
“Da vida, não quero muito. Quero apenas saber que tentei tudo o que quis. Tive tudo o que pude. Amei tudo o que valia. E perdi apenas o que, no fundo, nunca foi meu.”
Numa sociedade preconceituosa, são muitos os excluídos do convívio social. Pessoas, que estão sobre a terra, mas que se sentem soterradas pelo o nosso preconceito… Ao contrário de nós, Deus não desiste daquele que extraviou do caminho, pois para Ele, não existe caminho sem volta e nem ponto final para uma história de amor…
No evangelho que a liturgia de hoje coloca diante de nós, Jesus, através de duas parábolas, nos convida a sermos misericordiosos para com aqueles que se enveredaram por caminhos contrários, mas que desejam voltar. Que acolhamos estes irmãos e nos alegremos com o seu retorno à vida, o que não significa concordar com os seus erros e sim, acreditar que uma pessoa criada à imagem e semelhança de Deus, pode mudar de vida!
O ponto central do evangelho, é destacar a grandiosidade do coração do Pai, um coração misericordioso que vê a pessoa na sua essência e não o seu pecado.
O texto começa dizendo, que os fariseus e doutores da lei, criticaram Jesus por Ele acolher os pecadores como se eles não fossem também pecadores. Jesus responde a estas críticas com duas parábolas que podemos chamá-las de parábos gêmeas, pois as duas, expressam alegria, alegria de quem encontra a preciosidade que havia sido perdido.
A parábola da ovelha perdida, nos fala da alegria do pastor ao encontrar a ovelha que havia extraviado do rebanho, simbolizando, a alegria do Pai ao receber um filho de volta! É interessante perceber: o pastor, não ficou esperando pelo o retorno da ovelha perdida, ele vai ao seu encontro. Assim como a primeira, a segunda parábola nos fala também de alegria, da alegria de uma mulher ao encontrar algo que havia perdido e que era de vital importância para ela: uma moeda de prata que lhe garantiria o seu sustento por algum tempo. Olhando-nos interiormente, pensemos: será que estamos comportando como os fariseus e mestres da lei e que ao invés de nos tornarmos ponte para resgatar o nosso irmão, estamos contribuindo para que ele se perca ainda mais com a nossa indiferença e com o nosso preconceito?
É bom conscientizarmos: muitos, só valorizam a Luz, depois de passarem pelas trevas… Tenhamos um coração misericordioso como o coração do Pai, um coração largo para amar, para acolher àqueles que desejam voltar à vida!
O amor tem uma força irresistível, é caminho que traz de volta àquele que dispersou, sejamos, pois, a força deste amor na vida do outro, pois é sendo amada, que uma pessoa aprende a amar. A misericórdia de Deus, nos pede misericórdia: atendamos ao pedido de Jesus: “Sede misericordiosos como vosso Pai Celeste é misericordioso.” Lc6,36. Façamos como o pastor que vai atrás da ovelha perdida indo ao encontro daquele irmão que extraviou do caminho de Deus…
QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
Por Olívia Coutinho
Olhando para estas duas realidades: vida e morte, podemos dizer, que é contemplando a Igreja celeste, que vivemos com alegria, a Igreja terrestre!
A liturgia destes dois primeiros dias do mês de novembro, nos convida a uma reflexão mais profunda sobre o verdadeiro sentido da nossa vida, o para quê, viemos ao mundo. “Viemos do Pai e para o Pai retornarem.” Esta certeza, deve nos alegrar, nos trazer esperança, pois é a certeza de que a nossa vida tem sentido e que por ser, de origem divina, ela não termina com a nossa morte corporal. O dia de hoje, não deve ser vivido com tristeza e sim, com alegria, pois pela fé, acreditamos que nossos entes queridos, vivem uma vida em plenitude junto do Pai… A palavra de Deus, que chega até a nós, no evangelho de hoje, chama a nossa atenção, quanto à consciência que devemos ter do nosso tempo de vida terrena, esse nosso tempo presente, deve ser um tempo útil à nossa caminhada rumo à eternidade. É importante aproveitarmos bem este tempo, pois ele é o único espaço sagrado que Deus nos concede, para buscarmos em Jesus, o nosso encontro definitivo com Ele! É no nosso peregrinar terreno, que vamos construindo, com as nossas atitudes, a nossa morada no céu. O texto vem nos acordar para uma realidade que não gostamos de lembrar: a certeza do findar dessa nossa vida terrena. Quanto ao dia e hora da nossa passagem, desta vida para a outra, não sabemos, Jesus só nos deixou uma pista: pode acontecer a qualquer momento, de modo inesperado, o que pode nos deixar apreensivos. No entanto, para quem vive dentro do plano de Deus, o dia e a hora da nossa volta para o Pai, não importa, o que importa mesmo, é estar o tempo todo em sintonia com Deus, ciente de que há uma vida melhor por vir, uma vida em plenitude que é a vida eterna! Jesus nos alerta sobre a importância de estarmos vigilantes o tempo todo, o que não significa ficar parado esperando a morte chegar, pelo o contrário, devemos esperar pela segunda vinda de Jesus, no exercício da nossa missão, onde fomos plantados por Deus para produzir frutos… “Que vossos rins estejam cingidos e as lâmpadas acesas.” No contexto do tempo de Jesus, estar com os rins cingidos, significava colocar sobre as vestes largas, um cinto ou uma corda na cintura, para facilitar os movimentos do corpo, o que favoreceria a agilidade no trabalho. Rins cingidos, lembra serviço, foi o que o próprio Jesus fez, Ele cingiu-se para lavar os pés dos apóstolos, numa atitude de humildade e de serviço. Manter as lâmpadas acesas, fala de vigilância, uma vigilância contínua, dia e noite… O desafio de quem busca a eternidade, é não desanimar e nem se isolar, é servindo a Deus, na pessoa do irmão, é partilhando a vida, que estaremos nos preparando para o nosso encontro definitivo com o Pai…
QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
O evangelho proposto para a nossa reflexão no dia de hoje, chama a nossa atenção sobre algo fundamental para a nossa salvação: colocar o Reino de Deus como prioridade na nossa vida… O texto começa dizendo, que um homem que estava à mesa com Jesus, provavelmente um publicano, disse a Ele: “Feliz aquele que come o pão no Reino de Deus!” Jesus aproveita esta oportunidade, para alertar, não somente aos habituados a uma religião formal, no caso os fariseus, como também a todos nós, sobre as consequências da recusa à graça de Deus. O Reino de Deus é uma oferta do amor do Pai, uma proposta que chega até a nós, por meio de Jesus. No entanto, nem todos participarão do banquete oferecido pelo o Pai, não, porque são impedidos de participar, mas pelo o fato de recusar a graça de Deus. Jesus compara o Reino de Deus com uma festa, onde é oferecido um Banquete e para que possamos participar deste banquete, basta, acolhermos à graça de Deus! Deus tem um projeto de vida plena para todos, é Jesus quem nos apresenta este projeto, que Ele mesmo chama de Reino de Deus, um Reino, que já podemos vivenciá-lo no aqui e no agora! A todo instante somos chamados a fazermos parte do Reino de Deus, a participarmos do banquete oferecido pelo o Pai. Jesus não espera pela a nossa conversão, para nos fazer este convite, Ele nos chama dentro da realidade que estejamos vivendo, a nossa conversão vai acontecendo à medida do nosso envolvimento com Ele. O convite de Jesus, é extensivo a todos, Ele não faz restrições de pessoas, aceitar ou não aceitar o seu convite, é uma questão de escolha. E são muitos, os que recusam a participar desta festa preparada pelo o Pai, uns, porque já fizeram opções pelos os banquetes do mundo, outros, por não querer compromete-se, preferindo esconder atrás das mais variadas desculpas: falta de tempo, doença, viagens, visitas em casa, muito trabalho, não tenho jeito pra isso… E assim, muitos, vão arrumando mil desculpas para justificar a sua não participação no Banquete da vida. Existem também, aquelas pessoas que estão diante do Banquete, mas não sentam à mesa com Jesus, são os que estão dentro da igreja, mas não estão vestidos com a roupagem do amor, estes, por fora, aparentam estarem próximos de Deus, mas na pratica, estão bem distantes Dele. Mesmo diante de tantas recusas, de tantos desleixos, tantas ingratidões, Jesus não desiste de nos chamar, Ele insiste conosco, não cansa de nos enviar mensageiros para nos alertar sobre as consequências da recusa ao seu convite. Como é bonita a ação de Deus no coração de quem aceita o chamado de Jesus, de quem se abre para acolher a graça de Deus! A nossa vida, só tem sentido se vivida na perspectiva de alcançarmos a nossa salvação, quem experimenta a grandiosidade do amor de Deus, na sua intimidade com Jesus, já experimenta aqui na terra, as alegrias do céu… Não deixemos para depois, não corramos o risco de encontrar a porta fechada, a hora é agora, o Banquete já está preparado, participemos, Jesus é o alimento principal, aquele que verdadeiramente nos sustenta…
QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
No evangelho proposto para a nossa reflexão, no dia de hoje, Jesus nos ensina um jeito simples de agradarmos a Deus que é: amar, amar e amar… É amando sem medida, sem esperar por algo em troca, que estaremos nos espelhando em Jesus, amando do jeito que Ele nos ama! Jesus deixa claro: não se busca recompensa daquilo que fazemos por amor. Se fazemos algo por alguém, esperando por recompensa, não fazemos por amor e sim, por interesse. E infelizmente, na maior parte dos nossos atos, somos movidos por interesses, no fundo no fundo, queremos que o outro reconheça o que fizemos por ele, e nos retribua de alguma forma… Convidado para uma refeição na casa de um dos chefes dos fariseus, Jesus, já sabendo o que estava por detrás daquele convite, do interesse daqueles seus adversários, percebe que ali, estava sendo preparada uma cilada para pegá-lo num descumprimento de alguma norma. E mesmo sabendo, que aquele convite, disfarçado de gentileza, era uma armadilha, Jesus aceita o convite e aproveita aquela oportunidade para passar aos convidados daquele evento e hoje para nós, importantes ensinamentos… “Quando tu deres um almoço ou um jantar, não convides teus amigos, nem teus irmãos, nem teus parentes, nem teus vizinhos ricos. Pois estes poderiam também convidar-te e isto já seria a tua recompensa.” “Pelo o contrário, quando deres uma festa, convida os pobres, os aleijados, os coxos, os cegos.” É fácil entender este conselho de Jesus, mas muitos de nós, fazemos uma “releitura” desta passagem do evangelho, distorcendo o sentido das palavras de Jesus. Sabemos que a recompensa de Deus é infinitamente mais generosa do que a de qualquer ser humano. É o que disse Jesus em outra ocasião: “Dai e vos será dado. Uma medida boa, socada, sacudida e transbordante será colocada na dobra da vossa veste, pois a medida que usardes para os outros, servirá também para vós” (Lc 6,38). Meu irmão e minha irmã: Como é distante a vida que levamos, da vida que Jesus nos propõe! Este é apenas um exemplo; há muitos outros ensinamentos dele que têm a mesma radicalidade: Fazer tudo por amor: fazei gratuitamente…
QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
“Cada pessoa que passa em nossa vida, passa sozinha, é porque cada pessoa é única e nenhuma substitui a outra! Cada pessoa que passa em nossa vida passa sozinha e não nos deixa só porque deixa um pouco de si e leva um pouquinho de nós. Essa é a mais bela responsabilidade da vida e a prova de que as pessoas não se encontram por acaso.” BOM DIA!!!
Ao assumir a nossa natureza, Jesus assumiu-a por inteira, exceto no pecado! É um engano pensar, que Jesus, por ser Deus, suas dores não tenham sido intensas como as nossas. Jesus passou pela a mesma experiencia que passamos, Ele chorou, sentiu dor como qualquer um de nós… O evangelho que nos é apresentado no dia de hoje, nos mostra o quão Jesus era dependente do Pai! Antes de tomar qualquer decisão, Ele recorria ao Pai. O texto que estamos refletindo, é profundo, nos convida a meditar sobre um momento decisivo na vida de Jesus, o momento em que Ele busca no Pai, discernimento para fazer a escolha daqueles que ficariam responsáveis em dar continuidade a sua missão aqui na terra. Jesus tinha uma multidão de discípulos, e como sabemos, é impossível instruir bem, uma multidão, pois as pessoas tendem a dispersarem. Ciente disto, Ele decide formar um grupo pequeno, o qual Ele poderia dedicar-se mais de perto na formação destes que iriam, depois de sua volta para o Pai, dar continuidade a sua missão. Evidentemente, um grupo pequeno, participando diretamente do cotidiano de Jesus, teria muito mais condições de absorver os seus ensinamentos, tanto pela escuta de sua palavra, quanto pelo o seu exemplo. Jesus não quis fazer esta escolha sozinho, provavelmente, para não se deixar levar pelo o emocional, isto é: escolher os mais bonzinhos, aqueles que Ele tinha mais afinidade. Para fazer esta escolha, Jesus buscou a ajuda do Pai. Depois de uma noite inteira em oração, Ele, já estava certo de quais seriam os seus primeiros colaboradores, que passariam a serem chamados por Jesus, de Apóstolos, que significa: enviados. Com a escolha dos doze apóstolos, é formada a primeira comunidade cristã, o embrião da igreja de Jesus. É interessante percebe: esta escolha, não caíra sobre homens especiais, e sim, sobre pessoas simples, dotadas de virtudes e defeitos como qualquer um de nós, o que mostra a diferença entre os critérios dos homens e os critérios de Deus. Os homens, escolhem pessoas capacitadas para formar uma equipe, enquanto que Deus, primeiro escolhe, depois capacita os seus escolhidos. Como os primeiros apóstolos, nós também, somos escolhidos por Deus, para sermos continuadores da presença de Jesus aqui na terra. Aprendamos com Jesus: antes de tomarmos qualquer decisão, subamos à “montanha” e busquemos discernimento no Pai através da oração, como fazia Jesus! O subir à “montanha” e descer à “planície” devem ser nossos movimentes diários. Precisamos subir à “montanha,” nos isolar do mundo por alguns instantes, para um encontro conosco mesmo, através de um encontro com o Pai! Após este encontro, o próprio Pai nos remete à “planície” abastecidos interiormente, prontos para atuarmos onde for necessário… A oração é sinal de dependência de Deus, de quem reconhece a sua pequenez, a sua limitação e recorre Àquele que tudo pode! Se quisermos seguir os passos de Jesus, não podemos prescindir destas duas vertentes: oração e ação! Oração e ação, duas vertentes que foram imprescindíveis na vida de Jesus e que devem ser imprescindíveis na nossa vida também…
QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
Estamos já, no finalzinho do mês de outubro, o mês das missões, ocasião em que refletimos sobre a nossa caminhada de discípulo missionário… O caminho do discípulo que se faz missionário, começa no seu discipulado, ou seja, quando ele entra em intimidade com Jesus, conhece-o melhor, aprende com Ele… No evangelho que a liturgia de hoje coloca diante de nós, podemos perceber claramente, o contexto ameaçador e perigoso em que Jesus vivia. Herodes, que já havia mandado matar João Batista, queria também, tirar Jesus do seu caminho. “Tu deves ir embora daqui, porque Herodes quer te matar.” Jesus recebe este alerta de alguns fariseus, os mesmos que por várias vezes provocaram-no dando a entender, que eles também faziam parte do grupo que apoiava Herodes. Não pensemos que estes fariseus que alertaram Jesus, quanto ao perigo de Herodes, estavam preocupados com a integridade Dele, de forma alguma, o que esses fariseus queriam mesmo, era, assim como Herodes, se verem livres de Jesus, que representava uma grande ameaça para eles, afinal, Jesus, estava ganhando cada vez mais, a confiança e a adesão do povo… A resposta de Jesus a estes fariseus é corajosa: “Ide dizer a essa raposa: eu expulso demônios e faço curas hoje e amanhã; e no terceiro dia terminarei o meu trabalho.” Com estas palavras, Jesus, além de fazer uma alusão a sua morte e ressurreição, quis dizer também, que Ele não precisava de autorização de ninguém para realizar a vontade do Pai. Como vemos, nenhuma força contrária, conseguiu deter Jesus, fazê-lo desistir da sua caminhada rumo a cruz, onde Ele daria a sua vida por nós. “Eis que vossa casa ficará abandonada.” Ao dizer isso, Jesus faz uma advertência a esses fariseus, se referindo a destruição de Jerusalém, que estava para acontecer. Nesta advertência de Jesus, está também, mais um apelo à conversão. Como qualquer um de nós, Jesus não procurou a morte, certamente, Ele não queria morrer daquele jeito, mas quando colocaram a cruz no seu caminho, Jesus não fugiu dela, abraçou-a por inteira e a transformou em vida plena para nós! Como temos respondido, a este amor tão grande de Jesus? “Jerusalém, Jerusalém! Tu que matas os profetas e apedrejas os que foram enviados! Quantas vezes eu quis reunir teus filhos, como a galinha reúne os pintainhos debaixo das asas, mas tu não quiseste!” Com esta lamentação, Jesus lembra a triste história da resistência de um povo, aos vários apelos de Deus, que chegaram até a eles, pela boca dos profetas e que não os levaram à conversão. Que nós, não sejamos causa de lamentação de Jesus, que não tornemos como aquela geração, que por pensar a partir de si mesma, não ouviram o apelo de Deus pela boca dos profetas, os profetas que eles mataram. Olhemos para o mundo com o olhar de Jesus e com o mesmo sentimento Dele, é por Ele e por meio dele, que vamos encontrar motivações para vivermos segundo a luz do evangelho. Como profetas de hoje, comprometidos com o projeto de Deus, anunciado por Jesus, não tenhamos medo de anunciar a verdade que liberta, de apresentar Jesus ao outro…
QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
O tema do evangelho de hoje, é a salvação: “É preciso passar pela porta estreita…”
O texto começa dizendo, que enquanto Jesus atravessava cidades e povoados, a caminho de Jerusalém, alguém perguntou a Ele: “Senhor é verdade que são poucos os que se salvam? Jesus, conhecedor do que está por detrás das palavras, não responde diretamente, Ele aproveita aquela pergunta para nos passar importantes ensinamentos. A pergunta era sobre números, mas Jesus responde, apontando o caminho: “Entrai pela porta estreita…” Estas palavras de Jesus, chama a nossa atenção, sobre a consciência que devemos ter, do nosso tempo de vida terrena, precisamos nos conscientizar de que este nosso tempo presente, é o único tempo que possuímos como espaço sagrado que Deus nos concede, para buscarmos em Jesus, o nosso encontro definitivo com Ele. É desejo de Deus, que todos nós sejamos salvos, foi para isto que Ele enviou o seu Filho ao mundo, Jesus é a porta estreita por onde devemos passar, para alcançarmos a vida eterna. E para que passamos passar por esta porta estreita, precisamos abrir mão de muitas coisas, “bagagens” que não passam por esta porta estreita que nos faz chegar ao Pai! Estar configurado no formato desta porta, é estar no caminho da santidade! Buscar a felicidade fora do plano de Deus, é ignorar a porta estreita, é fazer opção pelas as portas largas existentes por aí, passagens livres, que não nos exige nenhum esforço, mas que não nos levam a lugar nenhum. Não basta as nossas práticas religiosas, nossas participações nas missas dominicais, se não praticamos a justiça, não seremos reconhecidos por Jesus. As palavras de Jesus, que chegam até a nós, no evangelho de hoje, servem de alerta para nós: A nossa salvação, passa pela prática da Justiça, condição essa, para que sejamos reconhecidos por Jesus no juízo final… “São poucos os que se salvam?” Na verdade, ninguém “se” salva, a salvação é graça de Deus, não a alcançaremos por merecimento próprio, e sim, pela misericórdia de Deus. O que cabe a nós, é acolher a graça de Deus, aderir à proposta de Jesus, nos comprometendo com o seu projeto de vida plena para todos. “Buscai em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça e tudo mais lhe será acrescentado.”
QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
Se observarmos bem as coisas simples, presentes no nosso cotidiano, vamos perceber que elas nos falam do nosso Deus! Do nosso de Deus de amor que se faz presente nos pequenos, naquilo e naqueles que o mundo não quer enxergar. Quem não observa as coisas simples, certamente, tem dificuldades para entender as comparações que Jesus fazia, para nos mostrar a grandeza do Reino! O evangelho proposto para a nossa reflexão no dia de hoje, vem nos mostrar, através de duas comparações, uma das mais belas características próprias do Reino de Deus: o Reino de Deus é algo que cresce silenciosamente dentro de nós… Jesus compara o crescimento deste Reino, com uma semente de mostarda, uma minúscula semente, que se lançada na terra, tende a germinar, crescer e tornar uma arvore… Não tem nada mais dinâmico do que uma pequena semente se desenvolvendo silenciosamente nas profundezas da terra, com os nossos olhos físicos, não visualizamos este processo, mas sabemos que ele acontece… O Reino de Deus, é também comparado por Jesus, com uma pequena porção de fermento misturada na massa, a gente não vê o processo, mas percebemos o seu efeito pelo o crescimento da massa! Como vemos, o jeito simples de Jesus falar do Reino, comparando-o com as coisas comuns presentes no cotidiano dos pequenos, dos simples, facilitava a compreensão destes, que iam percebendo cada vez mais, a diferença entre o Reino de Deus proposto por Jesus e os Reinos propostos pelo o mundo… Enquanto ficamos na expectativa de momentos extraordinários para sentirmos a presença do Reino de Deus no nosso meio, perdemos a oportunidade de vivenciarmos no aconchego da família, na partilha da vida, em todo o ambiente em que o amor se faz presente. Comparando o Reino de Deus com uma pequena semente lançada na terra e com uma pequena porção de fermento misturada na massa, Jesus quer nos dizer, que o reino de Deus, começa a se desenvolver, à partir de pequenas iniciativas e vai crescendo, à medida em que vamos alimentando este Reino dentro de nós! Quem quiser encontrar o Reino de Deus, busque-o dentro de si mesmo, pois Jesus é a presença do Reino de Deus que habita dentro de nós… Estar com Jesus, é estar no Reino de Deus, um Reino de amor, de paz e de justiça… Meu irmão e minha irmã: somos convidados, a vivermos a dinâmica da semente e a sermos fermento na massa, isto é: a fazer crescer o Reino de Deus dentro de nós e em volta de nós…
QUE DEUS OS ABENÇOE!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
O Evangelho que a liturgia de hoje, coloca diante de nós, narra a cura de uma mulher encurvada num dia de sábado, o que deixou o chefe da sinagoga furioso. O episódio acontece dentro de uma sinagoga: Jesus vê uma mulher passando por um grande sofrimento e a liberta do mal que lhe afligia… É interessante perceber, que esta mulher, não pediu nada a Jesus, a iniciativa partiu Dele que a viu e sentiu compaixão dela. Nesta sua ação libertadora, Jesus deixa claro, que o sábado, só poderia ser considerado o “dia do Senhor” se as pessoas neste dia, se comprometessem com a defesa da vida… Se meditarmos bem o texto, vamos perceber, que Jesus, ao curar aquela mulher encurvada, num dia de sábado, não violou a lei sabática, pelo o contrário, a cumpriu, pois, se a lei do sábado, foi criada para glorificar a Deus, então, libertar uma pessoa que vivia na escravidão há mais de 18 anos, não seria também glorificar a Deus? A lei do sábado, foi criada justamente para beneficiar o homem, especialmente os pobres, escravos e trabalhadores, dando a eles um dia de descanso semanal. Na verdade, os inimigos do projeto de Deus, além de uma interpretação erronia da lei sabática, tinham uma implicância muito grande com Jesus, não queriam que Ele curasse as pessoas, era, em dia nenhum, pois com essas curas, Jesus ia ganhando ainda mais, a adesão e a confiança do povo, o que para eles, representava uma grande ameaça… É importante conscientizarmos: Todas as leis de Deus são manifestações do seu amor por nós. É por isso que Jesus afirmou: “O sábado foi feito para o homem, e não o homem para o sábado” (Mc 2,27).. Ao realizar uma cura, em dia de sábado, Jesus contraria daqueles que colocavam as leis acima da vida, Jesus, coloca a vida acima de tudo. “E a multidão inteira se alegrava com as maravilhas que ele fazia!”
QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
O evangelho que a liturgia de hoje coloca diante de nós, é composto por duas partes, na primeira parte, Jesus recebe a notícia da morte de alguns galileus que foram mortos a mando de Pilatos. Os emissários desta notícia, atribuíam tais mortes, como sendo castigo de Deus. Esles, esperavam que Jesus tivesse algo a dizer sobre tal atrocidade, mas Jesus não se ocupa com os que já haviam morrido, e sim, com os vivos, como aqueles que estavam ali, falando com Ele. Estes, poderiam ter um destino melhor do que os galileus mortos, pois eles tinham tempo de se converterem, o que os galileus mortos, não tiveram. Jesus os alerta: “Vós penseis que esses galileus eram mais pecadores do que todos os outros galileus por terem sofrido tal coisa? Eu vos digo que não. Mas se vós não converterdes ireis morrer todos do mesmo modo.” Para facilitar a compreensão do que Ele queria transmitir, Jesus acrescenta outro fato que acontecera com dezoito homens que foram mortos em Jerusalém, na queda da torre de Siloé. Tanto como o primeiro fato, como o segundo, Jesus faz um alerta a todos daquele tempo e hoje a nós, sobre a necessidade de uma conversão diária, pois fatalidades acontecem a qualquer momento… Jesus insiste em tirar daquelas pessoas e também de nós, a ideia de que as tragédias sejam castigo de Deus, Ele quer abolir essa ideia erronia herdada do antigo testamento, nos mostrando, através Dele mesmo, que Deus só sabe amar, que Ele ama bons e maus na mesma intensidade. Deus não castiga ninguém, Ele não escolhe quem deve ou não sofrer, os crimes as tragédias, são de responsabilidades humanas e não castigo de Deus. Na segunda parte do evangelho, Jesus conta a parábola da figueira, uma parábola, que vem nos falar da paciência de Deus para com cada um de nós. Como podemos perceber, é mais um apelo de conversão… Todos nós, somos necessitados de conversão, para a figueira, foi dada uma única chance para que ela produzisse frutos, mas para nós, Deus dá inúmeras chances para que possamos nos converter… Deixemo-nos ser podados pelo o agricultor maior, que é Jesus, não tenhamos medo dessas podas, afinal, como a figueira, fomos plantados por Deus aqui na terra, para produzir frutos e são essas podas, que nos possibilitam produzir frutos em abundancia e de boa qualidade! O caminho indicado por Jesus, para que possamos retornar ao convívio com o Pai, é o caminho do amor! Portanto, não tem justificativa permanecermos perdidos pelas vielas da vida, se temos um Pai que nos ama, que está sempre de braços abertos para nos receber de volta..
QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho