
“Eu não sei de que os sonhos são feitos ou de onde eles vêm, mas eu sei até onde eles podem nos levar e o que eles podem fazer por nós se colocarmos um pouco mais de fé.” BOM DIA!!
No iniciar de um novo ano, é comum, colocarmos as nossas expectativas numa mudança de calendário, como se tudo fosse apagado numa simples virada de página. É importante conscientizarmos: na passagem de um ano para o outro, nada muda, tudo continuará como antes, os dias, as horas, o que pode e deve mudar são as nossas atitudes, o nosso olhar e a nossa postura diante os fatos… Querer iniciar o ano com novos propósitos é muito importante, mas o que vai fazer a diferença mesmo na nossa vida, vão ser as nossas escolhas! Um feliz ano novo, não se deseja, se constrói, afinal, somos nós que tecemos a nossa vida, que decidimos o que queremos e o que não queremos cultivar como valores! Saibamos por tanto, que esse novo período de tempo que se inicia, como tantos outros, será repleto de oportunidades, aproveitá-las bem, é uma questão de decisão. O rio das oportunidades passa com suas águas sem retornar, assim é a nossa vida seguindo o seu curso, não percamos as oportunidades que Deus nos concede a cada dia… Só há um caminho, para chegarmos a felicidade tão almejada a cada ano que se inicia: o caminho traçado por Deus, caminho este, que fora trilhado por aquele que nos ensinou com a vida, a transformar a cruz em sinal de vida e não de morte… Que todos nós, possamos aproveitar bem cada minuto deste ano, na construção de um hoje e de um amanhã felizes, ciente de que a eternidade é feita de segundos… Meu irmão e minha irmã: Que possamos, neste ano que se inicia, caminhar juntos em busca do mesmo objetivo: agradar à Deus! E agradarmos a Deus, precisamos ter uma melhor compreensão da sua palavra para que possamos vivê-la no nosso dia a dia… Jesus nos recomenda: amemos ao próximo como a nós mesmos, este é o caminho, o indicativo de um FELIZ ANO NOVO! Um ano Feliz, só alcançaremos com Jesus!
Desejo a todos os meus irmãos em Cristo, um Ano Novo com Jesus…
Olivia Coutinho.
Mais um ano finda…Quantas coisas temos a agradecer, quantos acertos, quantos desacertos mas que ainda podemos acertar…
Diz na bíblia que devemos acertar as contas, fazer as pazes enquanto estamos à caminho. E isso ainda podemos fazer referente aos nossos desacertos.
O ano termina e devemos pensar o que fizemos de bom? O que poderíamos ter feito melhor? O que ainda não fizemos e já deveríamos ter feito?
Se pedirmos ao Nosso Deus em nome de Jesus Cristo, Ele irá nos ajudar em tudo que devemos melhorar, mudar.
Talvez ainda não tenhamos paciência? Fé ? Talvez ainda não somos indulgentes com nossos irmãos de caminhada… Nós sempre queremos compreensão, amor, carinho, honestidade nas ações e sentimentos…
E como somos nós?
Que neste fim de ano, possamos fazer uma análise bem crítica da nossa existência.
Que possamos pedir a Deus a luz necessária para acertar o passo.
Que Ele nos dê sabedoria para escolher o que é melhor para nós.
Que neste fim de ano, possamos renovar nossa vontade de ter mais acertos que erros no ano novo.
E, sobretudo, que Deus Nosso Senhor nos abençoe com saúde, amor e paz… porque o resto, a gente faz.
Seja Bem vindo Ano Novo!!!
*SARA MACEDO, é escritora, poetisa e colaboradora deste site!
Pela a lógica dos homens, é muito fácil para os entendidos deste mundo, entender a palavra de Deus, pois estes, possuem o saber humano, se fundamentam em estudos. Mas aos olhos de Deus, acontece o contrário, o entendido da sua palavra, é aquele que se faz pequeno, que se fundamenta no amor, que esvazia de si mesmo para encher-se da sabedoria divina. A estes, Deus se revela! Os “pequenos”, podem não ter o saber humano, mas sabem ler com precisão, os sinais de Deus! O evangelho de hoje, ao nos falar da profetiza Ana, vem confirmar, que as coisas de Deus, não seguem a lógica dos homens. O texto que nos é apresentado, é a continuidade do evangelho de ontem, quando José e Maria levam Jesus para ser apresentado no templo. A profetiza Ana, citada no evangelho, era uma mulher de idade avançada, quando jovem, fora casada, vivendo com o marido apenas 7anos. Viúva, Ana, certamente, passava por muitas dificuldades, já, que uma mulher, naquela época, quando viúva, ficava desprovida de tudo, ela não herdava os bens deixados pelo marido, estes bens eram confiscados. Só, quando uma viúva tinha filhos, que estes bens ficavam para o primogênito, isto é: para o filho homem mais velho. E Ana não teve filhos com o seu esposo. Ao invés de entregar-se ao sofrimento, Ana entregou-se a Deus, passando a maior parte do seu tempo, no templo servindo a Deus com jejuns e orações. Nem os longos anos que pesavam no seu corpo, tiravam a sua esperança de um dia ver o Messias! Seu corpo havia envelhecido, mas a sua alma continua reluzente, pois o Senhor, a cada dia, renovava a sua força, e assim, ela nunca se cansou de esperar de que um dia, os seus olhos veriam a salvação entrar no mundo! Conhecedora das profecias, Ana, não cansava de esperar pela vinda do Messias, ela confiava nas promessas de Deus! Tanto ela como Simeão não cansavam de pedir a Deus para que a vinda do Messias acontecesse antes deles partirem deste mundo. Pedido, que fora atendido por Deus! Um dia, movida por uma inspiração divina, Ana, chega ao templo exatamente no momento em que Jesus estava sendo apresentado ao povo pela boca do profeta Simeão que tinha o menino em seus braços! Junto com Simeão, Ana vê concretizada, a promessa de Deus: O Messias estava ali, diante de seus olhos! Devido à idade avançada, tanto Ana como Simeão, não tiveram a alegria de ver Jesus exercer o seu ministério, mas tiveram a alegria de vê-lo, de poder tocar Nele, e falar Dele, a todos que esperavam pela libertação de Israel. Aprendamos com Ana e com Simeão, a sermos persistentes nas nossas orações a saber esperar, a confiar na realização das promessas de Deus! É a nossa confiança na realização das promessas de Deus, que não nos deixa sucumbir, em meio a estas turbulências deste mundo…
QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
O evangelho proposto para a nossa reflexão no dia de hoje, narra a apresentação de Jesus no templo. Quarenta dias após o seu nascimento, Jesus é levado por Maria e José ao templo, a fim de se cumprir um ritual judaico: conforme a lei de Moisés, todo primogênito do sexo masculino, deveria ser consagrado ao Senhor. Com este gesto de obediência a lei e da entrega do seu filho a Deus, Maria e José nos dão um grande exemplo de responsabilidade para com o que é de Deus, conscientizando-nos de que a vida dos nossos filhos, não nos pertence, eles são de Deus, somos apenas depositários destes tesouros… O rito da purificação da mãe e da apresentação do menino Jesus no templo, mostra-nos com clareza, que ao se encarnar, Deus, experimentou a nossa realidade, se submetendo a lei… Provavelmente, como qualquer um de nós, Jesus não fora isento nem mesmo dos conflitos familiares, basta lembrarmos, do início de sua vida pública, quando seus familiares tentaram impedi-lo de cumprir a sua missão, alegando que Ele estava louco. Mc 3,20-21 O texto que nos é apresentado é rico em detalhes, mostra-nos, que na apresentação do menino Jesus no templo, fica evidenciado a identidade do Salvador e através de um conjunto de elementos proféticos, é revelado o caminho da cruz o qual Ele haveria de percorrer. Em se tratando da apresentação do próprio Filho de Deus, este ritual adquire um significado muito profundo, estreitamente ligado ao mistério da encarnação. Diferente dos demais ritos, quando os pais apresentavam seus filhos a Deus, com Jesus aconteceu o inverso, é Deus quem apresenta seu Filho aos homens, pela boca do profeta Simeão juntamente com a profetiza Ana… Os olhos de Simeão, enxergaram longe, viram naquele menino, ainda totalmente dependente do humano, a salvação do próprio humano… Na narrativa, Maria permanece em silencio, certamente, ela ainda não havia entendido tudo a respeito da trajetória do filho, mas acolhe as profecias de Simeão sobre o seu futuro. Após ter tido a felicidade de ter o Messias em seus braços, Simeão sente que já podia partir deste mundo, afinal, seus olhos já haviam visto o que ele tanto esperava: a “libertação do povo de Israel”. Contemplando o Messias em seus braços, Simeão pensou somente no bem do povo, já que ele, não iria usufruir da alegria de conviver com Jesus… Simeão e Ana, representam o povo fiel, o povo persistente que não perde a esperança, porque confia nas realizações das promessas de Deus. Contemplemos a figura de Simeão, tomando para nós, o seu exemplo, exemplo de um homem que enxergar longe, que apesar da fragilidade de sua idade avançada, sonhava grande! Assim como o profeta da esperança, sejamos também persistentes em nossas esperas confiantes na realização dos nossos sonhos, afinal, se temos Deus conosco, tudo nos será possível. Sejamos como Simeão e Ana: profetas da esperança.
QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
Num lugarejo bem distante, morava uma mocinha que só queria ser feliz! Mesmo tendo tudo pra viver como uma princesa, ela escolheu levar uma vida simples, cultivando o amor como sua maior riqueza! Sua casa era linda, no alto de uma colina, de onde só se via a beleza da natureza! Tinha no seu guarda-roupa, lindos vestidos, mas ela não tirava do corpo seus vestidos surrados! Era uma princesa de pés descalços, que falava com os passarinhos, que tinha cheiro do mato e a pureza da flor do campo! Segura daquilo que queria, ela nunca quis imitar ninguém, havia escolhido seu jeito próprio de viver, transformou sua vida num imenso e belo jardim, aproveitando as pedras do caminho como contorno para os canteiros! O encanto e o perfume das flores atraíam borboletas e beija-flores, e a terra fofa acolhia as sementes vindas de outros jardins, ofertadas pelo o vento! Dotada de uma voz bonita e afinada, a mocinha, foi escolhida como parceira dos camponeses nas cantorias dos fins de tardes! Diziam que o canto dela ressoava na redondeza como um canto vindo do céu e que nas noites enluaradas, a mocinha na janela, ao contemplar a beleza do luar, era fonte de inspiração pros seresteiros das madrugadas! No coração, muita alegria, na mente lindos sonhos, sonhos simples que ela desejava concretizar ali mesmo, onde tinha o necessário pra ser feliz: pais, irmãos, amigos, um riacho pra si banhar e um campo florido pra contemplar! E assim, a princesa de pés descalços, irradiava alegria por onde passava! Porém, um dia, o seu céu escureceu, um adeus inesperado inundou o seu paraíso encantado, levando o colorido da sua vida. Mas seu desejo de ser feliz, não morreu, após um bom tempo, mergulhada no seu oceano de dor, ela ressurgiu, encontrou forças em Deus para se reerguer, abriu uma outra janela no seu coração e encantou-se com o azul do céu! Encheu-se de coragem, trocou suas lágrimas por gotinhas de esperanças e se pôs a caminho em busca de novos horizontes, reconstruindo assim, o seu paraíso encantado de uma outra forma… Era uma vez, uma mocinha que só queria ser feliz… Se a sua vida anda sem cor, abra uma outra janela no seu coração e olhe a vida de um outro ângulo, busque o horizonte com os olhos da fé…
De Olivia Coutinho.
(Texto Inspirado nas experiências vividas na minha adolescência.)
“Luzes felizes, coloridas a piscar,
Com bolinhas reluzentes, transmitindo todo o amor.
Fazem meus sonhos, mais felizes,
Estou pulsante, como as asas de um anjo protetor.
Que venha o Natal, singelo, sincero,
E nos traga muita luz, amor.
Mensagens belas e verdadeiras,
Trazidas pela voz do Senhor.
Querendo a felicidade,
Todos cantam numa só voz.
Dentro do coração guardamos o amor,
Por este homem que nasceu e morreu por nós.”
Com muita alegria, celebramos nesta noite Santa, a segunda maior Festa do calendário cristão: o Natal do Senhor Jesus! Em todos os acontecimentos em que o amor se faz presente, está a pedagogia do alto: Jesus poderia ter nascido num palácio, mas Deus, já pensando nos pobres, quis nascer no meio deles, surpreendendo os grandes! Deus quer salvar a todos, e para sermos salvos, precisamos de nos aproximar de Jesus. Imaginem: se Jesus tivesse nascido num palácio, os pobres não teriam acesso a Ele, pois nos palácios, pobres não podem entrar. Enquanto que na condição em que Jesus nasceu, todos poderiam chegar até Ele, até os ricos, pois os pobres não impedem os ricos de se aproximarem deles… O Natal de Jesus é a festa da humildade, da simplicidade, luxo, ostentação, não cabem nesta festa. Quem se prepara para esta Festa, pensando somente na ceia, nos presentes, podem até festejar alguma coisa, menos o Natal do Senhor Jesus. O evangelho proposto para a nossa reflexão, nesta solenidade, vem nos falar de uma história de amor que teve início, mas que nunca terá fim. A iniciativa foi do Pai, o “SIM” foi de Maria, foi este “SIM” que marcou o início da nossa redenção, que mudou a história da humanidade, dividindo-a em antes e depois! Foi o “sim” de Maria, ligado ao sim de José, que possibilitou o encontro do Divino com o humano. Olhando para Maria, a Mãe de Jesus, podemos ver uma mulher cheia de graça, uma jovem desprendida, que abriu mão de todos os seus projetos pessoais, para abraçar o projeto de Deus. Na sua humildade, Maria não hesitou em se entregar por inteira à vontade de Deus, deixando tudo acontecer como Ele queria… Olhando para José, vemos a figura de um homem bom, um homem de origem simples que abriu mão de uma vida tranquila na pacata cidade de Nazaré, para assumir o grande desafio de cuidar do Filho de Deus. Assim como Maria, José, também, acolheu, na obediência a vontade de Deus: “José não tenhas medo de levar Maria para sua casa”… Na sua humildade, José, acolheu essas palavras proferidas pelo o anjo, recebendo Maria, como sua esposa! E assim, o projeto de Deus, começou a se desenvolver através do humano revestido do divino, era o início da história da Salvação! Hoje, nós podemos viver os frutos desta bela história de amor, viver e dar continuidade a ela… É no amor, é na misericórdia, na partilha da vida, que vamos dando continuidade a esta história, contribuindo para que a ação de Deus multiplique no mundo através de nós. Não houve lugar numa casa, para Jesus nascer, como não há lugar para Ele, nas muitas casas preparadas para esta Noite de Natal. Muitos, sequer, tem consciência de que Jesus é a razão desta festa. Meu irmão e minha irmã: Que possamos, a partir desta Noite Santa, em que celebramos o nascimento de Jesus, nos curvar diante às muitas manjedouras espalhadas pelo mundo afora, lugares em que podemos ver de perto, o rosto desfigurado de Jesus em tantos irmãos condenados e abandonados por uma sociedade indiferente ao sofrimento alheio…
QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
Às vésperas de celebrarmos mais uma vez, o Natal do Senhor Jesus, façamos um questionamento: Estamos de fato, preparados para esta celebração, ou será que estamos mais envolvidos com os últimos detalhes para as nossas festas de família? É bom termos em mente: as festas de família são muito importantes, desde que, o principal, isto é: Jesus, não esteja de fora de nossas festas. Se Jesus se faz presente na nossa festa, podemos dizer com a consciência tranquila: Celebramos o Natal do Senhor Jesus! O evangelho proposto para a nossa reflexão nesta véspera do Natal, vem nos mostrar, que para Deus, nada é impossível. O texto narra o nascimento de João Batista. Biologicamente seria impossível Isabel gerar um filho devido a sua idade avançada, o filho que nasceria dela, havia sido concebido pela a ação do Espírito Santo… Na maternidade de Isabel, é revelado o poder grandioso de Deus frente a limitação humana. Podemos dizer, que o ventre antes estéril de Isabel, representa a humanidade sem vida que recebe a intervenção amorosa de Deus e passa a gerar vidas! A vida de João Batista, foi marcada por grandes contrastes: vivendo o silencio do deserto ele atraia multidões. João veio dar testemunho da Luz, abrir caminho para o encontro do Divino com o humano, encontro este, que ele experimentou ainda no ventre de sua mãe… Depois de Maria, João Batista é a figura de maior relevo no tempo do advento, ele surgiu como protagonista da história da salvação, até a chegada de Jesus. João Batista desempenhou um papel importantíssimo na história da salvação, o próprio Jesus o reconheceu como sendo ele, o maior dentre os nascidos de mulher. (Lc 7,28) João Batista foi um grande exemplo de quem viveu exclusivamente a vontade de Deus, ele não se acomodou nas tradições do seu povo, pelo contrário, buscou algo novo, fazendo-se anunciador das realizações das promessas de Deus, um tempo que traria um sentido novo para a humanidade que se distanciava de sua verdadeira origem. Assim como João Batista, nós também viemos a este mundo com uma missão: realizar a vontade de Deus na vivencia do amor! O mundo requer urgentemente de pessoas que façam a diferença, como fez João Batista, de homens e mulheres, que assim como ele, apontem algo novo, renovador, no sentido de suscitar no coração da humanidade, sentimentos novos, profetas que não se calam diante as injustiças…
QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
Às vésperas do Natal, já podemos sentir o pulsar mais forte do nosso coração, como o repicar dos sinos de Belém, anunciando a chegada de um Rei, de um Rei que vem fazer brilhar em nossos corações a Luz que nenhuma tempestade conseguirá apagar! Deus não quis um templo de pedra para habitar, Ele escolheu morar no coração humano! Neste tempo de graça, em que o céu e a terra se aproximam, tudo vem nos falar de amor, de um amor sem limite, um amor que nos remete ao coração do Pai que através do Filho, nos concede a graça de redescobrirmos o caminho da vida! O evangelho proposto para a nossa reflexão no dia de hoje, vem, mais uma vez, nos falar de Maria, é Igreja querendo nos dizer, que é impossível celebrar o Natal sem reverenciar a Mãe de Jesus! Deus tirou Maria do meio dos pobres, dando a ela, a missão de reacender no coração destes, a chama da esperança! No seu silencio, Maria falou ao coração destes sofredores, encorajando-os mostrando-lhes a bondade e a misericórdia de Deus. O seu testemunho de fidelidade ao Pai, fecunda o nosso coração com a Luz da esperança, da confiança na ação libertadora de Jesus! No canto do magnificat, atribuído a Maria, é manifestado de modo transbordante a sua gratidão pela imensidão de maravilhas que Deus realizou em sua vida. Realizações, que Maria reconhecia não serem somente em seu favor e sim, em favor da humanidade, uma vez que pelo seu Filho, a salvação tornaria possível a todos! O MAGNIFICAT é um canto de amor e de gratidão, Maria reconhece o poder e a majestade do Senhor e se submete humildemente a Ele, proclamando-se bem aventurada! Com este cântico, Maria nos ensina que as maravilhas que Deus realiza em nós, é em favor de todos, pois cada um de nós, quando aberto à graça de Deus, à partilha da vida, é um instrumento que Ele usa em favor do outro… Podemos também, assim como Maria, louvar a Deus, dizendo: A minha alma engrandece o Senhor, porque olhou para a humildade de seu servo ( a). O Todo Poderoso fez grandes coisas em meu favor… O cântico de Maria diante do seu Senhor, continua ecoando no coração de cada um de nós, mostrando-nos a confiança de Maria num Deus misericordioso, o Deus que nos amou primeiro… Maria, é a voz que grita em defesa dos pobres, dos desvalidos, ela nos ensina um jeito simples de sermos felizes que é: amar, amar e amar…
QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
Era véspera de Natal! Ele resolveu dar uma espiadinha nos preparativos para a grande festa! Com um beijo, despediu-se da mãe e desceu rumo à cidade grande! Ao chegar, ficou encantado diante de tantas maravilhas: arvores enfeitadas, luzes coloridas, pessoas alegres, tudo parecia preparado para um grande acontecimento! Por alguns instantes, sentiu imensamente feliz, acreditando que o povo enfim, havia entendido o verdadeiro sentido do Natal! Porém, ao entrar nas lojas, veio a decepção, ele percebeu logo, que aquela euforia, era apenas comercial, que as pessoas nem se quer sabiam o nome do aniversariante, nem nos cartões citava o nome dele… Depois de andar pelas ruas da cidade sem ser reconhecido, Ele sentiu fome, pediu comida em várias casas luxuosas e as respostas vindas dos interfones, eram sempre as mesmas: “Não temos nada…” De repente, bateu-lhe uma forte dor no peito, olhou para o lado e viu um hospital e novamente outra decepção, na portaria, a atendente logo perguntou: “particular ou convenio?” Quando ele disse que não era um nem outro, ela disse que não tinha médico. Uma tristeza imensa invadiu o seu coração, ele sentiu tão sozinho no meio da multidão que nem conseguir segurar as lágrimas! Desapontado, cansado, com fome e sentindo dor, só lhe restou o banco da pracinha para um breve descanso. Ao cair da tarde, à passos lentos, ele dirigiu-se para a periferia. Lá, ele foi muito bem recebido, como se fosse alguém íntimo de todos, até as crianças o ajudou a atravessar a pinguelinha do córrego e as famílias o acolheu em suas casas, saciando a sua fome de pão e sua fome de amor! Na periferia, não tinha enfeites de Natal, mas os corações daquela gente, estavam todos enfeitados, vivendo o verdadeiro sentido do Natal! As famílias, já tinham feito a novena de casa em casa, arrecadado alimentos para repartir com os que não tinham! Onde não tinha um presépio, tinha sempre algo que falava do Menino Deus! Ele sentiu tão bem ali, que desejou passar aquela Noite de Natal nos braços daquela gente! Ali, não houve troca de presentes, mas o amor se fez presente! Não teve ceia, mas não faltou a oração! De volta, à sua casa, Ele buscou aconchego no colo de sua mãe e com ela desabafou: “Mãe, estive no meio deles e eles não me reconheceram!” Além de me desprezar, desprezam também, os meus amigos pobres. Eles me trocaram por um tal de Papai Noel e DIZIAM QUE ERA NATAL! Vi uma mulher prestes a dar luz sem ter uma roupinha pra vestir o seu filhinho e DIZIAM QUE ERA NATAL! Vi doentes, sem atendimento médico, nas portas dos hospitais e DIZIAM QUE ERA NATAL! Vi crianças famintas, pais desempregados e DIZIAM QUE ERA NATAL! Comovida, sua mãe, acariciando seus cabelos, com ternura o consola: “Filho, vamos ter um pouco mais de paciência com essas pessoas que hoje não te reconhece, podemos contar com muita gente lá na terra, espalhando o seu amor por todo canto! Quem sabe um dia, esses, que hoje te rejeita, vão abrir seus corações para te acolher? Neste dia, você vai se alegrar, pois haverá Natal, em todos os corações!” Ouvindo essas doces palavras de sua mãe, Ele adormeceu com a mesma serenidade daquele menino que nasceu em Belém… O verdadeiro sentido do Natal, só acontece para quem faz do seu coração, uma manjedoura para acolher Jesus na pessoa do irmão que sofre…
Texto de Olivia Coutinho*, Administradora de Refletindo o Evangelho
Há poucos dias do Natal, já podemos caminhar sob o brilho da estrela de Belém, a estrela, que irá nos conduzir ao encontro daquele que já está meio de nós, mas que as vezes, não o acolhemos como devíamos. Os planos de Deus, não atendem as expectativas dos homens, Deus não quis entrar no mundo por si só, Ele quis depender de um abrigo humano, passar pelo mesmo processo que nós passamos no ventre de nossas mães, para chegar ao mundo! A escolhida para fazer este caminho, foi Maria, o olhar de Deus a encontrou no meio dos pobres, dos pobres de uma cidadezinha chamada Nazaré, situada aos redores da Galileia. Foi para lá, que Deus enviou um mensageiro para fazer a esta jovenzinha de Nazaré, prometida em casamento a um homem chamado José, uma proposta desafiadora: gerar o seu Filho, àquele que viria libertar o povo da escravidão do pecado. E assim, teve início a história da Salvação… O evangelho proposto para a nossa reflexão no dia de hoje, nos convida a contemplar o mistério da encarnação, deixando Jesus entrar na nossa vida como Maria deixou que ele entrasse na vida dela! A saudação do anjo surpreendeu aquela humilde jovenzinha que na sua simplicidade estava longe de compreender o projeto de Deus a se realizar através dela. Tudo que lhe fora comunicado pelo Anjo, era grande demais para o seu entendimento, mas mesmo sem entender, ela não hesitou em dar o seu “SIM” a Deus. As incertezas de Maria deram lugar a certeza, quando o Anjo lhe revela a promessa de Deus de que o Espírito Santo lhe daria total assistência no mistério da encarnação. A partir de então, ela sentiu-se segura, amparada, certa de que o Espírito Santo lhe daria a força necessária para que ela pudesse levar em frente a missão que o Pai lhe confiara: ser a mãe do Salvador! Com o Sim de Maria, abriram-se as cortinas de uma nova era, o sonho de Deus se viabilizou, inicia-se a construção de um novo Reino, um Reino de amor, de justiça e de paz! A mais bela forma de agradecermos a Deus por tamanho amor, neste Natal, é responder ao seu chamado, com o “sim” de Maria! Um sim, que não fique somente na palavra, mas que a exemplo desta grande mulher, nos coloque a serviço do Reino: “Eis aqui o (a) servo (a) do Senhor… Faça-se em mim segundo a tua vontade!” Que as alegrias do Santo Natal, não se resuma na comemoração de um só dia, que esta alegria perdure por toda a nossa existência. Façamos da nossa vida um eterno Natal, vivendo o amor a justiça e o perdão no cotidiano da nossa vida! Que este nosso propósito, seja o nosso presente de Natal para Jesus…
QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho