Por Olívia Coutinho
“Ide pelo mundo inteiro e anunciai o evangelho a toda criatura!”
Essas palavras de Jesus, dirigidas aos onze discípulos após a sua ressurreição, marcam o início da missão universal da Igreja. Foi o ponto de partida para a Igreja missionária, que, através do testemunho dos Apóstolos e das pregações do apóstolo Paulo, propagou o nome de Jesus até os confins da terra.
Graças ao testemunho desses Apóstolos, o anuncio do evangelho se espalhou por todo o universo, como fagulhas de fogo incendiando corações, replantando a semente do amor na humanidade.
Hoje, somos nós, os convocados a dar continuidade a essa missão. É urgente a necessidade de levar ao outro, o anúncio do Reino, para que ninguém seja privado da alegria de viver a presença de Jesus em sua vida. Como discípulos missionários do Senhor, somos corresponsáveis pela salvação do nosso irmão, não podemos deixar que ele desconheça a verdade que liberta.
Jesus nos lembra: “Quem crer e for batizado será salvo; quem não crer será condenado.” Eis aí, a responsabilidade e o compromisso de anunciarmos o Reino de Deus, pois é través desse anúncio, que muitos terão a oportunidade de conhecer Jesus e abraçar a fé.
Por muito tempo, acreditava-se que a missão de evangelizar era exclusiva dos ministros ordenados, como padres e bispos… Hoje, sabemos que essa missão é de todo batizado. Pelo sacramento do Batismo, assumimos o compromisso de anunciar a Boa Nova do reino de Deus, um compromisso, que confirmamos no sacramento do Crisma.
Não é necessário irmos para terras distantes como fizeram os primeiros discípulos. Podemos evangelizar no nosso dia a dia, em nossos ambientes, com palavras e, principalmente, com o nosso testemunho de vida.
Crer em Jesus é comprometer-se com a vida, o que exige uma transformação radical de vida, uma escolha clara entre viver sob os ensinamentos de Jesus, ou sob o domínio do mundo. Essa decisão contém em si mesma, o juízo de Deus: salvação ou condenação. A condenação não vem de Deus, ela, é resultado da nossa recusa em acolher e viver o que aprendemos de Jesus.
Quem crê em Jesus, deixa-se conduzir pelos os seus ensinamentos, este, será salvo, pois viverá segundo a vontade de Deus.
É o próprio Jesus quem nos diz: “Quem crer será salvo, quem não crer já está condenado”.
Quem não crê em Jesus, é sufocado pelas trevas, já, quem crê, é irradiado pela a sua luz…
QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
Mensagem do Dia
MENSAGEM DO DIA > REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA – Mc 3,13-19
Por Olívia Coutinho
O Evangelho desta Sexta-feira da 2ª Semana do Tempo Comum nos apresenta a escolha dos doze apóstolos. Jesus os tirou do meio de uma multidão de discípulos, não, por serem os melhores, ou para conceder-lhes privilégios, pelo o contrário, a eles, fora incumbida uma árdua missão: Fazer crescer o Reino dos céus aqui na terra.
Como sabemos, Jesus tinha muitos discípulos, mas como seria impossível instruir bem uma multidão, Ele quis formar um pequeno grupo o qual Ele poderia dedicar-se mais de perto na formação destes que mais tarde, dariam continuidade a sua missão. Evidentemente, um grupo pequeno, participando diretamente do seu cotidiano, poderia absorver melhor os seus ensinamentos, tanto pela a escuta da palavra, quanto pelo o seu exemplo.
A escolha dos doze apóstolos, não foi aleatória. Quando o texto diz que Jesus subiu ao monte, indica que para esta escolha, Ele buscou discernimento no Pai. Os doze apóstolos, foram, portanto, escolhidos por indicação divina.
O chamado dos apóstolos, homens simples, destaca a dimensão relacional e íntima do discipulado. Eles não foram apenas seguidores de Jesus, mas companheiros de missão, seus colaboradores.
A dinâmica do Reino de Deus, começa com a convivência com Jesus, tornando-nos seus discípulos. Nessa convivência, aprendemos a viver como Ele, a fazer o que Ele fazia.
A escolha dos doze apóstolos, marcou a formação da primeira comunidade cristã, o núcleo inicial da Igreja de Jesus.
É importante notar: Jesus não escolheu homens especiais, mas pessoas comuns, dotadas de virtudes e defeitos, como qualquer um de nós. Isso revela a diferença entre os critérios humanos e os critérios divinos: enquanto os homens escolhem os mais capacitados, Deus capacita aqueles que Ele escolhe.
Jesus continua chamando mais trabalhadores para a sua messe, seu chamado é universal, não exclui ninguém, independentemente de sua condição. Ele nos chama como somos, ainda que estejamos em pecado, a nossa conversão, vai acontecendo à medida em que nos envolvemos com Ele.
Quando nos colocamos diante de Deus como servos, Ele vai nos moldando de acordo com nossas aptidões e quando nos damos conta, já estamos inseridos no meio do povo, realizando obras que antes não imaginávamos que daríamos conta de realizar.
É do discípulo que nasce o apóstolo: aquele que é enviado para levar ao outro, o que aprendeu com Jesus. A certeza de que Ele estará sempre conosco, nos encoraja, nos motiva a viver com alegria a nossa missão.
É na dinâmica da escuta e da resposta que ajustamos nossos passos aos passos de Jesus…
QUE DEUS O ABENÇOE!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
MENSAGEM DO DIA > “JESUS SE RETIROU PARA A BEIRA DO MAR, JUNTO COM SEUS DISCÍPULOS.”
Por Olívia Coutinho
Nunca se ouviu dizer que alguém que recorresse a Jesus tivesse sido ignorado por Ele. Jesus acolhia a todos, justos e pecadores. Como está escrito: “E eu nunca rejeitarei aquele que vem a mim” (João 6:37). Jesus jamais quebrou essa promessa. Todos os que se achegavam a Ele eram atendidos: os doentes ficavam curados, os perdidos eram encontrados, os cativos libertados, os aflitos consolados, os desesperançados recebiam novas motivações…
O Evangelho de hoje, começa dizendo, que Jesus se retirou para a beira-mar com os seus discípulos. Contudo, esse momento a sós, programado por Jesus, foi interrompido por uma multidão que chegara até Ele. É bom lembrarmos: depois de ser expulso da sinagoga de Nazaré, Jesus passou a pregar à céu aberto, nas praias, estradas, praças. Com isso, o número de pessoas que o procurava crescia dia após dia. Era tanta procura, que Ele já nem tinha mais privacidade, nem momentos reservados para estar com os discípulos e ensiná-los.
E assim, a fama de Jesus ia crescendo dia após dia, algo que por um lado o agradava e por outro, o preocupava, pois Jesus sabia que muitos, o procurava apenas em busca de milagres e não para ouvir os seus ensinamentos. Jesus não queria ser visto como um mero fazedor de milagres, afinal, sua missão era muito maior: libertar o povo da escravidão do pecado, ensinar-lhe o caminho da vida, um caminho que passa pela prática da justiça e do amor.
“Então Jesus pediu aos discípulos que providenciassem uma barca, por causa da multidão, para que não o comprimisse” (Marcos 3:9). De dentro da barca, sem o contato físico com as pessoas que se lançavam a seus pés, chamando a atenção para si próprio, impedindo-o de falar para todos, Jesus pôde passar para todos, importantes ensinamentos.
Estejamos atentos: buscar Jesus apenas pelos os milagres é limitar a sua grandiosidade.
O verdadeiro seguidor de Jesus, não busca facilidades, ele busca sabedoria força, luz para direcionar sua vida.
Tenhamos a certeza: Jesus não veio ao mundo para nos oferecer facilidades, Ele veio para nos propor algo novo: uma vida nova alicerçada nos valores do evangelho.
Quem se aproxima de Jesus aprende a amar sendo amado por Ele…
QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
MENSAGEM DO DIA > “LEVANTA-TE E FICA AQUI NO MEIO!”
Por Olívia Coutinho
O Evangelho desta Quarta-feira da 2ª Semana do Tempo Comum, nos apresenta um episódio profundamente significativo: Jesus entra novamente na sinagoga em um dia de sábado, o dia considerado pelos judeus como “o dia do Senhor”, em que, segundo a Lei judaica, era proibido realizar qualquer tipo de trabalho.
Na sinagoga, encontrava-se um homem com a mão seca, símbolo de limitação e exclusão. Ali também estavam fariseus, não para aprender com Jesus, mas para observá-Lo e encontrar motivos para acusá-Lo. Eles queriam saber se Jesus ousaria curar em dia de sábado, o que, na visão deles, seria uma infração gravíssima.
A condição do homem da mão seca, pode ser entendida não apenas como uma limitação física, mas também como um reflexo das restrições impostas por uma interpretação legalista e rígida da Lei que limitava a espiritualidade e excluía os marginalizados.
Movido por compaixão e sensibilidade, Jesus chama o homem ao centro e, olhando para os fariseus, questiona: “É permitido no sábado fazer o bem ou fazer o mal? Salvar uma vida ou deixá-la morrer? “os fariseus permanecem em silêncio.
O silêncio deles causa em Jesus um profundo sentimento de tristeza e de indignação diante da dureza de seus corações. Então, Jesus diz ao homem:
“Estende a mão.” O homem obedece, e sua mão é restaurada.
Essa cura, realizada em um sábado, torna-se o pretexto para que os fariseus, junto com os partidários de Herodes, começassem a planejar a morte de Jesus. Aqui, observamos algo paradoxal: dois grupos rivais se unem por um objetivo comum: eliminar Jesus, que representava uma ameaça à autoridade deles.
Ao curar em dia de sábado, Jesus desafia a lógica legalista que coloca as leis acima da vida. Ele reafirma que a misericórdia e a compaixão devem estar acima de regras e tradições.
Para Jesus, o sábado só pode ser verdadeiramente “o dia do Senhor” quando é usado para promover a vida e o bem-estar das pessoas.
A reação dos fariseus revela a preocupação deles em preservar suas tradições e seu poder, em detrimento de reconhecer a ação divina manifestada nas curas realizadas por Jesus. A dureza de seus corações impede que eles percebam a manifestação do amor de Deus agindo diante de seus olhos.
Neste episódio, Jesus denuncia as estruturas de exclusão e opressão e revela seu projeto de vida: restaurar a dignidade dos marginalizados. Ao chamar o homem para o centro da sinagoga, Ele o retira das margens e o insere no convívio social, mostrando que a verdadeira religião é aquela que resgata e que valoriza a vida.
Como discípulos de Jesus, somos chamados a não nos deixar contaminar pela mentalidade farisaica, que endurece o coração e transforma a fé em um simples cumprimento de normas.
Uma religião que não favorece a vida não nos liga a Deus.
Que este evangelho nos inspire a viver uma fé que promove a vida, a compaixão e a inclusão…
QUE DEUS O ABENÇOE!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
MENSAGEM DO DIA > “O SÁBADO FOI FEITO PARA O HOMEM E NÃO O HOMEM PARA O SÁBADO.”
Por Olívia Coutinho
O Evangelho de hoje, nos traz uma mensagem libertadora e profundamente transformadora sobre o verdadeiro sentido da Lei. A narrativa se passa em um dia de sábado, quando os discípulos de Jesus, ao atravessarem um campo de trigo, colhem espigas para matar a fome. Essa simples ação provoca a censura dos fariseus, que, apegados a um rigorismo legalista, priorizam regras acima das necessidades humanas.
Diante da repreensão, Jesus responde com autoridade, trazendo à luz, a finalidade maior da Lei: servir à vida. Ele relembra o episódio em que Davi, diante da necessidade, comeu os pães sagrados, um gesto que simboliza a primazia do ser humano sobre normas que, quando descontextualizadas, tornam-se opressivas. Jesus ensina que as leis, longe de serem um fim, em si mesmas, são instrumentos para promover a dignidade, a justiça e o bem-estar.
Nesse contraste entre a atitude compassiva de Jesus e a rigidez dos fariseus, vemos uma lição clara: a verdadeira religiosidade não reside na observância cega de normas, mas na prática do amor e da misericórdia. Os fariseus, embora conhecessem as Escrituras, haviam se distanciado do espírito que as anima: o amor de Deus pela humanidade.
Este Evangelho, também é um convite para refletirmos sobre os perigos do legalismo, que muitas vezes, transforma a fé em um fardo. Quando colocamos normas acima da vida, distorcemos a imagem de Deus, apresentando-O como um juiz severo, quando, na verdade, Ele é um Pai amoroso que deseja o bem de seus filhos. Jesus nos revela um Deus que não aprisiona, mas que liberta e nos conduz à plenitude da vida.
A cena dos discípulos nos campos de trigo também nos inspira a buscar uma liberdade interior em nossa vivência de fé. Jesus nos ensina que a obediência a Deus deve brotar de um coração amoroso e confiante, e não de uma imposição baseada no medo ou na culpa. A verdadeira fé é marcada pelo desejo de fazer o bem e pela alegria de estar em comunhão com o Pai.
Como seguidores de Jesus, somos chamados a ser mensageiros dessa Boa Nova, proclamando um Deus que ama, que acolhe e perdoa. Devemos rejeitar qualquer prática que oculte a essência do Evangelho, que é a misericórdia. Assim como Jesus desafiou a mentalidade opressora de seu tempo, somos convidados a construir um mundo onde a dignidade humana prevaleça sobre qualquer norma que exclua ou oprima.
Que a palavra de Deus, nos ajude a reavaliar nossas atitudes, assegurando que nossa prática religiosa seja sempre um testemunho do amor e da sua compaixão. Que a Lei de Deus seja para nós um caminho de vida, e não um peso que afasta…
QUE DEUS O ABENÇOE!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
MENSAGEM DO DIA > “OS CONVIDADOS DE UM CASAMENTO PODERIAM, POR ACASO, FAZER JEJUM, ENQUANTO O NOIVO ESTÁ COM ELES?”
Por Olívia Coutinho
A proposta de vida nova, trazida por Jesus, era um sopro de esperança para os humildes e marginalizados, mas uma pedra de tropeço para os líderes religiosos daquela época. Fariseus e mestres da lei, apegados às suas tradições e poder, sentiam-se ameaçados pela crescente adesão do povo ao ensinamento libertador de Jesus, que rompia com práticas religiosas meramente externas e apontava para o essencial: um coração transformado e voltado para Deus.
No Evangelho de hoje, vemos essas autoridades religiosas questionando Jesus sobre o fato de seus discípulos não jejuarem como faziam os discípulos de João Batista e os fariseus. Para eles, o jejum era um pilar de piedade e uma prática indispensável. Contudo, Jesus, com sua sabedoria divina, responde com uma pergunta retórica: “Os convidados de um casamento poderiam, por acaso, fazer jejum enquanto o noivo está com eles?” Com essas palavras, Jesus não apenas defende seus discípulos, mas também revela o sentido mais profundo de sua presença no meio do povo. Ele é o noivo, e sua vinda é motivo de festa, de celebração. Na presença de Jesus, os discípulos não precisavam jejuar, pois estavam vivendo o tempo da plenitude. O jejum, como sinal de espera e preparação, faria sentido sim, mas na ausência do noivo, ou seja, durante sua Paixão e morte.
É bom conscientizarmos: Jesus não descarta a importância do jejum, mas o coloca em perspectiva: ele deve ser vivido com um sentido profundo e no momento adequado. Mais do que cumprir preceitos, é necessário compreender o significado de cada prática religiosa. E para ilustrar o que Ele diz, Jesus utiliza duas metáforas poderosas: “Ninguém tira retalho de roupa nova para fazer remendo em roupa velha” e “Ninguém coloca vinho novo em odres velhos”. Jesus enfatiza que a sua missão não é apenas ajustar ou adaptar os antigos modos de vida religiosa, mas transformar completamente a relação entre Deus e a humanidade. Essa transformação exige receptividade, renovação de coração e mente, e uma disposição para deixar para trás o que é incompatível com o novo.
A vinda de Jesus inaugura uma nova aliança, em que a vida e o amor estão acima de toda lei. Ele não veio para abolir, mas para levar à plenitude o que era incompleto. Portanto, misturar o velho com o novo é resistir à transformação que Ele nos propõe, é não abraçar a Boa Nova com totalidade.
Somos convidados, hoje, a refletir sobre nossas próprias atitudes. Estamos abertos à novidade de Jesus, ou nos apegamos a práticas e mentalidades antigas que já não refletem o amor e a misericórdia de Deus? Jesus nos chama a sermos inteiros em nosso seguimento a Ele, sem meio-termo ou reservas.
Aceitar a novidade de Jesus exige coragem para romper com o que não edifica mais, permitindo que o “vinho novo” da graça de Deus transforme nossa vida por completo.
Que possamos experimentar o vinho novo do Reino, permitindo que nossa vida seja renovada pela presença viva de Jesus em nosso meio. Ele é o tesouro que transforma, o noivo que traz alegria plena, a novidade que dá sentido à nossa existência.
QUE DEUS O ABENÇÕE
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
MENSAGEM DO DIA > “EU NÃO VIM PARA CHAMAR JUSTOS, MAS SIM, PECADORES.”
Por Olívia Coutinho
Deus tem uma proposta de vida nova para todos! Todos são chamados a essa vida transformadora, alicerçada nos valores do Evangelho. É o próprio Jesus quem nos apresenta essa proposta, sem fazer restrição de pessoas ou investigar o passado de alguém. O que importa para Jesus é o “sim” que damos ao seu chamado, pois, para Ele, no coração de quem aceita o seu chamado, já houve transformação. Afinal, ninguém diz “sim” ao chamado de Jesus sem estar disposto a mudar de vida.
O Evangelho de hoje narra o encontro de Jesus com um cobrador de impostos, um homem malvisto pelo povo devido à sua desonestidade na cobrança de impostos.
“Enquanto passava, Jesus viu Levi, o filho de Alfeu, sentado na coletoria de impostos, e disse-lhe: ‘Segue-me.’”
É importante ressaltar: Jesus viu um homem chamado Levi, não o seu pecado. Atraído pela proposta de Jesus, Levi, que passou a ser chamado de Mateus, um de seus discípulos, abandona todos os seus projetos pessoais voltados apenas para bens materiais e adere à proposta de vida nova apresentada por Jesus.
Os fariseus ficaram escandalizados ao ouvir Jesus chamar um homem que eles consideravam impuro para segui-Lo. Mais escandalizados ainda, quando viram Jesus sentado à mesa com ele e outros cobradores de impostos.
Infelizmente, muitos de nós, ainda adotamos a mesma postura dos fariseus. Julgamos o outro pela aparência, pelo tipo de trabalho que exerce, pelos lugares que frequenta, e assim deixamos de enxergar a pessoa em sua essência. Jesus, ao contrário, vê a pessoa e não o seu pecado.
A diferença entre o bem e o mal, que para nós é clara, não existe para Jesus, pois, para Ele, quem está em pecado, está doente e o que um doente necessita é de um médico e não de um juiz. Quando a doença é curada, o mal sai da pessoa, e ela retoma sua integridade.
Hoje, vemos uma multidão de pessoas doentes da alma, irmãos nossos que se perderam na vida, muitas vezes por falta de estímulo ou por não se sentirem amados. Quantos de nós, que dizemos seguidores de Jesus, em vez de acolher esses irmãos e dar-lhes uma oportunidade de regeneração, viramos as costas para eles. Sempre que discriminamos um irmão, destacando suas fraquezas, estamos contribuindo para que ele se perca ainda mais. Isso demonstra que ainda não aprendemos a olhar o outro com o olhar de Jesus, um olhar de misericórdia, e não de acusação.
Nunca devemos esquecer que, mesmo quando uma pessoa carrega marcas que desfiguram a imagem e semelhança de Deus, ela merece nosso respeito. Pois, mesmo nas trevas, ela carrega em si a essência divina.
Precisamos retirar a trave dos nossos olhos, ser mais flexíveis e humanos diante das fraquezas alheias. Afinal, nenhum de nós é modelo de perfeição; também somos falhos, cometemos erros.
Abandonemos a nossa postura de juiz e nos tornemos médicos de almas, caminhos de conversão para aqueles que se perderam, mas que desejam e que pela misericórdia de Deus, podem voltar à vida.
QUE DEUS O ABENÇOE!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
MENSAGEM DO DIA > “LEVANTA-TE, PEGA TUA CAMA, E VAI PARA TUA CASA.”
Por Olívia Coutinho
O Evangelho de hoje nos conduz a Cafarnaum, um lugar que se torna o cenário de encontros transformadores, desta vez, o encontro de um paralítico com Jesus. Assim que retorna à cidade, Jesus é cercado por uma multidão sedenta de suas palavras e de sua presença. É nesse ambiente de expectativa que testemunhamos uma cena de fé, de amor e de confiança, protagonizada por alguns homens, que não mediram esforços para levar um paralítico até Jesus. A atitude desses homens, é um convite a refletirmos sobre o poder da fé que se manifesta em comunidade. Esses quatro homens, levando um paralítico até Jesus, significada uma comunidade em comunhão. Eles não se deixaram deter pelos os obstáculos, diante da multidão. Motivados pelo o amor ao próximo e pela confiança no poder de Jesus, eles encontraram uma solução criativa: abriram o teto e colocaram o paralítico diante de Jesus. Essa atitude, nos ensina, que, quem tem uma fé verdadeira, sempre encontrará uma saída…
Ao contemplar a fé daqueles homens, Jesus realiza algo que ultrapassa o esperado: Ele oferece ao paralítico o perdão dos pecados. Essa cena nos revela que o maior milagre de Jesus é a cura interior, a restauração da alma. A paralisia física do homem era visível, mas a paralisia espiritual, muitas vezes silenciosa, também clamava por libertação.
Diante disso, surgem os mestres da lei, que criticam em seus corações, questionando a autoridade de Jesus para perdoar pecados. Essa atitude nos faz refletir sobre como, muitas vezes, também somos rápidos em julgar ou duvidar da ação de Deus em nossa vida e na vida do próximo. Mas Jesus, conhecendo os pensamentos destes líderes, reafirma sua identidade como Filho de Deus, Aquele que tem poder para perdoar e curar.
A cura completa do paralítico, corpo e alma, nos mostra que Jesus veio para nos devolver a vida. Ele nos convida a levantar, a tomar a nossa “cama” e seguir um novo caminho. A “cama”, que antes simbolizava fraqueza e dependência, agora se torna um testemunho da força de Deus agindo no humano.
Este narrativa, nos desafia a olhar ao nosso redor e nos perguntar: quais são as pessoas que nos ajudaram a chegar até Jesus? E, mais importante ainda: temos sido instrumentos para levar os outros ao encontro d’Ele? A exemplo daqueles homens, somos chamados a ser portadores da esperança, construindo pontes que conduzem as pessoas a Jesus.
Que possamos também, nos inspirar no paralítico curado, tornando-nos testemunhas vivas da ação transformadora de Jesus em nossa vida! Levemos conosco a certeza de que, ao nos colocarmos diante de Jesus com fé e com humildade, Ele nos perdoa, nos cura nos possibilitando um novo recomeço…
Que Deus abençoe a todos!
Fiquem na paz de Jesus!
Reflexão de Olivia Coutinho
EVANGELHO DO DIA I > COMENTANDO O EVANGELHO (Mc 1,40-45)
Por Antonio Valdir Rodrigues Valdir Rodrigues
— Aleluia, Aleluia, Aleluia.
— Jesus pregava a Boa-Nova, o reino anunciando, e curava toda espécie de doenças entre o povo.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, um leproso chegou perto de Jesus, e de joelhos pediu: “Se queres tens o poder de curar-me”. Jesus, cheio de compaixão, estendeu a mão, tocou nele, e disse: “Eu quero: fica curado!” No mesmo instante a lepra desapareceu e ele ficou curado. Então Jesus o mandou logo embora, falando com firmeza: “Não contes nada disso a ninguém! Vai, mostra-te ao sacerdote e oferece, pela tua purificação, o que Moisés ordenou, como prova para eles!” Ele foi e começou a contar e a divulgar muito o fato. Por isso Jesus não podia mais entrar publicamente numa cidade: ficava fora, em lugares desertos. E de toda parte vinham procurá-lo.
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.
EVANGELHO DE HOJE > Meditando o Evangelho de hoje Mc 1,29-39
Por Natal Paixao
Logo que saíram da sinagoga, foram com Tiago e João para a casa de Simão e André. A sogra de Simão estava de cama, com febre, e logo falaram dela a Jesus. Ele aproximou-se e, tomando-a pela mão, levantou-a; a febre a deixou, e ela se pôs a servi-los.
Ao anoitecer, depois do pôr do sol, levavam a Jesus todos os doentes e os que tinham demônios. A cidade inteira se ajuntou à porta da casa. Ele curou muitos que sofriam de diversas enfermidades; expulsou também muitos demônios, e não lhes permitia falar, porque sabiam quem ele era.
De madrugada, quando ainda estava bem escuro, Jesus se levantou e saiu rumo a um lugar deserto. Lá, ele orava. Simão e os que estavam com ele se puseram a procurá-lo. E quando o encontraram, disseram-lhe: «Todos te procuram». Jesus respondeu: «Vamos a outros lugares, nas aldeias da redondeza, a fim de que, lá também, eu proclame a Boa Nova. Pois foi para isso que eu saí».E foi proclamando nas sinagogas por toda a Galiléia, e expulsava os demônios.
* Palavra da Salvação!
* Glória a vós Senhor!
“EXPLICAÇÃO TEOLÓGICA”
“A oração de Jesus com o Pai”
Hoje contemplamos em síntese os elementos básicos do ministério público de Jesus: Anuncio do Reino (e ensinos), realização de sinais (“milagres”) que o manifestam e oração. Para entender Jesus Cristo resultam fundamentais as repetidas indicações de que se retirava —as vezes noites inteiras— para orar “a sós” com o Pai. Este “orar” de Jesus é a conversão do Filho com o Pai.
Ele vive ante o rosto de Deus como Filho; vive na mais íntima unidade com o Pai. Somente partindo desta afirmação pode-se entender verdadeiramente a figura de Jesus e entrever a origem última de suas ações, de seus ensinos e de seu sofrimento. A reação dos seus ouvintes foi clara: Essa doutrina não procede de nenhuma escola; é radicalmente diferente ao que se possa aprender nas escolas; é uma explicação “com autoridade”
—Entendo e confesso Senhor, que tua doutrina não procede de ensinamentos humanos, senão de teu contato imediato com o Pai, do diálogo “cara a cara” com teu Pai-Deus.
* Seja louvado nosso Senhor Jesus Cristo!
* Para sempre Seja louvado 🙏
MENSAGEM DO DIA > “Cala-te e sai dele…”
Por Olívia Coutinho
A Palavra de Deus, que nos é apresentada no Evangelho de hoje, nos revela um Deus profundamente comprometido com a vida e com a liberdade humana. Deus se manifesta de forma visível na pessoa de Jesus: o Libertador!
A narrativa diz, que num dia de sábado, Jesus entrou numa sinagoga em Cafarnaum, junto com os seus discípulos e começou a ensinar. As pessoas ficavam admiradas com o seu jeito de ensinar. Diferente dos mestres da Lei, que apenas repetiam tradições e regras, Jesus falava com a autoridade de quem vivia o que ensinava, porque Ele é a própria Palavra encarnada.
Havia na sinagoga, um homem possuído por um espírito mal, cuja a simples presença de Jesus, o atormentava. Diante da presença de Jesus, esse homem gritou: “Que queres de nós Jesus Nazareno? Viestes para nos destruir? Eu sei que tu és o santo de Deus!” E Jesus o intimou: “Cala-te e sai dele!” A partir de então, aquele homem, escravizado pela força do mal, sentiu-se completamente livre daquela escravidão que o impedia de ser ele mesmo. Com esta sua ação libertadora, Jesus desmascara aquelas lideranças religiosos que não estavam comprometidos com a vida, eles falavam de Deus, mas não viviam o que falavam. Diferente deles, Jesus enxergou o “homem” e não o mal que estava nele.
As pessoas, admiradas mediante aquela ação libertadora de Jesus se perguntavam: “O que é isso? Um ensinamento novo, dado com autoridade: ele manda até nos espíritos imundos, e eles obedecem!” E a fama de Jesus se espalhava por toda parte, chegando a todas as regiões da Galileia.
O homem possuído pelo o mal, representa todas as pessoas que estão acorrentadas pelas as forças do inimigo, aqueles que são impedidos de falar e de agir como sujeitos de sua própria história.
As palavras do Santo evangelho, nos convidam a conhecermos a verdade que liberta e a vivermos esta verdade no cotidiano de nossa vida, só assim, podemos ser completamente livres e nos tornar caminho de libertação para o outro.
É importante conscientizarmos: não podemos negar a existência e a força do mal, o mal existe e ele tem poder, porém, o mal, só ganha força em nós, se nos distanciarmos de Deus.
Saber que Jesus é o Filho de Deus, todos sabem, até o inimigo, o que vai fazer a diferença mesmo, é saber quem é o Filho de Deus, quais são as suas propostas.
Conhecer Jesus, saber quais são as suas propostas, deve ser o primeiro passo de quem quer fazer a melhor escolha para a sua vida que é: seguir Jesus.
QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!
FIQUE NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
MENSAGEM DO DIA > REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA – 13/01/25 – Mc 1,14-20
Por Olívia Coutinho
O Evangelho de hoje nos fala sobre os primeiros passos de Jesus em sua vida pública, quando Ele inicia o seu ministério. Tudo começa em um momento conflituoso, logo após a prisão de João Batista. Esse fato, porém, não intimidou Jesus; pelo contrário, deu-lhe ainda mais coragem para cumprir a vontade do Pai.
A prisão de João Batista, embora tenha marcado um período de grandes turbulências, também sinalizou o início de uma Nova Era: um tempo em que as promessas de Deus começaram a se cumprirem com a chegada do Messias.
“O tempo já se completou, e o Reino de Deus está próximo. Convertei-vos e crede no Evangelho!”
Jesus chega à Galileia proclamando a Boa Nova do Reino de Deus e chamando o povo à conversão, ou seja, a uma mudança de vida. A resposta imediata dos seus primeiros seguidores: Simão, André, Tiago e João é impressionante. Ao serem chamados por Jesus, eles deixam imediatamente suas redes e passam a segui-lo.
A pesca, que era a ocupação desses homens, simboliza nossas próprias ocupações e afazeres cotidianos. Muitas vezes, essas atividades podem nos distrair, ocupar todo o nosso tempo e nos impedir de ouvir e de aceitar o chamado de Jesus. No entanto, para esses primeiros discípulos, foi diferente: eles abriram mão de tudo para seguir o Mestre.
É fundamental compreendermos que, ao dizer: “O Reino de Deus está próximo”, Jesus está falando de si mesmo. Ele é a presença viva do Reino de Deus entre nós!
Graças ao testemunho de João Batista, Jesus não iniciou o seu ministério como um desconhecido. Antes de dar início à sua missão, muitos já sabiam que Ele era o Messias, pois João, não apenas falou sobre Ele, mas também o apresentou ao povo: “Eis o Cordeiro de Deus…”
O fato de Jesus ter chamado pessoas simples, como os pescadores, não significa que o chamado de Jesus seja restrito a um grupo específico. Seu convite é aberto a todos, independentemente da condição de vida ou história pessoal.
Devemos ter em mente que Jesus não espera pela nossa conversão para nos chamar a segui-lo. Ele nos chama como somos, mesmo em nossas fraquezas e pecados. A conversão é um processo contínuo, que acontece à medida que nos envolvemos com Ele e permitimos que Sua graça transforme nossas vidas.
Ao refletirmos sobre esta passagem do Evangelho, somos convidados a avaliar a nossa disposição em responder ao chamado de Jesus. Ele nos chama a abandonar nossas “redes”, ou seja, aquilo que nos prende, para abraçar o projeto de Deus e segui-lo com prontidão e confiança…
QUE DEUS OS ABENÇOE!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho