Por Olívia Coutinho
O Evangelho proposto para a nossa reflexão nesta segunda-feira, chama nossa atenção sobre a importância da fé e da oração sincera! Para que uma realidade que nos é desfavorável possa se reverter, é preciso confiar na possibilidade dessa mudança, e essa confiança se chama fé! Só confia que algo pode mudar quem tem fé, pois, para quem tem fé, o impossível não existe.
A narrativa diz, que Jesus, ao chegar com Pedro, Tiago e João da montanha, onde havia ocorrido a sua transfiguração, Jesus se depara com os outros discípulos em dificuldades. Eles estavam cercados por uma multidão e alguns mestres da Lei que discutiam com eles. Assim que a multidão avistou Jesus, muitos, surpresos, correram para saudá-lo. Ao tomar conhecimento do que estava acontecendo, através do pai de um menino possuído por um espírito maligno, que fora levado aos discípulos para ser libertado, mas estes, não conseguiram libertá-lo, Jesus lamenta: “Ó geração incrédula! Até quando estarei convosco? Até quando terei que suportar-vos?” Esse lamento de Jesus não foi direcionado apenas aos discípulos, mas a todos que estavam ali. O pai do menino, mesmo reconhecendo-se fraco na fé, recorre a Jesus: “Se podes fazer alguma coisa, tem piedade de nós e ajuda-nos.” Ao que Jesus responde: “Se podes! Tudo é possível para quem tem fé.” E o menino, finalmente, é libertado do mal que tanto o afligia. Aqui vemos a importância da fé: foi a falta de uma fé firme que impediu os discípulos de libertar aquele menino. Vale lembrar, que Jesus havia dado a eles o poder de curar e expulsar os espíritos impuros. No entanto, os discípulos ainda tinham muitas dúvidas, e sua fé não era suficientemente madura, ainda mais quando estavam longe da presença física de Jesus.
Mais tarde, em casa, os discípulos perguntaram a Jesus: “Por que nós não conseguimos expulsar o espírito?” E Jesus respondeu: “Essa espécie de demônios não pode ser expulsa de nenhum modo, a não ser pela oração.”
Isso nos ensina que só conseguimos nos libertar e libertar o outro pelos caminhos da fé. Precisamos ter consciência de que fé e oração estão intimamente ligadas: só reza, quem tem fé e só tem fé quem reza! Mas é importante aprofundarmos um pouco mais sobre as diversas formas de oração. Nossa oração não deve se resumir à repetição mecânica de palavras decoradas. A oração verdadeira, aquela que chega a Deus, brota do coração, nasce do nosso diálogo sincero com Ele. E só compreende os desígnios de Deus, quem tem fé!
Meu irmão e minha irmã, a fé transcende a razão, ela não está submetida à lógica dos homens. Por mais poderoso que seja o intelecto humano, a fé não pode ser alcançada apenas pelo conhecimento, pois ninguém chega a Deus pela capacidade humana, mas sim pelos caminhos da fé. Pela fé, podemos nos transformar e transformar a vida do outro.
Fé não se explica, vive-se!
QUE DEUS O ABENÇOE!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
Mensagem do Dia
MENSAGEM DO DIA > “TU ÉS O MESSIAS, O FILHO DO DEUS VIVO.”
Por Olívia Coutinho
No Evangelho deste sábado, Jesus pergunta aos discípulos: “Quem dizem as pessoas ser o Filho do homem?” Para essa pergunta, surgiram várias respostas, afinal, é fácil responder em nome do outro, já que isso não compromete. Já quando a pergunta é direcionada ao grupo, a situação muda, pois, desta vez, a resposta teria que ser pessoal.
É bom lembrarmos: ao perguntar aos discípulos quem Ele é, Jesus não buscava reconhecimento, mas leva-los a refletirem sobre a experiencia que eles estavam tendo com Ele. Muitos viam Jesus apenas como um profeta, mas Pedro, iluminado pelo Pai, proclama: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo!” Essa confissão de Pedro, não vem de terceiros, mas da revelação divina.
Apesar de suas fragilidades, Pedro recebe de Jesus uma importantíssima missão: ser a pedra sobre a qual sua Igreja seria edificada. Essa incumbência não é dada apenas a Pedro, hoje, ela é de toda comunidade de fé, chamada a testemunhar Jesus no mundo.
Jesus confia a Pedro as chaves do Reino dos Céus, um sinal de autoridade espiritual que se manifesta no serviço e no amor. Pedro é convocado para uma missão desafiadora: conduzir a Igreja de Jesus! “Tu és Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja…”
Este episódio nos chama a atenção para a responsabilidade de quem diz conhecer Jesus. Saber quem Ele é, implica compromisso, exige uma mudança radical de vida, adesão à sua causa.
A escolha de quem conduziria a Igreja de Jesus não recaiu sobre um homem extraordinário, mas sobre um homem comum, com virtudes e defeitos, como qualquer um de nós. Essa é a grande diferença entre os critérios humanos e os critérios de Deus: os homens escolhem pessoas capacitadas para cargos de liderança, enquanto Deus primeiro escolhe e, depois, capacita aquele a quem Ele chamou.
Olhando para a escolha de Pedro como coluna da Igreja, percebemos que Jesus a edificou sobre a fragilidade humana. Ele não a construiu sobre homens grandes aos olhos do mundo, mas sobre Pedro, um homem frágil, sujeito a falhas, representando todos os homens, que ao longo da história da Igreja, foram e continuam sendo: homens santos e pecadores.
A Igreja nascida em Jesus, jamais será vencida pelo o mal, pois o seu pilar de sustentação, é força imbatível do Espírito Santo.
QUE DEUS O ABENÇOE!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
MENSAGEM DO DIA > “QUEM DIZEM OS HOMENS QUE EU SOU?”
Por Olívia Coutinho
O Evangelho que a liturgia de hoje nos apresenta, convida-nos a refletir sobre algo fundamental na nossa vida: conhecer Jesus! Conhecer Jesus não se limita a uma compreensão teórica ou superficial, mas exige uma experiência profunda e transformadora com Ele.
O texto diz que enquanto Jesus estava a caminho dos povoados de Cesareia de Filipe com seus discípulos, Ele lhes faz uma pergunta: “Quem dizem os homens que eu sou?” Certamente, Jesus não estava interessado em medir sua popularidade, mas sim, em saber se o povo já havia compreendido sua identidade messiânica. Os discípulos responderam: “Alguns dizem que és João Batista; outros, Elias; outros ainda, Jeremias ou um dos profetas.” Porém, não satisfeito, Jesus dirige-lhes uma segunda pergunta, agora de modo pessoal: “E vós, quem dizeis que eu sou?” Nesse momento, fez-se um silêncio, afinal, responder em nome dos outros é fácil, pois não compromete, mas responder de forma pessoal exige convicção, comprometimento.
Pedro, então, toma a palavra e, com firmeza, professa sua fé: “Tu és o Messias.” Essa resposta agradou a Jesus, pois Ele sabia que essa afirmação não se baseava apenas em conhecimento teórico, mas na experiência pessoal de Pedro com Ele.
No entanto, Jesus proíbe severamente os discípulos de revelarem sua identidade. Isso, porque, o povo esperava um Messias triunfalista, com poder político e militar, e não um Messias servo, voltado para os pobres e pequeninos. Jesus sabia que só seria plenamente reconhecido como Filho de Deus após passar pela cruz.
Mesmo reconhecendo Jesus como o Messias, Pedro ainda não estava pronto para o discipulado. Ele nutria uma visão humana e triunfalista do Messias, sem sofrimento, sem cruz. Por isso, ao rejeitar a ideia de um Messias que deveria sofrer, Pedro recebe uma repreensão severa de Jesus: “Vai para longe de mim, Satanás! Tu não pensas como Deus, e sim como os homens.”
Jesus, por conhecer o coração humano, percebe a dificuldade dos discípulos em aceitar o caminho da cruz. Por isso, os ensina que não é possível segui-Lo sem abraçar a cruz. Seguir Jesus significa assumir compromissos que podem contrariar os interesses do mundo e gerar oposição.
Essa passagem do Evangelho nos alerta sobre o verdadeiro significado de conhecer Jesus. Afirmar que conhecemos Jesus, não é algo trivial, mas sim, um compromisso profundo. Quem conhece Jesus verdadeiramente, sente-se responsável por dar continuidade à sua missão aqui na terra.
Saber quem é Jesus vai além de reconhecer que Ele é Deus, isso até os adversários da fé sabem. Conhecer Jesus de verdade, significa estar comprometido com sua causa e com aquilo que Ele mais valoriza: a vida humana.
Muitos de nós professamos a nossa fé em Jesus, mas ficamos apenas no conhecimento teórico, sem vivenciar uma experiência real com Ele. No entanto, é pela fé que reconhecemos Jesus como nosso Deus e Senhor, e essa fé não é fruto do esforço humano, mas do acolhimento sincero ao dom de Deus.
Hoje, Jesus continua a nos perguntar: “E para você, quem sou Eu?” Nossa resposta não chegará até Ele apenas por meio de palavras, mas será revelada pelo testemunho de nossa vida, por nossas atitudes cotidianas…
QUE DEUS O ABENÇOE!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
MENSAGEM DO DIA > “ESTÁS VENDO ALGUMA COISA?”
Por Olívia Coutinho
O evangelho de hoje nos apresenta a cura de um cego realizada por Jesus em dois momentos. Primeiro, Jesus o conduz para fora do povoado, afastando-o da multidão. Esse detalhe nos ensina que, para enxergarmos verdadeiramente, muitas vezes precisamos sair do ambiente que nos limita, que nos impede de ver com clareza.
No segundo momento, Jesus toca nos olhos do cego e lhe pergunta: “Estás vendo alguma coisa?” Aos poucos, sua visão vai sendo restaurada até que ele passa a enxergar claramente. Isso nos mostra que a transformação espiritual acontece gradualmente, num processo que exige paciência e abertura ao agir de Deus.
Este cego representa aqueles que vivem na escuridão da alienação, manipulados por influências que os impedem de enxergar a verdade. Muitos são conduzidos por interesses alheios, sem perceber as injustiças e corrupções ao seu redor. Assim como Jesus curou aquele homem, Ele deseja abrir os olhos de todos que ainda não compreendem sua mensagem.
Em todas as curas que Jesus realizava, havia um movimento, um gesto, uma palavra, um ensinamento. Nada acontecia de forma mágica, mas sim com propósito, paciência e, sobretudo, com amor. Isso nos convida a refletir sobre nossa própria caminhada: será que temos nos deixado conduzir por Jesus para enxergar melhor a verdade?
A pior cegueira não é a física, mas a do coração, aquela de quem se recusa a enxergar para não ter que mudar de vida. Quantos, em nossos tempos, vivem nessa condição, presos a ideias que os afastam do Evangelho. Para que nossos olhos se abram, precisamos, assim como o cego, buscar momentos a sós com Jesus, longe da confusão da multidão. Só assim poderemos fortalecer nossa identidade e não nos deixarmos levar por pensamentos que distorcem o sentido da fé.
Por fim, Jesus orienta o homem curado: “Não entres no povoado”. Ou seja, não volte à antiga cegueira, ao ambiente que o impedia de ver. Essa é uma mensagem para nós também: quando Jesus nos ilumina, não devemos voltar à escuridão de antes.
Pensemos nisso…
QUE DEUS O ABENÇOE!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
MENSAGEM DO DIA > “PORQUE DISCUTIS SOBRE A FALTA DE PÃO?”
Por Olívia Coutinho
A palavra de Deus, que chega até a nós, no evangelho de hoje, nos alerta, quanto ao perigo que corremos, de estarmos na barca de Jesus e não nos sentirmos seguros, de não compreender o que Jesus quer nos dizer através de suas parábolas. É o que vemos neste evangelho: enquanto Jesus alertava os discípulos sobre o perigo deles se deixarem contaminar com o “fermento” dos fariseus e de Herodes, isto é: com a hipocrisia dos fariseus e com a mediocridade de Herodes, eles, ligando a metáfora “fermento” ao pão, interpretaram suas palavras de maneira literal, acreditando que Ele estivesse os advertindo sobre a falta de pão.
Mesmo tendo acabado de presenciar o milagre da multiplicação dos pães, (o milagre da partilha) os discípulos deixaram transparecer que eles ainda eram muito imaturos na fé, pois não se deram conta, de que a falta de pão, não seria um problema, diante o Pão da vida que estava ali, junto deles. Embora convivendo diretamente com Jesus, participando do seu cotidiano, os discípulos ainda estavam presos à mentalidade do mundo, o que contrariou Jesus.
Não muito diferente dos discípulos, nós também, estamos sempre contrariando Jesus, ao ficarmos preocupados com medo de que nos falte “pão,” colocando nossa segurança alimentar somente no humano, sem contar com a providência Divina.
Se tomássemos os ensinamentos de Jesus como um guia para nossa vida, não perderíamos tanto tempo com preocupações quanto ao dia de amanhã, pois iríamos confiar na providência divina. No entanto, confiar na Providência Divina, não significa cruzar os braços e esperar passivamente, mas sim, fazer a nossa parte, certos de que, se algo essencial nos faltar, Deus proverá, agindo em nosso favor, através de alguém.
Diariamente, Deus está realizando maravilhas em nossa vida, mas nós, nem sempre nos damos conta disso, pois atribuímos os muitos benefícios que recebemos, como vindos do humano, um sinal de que ainda não assimilamos a providência Divina, com a ação humana! É bom, termos em mente: tudo de bom que nos vem do outro, provém de Deus, pois é Deus quem age no outro, em nosso favor. Lembremos: Deus não vem cuidar de nós, de modo visível, ele vem escondido no coração de alguém e este alguém, pode ser um amigo, um familiar, ou até mesmo um desconhecido. Só vamos perceber o agir de Deus na nossa vida, se fizermos a leitura dos acontecimentos, afinal, nada nos acontece por acaso…
Jesus nos fala de diversas formas: por meio das parábolas, das pessoas, da natureza e dos acontecimentos. Porém, quando estamos demasiadamente voltados para as coisas do mundo, não percebemos seus sinais nem captamos sua mensagem.
A cegueira e a surdez espiritual têm origem em um coração endurecido, mas nunca é tarde para romper essa barreira e permitir que Deus entre em nossa vida. Para isso, é necessário rever nossas atitudes e nos dispor a uma verdadeira mudança de vida.
Precisamos estar atentos, pois muitos adversários aproveitam da nossa fraqueza na fé, para nos tirar da barca de Jesus, querendo mudar nossa rota. A única forma de não cairmos em suas armadilhas é permanecermos o tempo todo em sintonia com Jesus. Em um coração configurado ao coração de Jesus, o inimigo não tem vez…
QUE DEUS OS ABENÇOE!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
MENSAGEM DO DIA > REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA (Mc8,11-13)
Por Olívia Coutinho
No Evangelho de hoje, vemos mais uma vez, Jesus sendo posto à prova por seus opositores. Os fariseus, cegos pela incredulidade e presos ao orgulho, exigem um sinal extraordinário do céu para comprovar sua autoridade divina. No entanto, seus corações estavam fechados, insensíveis aos sinais que já estavam diante deles: os milagres, os gestos de amor e misericórdia que Jesus realizava incessantemente.
Diante dessa provocação, Jesus suspira profundamente, não por impaciência, mas por tristeza ao ver um povo tão endurecido, incapaz de acolher a verdade. A incredulidade dos fariseus não se devia à falta de evidências, mas à resistência em abrir o coração à graça de Deus. Quem fecha o coração à fé, sempre encontrará desculpas para duvidar, mesmo diante dos maiores sinais.
E nós? Quantas vezes esperamos por milagres para confirmar a nossa fé? Quantos de nós, condicionamos a nossa crença a respostas imediatas, a sinais grandiosos, esquecendo-nos de que Deus se manifesta nas pequenas coisas do dia a dia e muitas das vezes lentamente.
Para que tenhamos uma fé verdadeira, não precisamos de comprovações extraordinárias. Quem está comprometido com o projeto de Deus enxerga sua ação em tudo: no dom da vida, no amor compartilhado, na força para superar as dificuldades…
Jesus, ao perceber a dureza de coração dos fariseus, não insiste, Ele simplesmente os deixa e segue para a outra margem. Essa atitude de Jesus nos vem nos mostrar que Ele não força ninguém a crer nele. A graça de Deus está sempre disponível, mas precisa encontrar corações abertos para acolhê-la.
Que possamos acolher a presença de Jesus em nossa vida com um coração sincero, cheio de fé, reconhecendo que cada dia, cada respiro, cada oportunidade de amar, por si só, já é um milagre…
QUE DEUS OS ABENÇOE!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
MENSAGEM DO DIA > O MILAGRE DA PARTILHA!
Por: Olívia Coutinho
O Evangelho deste sábado nos revela, mais uma vez, a sensibilidade de Jesus diante das necessidades humanas. A narrativa apresenta o conhecido milagre da multiplicação dos pães, que podemos chamar também de “o milagre da partilha”. O ponto central desse acontecimento é o amor: amor que se concretiza na solidariedade, que rompe barreiras e transforma realidades.
Jesus poderia realizar esse milagre sozinho, sem envolver seus discípulos, mas Ele quis ensiná-los, de maneira prática, o valor da partilha. Assim, mostrou que um coração aberto ao próximo se assemelha ao seu próprio Coração. Hoje, essa missão de partilhar e saciar a fome dos irmãos é confiada a nós. A fome que nos cerca não é apenas de alimento, mas também de amor, de acolhida, de sentido para a vida. Se ignoramos essa realidade, deixamos de viver os ensinamentos do Mestre.
Jesus nos assegura que, se colocarmos em suas mãos o pouco que temos, Ele transformará esse pouco em abundância. Onde há amor, há partilha; onde há partilha, Deus age, e o milagre acontece. A multiplicação dos pães foi mais do que um gesto de providência; foi um sinal daquilo que Jesus realmente deseja nos oferecer: o Pão da Vida, Ele mesmo.
Como cristãos comprometidos com o Evangelho, somos chamados a despertar nos pobres a fome de Deus, mas antes, precisamos saciar sua fome material. Um coração alimentado consegue reconhecer a presença divina em quem lhe estende a mão.
Infelizmente, em nossos dias, é comum encontrarmos pessoas em situação de extrema necessidade. Muitos fecham os olhos para essa realidade, justificando sua indiferença com julgamentos apressados sobre a condição do outro. Mas um verdadeiro seguidor de Jesus não pode permanecer alheio ao sofrimento dos mais necessitados. Quem se recusa a ajudar os pobres, fecha para si as portas do céu. “Pois eu tive fome e vocês não me deram de comer; tive sede e não me deram de beber” (Mt 25,42). De nada adianta elevar as mãos em oração se não as estendemos para levantar quem caiu.
Vivemos em um mundo onde há fartura de alimentos, mas ainda assim, muitos morrem de fome e abandono. Precisamos aprender a olhar para o próximo, com o mesmo olhar de Jesus: um olhar que não apenas constata a sua necessidade, mas que nos impulsiona à ação.
A fome de tantos irmãos é uma ferida que sangra constantemente no Coração de Jesus, e está em nossas mãos a responsabilidade de fazer cicatrizar esta chaga, afinal, quem de nós não tem um pouco de “pão” e alguns “peixinhos” para partilhar?
QUE DEUS O ABENÇOE!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
MENSAGEM DO DIA > “ELE TEM FEITO BEM TODAS AS COISAS.”
Por: Olívia Coutinho
Ao longo de sua trajetória terrena, Jesus nos mostrou com gestos concretos, que o amor verdadeiro é a dinâmica da vida! O amor de Jesus não conhecia barreiras, nem fronteiras, era, e continua alcançando a todos, mesmo os que lhes são ingratos. A sua presença era um sopro de esperança para os desanimados. Jesus consolava os aflitos, erguia os caídos, restaurava a dignidade dos marginalizados.
Quem carrega consigo a bandeira de Jesus, torna-se também um sinal de esperança, caminho de libertação para o outro.
Nossa vida ganha sentido, se vivida na perspectiva da eternidade, ou seja: se vivida do mesmo jeito que Jesus viveu: sem fugirmos das cruzes, sem buscarmos atalhos pra encurtar o caminho…
O Evangelho que nos é apresentado hoje, nos apresenta mais um sinal do compromisso de Deus com a vida. Em um território pagão, Jesus quebra as muralhas do preconceito ao curar um homem surdo e com dificuldades na fala. Esse gesto vai muito além da restauração física: é um sinal visível de que o Reino de Deus chegou para todos, sem distinção.
O surdo-mudo deste Evangelho, simboliza todos aqueles que estão aprisionados pelos os sistemas opressores que calam suas vozes os fazendo sentirem invisíveis. Muitas vezes, aqueles que sofrem essa exclusão se resignam ao silêncio, carregando um fardo injusto de culpa e impotência. Mas Jesus vem para romper essas correntes, para abrir os ouvidos e libertar essas vozes sufocadas.
A alegria daquele homem curado não podia ser contida, mesmo com a recomendação de Jesus, para não espalhar o ocorrido, ele não conseguiu guardar para si tamanha graça. Sua vida foi transformada, e seu testemunho se tornou um eco do poder libertador de Jesus.
Jesus iniciou uma nova criação e confiou a nós a missão de dar continuidade a essa obra. Hoje, somos chamados a devolver a dignidade aos que foram mutilados pela indiferença, a erguer aqueles que foram reduzidos ao silêncio pela injustiça. Como seguidores de Jesus, não podemos nos omitir diante os sofredores os silenciados do nosso tempo. Devemos ser a voz destes irmãos sedentos por justiça, ser a luz que denuncia as trevas dos mais variados tipos de exclusão…
Meu irmão e minha irmã: Não podemos esquecer: no rosto do excluído está estampado o rosto desfigurado de Jesus, o que deixamos de fazer em favor destes irmãos, é a Jesus que deixamos de fazer…
QUE DEUS O ABENÇOE!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
MENSAGEM DO DIA > “PODES VOLTAR PARA CASA…”
Por Olívia Coutinho
O Evangelho desta Quinta-feira nos apresenta um episódio marcante na vida de Jesus, que ressalta o poder da fé e a importância da perseverança na oração, mesmo diante de aparentes obstáculos.
Jesus se dirige à região de Tiro e Sidônia, buscando um momento de recolhimento. No entanto, sua presença logo é descoberta por uma mulher cananeia, que, movida por uma fé inabalável, se aproxima e suplica pela libertação de sua filha. Certamente, essa mãe, já havia ouvido falar de Jesus, pois seu gesto demonstrou absoluta convicção de que Ele poderia ajudá-la. Com humildade e insistência, ela se prostra aos seus pés e implora pela cura da filha.
A princípio, Jesus responde com uma metáfora que pode soar como uma recusa: “Não fica bem tirar o pão dos filhos para jogá-lo aos cachorrinhos.” No entanto, essa mãe não se deixa desanimar e, demonstrando sabedoria e humildade, responde: “É verdade, Senhor, mas também os cachorrinhos comem as migalhas que caem da mesa de seus donos.” Esse belíssimo testemunho de fé comove Jesus e serve de lição para os discípulos, que ainda viam os estrangeiros como excluídos da salvação.
Ao colocar um aparente obstáculo diante daquela mãe aflita, Jesus não a rejeita, mas, sim, provoca uma manifestação grandiosa de fé. Ele nos ensina que a salvação não tem fronteiras e que a misericórdia de Deus se estende a todos.
Nossa fé não deve ser frágil, limitada apenas aos momentos em que recebemos graças, nem diminuir diante de um silêncio divino. Se Jesus demora a nos atender, não devemos desanimar, mas insistir, pois, muitas vezes, Ele deseja extrair de nós um testemunho de fé, como fez com aquela mulher cananeia.
Mais do que palavras, um testemunho de fé tem o poder de transformar vidas e mudar mentalidades. Diante desse episódio, aprendemos que a fé precisa ser perseverante e inabalável. Façamos como aquela mulher: não nos deixemos vencer pelos obstáculos, pois a promessa de Jesus permanece viva em nosso coração: “Batei, e a porta vos será aberta; buscai, e achareis.”
Quem vive a fé enxerga além das dificuldades, pois confia que, após as tempestades, virão dias melhores. Quem se alimenta da fé não teme os desafio da vida, pois sabe que em Jesus, está o seu porto seguro.
Sozinhos, somos frágeis, mas em Jesus, somos fortes, imbatíveis…
QUE DEUS O ABENÇOE!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
MENSAGEM DO DIA > “ESCUTAI TODOS E COMPREENDEI.”
Por Olívia Coutinho
Sem uma intimidade profunda com Jesus, é impossível compreender os seus ensinamentos, pois tudo o que Jesus ensinava, Ele fazia com sua própria vida.
São muitos, os que ficam na superficialidade da fé, presos aos pormenores, como os costumes antigos, tradições que o próprio Jesus ignorava…
O Evangelho desta Quarta-feira é a continuação do evangelho que refletimos ontem, no qual vimos Jesus ser criticado pelos fariseus e mestres da Lei pelo o fato de seus discípulos não seguirem certas tradições antigas. Hoje, Jesus vai além e redefini o conceito de pureza, afirmando: “O que vem de fora não torna uma pessoa impura, mas sim o que sai do seu coração.” A intenção de Moisés, ao estabelecer as leis sobre pureza e impureza (Lv 11), era proteger a saúde de um povo ainda sem estrutura e conhecimento. No entanto, com o tempo, essas leis foram rigidamente interpretadas pelos fariseus e mestres da Lei, tornando-se um instrumento de exclusão social e opressão, gerando desigualdades ao invés de um meio de proximidade com Deus.
Ao afirmar que a impureza vem do coração, Jesus resgata o verdadeiro sentido da fé, que se fundamenta em um relacionamento sincero com Deus baseado no amor, na misericórdia e na justiça e não apenas, no cumprimento externo de regras. Jesus nos convida a uma transformação interior que se manifesta em atitudes de bondade e retidão. Com sua autoridade divina, Ele esclarece: “Escutai todos e compreendei: o que torna impuro o homem não é o que entra nele vindo de fora, mas o que sai do seu interior.” No entanto, mesmo diante dessa explicação clara, até os discípulos tiveram dificuldades para entender. E nós, muitas vezes, também temos. Pior ainda, há momentos em que distorcemos as palavras de Jesus, moldando-as conforme nossas próprias conveniências.
O apego cego às tradições pode nos impedir de viver o novo, de enxergar a vida sob a luz da fé, tornando-nos apenas cumpridores de preceitos, sem um verdadeiro encontro com Deus. No tradicionalismo, o foco recai sobre instituições e poderes, enquanto Jesus nos convida a colocar a pessoa em primeiro lugar. As tradições são valiosas, mas não devem ser usadas como justificativa para excluir ou julgar o próximo. Devemos ter cuidado para não nos tornarmos como os fariseus: limpos por fora, mas sujos por dentro…
Para o Senhor, não importa nossa aparência externa, nossa posição social, cor, cultura ou religião. O que realmente importa para Deus, é o que carregamos em nosso coração, pois é do coração puro que brotam os gestos autênticos de amor.
Ser um verdadeiro seguidor de Jesus, não se resume a belas palavras ou ao cumprimento rigoroso de normas, mas sim, à vivência do amor.
Deixemo-nos transformar pelo amor de Jesus, um amor que liberta, que inclui, que nos torna sinais vivos de sua presença no mundo…
QUE DEUS O ABENÇOE!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
MENSAGEM DO DIA > REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA – 11/02/25- Mc 7,1-13
Por : Olívia CoutinhoRefletindo o Evangelho
Em nossa convivência diária, temos a tendência de observar os outros, mas, infelizmente, esse olhar muitas vezes se volta para os defeitos alheios. Esse hábito negativo nos impede de enxergar além das aparências, nos falta o olhar do coração, o olhar da caridade, aquele que ultrapassa os limites humanos e percebe o bem que habita no interior de cada pessoa. Enquanto nos ocupamos em julgar e apontar as falhas do outro, deixamos de olhar para dentro de nós mesmos, de reconhecer as nossas próprias falhas e nos corrigir.
O Evangelho desta terça-feira nos apresenta um episódio em que fariseus e mestres da Lei se aproximam de Jesus, não para aprender com Ele, mas para investigá-Lo. Esses opositores do projeto de Deus buscavam encontrar falhas em seus ensinamentos e questionavam se Ele estava incentivando o povo a negligenciar as leis. Para eles, Jesus representava uma ameaça, pois suas palavras atraíam cada vez mais seguidores e, além disso, seus ensinamentos não se encaixavam nos padrões religiosos já estabelecidos.
Para os fariseus, a religião se resumia a seguir tradições, normas e rituais que, por si só, não transformavam a vida do homem. Detalhes como lavar as mãos antes das refeições, os métodos corretos de purificação de utensílios e outras práticas externas, eram observados com rigor, mas sem verdadeira intenção de promover o bem. Embora algumas dessas regras tivessem valor higiênico, essa não era a preocupação central deles. Por trás de uma aparente bondade, escondia-se a dureza de seus corações, pois negligenciavam o mais importante: o cuidado e o respeito pela vida do povo.
Essa passagem nos alerta sobre o perigo de uma religiosidade superficial, que se prende a rituais vazios e normas externas sem a vivência do amor. Se estivermos apenas cumprindo obrigações sem transformar nosso interior, estaremos repetindo o erro desses fariseus
A essência da fé cristã não está em práticas exteriores, mas na vivência sincera do amor que Deus implantou no coração humano.
De nada adianta realizar atos religiosos se eles não refletem nossa verdadeira essência. Aos olhos de Deus, as práticas externas só têm valor quando expressam nossa autenticidade e nossa entrega a Ele. Caso contrário, tornam-se apenas atos vazios.
Façamos um exame de consciência: estamos vivendo uma fé autêntica ou nos prendendo a formalidades sem significado? Há coerência entre o que falamos e o que vivemos?
Lembremo-nos: podemos enganar aos homens, mas a Deus não enganamos. Ele conhece nosso interior e sabe quais são nossas intenções…
QUE DEUS O ABENÇOE!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
MENSAGEM DO DIA > “E TODOS QUANTOS O TOCAVA FICAVAM CURADOS!”
Por Olívia Coutinho
O evangelho que nos é apresentado nesta Segunda-Feira, chama a nossa atenção, sobre a importância de confiarmos no poder libertador de Jesus, de pedir a Ele, a cura, não somente física, como também a cura espiritual.
Tenhamos em mente: a saúde espiritual influi na saúde física e igualmente, a doença espiritual influi na doença física.” Precisamos ter sabedoria para lidar com estas questões…
Após realizar a multiplicação dos pães, Jesus e seus discípulos, atravessam o mar da Galileia chegando em Genezaré. Assim que eles descem da barca, muitas pessoas, reconhecendo Jesus foram ao seu encontro. O fato do povo reconhecer Jesus, destaca a notoriedade e o impacto que seus ensinamentos, estavam causando na região. O relato deixa claro, que as pessoas, estavam ansiosas por sua presença…
A fé destas pessoas que buscavam Jesus e eram atendidas por Ele, mostra-nos mais uma vez, o quão é grande a compaixão de Jesus para com os sofredores, nos assegurando de que, nas nossas dificuldades temos a quem recorrer.
As pessoas chegavam de todos os cantos, campos, povoados, cidades, trazendo seus doentes. “E todos quantos o tocava ficavam curados.”
No ato da cura, Jesus costumava dizer: “teus pecados estão perdoados.” Ou: “ a tua fé te salvou.” Como vemos, mais que doenças, Jesus curava “doentes” Ele libertava a pessoa por inteiro.
Meu irmão e minha irmã: Para certas doenças, não existe remédio e sim, dozes continuas de amor, o amor cura, restaura vidas, o amor salva, foi o que Jesus sempre fez: Ele amou, amou e amou…
E assim, Jesus continua solícito, com seus braços abertos para nos acolher e nos carregar no colo se preciso for.
Jesus quer nos curar e nos libertar; da nossa parte: basta ter fé…
QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho