Por Olívia CoutinhoRefletindo o Evangelho
Após celebrarmos a Epifania do Senhor, somos convidados a aprofundar nossa fé com a Solenidade do Batismo do Senhor. Esta celebração nos conduz a um momento de graça, no qual somos chamados a refletir sobre o significado profundo do nosso próprio Batismo e seu impacto em nossas vidas como discípulos de Jesus.
O Batismo é muito mais do que um rito: ele é um chamado à transformação, um compromisso de vida com Deus. Sem essa compreensão, seu verdadeiro sentido se perde. Neste dia, a liturgia marca a transição do Tempo do Natal para o Tempo Comum, introduzindo-nos no início do ministério público de Jesus. Ele deixa a vida oculta e manifesta-se ao mundo, revelando sua missão salvadora.
O ponto culminante desta celebração está na declaração do Pai ao Filho: “Tu és o meu Filho amado; em ti pus o meu bem-querer.” Esta frase expressa o amor incondicional de Deus e reafirma a identidade divina de Jesus, convidando-nos a reconhecer o mesmo amor de Deus em nossas vidas.
O Evangelho nos conduz às margens do rio Jordão, onde Jesus, em sua imensa humildade, se mistura à multidão dos pecadores para receber o Batismo de João. Este é um gesto surpreendente, pois Jesus, sendo sem pecado, não precisava desse Batismo de conversão. No entanto, Ele escolhe ser solidário com a humanidade, identificando-se com nossas fragilidades e assumindo publicamente nossa condição humana.
João Batista, que despertava grande expectativa no povo como possível Messias, nunca permitiu que essa dúvida o envaidecesse. Com humildade, ele sempre afirmava: “Eu não sou digno de desamarrar as sandálias dele.” Quando Jesus se aproxima para ser batizado, João hesita: “Eu preciso ser batizado por ti, e tu vens a mim?” Contudo, ao ouvir os argumentos de Jesus, João aceita, e o Batismo acontece.
Este ato revela a grandeza de Jesus em sua humildade. Ao entrar nas águas do Jordão, Ele desce à nossa humanidade para nos elevar à sua divindade. No Batismo de Jesus, a Trindade se manifesta plenamente: o Pai declara Seu amor pelo Filho, o Espírito Santo desce em forma de pomba, e o Filho se prepara para iniciar sua missão redentora.
Após o Batismo, Jesus, ungido pelo Espírito Santo e fortalecido pela palavra do Pai, inicia seu ministério, trazendo uma nova perspectiva de vida: um presente transformado e um futuro de esperança. Ele abre para nós o caminho da salvação, convidando-nos a viver em comunhão com Deus e com os irmãos.
O Batismo de Jesus é um chamado à nossa própria missão. Não se trata apenas de uma tradição ou de um ato simbólico, mas de um compromisso com Deus. No Batismo, somos inseridos na vida de Cristo e chamados a sermos “pessoas para os outros,” assim como Jesus.
Você se lembra da data do seu Batismo? Este dia é tão importante quanto o de nosso nascimento, pois marca o início de nossa vida em Cristo. Se lembrar, celebre esta data com alegria e gratidão, renovando seu compromisso como filho amado de Deus Pai.
Ao buscar o Batismo de João, Jesus nos ensina que sua missão está profundamente conectada à experiência humana. Ele se solidariza com nossos desafios, mostrando que, ao nos aproximarmos d’Ele, encontramos força, amor e direção para viver nossa fé com autenticidade.
Que esta Solenidade inspire cada um de nós a redescobrir a graça do Batismo e a viver plenamente a nossa vocação…
DESEJO A TODOS UM SANTO DOMINGO.
QUE DEUS OS ABENÇOE!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
Mensagem do Dia
MENSAGEM DO DIA I > “É NECESSÀRIO QUE ELE CRESÇA E EU DIMINUA.”
Por Olívia CoutinhoRefletindo o Evangelho
O Evangelho de hoje, começa falando de Jesus já no exercício de seu Ministério, depois de ser anunciado pelo o profeta Joao Batista: “Jesus foi com seus discípulos para a região da Judeia. Permaneceu aí com eles e batizava.” O que alegrou João Batista que sempre reconheceu a sua pequenez diante de Jesus. É bom ressaltarmos: João com suas pregações, nunca buscou reconhecimento para si próprio; pelo contrário, ele se alegra ao ver Jesus assumir o centro da atenção. Revelando assim, um exemplo de servo fiel, alguém que compreende a própria vocação como instrumento de Deus, e não como protagonistaAo declarar: “É necessário que Ele cresça e eu diminua,” João revela a essência de sua espiritualidade: o desapego ao próprio ego em favor do plano divino. Essas palavras, embora simples, nos interpelam a questionar nossas próprias atitudes e intenções: será que estamos realmente dispostos a esvaziarmos de nós mesmos para permitir que Jesus ocupe o lugar principal em nossa vida?
João Batista nos ensina que ser discípulo é ter o coração voltado ao serviço, à renúncia do orgulho e ao desejo de glorificar apenas a Deus. Em um mundo que frequentemente exalta a vaidade, o sucesso individual e o “eu” acima de tudo, João nos desafia a nadar contra essa corrente e a valorizar o “nós”, a comunhão que reflete a verdadeira face do Reino de Deus.
Ser instrumento de Deus é, acima de tudo, aceitar que nossa missão não é exaltar a nós mesmos, mas levar outros ao encontro de Jesus. João demonstra que a verdadeira grandeza está em apontar para o Senhor, reconhecendo que a obra é d’Ele, não nossa. Isso nos desafia a viver com humildade e gratidão, sabendo que a alegria genuína, nasce do reconhecimento de que somos parte de algo muito maior que nós.
Assim como João, somos convidados a ser essa “voz que clama no deserto,” arrebanhando pessoas para Jesus e não, para nós.
Peçamos ao Senhor, a graça de cultivar a humildade e a simplicidade, para que a exemplo de João Batista, nossas palavras e ações sejam reflexos do amor de Deus.
Que possamos diminuir, para que Jesus cresça em nós, e assim, nos tornarmos “instrumentos” de edificação do Seu Reino…
QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
MENSAGEM DO DIA > “SENHOR, SE TU QUERES, TU TENS O PODER DE ME PURIFICAR.”
Por Olívia Coutinho
O ponto fundamental de todos os ensinamentos de Jesus, sempre foi o amor, Jesus era movido pelo o amor, por onde Ele passava, sua presença exalava amor, todas as suas ações convergiam para o bem das pessoas…
O evangelho de hoje, narra mais uma ação vivificante de Jesus, na qual, podemos perceber com clareza a sua compaixão para com os sofredores. Desta vez, o beneficiado desta sua ação libertadora, é um homem acometido por uma doença que não só lhe causava feridas no corpo, como também, feridas profundas na alma: a lepra. A lepra, hoje conhecida como hanseníase, era uma doença incurável, quem a contraia, era considerado impuro, condenado ao isolamento, a viver fora do convívio social, religioso e familiar. E quando alguém se livrava deste mal, a sua cura era considerada como obra exclusiva de Deus, mas como os fariseus, não reconheciam Jesus como Deus, eles ficavam furiosos diante das curas que Ele realizava, chegando ao absurdo de atribuí-las ao poder de satanás.
O leproso, no entanto, enxergou em Jesus sua única possibilidade de cura. Por isso, ele não hesitou em infringir as leis para aproximar-se d’Ele. Prostrado aos pés de Jesus, ele disse com fé: “Senhor, se queres, tens o poder de me purificar.” E contrariando as leis que proibiam qualquer contato com leprosos, Jesus não apenas permite que ele se aproxime, como também toca nele, dizendo: “Eu quero: fica purificado!”
Ao dizer “purificar”, o leproso expressa mais do que o desejo de uma cura física, ele busca também a sua libertação espiritual e emocional, pois era comum acreditar que a lepra era um castigo de Deus pelos pecados de si próprio ou dos seus antepassados. Jesus, com este seu gesto de compaixão, não só cura a doença física, mas devolve a aquele homem, a sua dignidade, restaurando sua vida social, familiar e religiosa…
Superada a marginalização, aquele homem, vê abrir diante de si, novas perspectivas e mesmo sendo recomendado para não espalhar o acontecido, ele não consegue guardar só para si, tamanha alegria. Ao sair dali, completamente revestido da graça de Deus, ele proclama veemente o nome de Jesus, fazendo chegar a muitos, o seu testemunho de fé!
Para absorvermos melhor a mensagem que o evangelho quer nos passar, é importante nos colocarmos dentro daquele contexto, para que possamos sentir também, a alegria de quem é libertado por Jesus. É esta alegria, que nos motiva a sermos continuadores e multiplicadores das ações vivificantes de Jesus, afinal, não podemos ficar indiferentes ao sofrimento dos nossos irmãos e nem deixar que eles desconheçam a verdade que liberta.
Podemos ter fé, mas se não aplicarmos na nossa vida, os ensinamentos de Jesus, não daremos testemunho do seu amor no mundo, portanto, o reino de Deus não acontecerá através de nós.
Pela fé, é possível vencer todos os obstáculos que nos impede de aproximarmos de Jesus, de tocar e de sermos tocado por Ele! A fé, abre caminhos, nos coloca diante de Jesus como colocou aquele que era leproso…
QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
MENSAGEM DO DIA > “O ESPÍRITO DO SENHOR ESTÁ SOBRE MIM.”
Por Olívia Coutinho
A história da salvação não veio pronta do céu. Deus quis estabelecer uma parceria com a humanidade, conduzindo um projeto que foi se concretizando passo a passo. Esse plano divino começou com o “sim” de Maria, passou pela gruta de Belém, pelo anonimato de Nazaré, pela pregação no deserto de João Batista, pelo martírio da cruz e culminou no desfecho glorioso: a ressurreição de Jesus!
Com a vinda de Jesus, o sonho de Deus tornou possível, a humanidade, corrompida pelo pecado, foi resgatada das garras do inimigo. Na humanidade do Filho, foi revelada a face humana do Pai, de um Pai misericordioso, que não desistiu da sua criação…
O Evangelho de hoje narra o início do Ministério de Jesus: as profecias se cumpriram, Jesus responde ao querer do Pai, assumindo definitivamente a sua missão. Depois de ter sido tentado a desistir da sua missão durante 40 dias no deserto, Ele volta para a Galileia com a força do Espírito e a sua fama começou a espalhar por toda redondeza…
De volta à Nazaré, uma cidadezinha entre as montanhas da Galileia, onde Ele passou grande parte da sua vida no anonimato, como de costume, Ele entra na sinagoga num dia de sábado e se encarrega de fazer a leitura. Ao abrir o livro do profeta Isaías, Jesus depara com a passagem, onde o Pai, pela boca do profeta Isaías, o declara pronto para assumir a sua missão: “O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me consagrou com a unção para anunciar a Boa Nova aos pobres; enviou-me para proclamar a libertação aos cativos e aos cegos a recuperação da vista; para libertar os oprimidos e para proclamar um ano de graça do Senhor”. Fundamentado nestas palavras, Jesus assume publicamente o seu Ministério, revelando a todos, através desta leitura, o querer do Pai e o propósito de sua vinda ao mundo. A partir de então, o antigo Testamento dá lugar ao Novo: o nosso Deus de amor, que se manifestou ao povo, na simplicidade de uma criança, volta a se manifestar na humildade do jovem galileu.
O texto que refletimos hoje, nos convida a refletir sobre nossa vocação como cristãos. Estamos vivendo como discípulos comprometidos com a causa de Jesus? Estamos levando esperança aos desanimados, compartilhando o pão com os famintos e sendo instrumentos de cura e libertação?
Que possamos deixar que o Espírito Santo conduza nossas vidas, permitindo que o amor de Deus se manifeste em nossas ações cotidianas. Só assim viveremos plenamente a alegria do Evangelho, cumprindo a vontade do Pai, dando testemunho do seu Filho, no meio em que vivemos.
É alicerçado na verdade, que é Jesus, que podemos falar Dele com propriedade, tornando-nos assim, fonte de libertação para o outro com o nosso testemunho…
QUE DEUS OS ABENÇOE!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
MENSAGEM DO DIA > “CORAGEM, SOU EU! NÃO TENHAIS MEDO!”
Por Olívia Coutinho
De Jesus, recebemos tudo o que precisamos para cumprir bem a nossa missão! Sob o seu olhar atento, podemos até ousar, avançar para águas mais profundas, pois, guiados por este Mestre, estaremos sempre em segurança.
O evangelho de hoje nos convida a entrar na barca de Jesus sem temer os desafios.
O texto nos alerta sobre a importância de uma fé sólida, de uma fé com raízes profundas que nos mantenha firmes nos vendavais da vida! Assim como os primeiros discípulos enfrentaram muitas dificuldades para atravessarem para a outra margem conforme Jesus havia determinado, nós também, enfrentamos inúmeros desafios na nossa caminhada missionária.
Após a multiplicação dos pães, quando Jesus delegou aos discípulos a responsabilidade de alimentar uma multidão: “Dai-lhes vós mesmos de comer” Ele os enviou para a outra margem. Esse chamado significava mais do que atravessar um mar; representava um convite a expandir a missão, indo anunciar o Reino de Deus a outros povos. A estas alturas, Jesus já estava preparando os discípulos para caminharem sem a sua presença física, testando a coragem e a autonomia deles, uma vez que, após a sua volta para o Pai, seriam eles os responsáveis por conduzir a sua barca, hoje representada pela sua Igreja.
Em obediência, os discípulos entraram na barca e avançaram mar adentro. Mas Jesus, mesmo à distância, não os perdeu de vista. Como um pai que observa seus filhos a darem seus primeiros passos, Ele os acompanhava de longe. Quando os ventos contrários os surpreenderam, (o que significa dificuldades) Jesus foi ao encontro deles caminhando sobre as águas. Tomados de medo, os discípulos o confundiram com um fantasma e começaram a gritar. Jesus, então, os acalmou com estas palavras: “Coragem, sou eu! Não tenhais medo!”
Assim que Jesus entrou na barca, os ventos cessaram e a calmaria voltou. Ainda assim, os discípulos permaneciam assustados, incapazes de compreender plenamente os sinais que testemunhavam, como a multiplicação dos pães e Jesus caminhando sobre as águas. A fé deles ainda era imatura, mas Jesus os compreendia e os orientava pacientemente.
Vacilos na fé, também podem ser vividos por nós. Contudo, não precisamos nos culpar, pois Deus entende as fraquezas humanas.
É importante conscientizarmos: A fé não é algo que se alcança de imediato e sim, uma construção que se desenvolve lentamente, que vai se solidificando à medida em que vamos fazendo a experiencia de Jesus em nossa vida.
Os discípulos, mesmo presenciando tantos feitos de Jesus, vacilaram na fé, no entanto, mais tarde, eles deram suas vidas para defendê-la.
Irmãos e irmãs, se algum dia, formos surpreendidos pelas ondas revoltas do mar da vida e sentirmos o barco de nossa existência naufragar, não tenhamos medo. Jesus virá ao nosso socorro. Hoje, Ele pode não vir andando sobre as águas, como fez ao ir ao encontro de seus primeiros discípulos, mas Ele virá através do coração de alguém, seja de um amigo, ou de um desconhecido. O importante não é como Jesus chegará até a nós e sim, a certeza de que Ele chegará…
Quem tem fé nunca perde a esperança nem se deixa abater pelas dificuldades, pois carrega consigo a certeza de que Jesus é o seu porto seguro. Com Ele, não há o que temer.
QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
MENSAGEM DO DIA > “DAI-LHES VÓS MESMOS DE COMER!”
Por Olívia Coutinho
Quem não tem o olhar voltado para as “margens do caminho” não consegue enxergar Jesus, pois é justamente ali, que Ele se revela, fazendo-se visível na pessoa dos irmãos que o mundo despreza. Fechar os olhos para as necessidades desses irmãos é fechar os olhos para o próprio Jesus.
O evangelho de hoje destaca novamente a sensibilidade de Jesus diante da necessidade humana. No episódio da multiplicação dos pães, o ponto central é o amor! Vemos no relato, que a compaixão de Jesus não é um sentimento passageiro, mas uma manifestação concreta do amor divino: um amor que acolhe, cura e alimenta.
Ao multiplicar os pães e os peixes, Jesus não apenas sacia a fome física da multidão, mas também revela a grandeza de sua generosidade. Ele acolhe o pouco que lhe é oferecido apenas cinco pães e dois peixes e transforma esse pouco em alimento abundante para todos.
Os discípulos, preocupados com a escassez de alimento, refletem nossa própria postura diante dos desafios. Quantas vezes olhamos para as dificuldades com olhos humanos, esquecendo-nos de que estamos diante de um Deus para quem nada é impossível! Jesus nos ensina que, em vez de dispersar, devemos reunir; em vez de duvidar, confiar.
A partilha está no coração desse milagre. Quando aprendemos a dividir o que temos, mesmo que pareça pouco, o amor se multiplica, e todos são saciados. O milagre da multiplicação é também o milagre da comunhão, do cuidado com o próximo e da fé inabalável na providência divina.
Hoje, somos chamados a ser instrumentos dessa partilha. Aprendamos com Jesus a olhar para o outro com amor e a agir com generosidade, confiantes de que, nas mãos de Dele, o pouco que temos se transforma em muito.
Saciar a fome, entretanto, não se limita a oferecer o pão material; é também um compromisso cristão de promover a dignidade do irmão. Precisamos ajudá-lo a caminhar com suas próprias pernas, mas, como Jesus nos ensina, primeiro é necessário atender às suas necessidades básicas, pois com o estômago vazio, ninguém consegue ouvir, absorver os ensinamentos de Jesus.
Quem partilha o pão material com o pobre tem a chance de despertar nele a sede de Deus, porque o pobre reconhece a presença divina naquele que o socorre. Amar como Jesus, é olhar para o outro com compaixão verdadeira, um olhar que não apenas identifica a sua necessidade, mas que nos impulsiona a agir.
Hoje, somos nós os encarregados de saciar a fome de tantos irmãos perdidos nas periferias da vida, famintos não apenas de pão, mas também de justiça e amor. A voz de Jesus continua a ecoar: “Dai-lhes vós mesmos de comer!” Não devemos esperar que os governantes resolvam, pois, assim como no tempo de Jesus, estes, não preocupam com os pobres.
Onde há amor, há partilha, onde há partilha, Deus se faz presente e o milagre da multiplicação acontece…
QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
MENSAGEM DO DIA > “CONVERTEI-VOS PORQUE O REINO DE DEUS ESTÁ PRÓXIMO.”
Por Olívia Coutinho
Cruzar os braços diante a realidade que aí está, achando que não há mais o que fazer, que o mundo não tem mais jeito, é dar como encerrada a mais bela história de amor, iniciada por Deus na sua criação. Como seguidores de Jesus, não podemos nos dar como vencidos diante aos adversários do projeto de Deus, afinal, se estamos enxertados em Jesus, quem poderá nos vencer?
Se o mal está ganhando força no mundo, temos também uma parcela de culpa, talvez, não estamos deixando aflorar o bem que Deus plantou em nossos corações, sendo que a única arma capaz de vencer o mal, é o bem! E se o mundo está envolto em trevas, é porque estamos ofuscando a Luz de Cristo que brilha em nós, com a nossa omissão, com o nosso comodismo…
O evangelho proposto para a nossa reflexão no dia de hoje, narra os primeiros passos de Jesus na sua vida pública, o que começa a acontecer num momento conflituoso, logo após a prisão de João Batista. Ao contrário do que muitos pensavam, a prisão de João Batista, não intimidou Jesus, pelo o contrário, o encorajou ainda mais…
Graças ao testemunho de João Batista, Jesus não entrou na história como um desconhecido, quando Ele iniciou o seu ministério, o povo já sabia, através das suas pregações, que Jesus era o enviado de Deus: o Messias!
Jesus deu início à sua missão, nos arredores da Galileia, uma região conflituosa, considerada como reduto da infidelidade a Deus, o que vem nos dizer, que é no meio dos conflitos que um seguidor de Jesus é chamado a atuar.
Com o início do Ministério de Jesus, descortina-se um novo horizonte diante o olhar humano, possibilitando-o a visualizar a face humana do Pai na pessoa de Jesus…
Como sendo o próprio Deus, Jesus poderia muito bem, realizar a sua missão sozinho, mas Ele quis precisar do humano em benefício do próprio humano. De início, Jesus formou um pequeno grupo de pessoas, que foram sendo chamadas às margens do mar da Galileia, constituindo assim, o embrião da sua Igreja. Seus primeiros escolhidos, foram pessoas simples, alguns de temperamento difíceis, pessoas dotadas de virtudes e defeitos, a maioria deles, eram pescadores, pessoas que deixaram suas redes para se tornarem pescadores de homens!
Hoje, somos nós, os convidados à desafiante missão: ser presença de Jesus em meio aos conflitos! É urgente a necessidade de operários corajosos, pessoas dispostas a lançar a rede em águas mais profundas, a lançar a semente da esperança nos muitos corações desesperançados.
Não assumir a responsabilidade de administradores do que é de Deus, é rejeitar o seu projeto de vida nova para todos, é condenar-se a viver nas trevas.
Quando Jesus dizia: “O reino de Deus está próximo” Ele falava de si mesmo, pois Ele, era e continua sendo a presença do Reino de Deus no meio de nós!
Para fazermos parte deste Reino, isto é, fazermos parte da vida de Jesus, só nos é exigida uma condição: a conversão do coração! Sem uma mudança radical de vida, não tem como fazer parte do Reino de Deus, que é um Reino fundamentado no amor, quem não ama já se excluiu deste Reino.
Deus quer salvar a humanidade convocando cada um de nós para uma missão, Ele quer contar com a nossa disposição, com o nosso serviço na construção de um mundo mais justo e mais fraterno, ser indiferente ao seu chamado, é ignorar o projeto idealizado por Deus, um projeto de vida nova para todos.
Abracemos a nossa missão, sem temer os ventos contrários, pois a nossa segurança está em Jesus. Amparado Nele, nenhum vento contrário conseguirá nos derrubar…
QUE DEUS OS ABENÇOE!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
Olívia Coutinho
Saber que Jesus é o Filho de Deus, é apenas o primeiro passo de uma caminhada com Ele. Sem uma experiencia profunda com Jesus, ficamos somente no conhecimento teórico, não adentramos no mistério.
O Evangelho de hoje nos convida a refletir sobre a importância de conhecer Jesus de nos tornarmos íntimos Dele.
O texto narra um momento muito especial na história da salvação, o momento em que João Batista, ao ver Jesus passar, proclama com veemência apontando Jesus para dois de seus discípulos: “Eis o Cordeiro de Deus!” Ao ouvirem estas palavras, esses discípulos passam a seguir Jesus.
João, se referiu a Jesus, como “Cordeiro” porque ele sabia, que Jesus seria sacrificado pelos os pecados da humanidade. (no antigo testamento sacrificava-se cordeiros, para pagar os pecados do povo.) E Jesus tomaria para si, o lugar do cordeiro, dando o seu sangue para lavar os pecados da humanidade…
Ao perceber que os dois discípulos de João, caminhavam atrás dele, Jesus volta-se para eles e pergunta-lhes: “O que estais procurando? Eles responderam com outra pergunta: “Rabi (Mestre) onde moras”?” Jesus não diz onde morava, mas faz a eles um convite: “Vinde ver!” A expressão: “Vinde ver,” não significa que Jesus estivesse convidando-os a conhecerem um local físico, até porque, Jesus não tinha uma residência fixa, Ele próprio já dissera: “O filho do homem não tem onde recostar a cabeça.” Mt8,20. Ao dizer: “vinde ver” Jesus estava convidando aqueles discípulos de João, a fazerem uma experiência com Ele, é como se Ele quisesse dizer: “venham, fique comigo e verás onde moro, o que eu faço e sabereis quem eu sou!” Foi o que estes discípulos fizeram, foram com Jesus, conheceram o seu cotidiano e neste convívio, direto com Ele, descobriram quem era Jesus e começaram a segui-lo de vez e a falar Dele com outras pessoas.
O testemunho destes primeiros seguidores de Jesus, levou muitas outras pessoas ao encontro Dele. E é graças ao testemunho deles e dos demais discípulos que conviveram diretamente com Jesus, que agora, nós, os discípulos de hoje, estamos aqui: eu, você, juntos, caminhando na mesma direção, buscando um entendimento melhor da sua palavra, para melhor vivê-la.
Quando permitimos que Jesus entre na nossa vida, somos contagiados por uma alegria que não pode ser contida. O testemunho se torna natural, e o desejo de levar outros ao encontro de Jesus, se transforma em missão.
Só podemos dizer que conhecemos Jesus, quando fazemos uma experiência pessoal com Ele! É na convivência com Jesus, que vamos contribuindo para que Ele se torne mais conhecido no mundo através do nosso testemunho…
QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
MENSAGEM DO DIA > “EU VI E DOU TESTEMUNHO: ESTE É O FILHO DE DEUS!”
Por Olívia Coutinho
O Evangelho que nos é apresentado neste terceiro dia de 2024, continua nos mostrando o testemunho de João Batista. É a Igreja, nos convidando a iniciarmos o ano, nos espelhando no testemunho deste grande profeta, que nos chama à conversão…
Com três afirmações, João apresenta o Messias aos seus discípulos: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.” “Eu vi o Espírito descer, como uma pomba do céu, e permanecer sobre ele.” “Eu vi e dou testemunho: este é o Filho de Deus”. A relação Trinitária entre Pai, Filho e Espírito Santo é claramente expressa neste episódio.
A narrativa nos apresenta uma visão profunda da identidade divina de Jesus, sua missão redentora e a manifestação da Trindade Santa, enquanto João desempenha um papel crucial na preparação e testemunho dessa revelação divina.
João Batista é um modelo de fidelidade à vontade de Deus. Ele não se prendeu às tradições limitadoras de seu tempo, mas buscou ser voz de renovação, anunciando um tempo novo, repleto de graça e sentido para uma humanidade que se distanciava de sua verdadeira origem. Mesmo sem conviver diretamente com Jesus, João deu testemunho Dele pela fé, preparando o caminho para sua chegada, chamando o povo à conversão.
A coragem de João é inspiradora: ele não se intimidou diante dos poderosos, permaneceu fiel à sua missão, mesmo quando preso. Sua vida foi marcada pela força do amor transformador e pela hostilidade que culminou em seu martírio. Contudo, a morte não silenciou sua voz. Ao contrário, sua mensagem continua a ressoar com força nos nossos corações…
Neste mundo tão desigual, marcado por tantas injustiças, é grande a necessidade de profetas, de homens e de mulheres, que assim como João Batista, devolva a esperança aos desesperançados, apontando-lhes algo novo.
Por sua vez, Jesus, depois de ter sido apontado por João Batista, como o Cordeiro de Deus, começou a formar a sua primeira comunidade apostólica, o que podemos chamar de embrião da sua Igreja. É graças ao testemunho desta pequena comunidade que conviveu diretamente com Jesus, que hoje, nós também, podemos viver e dar testemunho de Jesus no meio em que vivemos.
Cada um de nós tem uma missão: ser testemunha viva de Jesus no mundo. Assim como João Batista deu testemunho de Jesus até mesmo na prisão, somos chamados a proclamar a fé com coragem e fidelidade, permitindo que outros vejam Jesus em nossas palavras e ações.
DESEJO A TODOS UM SANTO DIA!
QUE DEUS OS ABENÇOE!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
MENSAGEM DO DIA > “EU SOU A VOZ QUE GRITA NO DESERTO.”
Por Olívia CoutinhoRefletindo o Evangelho
A Palavra de Deus que chega até a nós, no evangelho de hoje, nos apresenta o testemunho de João Batista ao ser interrogado pelos líderes religiosos sobre sua identidade e missão.
João Batista, o último profeta do Antigo Testamento, é uma figura que conecta as promessas antigas com a novidade de Jesus. Sua vida e mensagem refletem a continuidade do plano de Deus ao longo da história, marcando a transição entre a Antiga e a Nova Aliança. É ele quem proclama: “Eis o Cordeiro de Deus…”, apontando para Jesus, o cumprimento das profecias e a realização de algo novo e transformador.
Sua fidelidade ao projeto de Deus o levou a ser confundido com o próprio Messias, provocando inquietação entre os líderes políticos e religiosos de Jerusalém. Quando questionado sobre sua identidade, João, com humildade exemplar, rejeita qualquer exaltação pessoal, declarando: “Eu não sou digno de desamarrar as sandálias daquele que vem após mim.”
A humildade de João Batista é uma virtude que brilha em sua vida. Ele jamais se aproveitou de seu prestígio junto ao povo, para benefício próprio, reconhecendo sua pequenez diante da grandiosidade de quem ele anunciava. Sua missão era clara: ser a voz que prepara o caminho do Senhor.
Vivemos em um tempo em que é preciso erguer a voz contra as injustiças, anunciando a esperança que vem de Jesus. Ser a “voz que grita no deserto” é um chamado à coragem de levar a Palavra aos lugares onde a esperança está esquecida, sendo testemunhas do amor e da compaixão que transformam vidas.
O testemunho de João Batista nos desafia a sermos pessoas de coragem e comprometimento, capazes de fazer a diferença no mundo. Como ele, somos convidados a viver a vontade de Deus, deixando de lado as acomodações e as tradições que nos afastam do essencial: o amor e a transformação que o Evangelho proporciona. Que a seu exemplo, sejamos anunciadores da novidade de Jesus, despertando no coração das pessoas o desejo de conversão e de renovação. O mundo necessita urgentemente de homens e mulheres comprometidos com a Palavra de Deus, pessoas que tragam esperança e reanimem os corações desanimados.
Que possamos, neste novo ano que se inicia, renovar nosso compromisso com a missão evangelizadora, sendo luz para aqueles que vivem na escuridão, guia para os que buscam o caminho da verdade. O testemunho de vida, moldado pela Palavra de Deus, é o maior presente que podemos oferecer a aqueles que ainda não conhecem esta Palavra…
DESEJO A TODOS UM ABENÇOADO ANO NOVO!
QUE DEUS OS ABENÇOE!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
MENSAGEM DO DIA > SOLENIDADE DA SANTA MÃE DE DEUS – DIA MUNDIAL DA PAZ.
Por Olívia Coutinho
Neste primeiro dia do ano, somos convidados a celebrar a Solenidade da Santa Mãe de Deus, um momento de profunda contemplação sobre a maternidade de Maria e seu papel essencial no plano da salvação. É também uma oportunidade de iniciar o ano com os corações abertos à mensagem de paz, inspirados pela Rainha da Paz.
Maria, ao dizer seu “sim” ao anjo, tornou-se o primeiro Sacrário vivo, acolhendo em seu ventre a Luz do mundo, Jesus Cristo. Sua disponibilidade absoluta à vontade de Deus é um modelo para cada um de nós, lembrando-nos da importância de confiar no Senhor, mesmo quando não compreendemos plenamente seus mistérios.
A maternidade de Maria transcende os limites humanos e nos revela o amor incondicional de Deus. Ela não é apenas a Mãe de Jesus, mas a Mãe da Igreja e de toda a humanidade. Sua intercessão contínua nos guia e fortalece em nossa jornada de fé. Através de Maria, somos chamados a abraçar a vida com espírito materno, espalhando amor, cuidado e compaixão em todos os nossos relacionamentos.
O Dia Mundial da Paz, celebrado nesta data, vem reafirmar que a verdadeira paz nasce da comunhão com Deus e do cumprimento de Sua vontade. Maria, Rainha da Paz, nos ensina que a paz autêntica não é a ausência de conflitos, mas uma serenidade interior que brota da fé, do perdão e da justiça. Que possamos ser promotores dessa paz, construindo pontes de reconciliação e promovendo a harmonia nos lares, no trabalho e na sociedade.
O Evangelho de hoje nos apresenta o humilde cenário do nascimento de Jesus: um recém-nascido deitado em uma manjedoura, um local simples que já anunciava o caráter do Reino de Deus. A escolha dos pastores como os primeiros a receber a Boa Nova enfatiza que Deus se revela aos humildes e marginalizados, mostrando que a salvação é para todos.
Neste início de ano, somos convidados a nos inspirar nos pastores, que foram ao encontro do Menino Jesus com entusiasmo e simplicidade. Eles não apenas ouviram o anúncio, mas agiram, deixando tudo para contemplar o Salvador. Que possamos fazer o mesmo: ouvir o chamado de Deus em nossas vidas, buscar Sua presença e nos comprometer com Ele.
Estejamos atentos aos sinais de Deus em nosso dia a dia, pois Ele continua a se manifestar nos gestos de amor, na partilha e na busca pela justiça. Assim como o nascimento de Jesus foi um marco na história da humanidade, cada novo ano é uma oportunidade de renovação espiritual e de compromisso com os valores do Reino.
Que Maria, Santa Mãe de Deus, interceda por nós, para que possamos viver este novo ano com fé renovada, sendo portadores da paz e do amor que encontramos em Cristo.
DESEJO A TODOS UM ABENÇOADO ANO NOVO!
QUE DEUS OS ABENÇOE!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
MENSAGEM DO DIA > REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA – Jo 1,1 -18
Por Olívia Coutinho
O Evangelho de hoje nos convida a contemplar o mistério da encarnação: o Verbo, fonte de vida e luz para os homens, veio habitar entre nós. Ele, que é a plenitude da glória divina, assumiu a nossa humanidade para nos elevar à comunhão com Deus.
“A Palavra estava no mundo e o mundo foi feito por meio dela, mas o mundo não quis conhecê-la.
Esta realidade nos provoca a uma profunda reflexão sobre como nós, em nossa vida cotidiana, temos acolhido Jesus. Será que reconhecemos sua presença transformadora e permitimos que Ele habite em nossos corações?
O texto apresenta Jesus como a luz que brilha nas trevas, e as trevas não conseguem vencê-la. A luz simboliza a verdade, o amor e a salvação que Jesus traz ao mundo. No entanto, muitos preferem permanecer nas trevas, rejeitando a sua presença.
João Batista nos traz uma mensagem repleta de esperança: “A todos os que o receberam, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus.” Essa filiação divina, mais do que um mérito humano, é um dom precioso oferecido por Deus a todos que abrem o coração para acolher Jesus. Receber essa dádiva significa deixar que a luz do Senhor ilumine nossas sombras, conduzindo-nos a uma vida de clareza e comunhão com o Pai.
Como precursor, João é o grande testemunho dessa luz divina. Ele aponta para Jesus, o único capaz de revelar plenamente a face amorosa do Pai. A Encarnação é a concretização do amor e da verdade de Deus, que supera a rigidez das antigas normas e tradições. Com Jesus, a Lei cede lugar à plenitude da graça que resgata a humanidade e nos conduz à verdadeira liberdade.
Hoje, somos convidados a reconhecer essa luz que brilha no mundo e a deixá-la iluminar todas as dimensões de nossa existência. Acolher Jesus, é abrir espaço para que Ele transforme nossa vida e nos torne testemunhas vivas de seu amor. Que possamos refletir essa luz de Cristo na sociedade, sendo sinais de esperança, paz e fé para todos ao nosso redor.
QUE DEUS O ABENÇÕE!
FIQUEM NA DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho