaixão de nós!” O contato é breve, mas o tempo suficiente para que Jesus lhes dissesse o que eles deveriam fazer. Certo de que aqueles leprosos ficariam curados, e sem querer romper com as normas já estabelecidas, Jesus os ordena a irem até os sacerdotes, pois somente os sacerdotes poderiam atestar a cura deles e os liberá-los para a volta ao convívio social. A lepra, hoje conhecida com hanseníase, naquele tempo, era uma doença incurável, altamente contagiosa, quem a contraia, era considerado impuro, condenado ao isolamento, a viver fora do convívio social, religioso e familiar. E quando alguém ficava curado a sua cura era considerada como obra exclusiva de Deus, cura, que só poderia ser comprovada pelos sacerdotes. Em obediência a Jesus, estes leprosos, tomam o caminho indicado por Ele, e durante o percurso, eles percebem que haviam ficado curados. Um deles, logo que se viu livre da doença, retorna à Jesus e prostrado a seus pés, recebe também, a cura interior, a sua Salvação. Este homem, era um samaritano, inimigo dos judeus, foi o único, que ao sentir tocado pela intervenção de Deus em seu corpo, quis também, experimentá-la no seu interior, atitude, que podemos constatar com o seu retorno à Jesus! Antes de receber a cura, este samaritano, gritou Jesus de longe, curado, ele toca em Jesus, demonstrando agradecimento e reconhecimento da sua Divindade! É este reconhecimento, que o levou a ficar totalmente livre de tudo o que o impedia de viver dignamente, tudo o que lhe escravizava, como a doença, o preconceito, o abandono e o pecado. Mesmo tendo vindo de um povo que não honrava a Deus, este samaritano se mostrou agradecido a Jesus, enquanto que os outros nove, que eram judeus, se contentaram com a cura física indo viver a modo deles, não buscaram a salvação em Jesus, como fez o samaritano. Jesus questiona: “e os outros nove, onde estão?” Este questionamento de Jesus, não significa que Ele quisesse ouvir um agradecimento verbal, o que entristeceu Jesus, foi o fato deles negarem a graça de Deus, de não se interessarem pela cura interior, se bastando com a cura física… Quando Jesus curava alguém, Ele sempre dizia: ” A tua fé te salvou.” A esses nove homens que ficaram curados da lepra, Jesus não pode dizer o mesmo, pois eles não voltaram até Ele, não interessaram pela a cura da alma… Ainda hoje, Jesus continua se entristecendo com os muitos que recusam a graça de Deus, que recusam a salvação… A salvação é um presente que Deus concede a todo aquele que crê em Jesus, que se dispõe a segui-lo. E nós, com quem identificamos: com o samaritano, que voltou para receber a cura interior? Ou com os nove leprosos que se contentaram somente com a cura física? Pensemos nisso…
QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
Numa sociedade que não presa os valores do Reino, o que impera é o consumismo, a ganancia, grandes inimigos que separam a criatura de seu Criador… O evangelho proposto para a nossa reflexão no dia de hoje, começa falando da indignação de Jesus diante a uma tamanha inversão de valores: um lugar, onde deveria ser um local de oração, de encontro de irmãos, estava sendo transformado num lugar de comercio, de exploração da fé. Indignado, Jesus interrompe este comércio ilícito, espalha as moedas pelo o chão, derruba as mesas, expulsa os vendedores e todos os animais com exceção as pombas. Com as pombas, Jesus foi mais ameno, não as expulsou, pediu que as retirassem dali, provavelmente, em respeito aos pobres, pois as pombas, eram as ofertas que os pobres faziam ao templo. É importante entendermos: a preocupação de Jesus, não era com o templo de pedra em si, e sim, com o templo de “pedra viva” que é a pessoa humana. Jesus sabia da esperteza dos vendilhões do templo, Ele estava ciente de que estes, que se diziam fiéis a Deus, estavam explorando o povo, principalmente os mais pobres. “Não façais da casa de Meu Pai, uma casa de comercio.” Depois da ressurreição de Jesus, os discípulos lembraram destas suas palavras e as associaram com o que diz as escrituras: “O zelo pela casa do meu Pai me consumirá.” Graças ao testemunho dos discípulos, hoje, nós sabemos, que foi o zelo pelo que é do Pai, isto é: a humanidade, que levou Jesus à morte, e sabemos também, que foi o amor do Pai pela humanidade, que o ressuscitou no terceiro dia. Sempre que deparamos com este evangelho, é comum, ficarmos centrados na atitude severa de Jesus, expulsando os vendilhões do templo e com isso, não meditamos o mais importante, o cerne deste evangelho, que é, a apresentação de Jesus, como o templo vivo de Deus: “Destruí este templo, e em três dias o levantarei.” Com essas palavras, Jesus se revela como o Templo vivo de Deus, fazendo alusão a sua morte e ressurreição, mas por estarem voltados para as coisas materiais e cegos para as coisas de Deus, os vendilhões do templo, não entenderam aquela revelação! Enquanto Jesus falava de um templo de carne, que era Ele, eles entenderam que Jesus estava se referindo ao templo de pedra, chegando a zombar Dele. Este episódio, chama a nossa atenção, sobre a importância de eliminarmos tudo o que nos separa de Deus, que nos impede de fazermos do nosso coração, um templo vivo, onde Jesus possa habitar… Jesus é o templo vivo de Deus, enxertados Nele, somos também, templos vivos de Deus, seres humanos divinizados, que carrega dentro de si, a essência Divina! Como seguidores de Jesus, precisamos nos comprometer com a construção e com a conservação do templo vivo de Deus, que é o ser humano na sua totalidade. Meu irmão e minha irmã: Cuidemos do nosso corpo e respeitemos o corpo do nosso irmão, pois o nosso corpo e o corpo dele, é um Santuário, o templo vivo de Deus…
QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
“Somente em Deus eu encontro paz e nele ponho a minha esperança.” (Salmos 62:5) -Quantas vezes no auge de uma dor nos deixamos enganar e nós chegamos a pensar e dizer: “Eu não aguento mais!”. _Mas você já parou para escutá-lo? Tirou um tempo para Deus?_No seu dia, tem algum minuto reservado para falar com ele e para ouvi-lo? _Deus quer nos fazer entender que dependemos dele para tudo, e que ele não fala e não age no meio do barulho, no meio da confusão, porque tudo o que ele faz é perfeito. Só podemos ouvir a voz de Deus quando nos acalmamos, quando aquietamos nossa alma, ai sim podemos ouvi-lo. _Convide Deus para sentar do teu lado, para falar com você, para te aconselhar e te acalmar.”
BOM DIA!
Colaboração de Reinaldo Freitas/facebook
O evangelho que a liturgia de hoje coloca diante de nós, continua tratando do tema da administração, destacando a importância da fidelidade na administração das coisas que Deus nos confiou, sejam elas pequenas, ou grandes… “Usai o dinheiro injusto para fazer amigos.” A princípio, estas palavras de Jesus, podem nos assustar, mas se meditadas com profundidade vamos entende-las facilmente… Dinheiro injusto é aquele dinheiro que acumulamos, que vai além das nossas necessidades, ainda que ele seja adquirido com honestidade. Este dinheiro é traiçoeiro, ele nos escraviza, nos leva ao consumismo, a colocarmos a nossa segurança nele e não em Deus, … Esse dinheiro nos escraviza, nos leva ao consumismo, a dar-lhe a honra que é devida somente a Deus! Através de uma parábola, Jesus vem nos alertar também, sobre o perigo de nos tornarmos reféns do dinheiro. Quando colocamos o dinheiro, como o senhor da nossa vida, ele acaba nos tirando a vida ao nos tirar de Deus. Jesus nos ensina a darmos um destino justo a este dinheiro injusto, a aplicá-lo numa conta bem rendável, fazendo amigos com ele. O administrador desonesto usou o dinheiro injusto para fazer amigos que o acolhesse aqui na terra, já nós, devemos dar um destino justo ao dinheiro injusto, fazendo amigos que nos leve ao céu, colocando-o não somente ao nosso serviço, como também, a serviço do outro, dos pobres. “ Pois eu tive fome, e vocês me deram de comer; tive sede, e me deram de beber, era estrangeiro e me acolheram, estava nu e me vestiram…” Mt25,35-36. Através de uma parábola, Jesus vem nos alertar também, sobre o perigo de nos tornarmos reféns do dinheiro. Jesus é bem claro: “Não podemos servir a Deus e ao Dinheiro.” Esta afirmação de Jesus, provoca-nos a um questionamento: a quem de fato, estamos servindo: a Deus, ou ao dinheiro? Não sejamos ingênuos de achar que Jesus condena o dinheiro, Jesus não condena o dinheiro, afinal, precisamos do dinheiro, para a nossa sobrevivência. O que Jesus condena, é o mau uso do dinheiro, o lugar que o colocamos na nossa vida… Meu irmão e minha irmã: Jesus nos convida a sermos agentes de um mundo novo, de um mundo alicerçado na justiça que é a base sólida sobre a qual construiremos a nossa morada no céu…
QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
Onde impera o individualismo, nada é partilhado, tudo gira em torno do dinheiro, a pessoa não é vista pelo que ela é, e sim, pelo o que ela tem. Há pessoas que são tão obcecadas por dinheiro, que chegam a assimilar a falta de esperteza, como culpa do seu não êxito na vida. Para quem pensa assim, o dinheiro é tudo, é o seu deus… Em meio a tantos opositores do projeto de Deus, Jesus vem nos trazer algo novo, uma proposta de vida nova, que ao contrário das propostas do mundo, tem como prioridade o “ser.” O evangelho proposto para a nossa reflexão no dia de hoje, nos alerta sobre o perigo de nos tornarmos escravos do dinheiro. O dinheiro, quando mal administrado, vira nosso inimigo, nos induz ao consumismo que é o motor alimentador deste sistema capitalista gerador de excluídos que aí está, um sistema que descarta os que não produzem, como os idosos, os deficientes, os desempregados… Através de uma parábola, Jesus nos convida a sermos criativos na administração dos bens que a nós foi confiada… Na parábola, Jesus passa para os discípulos e hoje para nós, o “exemplo” de um homem que só percebeu a importância dos bens duradouros, quando se viu em apuros. A história, à princípio, pode nos parecer de difícil compreensão se interpretada ao pé da letra. Se assim fizermos, vamos achar que Jesus estava elogiando a desonestidade do administrador da história. Pensar que Jesus elogiaria a desonestidade de alguém, é sem dúvida, desconhecê-Lo, afinal, onde ficaria a justiça tão apregoada por Ele? É importante termos a clareza de que Jesus não elogia a desonestidade, o que Ele elogia, é o esforço de alguém, que busca meios rápidos para não perder a sua vida… Esta lição, deve nos conscientizar, de que não podemos viver na passividade e nem sermos morosos em nossas decisões, principalmente em se tratando da prática da justiça. Jesus elogia a agilidade de uma pessoa determinada a sair rapidamente de uma situação que lhe é desfavorável. É essa atitude, que devemos ter, principalmente em relação ao pecado, temos que ser rápidos para sairmos do pecado, pois não sabemos a que dia e hora seremos chamados a prestar conta da nossa administração aos bens de Deus, incluindo a nossa vida que é também, um bem de Deus… Precisamos nos libertar da ganancia, do egoísmo, de tudo que nos distancia de Deus enquanto há tempo. O administrador desonesto, ainda que por interesse, deu um passo certeiro na vida ao trocar os bens passageiros pelos bens duráveis. Ficou claro, que ele agiu com esperteza, mas se olharmos por outro ângulo, vamos perceber, que ao ser convertido pela razão, ele dá o primeiro passo para a conversão do coração, pois antes, ele trocava as pessoas pelo dinheiro, depois que se viu em apuros, ele faz o inverso, troca o dinheiro pelas as pessoas. É esta esperteza, esta rapidez de raciocínio, que Jesus elogia e que Ele gostaria que todos nós tivéssemos em se tratando das coisas de Deus que perpassa pelas atitudes humanas. Meu irmão e minha irmã: se nós, que somos os filhos da Luz, tivéssemos a mesma esperteza do administrador desta parábola, para fazermos o bem, com certeza, o mundo à nossa volta, seria muito melhor. Troquemos os bens do mundo, pelos bens duráveis que são os bens Eternos…
QUE DEUS ABENÇOE A TODOS
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho