Por Olívia Coutinho
O evangelho de hoje nos apresenta a cura de um cego realizada por Jesus em dois momentos. Primeiro, Jesus o conduz para fora do povoado, afastando-o da multidão. Esse detalhe nos ensina que, para enxergarmos verdadeiramente, muitas vezes precisamos sair do ambiente que nos limita, que nos impede de ver com clareza.
No segundo momento, Jesus toca nos olhos do cego e lhe pergunta: “Estás vendo alguma coisa?” Aos poucos, sua visão vai sendo restaurada até que ele passa a enxergar claramente. Isso nos mostra que a transformação espiritual acontece gradualmente, num processo que exige paciência e abertura ao agir de Deus.
Este cego representa aqueles que vivem na escuridão da alienação, manipulados por influências que os impedem de enxergar a verdade. Muitos são conduzidos por interesses alheios, sem perceber as injustiças e corrupções ao seu redor. Assim como Jesus curou aquele homem, Ele deseja abrir os olhos de todos que ainda não compreendem sua mensagem.
Em todas as curas que Jesus realizava, havia um movimento, um gesto, uma palavra, um ensinamento. Nada acontecia de forma mágica, mas sim com propósito, paciência e, sobretudo, com amor. Isso nos convida a refletir sobre nossa própria caminhada: será que temos nos deixado conduzir por Jesus para enxergar melhor a verdade?
A pior cegueira não é a física, mas a do coração, aquela de quem se recusa a enxergar para não ter que mudar de vida. Quantos, em nossos tempos, vivem nessa condição, presos a ideias que os afastam do Evangelho. Para que nossos olhos se abram, precisamos, assim como o cego, buscar momentos a sós com Jesus, longe da confusão da multidão. Só assim poderemos fortalecer nossa identidade e não nos deixarmos levar por pensamentos que distorcem o sentido da fé.
Por fim, Jesus orienta o homem curado: “Não entres no povoado”. Ou seja, não volte à antiga cegueira, ao ambiente que o impedia de ver. Essa é uma mensagem para nós também: quando Jesus nos ilumina, não devemos voltar à escuridão de antes.
Pensemos nisso…
QUE DEUS O ABENÇOE!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
Mensagem do Dia
MENSAGEM DO DIA > “PORQUE DISCUTIS SOBRE A FALTA DE PÃO?”
Por Olívia Coutinho
A palavra de Deus, que chega até a nós, no evangelho de hoje, nos alerta, quanto ao perigo que corremos, de estarmos na barca de Jesus e não nos sentirmos seguros, de não compreender o que Jesus quer nos dizer através de suas parábolas. É o que vemos neste evangelho: enquanto Jesus alertava os discípulos sobre o perigo deles se deixarem contaminar com o “fermento” dos fariseus e de Herodes, isto é: com a hipocrisia dos fariseus e com a mediocridade de Herodes, eles, ligando a metáfora “fermento” ao pão, interpretaram suas palavras de maneira literal, acreditando que Ele estivesse os advertindo sobre a falta de pão.
Mesmo tendo acabado de presenciar o milagre da multiplicação dos pães, (o milagre da partilha) os discípulos deixaram transparecer que eles ainda eram muito imaturos na fé, pois não se deram conta, de que a falta de pão, não seria um problema, diante o Pão da vida que estava ali, junto deles. Embora convivendo diretamente com Jesus, participando do seu cotidiano, os discípulos ainda estavam presos à mentalidade do mundo, o que contrariou Jesus.
Não muito diferente dos discípulos, nós também, estamos sempre contrariando Jesus, ao ficarmos preocupados com medo de que nos falte “pão,” colocando nossa segurança alimentar somente no humano, sem contar com a providência Divina.
Se tomássemos os ensinamentos de Jesus como um guia para nossa vida, não perderíamos tanto tempo com preocupações quanto ao dia de amanhã, pois iríamos confiar na providência divina. No entanto, confiar na Providência Divina, não significa cruzar os braços e esperar passivamente, mas sim, fazer a nossa parte, certos de que, se algo essencial nos faltar, Deus proverá, agindo em nosso favor, através de alguém.
Diariamente, Deus está realizando maravilhas em nossa vida, mas nós, nem sempre nos damos conta disso, pois atribuímos os muitos benefícios que recebemos, como vindos do humano, um sinal de que ainda não assimilamos a providência Divina, com a ação humana! É bom, termos em mente: tudo de bom que nos vem do outro, provém de Deus, pois é Deus quem age no outro, em nosso favor. Lembremos: Deus não vem cuidar de nós, de modo visível, ele vem escondido no coração de alguém e este alguém, pode ser um amigo, um familiar, ou até mesmo um desconhecido. Só vamos perceber o agir de Deus na nossa vida, se fizermos a leitura dos acontecimentos, afinal, nada nos acontece por acaso…
Jesus nos fala de diversas formas: por meio das parábolas, das pessoas, da natureza e dos acontecimentos. Porém, quando estamos demasiadamente voltados para as coisas do mundo, não percebemos seus sinais nem captamos sua mensagem.
A cegueira e a surdez espiritual têm origem em um coração endurecido, mas nunca é tarde para romper essa barreira e permitir que Deus entre em nossa vida. Para isso, é necessário rever nossas atitudes e nos dispor a uma verdadeira mudança de vida.
Precisamos estar atentos, pois muitos adversários aproveitam da nossa fraqueza na fé, para nos tirar da barca de Jesus, querendo mudar nossa rota. A única forma de não cairmos em suas armadilhas é permanecermos o tempo todo em sintonia com Jesus. Em um coração configurado ao coração de Jesus, o inimigo não tem vez…
QUE DEUS OS ABENÇOE!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
MENSAGEM DO DIA > REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA (Mc8,11-13)
Por Olívia Coutinho
No Evangelho de hoje, vemos mais uma vez, Jesus sendo posto à prova por seus opositores. Os fariseus, cegos pela incredulidade e presos ao orgulho, exigem um sinal extraordinário do céu para comprovar sua autoridade divina. No entanto, seus corações estavam fechados, insensíveis aos sinais que já estavam diante deles: os milagres, os gestos de amor e misericórdia que Jesus realizava incessantemente.
Diante dessa provocação, Jesus suspira profundamente, não por impaciência, mas por tristeza ao ver um povo tão endurecido, incapaz de acolher a verdade. A incredulidade dos fariseus não se devia à falta de evidências, mas à resistência em abrir o coração à graça de Deus. Quem fecha o coração à fé, sempre encontrará desculpas para duvidar, mesmo diante dos maiores sinais.
E nós? Quantas vezes esperamos por milagres para confirmar a nossa fé? Quantos de nós, condicionamos a nossa crença a respostas imediatas, a sinais grandiosos, esquecendo-nos de que Deus se manifesta nas pequenas coisas do dia a dia e muitas das vezes lentamente.
Para que tenhamos uma fé verdadeira, não precisamos de comprovações extraordinárias. Quem está comprometido com o projeto de Deus enxerga sua ação em tudo: no dom da vida, no amor compartilhado, na força para superar as dificuldades…
Jesus, ao perceber a dureza de coração dos fariseus, não insiste, Ele simplesmente os deixa e segue para a outra margem. Essa atitude de Jesus nos vem nos mostrar que Ele não força ninguém a crer nele. A graça de Deus está sempre disponível, mas precisa encontrar corações abertos para acolhê-la.
Que possamos acolher a presença de Jesus em nossa vida com um coração sincero, cheio de fé, reconhecendo que cada dia, cada respiro, cada oportunidade de amar, por si só, já é um milagre…
QUE DEUS OS ABENÇOE!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
MENSAGEM DO DIA > O MILAGRE DA PARTILHA!
Por: Olívia Coutinho
O Evangelho deste sábado nos revela, mais uma vez, a sensibilidade de Jesus diante das necessidades humanas. A narrativa apresenta o conhecido milagre da multiplicação dos pães, que podemos chamar também de “o milagre da partilha”. O ponto central desse acontecimento é o amor: amor que se concretiza na solidariedade, que rompe barreiras e transforma realidades.
Jesus poderia realizar esse milagre sozinho, sem envolver seus discípulos, mas Ele quis ensiná-los, de maneira prática, o valor da partilha. Assim, mostrou que um coração aberto ao próximo se assemelha ao seu próprio Coração. Hoje, essa missão de partilhar e saciar a fome dos irmãos é confiada a nós. A fome que nos cerca não é apenas de alimento, mas também de amor, de acolhida, de sentido para a vida. Se ignoramos essa realidade, deixamos de viver os ensinamentos do Mestre.
Jesus nos assegura que, se colocarmos em suas mãos o pouco que temos, Ele transformará esse pouco em abundância. Onde há amor, há partilha; onde há partilha, Deus age, e o milagre acontece. A multiplicação dos pães foi mais do que um gesto de providência; foi um sinal daquilo que Jesus realmente deseja nos oferecer: o Pão da Vida, Ele mesmo.
Como cristãos comprometidos com o Evangelho, somos chamados a despertar nos pobres a fome de Deus, mas antes, precisamos saciar sua fome material. Um coração alimentado consegue reconhecer a presença divina em quem lhe estende a mão.
Infelizmente, em nossos dias, é comum encontrarmos pessoas em situação de extrema necessidade. Muitos fecham os olhos para essa realidade, justificando sua indiferença com julgamentos apressados sobre a condição do outro. Mas um verdadeiro seguidor de Jesus não pode permanecer alheio ao sofrimento dos mais necessitados. Quem se recusa a ajudar os pobres, fecha para si as portas do céu. “Pois eu tive fome e vocês não me deram de comer; tive sede e não me deram de beber” (Mt 25,42). De nada adianta elevar as mãos em oração se não as estendemos para levantar quem caiu.
Vivemos em um mundo onde há fartura de alimentos, mas ainda assim, muitos morrem de fome e abandono. Precisamos aprender a olhar para o próximo, com o mesmo olhar de Jesus: um olhar que não apenas constata a sua necessidade, mas que nos impulsiona à ação.
A fome de tantos irmãos é uma ferida que sangra constantemente no Coração de Jesus, e está em nossas mãos a responsabilidade de fazer cicatrizar esta chaga, afinal, quem de nós não tem um pouco de “pão” e alguns “peixinhos” para partilhar?
QUE DEUS O ABENÇOE!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
MENSAGEM DO DIA > “ELE TEM FEITO BEM TODAS AS COISAS.”
Por: Olívia Coutinho
Ao longo de sua trajetória terrena, Jesus nos mostrou com gestos concretos, que o amor verdadeiro é a dinâmica da vida! O amor de Jesus não conhecia barreiras, nem fronteiras, era, e continua alcançando a todos, mesmo os que lhes são ingratos. A sua presença era um sopro de esperança para os desanimados. Jesus consolava os aflitos, erguia os caídos, restaurava a dignidade dos marginalizados.
Quem carrega consigo a bandeira de Jesus, torna-se também um sinal de esperança, caminho de libertação para o outro.
Nossa vida ganha sentido, se vivida na perspectiva da eternidade, ou seja: se vivida do mesmo jeito que Jesus viveu: sem fugirmos das cruzes, sem buscarmos atalhos pra encurtar o caminho…
O Evangelho que nos é apresentado hoje, nos apresenta mais um sinal do compromisso de Deus com a vida. Em um território pagão, Jesus quebra as muralhas do preconceito ao curar um homem surdo e com dificuldades na fala. Esse gesto vai muito além da restauração física: é um sinal visível de que o Reino de Deus chegou para todos, sem distinção.
O surdo-mudo deste Evangelho, simboliza todos aqueles que estão aprisionados pelos os sistemas opressores que calam suas vozes os fazendo sentirem invisíveis. Muitas vezes, aqueles que sofrem essa exclusão se resignam ao silêncio, carregando um fardo injusto de culpa e impotência. Mas Jesus vem para romper essas correntes, para abrir os ouvidos e libertar essas vozes sufocadas.
A alegria daquele homem curado não podia ser contida, mesmo com a recomendação de Jesus, para não espalhar o ocorrido, ele não conseguiu guardar para si tamanha graça. Sua vida foi transformada, e seu testemunho se tornou um eco do poder libertador de Jesus.
Jesus iniciou uma nova criação e confiou a nós a missão de dar continuidade a essa obra. Hoje, somos chamados a devolver a dignidade aos que foram mutilados pela indiferença, a erguer aqueles que foram reduzidos ao silêncio pela injustiça. Como seguidores de Jesus, não podemos nos omitir diante os sofredores os silenciados do nosso tempo. Devemos ser a voz destes irmãos sedentos por justiça, ser a luz que denuncia as trevas dos mais variados tipos de exclusão…
Meu irmão e minha irmã: Não podemos esquecer: no rosto do excluído está estampado o rosto desfigurado de Jesus, o que deixamos de fazer em favor destes irmãos, é a Jesus que deixamos de fazer…
QUE DEUS O ABENÇOE!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
MENSAGEM DO DIA > “PODES VOLTAR PARA CASA…”
Por Olívia Coutinho
O Evangelho desta Quinta-feira nos apresenta um episódio marcante na vida de Jesus, que ressalta o poder da fé e a importância da perseverança na oração, mesmo diante de aparentes obstáculos.
Jesus se dirige à região de Tiro e Sidônia, buscando um momento de recolhimento. No entanto, sua presença logo é descoberta por uma mulher cananeia, que, movida por uma fé inabalável, se aproxima e suplica pela libertação de sua filha. Certamente, essa mãe, já havia ouvido falar de Jesus, pois seu gesto demonstrou absoluta convicção de que Ele poderia ajudá-la. Com humildade e insistência, ela se prostra aos seus pés e implora pela cura da filha.
A princípio, Jesus responde com uma metáfora que pode soar como uma recusa: “Não fica bem tirar o pão dos filhos para jogá-lo aos cachorrinhos.” No entanto, essa mãe não se deixa desanimar e, demonstrando sabedoria e humildade, responde: “É verdade, Senhor, mas também os cachorrinhos comem as migalhas que caem da mesa de seus donos.” Esse belíssimo testemunho de fé comove Jesus e serve de lição para os discípulos, que ainda viam os estrangeiros como excluídos da salvação.
Ao colocar um aparente obstáculo diante daquela mãe aflita, Jesus não a rejeita, mas, sim, provoca uma manifestação grandiosa de fé. Ele nos ensina que a salvação não tem fronteiras e que a misericórdia de Deus se estende a todos.
Nossa fé não deve ser frágil, limitada apenas aos momentos em que recebemos graças, nem diminuir diante de um silêncio divino. Se Jesus demora a nos atender, não devemos desanimar, mas insistir, pois, muitas vezes, Ele deseja extrair de nós um testemunho de fé, como fez com aquela mulher cananeia.
Mais do que palavras, um testemunho de fé tem o poder de transformar vidas e mudar mentalidades. Diante desse episódio, aprendemos que a fé precisa ser perseverante e inabalável. Façamos como aquela mulher: não nos deixemos vencer pelos obstáculos, pois a promessa de Jesus permanece viva em nosso coração: “Batei, e a porta vos será aberta; buscai, e achareis.”
Quem vive a fé enxerga além das dificuldades, pois confia que, após as tempestades, virão dias melhores. Quem se alimenta da fé não teme os desafio da vida, pois sabe que em Jesus, está o seu porto seguro.
Sozinhos, somos frágeis, mas em Jesus, somos fortes, imbatíveis…
QUE DEUS O ABENÇOE!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
MENSAGEM DO DIA > “ESCUTAI TODOS E COMPREENDEI.”
Por Olívia Coutinho
Sem uma intimidade profunda com Jesus, é impossível compreender os seus ensinamentos, pois tudo o que Jesus ensinava, Ele fazia com sua própria vida.
São muitos, os que ficam na superficialidade da fé, presos aos pormenores, como os costumes antigos, tradições que o próprio Jesus ignorava…
O Evangelho desta Quarta-feira é a continuação do evangelho que refletimos ontem, no qual vimos Jesus ser criticado pelos fariseus e mestres da Lei pelo o fato de seus discípulos não seguirem certas tradições antigas. Hoje, Jesus vai além e redefini o conceito de pureza, afirmando: “O que vem de fora não torna uma pessoa impura, mas sim o que sai do seu coração.” A intenção de Moisés, ao estabelecer as leis sobre pureza e impureza (Lv 11), era proteger a saúde de um povo ainda sem estrutura e conhecimento. No entanto, com o tempo, essas leis foram rigidamente interpretadas pelos fariseus e mestres da Lei, tornando-se um instrumento de exclusão social e opressão, gerando desigualdades ao invés de um meio de proximidade com Deus.
Ao afirmar que a impureza vem do coração, Jesus resgata o verdadeiro sentido da fé, que se fundamenta em um relacionamento sincero com Deus baseado no amor, na misericórdia e na justiça e não apenas, no cumprimento externo de regras. Jesus nos convida a uma transformação interior que se manifesta em atitudes de bondade e retidão. Com sua autoridade divina, Ele esclarece: “Escutai todos e compreendei: o que torna impuro o homem não é o que entra nele vindo de fora, mas o que sai do seu interior.” No entanto, mesmo diante dessa explicação clara, até os discípulos tiveram dificuldades para entender. E nós, muitas vezes, também temos. Pior ainda, há momentos em que distorcemos as palavras de Jesus, moldando-as conforme nossas próprias conveniências.
O apego cego às tradições pode nos impedir de viver o novo, de enxergar a vida sob a luz da fé, tornando-nos apenas cumpridores de preceitos, sem um verdadeiro encontro com Deus. No tradicionalismo, o foco recai sobre instituições e poderes, enquanto Jesus nos convida a colocar a pessoa em primeiro lugar. As tradições são valiosas, mas não devem ser usadas como justificativa para excluir ou julgar o próximo. Devemos ter cuidado para não nos tornarmos como os fariseus: limpos por fora, mas sujos por dentro…
Para o Senhor, não importa nossa aparência externa, nossa posição social, cor, cultura ou religião. O que realmente importa para Deus, é o que carregamos em nosso coração, pois é do coração puro que brotam os gestos autênticos de amor.
Ser um verdadeiro seguidor de Jesus, não se resume a belas palavras ou ao cumprimento rigoroso de normas, mas sim, à vivência do amor.
Deixemo-nos transformar pelo amor de Jesus, um amor que liberta, que inclui, que nos torna sinais vivos de sua presença no mundo…
QUE DEUS O ABENÇOE!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
MENSAGEM DO DIA > REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA – 11/02/25- Mc 7,1-13
Por : Olívia CoutinhoRefletindo o Evangelho
Em nossa convivência diária, temos a tendência de observar os outros, mas, infelizmente, esse olhar muitas vezes se volta para os defeitos alheios. Esse hábito negativo nos impede de enxergar além das aparências, nos falta o olhar do coração, o olhar da caridade, aquele que ultrapassa os limites humanos e percebe o bem que habita no interior de cada pessoa. Enquanto nos ocupamos em julgar e apontar as falhas do outro, deixamos de olhar para dentro de nós mesmos, de reconhecer as nossas próprias falhas e nos corrigir.
O Evangelho desta terça-feira nos apresenta um episódio em que fariseus e mestres da Lei se aproximam de Jesus, não para aprender com Ele, mas para investigá-Lo. Esses opositores do projeto de Deus buscavam encontrar falhas em seus ensinamentos e questionavam se Ele estava incentivando o povo a negligenciar as leis. Para eles, Jesus representava uma ameaça, pois suas palavras atraíam cada vez mais seguidores e, além disso, seus ensinamentos não se encaixavam nos padrões religiosos já estabelecidos.
Para os fariseus, a religião se resumia a seguir tradições, normas e rituais que, por si só, não transformavam a vida do homem. Detalhes como lavar as mãos antes das refeições, os métodos corretos de purificação de utensílios e outras práticas externas, eram observados com rigor, mas sem verdadeira intenção de promover o bem. Embora algumas dessas regras tivessem valor higiênico, essa não era a preocupação central deles. Por trás de uma aparente bondade, escondia-se a dureza de seus corações, pois negligenciavam o mais importante: o cuidado e o respeito pela vida do povo.
Essa passagem nos alerta sobre o perigo de uma religiosidade superficial, que se prende a rituais vazios e normas externas sem a vivência do amor. Se estivermos apenas cumprindo obrigações sem transformar nosso interior, estaremos repetindo o erro desses fariseus
A essência da fé cristã não está em práticas exteriores, mas na vivência sincera do amor que Deus implantou no coração humano.
De nada adianta realizar atos religiosos se eles não refletem nossa verdadeira essência. Aos olhos de Deus, as práticas externas só têm valor quando expressam nossa autenticidade e nossa entrega a Ele. Caso contrário, tornam-se apenas atos vazios.
Façamos um exame de consciência: estamos vivendo uma fé autêntica ou nos prendendo a formalidades sem significado? Há coerência entre o que falamos e o que vivemos?
Lembremo-nos: podemos enganar aos homens, mas a Deus não enganamos. Ele conhece nosso interior e sabe quais são nossas intenções…
QUE DEUS O ABENÇOE!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
MENSAGEM DO DIA > “E TODOS QUANTOS O TOCAVA FICAVAM CURADOS!”
Por Olívia Coutinho
O evangelho que nos é apresentado nesta Segunda-Feira, chama a nossa atenção, sobre a importância de confiarmos no poder libertador de Jesus, de pedir a Ele, a cura, não somente física, como também a cura espiritual.
Tenhamos em mente: a saúde espiritual influi na saúde física e igualmente, a doença espiritual influi na doença física.” Precisamos ter sabedoria para lidar com estas questões…
Após realizar a multiplicação dos pães, Jesus e seus discípulos, atravessam o mar da Galileia chegando em Genezaré. Assim que eles descem da barca, muitas pessoas, reconhecendo Jesus foram ao seu encontro. O fato do povo reconhecer Jesus, destaca a notoriedade e o impacto que seus ensinamentos, estavam causando na região. O relato deixa claro, que as pessoas, estavam ansiosas por sua presença…
A fé destas pessoas que buscavam Jesus e eram atendidas por Ele, mostra-nos mais uma vez, o quão é grande a compaixão de Jesus para com os sofredores, nos assegurando de que, nas nossas dificuldades temos a quem recorrer.
As pessoas chegavam de todos os cantos, campos, povoados, cidades, trazendo seus doentes. “E todos quantos o tocava ficavam curados.”
No ato da cura, Jesus costumava dizer: “teus pecados estão perdoados.” Ou: “ a tua fé te salvou.” Como vemos, mais que doenças, Jesus curava “doentes” Ele libertava a pessoa por inteiro.
Meu irmão e minha irmã: Para certas doenças, não existe remédio e sim, dozes continuas de amor, o amor cura, restaura vidas, o amor salva, foi o que Jesus sempre fez: Ele amou, amou e amou…
E assim, Jesus continua solícito, com seus braços abertos para nos acolher e nos carregar no colo se preciso for.
Jesus quer nos curar e nos libertar; da nossa parte: basta ter fé…
QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
MENSAGEM DO DIA > REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA – Mc6,30-34
Por Olívia Coutinho
No Evangelho de hoje, vemos duas situações que sensibilizaram Jesus diante das necessidades humanas: por um lado, o cansaço dos apóstolos, que voltavam de uma exaustiva missão, e, por outro, a necessidade do povo, que buscava n’Ele um alento para suas vidas. Com a convivência com Jesus, os apóstolos foram ganhando cada vez mais a confiança do povo, que passou a procurá-los com a mesma intensidade com que buscava e confiava em Jesus. A procura por eles aumentou tanto que mal tinham tempo para se alimentar.
Embora felizes com o sucesso da missão, o cansaço dos apóstolos era visível, o que tocou profundamente Jesus. Ele, então, os convida a se retirarem para um lugar deserto, onde poderiam descansar e repor suas energias, afinal, a missão deles estava apenas começando… No entanto, esse descanso planejado por Jesus não foi possível, pois, ao vê-los partir, uma multidão correu ao seu encontro. Movido de compaixão por aquele povo, que era como ovelhas sem pastor, Jesus prioriza a necessidade deles e transforma aquele local, que deveria ser um lugar de descanso, em mais um momento de sua pregação.
Ao contrário da insensibilidade tão presente nos dias de hoje, onde muitas vezes o trabalhador é visto apenas como uma máquina para gerar lucro, Jesus valoriza a dignidade humana. Ele se compadece dos que não têm seus direitos respeitados. Como Ele, também devemos cultivar a compaixão, que é muito mais do que sentir pena ou dó. Ter compaixão é tomar para si a dor do outro, chorar com ele e se inteirar de suas necessidades para ajudá-lo.
Como operários na construção do Reino de Deus, também precisamos de descanso e de um retiro interior, um tempo para mergulharmos no mais profundo do nosso ser, buscando o sentido do nosso existir e da nossa missão. Isso nos fortalece e nos motiva a seguir firmes na caminhada.
A narrativa nos alerta ainda sobre a importância de administrarmos bem o nosso tempo e respeitarmos nossas limitações. De nada adianta fazermos muitas coisas se não as fizermos bem. O descanso e o recolhimento interior são fundamentais para a qualidade daquilo que realizamos. Hoje, Jesus nos convida a um descanso semanal especial: a participação na Missa Dominical. Nesse encontro sagrado, recebemos a Eucaristia, alimento que nos fortalece na fé, renova nossas energias e nos motive a continuar nossa missão…
QUE DEUS O ABENÇOE!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
MENSAGEM DO DIA > “HERODES TINHA MANDADO PRENDER JOÃO, E ACORRENTÁ-LO NA PRISÃO.”
O Evangelho de hoje, nos apresenta um cenário impactante: o rei Herodes, ao ouvir falar de Jesus, fica inquieto, pois seu nome se tornara muito conhecido. Surgem diversas opiniões sobre quem poderia ser Jesus, e Herodes, atormentado pela própria consciência, declara: “É João Batista, a quem mandei cortar a cabeça, que ressuscitou”.
O texto narra, com detalhes, os motivos e as circunstâncias do martírio de João Batista, um episódio cruel, mas que nos traz o testemunho de alguém que não hesitou em ir até as últimas consequências em nome da verdade. João foi morto porque teve a coragem de denunciar Herodes: “Não te é permitido ficar com a mulher do teu irmão”. Suas palavras foram um incômodo para o rei, mas, sobretudo, para Herodíades, que, movida pelo o ódio, tramou sua vingança sem escrúpulos, chegando ao ponto de envolver sua própria filha como cúmplice naquele bárbaro assassinato.
Herodes nutria um certo respeito por João, mas não teve firmeza para resistir à pressão e ao desejo de vingança de sua mulher. Diante da insistência de Herodíades, ele cedeu ao mal e mandou decapitar o profeta. Seu problema não era com a pessoa de João Batista, mas com a verdade que ele pregava.
A verdade incomoda aqueles que escolhem viver na mentira. E como não se pode eliminá-la, tenta-se calar quem a proclama. Mas essa é uma tentativa inútil: os profetas podem morrer, mas suas palavras permanecem vivas de geração em geração. Assim como a voz de João Batista não foi apagada, também as vozes dos profetas de hoje continuam ecoando, apesar das perseguições e injustiças que sofrem.
As injustiças e perseguições sofridas pelos profetas de ontem continuam sendo praticadas contra os profetas de hoje; o que muda é apenas o contexto e a forma de perseguição. Não nos esqueçamos: a diferença entre matar e deixar morrer é muito pequena.
Os “Herodes” de hoje, continuam por aí, prontos para agir sempre que se sentirem incomodados. Eles não suportam ouvir a verdade porque vivem mergulhados na mentira. E nós, como seguidores do Senhor da Verdade, não podemos compactuar com tantas mentiras por medo das perseguições. Devemos ter coragem para denunciar as injustiças que desfila diante de nós. E se formos perseguidos por isso, não nos entristeçamos, mas nos consolemos com a bem-aventurança: “Felizes os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino dos Céus” (Mt 5,10).
Muitos de nós temos consciência da importância do seguimento a Jesus, mas a dificuldade em viver esse seguimento com radicalidade nos faz hesitar. Às vezes, damos passos neste seguimento, mas nos acovardamos diante as críticas que recebemos. O nosso modo de viver contraria os padrões estabelecidos pela sociedade. O mundo ridiculariza aqueles que fundamentam sua vida nos valores do Evangelho e impõe modelos que se afastam da verdade. Os que resistem a essa imposição são descartados e, muitas vezes perseguidos.
Tudo isso acontece desde o tempo de Jesus, tanto João Batista quanto o próprio Jesus, sofreram terríveis perseguições por abraçar o projeto de Deus. Mas, em vez de se acovardarem, eles preferiram enfrentar a morte a ceder às forças contrárias ao Evangelho…
QUE DEUS O ABENÇO!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
MENSAGEM DO DIA > “JESUS CHAMOU OS DOZE E COMEÇOU A ENVIÁ-LOS…”
Por: Olívia Coutinho
Como sabemos, Jesus estava sempre cercado por grandes multidões. Seus ensinamentos tocavam corações, devolvia esperança aos desesperançados, consolava os aflitos e libertava os cativos. No entanto, Ele sabia, que sua missão não poderia se limitar a um único lugar, pois a Boa Nova do Reino, precisava alcançar outros povos. Jesus tinha muitos discípulos e como não seria possível instruir bem uma multidão, Ele decidiu formar um pequeno grupo, o qual poderia dedicar-se mais de perto na formação destes que mais tarde, iriam propagar a sua mensagem, no mundo. Evidentemente, um grupo pequeno, participando diretamente do cotidiano de Jesus, teria muito mais condição de absorver os seus ensinamentos, tanto pela palavra e principalmente pelo o seu exemplo.
Depois de buscar discernimento no Pai, Jesus faz a escolha destes doze discípulos, formando assim, uma pequena comunidade, o embrião da sua Igreja. Preparados por Jesus, esses discípulos, foram enviados para fazer as vezes Dele junto a outros povos. É o que vem nos mostrar, o evangelho de hoje.
No ato do envio, Jesus passa para esse pequeno grupo, instruções fundamentais, para que a missão deles pudesse produzir frutos. Ele os envia de dois a dois, destacando a importância da vivência comunitária. A presença de um companheiro fortalece e encoraja, além de dar mais credibilidade ao testemunho.
“Não leveis nada pelo caminho, a não ser um cajado; nem pão, nem sacola, nem dinheiro na cintura. Mandou que eles andassem de sandálias, que não levassem duas túnicas.” Com essas palavras, Jesus ensina que o missionário deve estar livre de apegos, confiando plenamente na Providência Divina. Andar de sandálias simboliza humildade e o compromisso de caminhar como servo.
Jesus também os recomenda: “Quando entrares numa casa, ficai ali até vossa partida.”Essa instrução, reforça a importância do testemunho. A evangelização não se dá apenas por palavras, mas, sobretudo, pelo exemplo de vida. Permanecer por mais tempo junto a família a ser evangelizada, permite que o missionário transmita fé, por meio do seu próprio modo de viver, tornando aquela casa um ponto de propagação do Evangelho.
Para dar continuidade a missão de Jesus, o missionário precisa experimentar a pobreza total, esvaziar de si mesmo para encher-se da graça de Deus, confiante na providência Divina.
Todas essas orientações passadas por Jesus, deixam os discípulos numa situação de total dependência de Deus e é justamente nesta dependência, que o discípulo missionário torna forte, afinal, é Deus quem vai agir no mundo, através dele.
A todo instante, somos chamados a ser discípulos missionário do Senhor!
A motivação do discípulo missionário, vem da certeza, de que ao levar ao outro, o anuncio do Reino, ele estará contribuindo para o crescimento do Reino de Deus, pois muitos irão aderir a este Reino…
Para sermos mensageiros da Boa Nova do Reino de Deus, não precisamos de nenhuma formação acadêmica, o que precisamos mesmo, é de ter um coração largo para amar e a disponibilidade em servir! E para desempenharmos bem a nossa missão, precisamos primeiramente, nos libertar dos nossos apegos, só assim, estaremos livres para servir.
Ser missionário do Senhor, é a melhor resposta de amor, que podemos dar Aquele nos amou primeiro…
QUE DEUS O ABENÇOE!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho