
O desgosto pode tomar conta de si próprio, mas para tirar todo o partido de uma alegria, temos de ter alguém com quem a partilhar. BOM DIA!
Deus nos oferece a cada dia, tudo o que precisamos para sermos felizes, mas raramente percebemos estas dádivas. Estamos sempre buscando longe, o que temos tão perto. E nesta busca incessante, vamos passando por cima de valores bem próximos de nós. Quantos pessoas, possui um belo jardim em casa, mas nunca viu a beleza de uma flor! O Evangelho proposto para a nossa reflexão no dia de hoje, nos convida a rever a nossa caminhada de fé: o que estamos colocando como centralidade da nossa vida, o que vem do alto ou o que vem do mundo? É no cotidiano da nossa vida que vamos respondendo a estas indagações, ora, se as nossas ações estiverem nos levando ao encontro do outro, é sinal de que a centralidade da nossa vida está sendo Jesus, mas se estivermos voltados somente para nossos interesses pessoais, a centralidade da nossa vida, é, sem dúvida, os bens materiais. Jesus foi enviado ao mundo para nos falar das coisas do alto, coisas do alto que devemos viver no aqui e no agora, na relação humano com humano. Jesus veio nos ensinar o caminho da vida, o caminho que nos leva ao Pai, Ele é o único que desceu do céu, o único mediador entre o homem e Deus, aquele que faz a ligação entre o céu e a terra! Nós somos da terra, mas se ligados a Jesus, como o ramo é ligado ao tronco, somos também do céu, filhos da Luz! Quem vive na terra, ligado à aquele que veio do alto, vive no mundo, mas não pertence ao mundo. Quem crê naquele que o Pai enviou, descobriu o verdadeiro sentido do seu existir, portanto, encontrou a verdadeira felicidade, vive em Deus e Deus vive Nele! O mundo tenta nos enganar, nos distanciar dos valores eternos, colocando diante de nós, uma série de ofertas sedutoras, e este mesmo mundo que hoje nos suga, nos despreza, quando não temos mais o que oferecer, quando deixamos de produzir! Enquanto que Deus, sem levar em conta as nossas ingratidões, não nos abandona, Ele nos coloca no colo quando nossas forças se esgotam. A maior prova A maior manifestação do amor do Pai, que nos é revelada pelo o Filho, é a vida eterna como premio a todo aquele que crê e vive de acordo com os ensinamentos de Jesus! Somos chamados a uma intimidade profunda com o Pai através do Filho, a transformar a nossa vida num evangelho vivo, certos de que a palavra de Deus, revelada por Jesus, são palavras de vida eterna, e se já fomos regenerados e renascidos na água e no fogo do Espírito Santo que recebemos no nosso Batismo, devemos aspirar o que vem do alto. A distância entre o céu e a terra, tornar-se pequena quando colocamos o seguimento a Jesus como prioridade da nossa vida…
QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
Mesmo vivendo em meio a tanto desamor, tantas indiferenças, expressões de ódio, o cristão que se deixa iluminar pela a luz do Cristo ressuscitado, consegue enxergar novos horizontes, pois Ele ainda acredita na força do amor manifestado na ressurreição de Jesus. É a Luz do Cristo ressuscitado que clareia a nossa mente, que dissipa as trevas da nossa vida, que nos possibilita enxergar além do limite humano… O evangelho proposto para a nossa reflexão no dia de hoje, vem nos falar da grandiosidade do amor de Deus, um amor sem limites, que não leva em conta as nossas muitas ingratidões. O mais sublime de todos os conceitos bíblicos, atribuídos a Deus, está em 1Jo,16: “Deus é amor!” Ora, se Deus é amor, quem vive em Deus, vive o amor, consegue enxergar a vida por um outro ângulo… O amor de Deus é como oxigênio, não dá pra viver sem ele, estar longe de Deus, é condenar-se ao fracasso, a estar nas trevas… A nossa felicidade está em Deus, é amando-nos, que Deus nos ensina a amar, e é a nossa capacidade de amar que nos identifica como filhos da Luz! Quem tem o coração fechado, é incapaz de amar, por isto está longe de estabelecer um relacionamento íntimo com Deus. A única condição que Deus estabelece para que tenhamos vida Nele, é crer Naquele que Ele enviou, é Crendo no Filho, que entramos em intimidade com o Pai! É no seguimento ao Filho, que vamos respondendo ao amor do Pai! Deus enviou Jesus ao mundo, para nos ensinar o caminho da vida, quem não acolhe Jesus, já escolheu a morte. Não é Jesus quem o condena é ele mesmo que se condena, ao rejeitar a Luz. ” Deus não enviou seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por Ele.” A morte não está nos planos de Deus, o que Deus quer para nós, é vida, vida em plenitude que só alcançaremos no seguimento a Jesus. O nosso fim, não é o fim da nossa vida física, o nosso fim, é a nossa ruína, que é a consequência do nosso afastamento de Deus. Deus não quer este ” fim” para nenhum de nós, Ele não quer perder nenhum de seus filhos. O texto nos traz a certeza de que a realização plena do homem sempre foi a prioridade de Deus, Ele provou isto ao investir alto no nosso resgate, permitindo que o seu Filho pagasse com a vida, o preço da nossa liberdade. O caminho da nossa salvação, perpassa pela a cruz, foi pela cruz que Jesus abriu definitivamente as portas do céu para nós.“A luz veio ao mundo, mas os homens preferiram as trevas à luz, porque suas ações eram más.” Não rejeitemos a graça de Deus, não rejeitemos à Luz…
Que Deus abençoe a todos.
Fiquem na paz de Jesus!
Reflexão de Olivia Coutinho
Em Jesus, está a grande novidade de Deus para a humanidade: a vida nova que brota da cruz!
Jesus é a única ligação entre o céu e a terra, a prova concreta da imensidão do amor do Pai por cada um de nós! Nele, tornou possível o homem conhecer a face humana do Pai! Jesus é o próprio Deus, que se humanizou para nos tornar mais humanos! É na humanidade de Jesus, que é revelada a sua Divindade: de tão humano, o povo logo percebeu: “Ele só pode ser Divino!”
O evangelho que nos é apresentado no dia de hoje, fala-nos de um diálogo entre Jesus e Nicodemos. Nicodemos, era um judeu influente que fazia parte do grupo dos fariseus adversários de Jesus. Mesmo fazendo parte deste grupo, Nicodemos, ao contrário destes fariseus, gostava de ouvir Jesus, sentia-se atraído pelas suas palavras, mas, por medo, não assumia abertamente esta admiração por Ele, ficando somente nos encontros às escondidas.
Mesmo gostando de ouvir Jesus, Nicodemos estava longe de entender as suas palavras, afinal, as palavras de Jesus, não entram no coração de quem não se define, de quem não está comprometido com Ele. Achar as palavras de Jesus, bonitas, não significa nada, é preciso vive-las…
Jesus fala a Nicodemos sobre a necessidade de nascer do alto, apontando para ele a ação do Espírito Santo como o dinamismo deste nascimento. É o Espírito Santo que nos leva a assumir o projeto de vida centrado unicamente na vontade de Deus. Ao falar com Nicodemos, da necessidade de nascer do alto, Jesus nos faz um apelo à conversão, a uma mudança radical de vida, comparando a força e a liberdade de ação de quem é movido pelo Espírito Santo, com o sopro incontrolável do vento. Assim como não se pode segurar e nem exercer o controle sobre o vento, também não se consegue deter aquele que é conduzido pelo o Espírito Santo… Nicodemos, entendia tudo das leis, mas não conseguia enxergar em Jesus, a novidade de Deus e muito menos enxergar Jesus, como o Filho de Deus! Jesus tentou mostrar a Nicodemos, com palavras e ações, que Ele havia nascido do alto e que todo aquele que quiser fazer parte do Reino de Deus, deverá passar pelo mesmo processo: “nascer do alto, isto é, nascer para as coisas de Deus! Quem nasce do alto, nasce do Espírito, por isto, está aberto à novidade trazida por Jesus, tornando-se uma nova criatura… Ainda no texto, Jesus preanuncia a sua morte: “É preciso que o Filho do homem seja levantado” Jesus, seria levantado na cruz pelos seus adversários. Ele aceitou a cruz, por saber, que Ele não seria reconhecido como o Filho de Deus, sem antes, passar pela a cruz…
Ao contrário de Nicodemos, não tenhamos medo de declarar a nossa adesão a Jesus, de nos encontrar com Ele às claras. O medo que aprisionou Nicodemos, que o impediu de aderir-se à Jesus, também pode nos aprisionar quando não abrimos à ação Espírito Santo nascendo do alto…
QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
“Ide pelo o mundo inteiro e anunciai o evangelho a toda criatura!” Esta convocação feita por Jesus aos primeiros discípulos, sinalizou os primeiros passos da Igreja missionária, a Igreja que vai ao encontro do outro, convocação de Jesus, que é atualizada pela convocação do Papa Francisco: que sejamos uma Igreja em saída. Foi através do testemunho dos primeiros discípulos, os continuadores da missão de Jesus aqui na terra, que o anuncio do evangelho, começou a se espalhar por todo o universo incendiando o coração da humanidade com a chama da esperança. Hoje, somos nós, os convocados a darmos continuidade a este anuncio, é urgente a necessidade de fazer chegar ao outro, o anuncio da Boa nova do Reino de Deus, que é o Evangelho! Como seguidores de Jesus, somos corresponsáveis pela a salvação do nosso irmão, não podemos deixar que ele seja privado da alegria de viver a presença do Reino de Deus por desconhecer o evangelho. “Quem crer e for batizado será salvo. Quem não crer será condenado.” Aí está, a importância de quem assume o compromisso de anunciar a Boa Nova do Reino de Deus, pois é a partir deste anuncio, que muitos, terão a oportunidade de conhecer a verdade que liberta, que nos leva ao Pai. Antes, pensávamos que a missão de anunciar o evangelho, era restrita aos ministros ordenados, hoje, nós sabemos, que esta missão é de todo Batizado! A partir do nosso Batismo, assumimos o compromisso de anunciar o Reino de Deus, compromisso assumido pelos nossos pais e depois, confirmado por nós, nós no Sacramento do crisma. Não precisamos partir para terras estrangeiras como fizeram os primeiros discípulos, podemos anunciar o evangelho no meio em que vivemos, anunciá-lo, não somente com palavras, mas principalmente, com o nosso modo de viver, que deve ser sempre coerente com o evangelho. Crer Naquele que o Pai enviou, é comprometer-se com a vida, é um crer, que implica em mudança radical de vida. O evangelho que nos é apresentado, provoca-nos a uma tomada de posição: Estar comprometido com Jesus, ou sob o domínio do mundo? Podemos escolher em dar a Jesus uma resposta de fé, ou de descrença, a fé e descrença, já contêm o juízo de Deus: salvação, ou condenação. A condenação, não vem de Deus, somos nós que nos condenamos quando não acolhemos e não colocamos a verdade de Deus no nosso existir. É o próprio Jesus quem nos diz: “Quem crer será salvo, quem não crer já está condenado”. Quem não crê, será condenado, porque não viverá de acordo com a vontade de Deus, Já, quem crê em Jesus, deixa-se conduzir pelos seus ensinamentos, esse sim, viverá de acordo com a vontade de Deus… Quem não crê em Jesus, escolhe as trevas, quem crê escolhe a Luz…
QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
A palavra de Deus que chega até a nós, no evangelho de hoje, nos coloca diante o mar de Tiberíades, local, onde se deu a terceira aparição de Jesus, segundo o evangelho de João. A narrativa nos leva a crer, que mesmo depois de dois encontros com Jesus ressuscitado, de receber as instruções Dele, os discípulos ainda não conseguiam dar passos na evangelização, sem a presença física de Jesus, eles pareciam como que perdidos, sem saber por onde começar a missão que a eles fora confiada. Talvez, a fraqueza na fé, os fizera retroceder, voltar à profissão de antes. Por um momento, o grupo, seguindo a iniciativa de Pedro que disse: ” Eu vou Pescar,” abandona a “barca de Jesus,” isto é: abandonam a missão de pescadores de homens e voltam à profissão de antes: pescadores de peixes. Deste texto, cheio de simbolismo, podemos tirar várias lições, mensagens que poderão nos ajudar muito na nossa caminhada de fé! O mar de Tiberíades significa o mundo, ou seja, o campo de trabalho onde somos chamados a atuar. O número grande de peixes (153) significa a grande quantidade de pessoas a serem “pescadas”, ou seja, a quantidade de pessoas a serem atraídas para o Reino de Deus! O insucesso da pesca, vem nos alertar sobre o perigo da autossuficiência, de falarmos por nós mesmos e não estarmos em sintonia com Jesus, no exercício da nossa missão. E a pesca abundante, vem nos falar da importância da nossa obediência a Deus. Os discípulos, só tiveram sucesso na pesca, porque foram obedientes à Jesus, ao que Ele disse: “Lançai a rede à direita da barca e achareis.” A partir do mar de Tiberíades, abriram-se as cortinas para um tempo novo sinalizando os primeiros passos da Igreja missionária, uma Igreja fundamentada no amor de Cristo que através do testemunho dos apóstolos, tornou Jesus conhecido em todos os rincões da terra. Depois da pesca milagrosa, os discípulos entraram de vez, na “Barca” de Jesus. Foi através deles, que o anuncio do Reino se espalhou por todo o universo como fagulhas de fogo incendiando o coração da humanidade com a presença do Cristo Ressuscitado, replantando em muitos corações, a semente do amor. A todo instante, Jesus se faz conhecer, através de pequenos sinais, sinais estes, que muitas vezes não captamos, por estarmos enfraquecidos na fé. Enfraquecidos na fé, não buscamos Jesus, sendo que, o que Ele mais deseja, é de ser encontrado por nós… Quando sentimos o horizonte da fé fugindo de nós, quando nos entregamos ao desanimo, é sinal de que não estamos reconhecendo a presença de Jesus em nossa vida. Jesus é o nosso horizonte, é Ele que nos indica o local onde devemos atuar, onde devemos lançar as suas “redes…” Por mais difícil que seja a realidade em que estejamos vivendo, ainda assim, podemos dar testemunho da ressurreição de Jesus, não com provas históricas, e sim, com o nosso modo de viver, que deve ser coerente com o evangelho… A ressurreição de Jesus, marcou o início da sua presença definitiva no meio de nós! É a fé no Ressuscitado, que reacende em nossos corações, a chama da esperança, com Ele, avançamos sem medo na missão…
QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
Ainda Estamos vivendo as alegrias do Domingo de Páscoa! Um dia só, é muito pouco para celebrarmos uma festa de tamanha magnitude. É por isto, que a Igreja prolonga esta festa por mais uma semana chamada oitava da Páscoa. A ressurreição de Jesus, é de uma dimensão tão grande, tão marcante na vida dos redimidos pelo o sangue de Jesus, que não deve ser vivido somente nestes dias. A liturgia deste tempo, nos convida a darmos continuidade a este acontecimento, atualizando a ressurreição de Jesus no contexto de hoje… Cremos na ressurreição de Jesus, mas não basta crermos, precisamos vive-la no cotidiano de nossas vidas. Atualizamos a ressurreição de Jesus, quando erguemos o irmão que está chão, quando tornamos caminha de libertação para ele… O evangelho proposto para a nossa reflexão no dia de hoje, narra mais uma aparição de Jesus, o que aconteceu no momento em que os dois discípulos de Emaús, comentavam com os demais discípulos, sobre o encontro que eles tiveram com o Jesus Ressuscitado no caminho para Emaús. Enquanto conversavam, Jesus aparece no meio deles e os saudou dizendo: ”A paz esteja convosco!” Assustados, os discípulos chegaram a pensar que Jesus era um fantasma, um sinal de que ainda havia muitas dúvidas em seus corações. E mesmo depois de terem visto as feridas nas mãos e nos pés de Jesus, eles continuavam com dificuldades em acreditar no que estavam vendo, afinal, tudo aquilo que eles estavam presenciando, era grande demais para a compreensão deles que tinham acabado de ver Jesus morto numa cruz… Jesus não repreende os discípulos, Ele compreende a dificuldade deles em compreender tudo aquilo e numa atitude de amor, abre-lhes a mente possibilitando-os a entenderem as Escrituras, e foi a partir de então, que eles se tornarem testemunhas da sua ressurreição, fato que as autoridades queriam abafar. Neste encontro com os discípulos, Jesus transmitiu- lhes a sua paz, foi a paz de Jesus, que os fortaleceu, que os libertou do medo que os mantinha presos. Esta Paz de Jesus, chega até a nós, quem abraça esta paz, tem no olhar o brilho do Cristo Ressuscitado! Hoje, somos nós, os convocados a dar testemunho da Ressurreição de Jesus! Munidos da sua paz, podemos dar testemunho desta verdade, em qualquer circunstância em que estejamos vivendo, sem medo das consequências… A paz de Jesus, é uma paz diferente da suposta paz que o mundo nos oferece através de armas, a paz de Jesus, é fruto da sua ressurreição, é a paz que vem da cruz, uma paz que nos aquieta e que ao mesmo tempo nos inquieta, uma paz que nos faz sair de nós mesmos para irmos ao encontro do outro… A paz do Cristo Ressuscitado, é o ponto de partida da nossa caminhada de fé, quem vive verdadeiramente esta paz, não se curva diante os desafios da missão. “A paz de Cristo” este, é o cumprimento do cristão! A paz de Cristo esteja com você: meu irmão e minha irmã…
Quantas vezes, nos sentimos desanimados, desiludidos, desesperançados… Sem perspectivas de dias melhores não temos motivação, não enxergamos horizontes… Quando sentimos que a nossa vida está ficando sem cor, que já não vemos mais sentido em nada, é sinal de que está faltando algo imprescindível na nossa vida e esse algo, é a fé. É a fé que dá cor a nossa vida, que coloca brilho no nosso olhar, que amplia o nosso horizonte. Fé, foi o que faltou a dois discípulos de Jesus, que por não verem mais razões para permanecerem em Jerusalém sem a presença de Jesus, decidiram retornar para o povoado de Emaús um tanto distante de Jerusalém. Abatidos, e porque não dizer, decepcionados com tudo que acontecera com Jesus, a quem eles haviam confiado o destino de suas vidas, estes discípulos, que representam todos os enfraquecidos na fé, deram como encerrada a bela história de amor que eles haviam vivido com Jesus. O evangelho que nos é apresentado no dia de hoje, nos convida a refletir sobre a importância de confiarmos nas promessas de Jesus, foi esta confiança que faltou a estes discípulos que perderam a esperança muito rápido, um sinal de que eles ainda não haviam confiado de fato, no que Jesus havia lhes revelado antes de sua morte: “O filho do homem vai ser entregue nas mãos dos homens. Eles o matarão, mas no terceiro dia ele ressuscitará.” Mt 17,22-23. Enquanto caminhavam de volta para Emaús, estes dois discípulos, iam conversando à respeito do acontecido e num dado momento, Jesus aproxima-se e entra na conversa deles. Mesmo com Jesus caminhando e conversando com eles, eles não o reconheceram, estavam como que cegos, ainda carregando com eles a lembrança de um Jesus morto. A falta de fé destes discípulos, intitulados como discípulos de Emaús, ofuscou os seus olhos, impedindo-os de ver o Jesus vivo que caminhava com eles. Eles só foram reconhecer Jesus, no momento em que Ele partiu o pão. Foi a partir deste instante, que seus olhos se abriram e eles puderam vivenciar a alegria de estarem diante do Cristo Ressuscitado! Movidos pela a alegria do reencontro com Jesus, os discípulos de Emaús, retornaram para Jerusalém, indo contar aos outros discípulos o que lhes acontecera, isto é: falar-lhes sobre a experiência que tiveram com o Jesus Ressuscitado. Estes dois discípulos, que demoraram tanto para reconhecer Jesus, representam todos os que ainda não tem uma fé consistente, os que perdem a esperança facilmente, que se dão como vencidos diante de um suposto fracasso. Que esta lentidão em reconhecer Jesus, não se repita conosco, que nós não sejamos cegos, lentos para reconhecer a sua presença junto de nós. A narrativa nos desperta ainda, sobre a importância de buscarmos sempre um jeito atencioso de viver a fé, chamando a nossa atenção sobre algo que quase não praticamos nas nossas relações humanas: ouvir o outro, caminhar com ele, conhecer a sua história, foi isto que Jesus fez, enquanto caminhava com os discípulos de Emaús, Ele falou com eles, ouviu, conheceu a história deles… Ao contrário de Jesus, muitos de nós, somos indiferentes ao outro, até mesmos dentro de nossas casas, quantos filhos mal falam com seus pais e quantos pais não reservam tempo para estarem com seus filhos… A nossa missão nasce a partir do nosso encontro pessoal com Jesus e cresce à medida do nosso envolvimento com Ele… Busquemos sempre nos alimentar na fé, pois é a fé que nos faz sentir a presença do Cristo Ressuscitado que caminha conosco…
QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
O evangelho que a liturgia de hoje coloca diante de nós, começa dizendo que Maria Madalena, estava do lado de fora do túmulo. Enquanto chorava, ela, olhando para dentro do túmulo, viu, dois anjos vestidos de branco, sentados onde tinha sido colocado o corpo de Jesus. Os anjos, perguntaram a ela: “Mulher, porque choras?” Ela responde: “Tiraram o Senhor do túmulo, e não sabemos onde o colocaram.” Completamente desolada, Maria Madalena nem percebe, que àquele, a quem ela procurava morto, estava ali, vivo, bem próximo dela! Ela, que contentava em ter de volta ao tumulo, o corpo de Jesus, não se dera conta, de que Jesus estava ali, diante de seus olhos, mas suas lágrimas, ofuscavam seus olhos, impedindo-a de vê-lo, até que Ele lhe dirigiu a palavra: “Mulher porque choras? A quem procuras?” Voltando -se para Jesus, Maria Madalena que antes o confundira com o jardineiro, exclama: “Rabuni” que quer dizer: Mestre. Então Jesus diz a ela: “Não me segures. Ainda não subi para junto do Pai.” Em seguida, ela recebe do Ressuscitado, uma nobre missão: anunciar aos discípulos a sua ressurreição! Uma mulher discriminada, como todas as mulheres daquele tempo, foi a primeira pessoa a ter um encontro com o Ressuscitado, a receber a missão de anunciar a notícia mais bela que já se ouviu aqui na terra: “JESUS CRISTO RESSUSCITOU ELE VIVE ENTRE NÓS!” Conosco, pode acontecer o mesmo que à princípio, aconteceu com Maria Madalena: estar diante de Jesus e não enxergá-lo por estarmos com nossos olhos banhados de lágrimas… Quando somos acometidos por alguma situação adversa, costumamos ficar tão focados naquilo que nos causa dor que nem enxergamos as coisas boas que Deus coloca diante de nós, como Ele colocou Jesus ressuscitado diante de Maria Madalena! Quantas vezes, nos sentimos desanimados, abatidos e não enxergamos a presença de Jesus diante de nós, ou pior, quando o confundimos com o “jardineiro” como Maria o confundiu. Por maior que seja o nosso sofrimento, não deixemos nos sucumbir, confiemos no Cristo ressuscitado, Ele tem o poder de transformar nossas noites escuras em dias claros, nossas lágrimas em sorrisos… Caminhemos, pois, rumo ao um tempo novo, sem temer os desafios, carregando a certeza de que, por mais sombrio que seja os nossos dias, o sol nunca deixa de brilhar em nossa vida, pois o nosso sol é Ele: o Cristo ressuscitado! Tenhamos a certeza: A Luz do Cristo ressuscitado que brilha em nós, nada e ninguém conseguirá apaga-la! Entreguemos ao ressuscitado todas as nossas dores, nossas angustias, as injustiças contra nós, que Ele transformará tudo em mais vida para nós, em trampolim para a nossa ascensão… Ressuscitamos com Jesus, quando trocamos a escuridão dos túmulos vazios, pela luz de um novo dia: Luz que é Jesus…
QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
Ainda estamos vivendo as alegrias do Domingo de Páscoa! O Mistério Pascal é de tamanha importância na vida litúrgica da Igreja e na vida e atividade apostólica de todos os redimidos pelo o Sangue de Jesus, que a sua celebração se prolonga por mais cinquenta dias, dando-nos mais tempo para vivermos as alegrias deste acontecimento… O evangelho proposto para a nossa reflexão no dia de hoje, chega até a nós, numa versão um pouco diferente do texto narrado por João, o que refletimos ontem. Podemos ver, à luz da fé, no evangelho de hoje, uma das cenas mais emocionantes de toda história: o primeiro encontro do humano com o Ressuscitado! As primeiras a vivenciarem esta alegria, foram Maria Madalena e uma outra Maria! “Não tenhas medo. Eu sei que vocês estão procurando Jesus, que foi crucificado. Ele não está aqui. Ressuscitou como havia dito.” (Mt28,5-6). Depois de ouvirem estas palavras do anjo, estas duas mulheres saem correndo ao encontro dos discípulos para dar-lhes esta boa notícia. Enquanto corriam, elas foram surpreendidas com a presença de Jesus, que aproximando-se delas, disse-lhes: “Alegrai-vos!” A partir de então, elas perderam o medo e num gesto profundo de amor e de fé, se inclinam diante de Jesus abraçando seus pés. Foi um encontro que marcou a vida destas duas Marias que representam todas as pessoas que fazem a experiencia do encontro com o Ressuscitado! Além da boa notícia, essas mulheres, levam para os discípulos, um recado do Ressuscitado: “Ide anunciar aos meus irmãos, que se dirijam para a Galileia. Lá eles me verão.” Podemos nos perguntar: porque será, que Jesus escolheu a Galiléia para se encontrar com os discípulos depois da sua ressurreição? Provavelmente, por ter sido ali, o ponto de partida de sua caminhada para Jerusalém. A caminhada de Jesus, com os discípulos rumo a cruz, foi uma verdadeira sala de aula para eles. Foi durante esta caminhada iniciada na Galiléia, que Jesus ia lhes ensinando na prática, como eles deveriam conduzir suas vidas, dar continuidade a sua missão, após sua volta para o Pai. Refazendo o mesmo caminho, que eles fizeram com Jesus, e desta vez, iluminados pelo o Espírito Santo que Jesus sopraria sobre eles, certamente esses discípulos, iriam lembrar de tudo o que Jesus lhes ensinara, enquanto caminhavam para Jerusalém. O final do texto, nos mostra duas realidades ainda presente no nosso meio: a mentira e a verdade. De um lado, a verdade representada pelas mulheres que diante o túmulo vazio, testemunham a ressurreição de Jesus, tornando as primeiras mensageiras da mais bela notícia que já se ouviu aqui na terra. “Jesus Cristo Ressuscitou.” E do outro lado, a mentira, representada pelo contratestemunho das autoridades, que numa última tentativa de negar a divindade de Jesus, a sua ressurreição, tentaram esconder do povo, a mais clara verdade: JESUS CRISTO RESSUSCITOU, ELE VIVE ENTRE NÓS! A todo instante, somos chamados a fazer a experiência com o Cristo ressuscitado, é a partir deste encontro, que a nossa vida toma uma nova direção, que o nosso medo, dá lugar a coragem! Fazer a experiência do Cristo ressuscitado, é abrir-se ao novo, é passar das trevas para a luz! A pedra do sepulcro de Jesus, foi removida e junto dela, foram removidos também, todos os obstáculos que nos impediam de enxergar o belo da vida, a luz de um novo dia… A Ressurreição de Jesus, nos traz a mais bela certeza: “Nada será contra nós, se Deus está a nossa favor!”
QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinh
Hoje, Domingo de Páscoa, celebramos o ponto mais alto da nossa fé, o acontecimento que marcou o início de um novo tempo, que dividiu a história em antes e depois! Morte, trevas, era sempre noite no coração da humanidade, até que numa noite mais clara do que o dia, as trevas deram lugar a luz, a vida venceu a morte, o acontecimento mais belo que já se viu na terra, tirou das trevas a humanidade corrompida pelo o pecado, tornando o céu mais próximo da terra! Com a ressurreição de Jesus, não vivemos mais ao léu, encontramos uma direção, nossa vida ganhou um novo sentido, temos em quem confiar e a quem seguir, as promessas de Deus se cumpriram, Jesus Ressuscitou, pagou com o seu sangue o preço da nossa liberdade. Inseridos no Mistério Pascal, que é a vida de Jesus em nós e a nossa vida Nele, tornamos sinal vivo da sua presença no meio em que vivemos, dando continuidade a sua missão… Na ressurreição de Jesus, é manifestado o amor do Pai pela sua criação, um amor tão grande que o levou a investir alto no nosso resgate, permitindo que seu Filho morresse para nos devolver a vida. É partilhando a vida, que vamos nos envolvendo neste Mistério, levando vida onde predomina “morte”… Muito mais do que compreendermos o que é a Páscoa, é celebrá-la, é sermos Pascais, vivendo como o Ressuscitado, alimentando dentro de nós, o amor que Deus plantou nos nossos corações. A liturgia deste Domingo, fala fundo ao nosso coração, faz ressoar em nossos ouvidos a saudação dos primeiros cristãos que diziam alegremente: “Cristo ressuscitou Aleluia!” Saudação esta, que nós, hoje, devemos responder com a mesma alegria: Sim, verdadeiramente Jesus Cristo ressuscitou Ele vive entre nós! A palavra de Deus que chega até a nós, no evangelho deste Domingo, apresenta-nos a primeira evidencia da ressurreição de Jesus, que foi o túmulo vazio! Maria Madalena foi a primeira pessoa a fazer esta constatação, mas por estar mergulhada no sofrimento causado pela ausência do seu Mestre e Senhor, ela não conseguiu assimilar o túmulo vazio com a ressurreição de Jesus. A sua primeira reação diante o túmulo vazio, foi de desolação, ora, ela foi visitar o Senhor morto e não o encontra. Correndo, Maria vai ao encontro de Simão Pedro e do outro discípulo citado como discípulo que Jesus amava. Ao encontra-los, ela, tomada de tristeza desabafa: “Tiraram o Senhor do túmulo e não sabemos onde o colocaram.” Os dois vão correndo para o sepulcro e lá chegando, Pedro entra no túmulo e constata: “De fato, Jesus não está aqui!” E João, diante o túmulo vazio, no seu silencio, acredita: “Ele ressuscitou!” Maria Madalena foi a primeira pessoa a deparar com o túmulo vazio, mas foi num outro momento, que ela fez a experiência do encontro com o Ressuscitado. Segundo este evangelho, “o outro discípulo,” que acredita-se ser João, foi o primeiro a acreditar na ressurreição de Jesus: “Ele viu, e acreditou.” Segundo o evangelho que refletimos hoje, o apóstolo João, foi o primeiro a acreditar na ressurreição de Jesus. Assim como Maria Madalena e os dois discípulos que tiveram pressa para chegar ao sepulcro, onde constataram as evidencias da ressurreição de Jesus, nós, que não temos somente evidencias e sim, a certeza da ressurreição de Jesus, graças ao testemunho dos apóstolos, devemos ter pressa em levar ao outro, esta Boa Notícia: Jesus Cristo ressuscitou, Ele está no meio de nós! Foi a ressurreição de Jesus, que retirou as vendas dos nossos olhos, que nos fez enxergar as maravilhas que antes não víamos, por estarmos focados no nosso sofrimento, como estava Maria Madalena. É no encontro com o Cristo Ressuscitado, que nós também ressuscitamos, que encontramos força para saírmos do sofrimento e vivermos as alegrias de um novo dia! A Luz do Cristo ressuscitado amplia o nosso olhar, alarga os nossos horizontes, transforma nossas noites escuras em dias claros! A todo instante, somos chamados a fazer a experiência do Cristo Ressuscitado, experiência esta, que nos leva a viver e a comunicar vida! O ser humano, quando tocado pelo amor do Cristo Ressuscitado, abraça a vida em toda sua dimensão, tornando fonte de luz a tirar da escuridão muitos corações sombrios! Viver a Páscoa, não significa somente crer no Deus que em Cristo nos redimiu e nos ressuscitará, mas se trata em saber quem é Cristo para nós, qual é o lugar que Ele ocupa na nossa vida, somente assim, seremos Pascais vivendo verdadeiramente as alegrias da ressurreição de Jesus… A alegria, é a marca de quem vive a ressurreição de Jesus, é o sinal de sua adesão à Ele! Quem se deixa iluminar pela Luz do Cristo Ressuscitado, irradia alegria por onde passa, uma alegria consistente, que independe das circunstancias em que ele esteja vivendo. DESEJO A TODOS, UMA FELIZ E SANTA PÁSCOA!
QUE DEUS OS ABENÇOE!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho