
“Faça o que for necessário para ser feliz. Mas não se esqueça que a felicidade é um sentimento simples, você pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade.” BOM DIA!!!
“Uma semana maravilhosa e abençoada está chegando! Que os nossos dias sejam radiantes, com alegrias e sorrisos… que as dificuldades nos fortaleçam e nos façam crescer espiritualmente como pessoas de bem, compartilhando sempre muitas esperanças!” (Liahna Mell)
BOM DIA!!
Por Olívia Coutinho
Ao aceitar a cruz, Jesus conheceu o que há de pior no ser humano e como resposta, Ele nos ofereceu o que há de melhor no próprio humano. Foi na sua humanidade, que Jesus nos ensinou a sermos “humanos”… A maior nobreza de um ser humano: é ser “humano.”
De Olivia Coutinho
O evangelho proposto para a nossa reflexão no dia de hoje, nos coloca às margens do mar de Tiberíades, local, onde se deu a terceira aparição de Jesus, segundo o evangelho de João. A narrativa nos leva a crer, que mesmo depois de dois encontros com Jesus ressuscitado, de receber instruções Dele, o grupo dos discípulos, ainda não conseguiam dar passos na evangelização sem a presença física de Jesus, eles pareciam como que perdidos, sem saber por onde começar a missão que a eles fora confiada. Talvez, a fraqueza na fé, os fizera retroceder. Por um momento, o grupo, seguindo a iniciativa de Pedro, que diz: “eu vou Pescar,” abandona a “barca de Jesus,” isto é: abandonam a missão de pescadores de homens e voltam à profissão de antes: pescadores de peixes. Deste texto, cheio de simbolismo, podemos tirar várias lições, mensagens que poderão nos ajudar muito, na nossa caminhada de fé. O mar de Tiberíades significa o mundo, ou seja, o campo de trabalho onde somos chamados a atuar. O número grande de peixes (153) significa a grande quantidade de pessoas a serem “pescadas”, ou seja, a quantidade de pessoas a serem atraídas para o Reino de Deus! O insucesso da pesca, vem nos alertar sobre o perigo da autossuficiência, de falarmos por nós mesmos e não estarmos em sintonia com Jesus no exercício da nossa missão. E a pesca abundante, vem nos falar da importância da nossa obediência a Deus. Os discípulos, só tiveram sucesso na pesca, porque foram obedientes à Jesus, ao que Ele disse: “Lançai a rede à direita da barca e achareis.” A partir do mar de Tiberíades, abriram-se as cortinas para um tempo novo, sinalizando os primeiros passos da Igreja, de uma Igreja missionária, fundamentada no amor de Cristo que através do testemunho dos apóstolos, tornou Jesus conhecido em todos os rincões da terra. Depois da pesca milagrosa, os discípulos entraram de vez, na “Barca” de Jesus. Foi através deles, que o anuncio do Reino se espalhou por todo o universo como fagulhas de fogo incendiando o coração da humanidade com a presença do Cristo Ressuscitado, replantando em muitos corações, a semente do amor. A todo instante, Jesus se faz conhecer, através de pequenos sinais, sinais estes, que muitas vezes não captamos, por estarmos enfraquecidos na fé. Enfraquecidos na fé, não buscamos Jesus, sendo que, o que Ele mais deseja, é de ser encontrado por nós… Quando sentimos o horizonte da fé, fugir de nós, o desanimo nos paralisar, é sinal de que não estamos reconhecendo a presença de Jesus em nossa vida. Jesus é o nosso horizonte, é Ele que nos indica o local onde devemos atuar, onde devemos lançar as suas “redes…” Por mais difícil que seja a realidade em que estejamos vivendo, ainda assim, podemos dar testemunho da ressurreição de Jesus, não com provas históricas, e sim, com o nosso modo de viver, que deve ser coerente com o evangelho… A ressurreição de Jesus, marcou o início da sua presença definitiva no meio de nós! É a fé no Ressuscitado, que reacende em nossos corações, a chama da esperança, com Ele, avançamos sem medo, na missão…
QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
Ainda Estamos vivendo as alegrias do Domingo de Páscoa! Um dia é pouco para celebrarmos uma festa de tamanha importância na vida do cristão. A Igreja sabiamente, prolonga esta festa por mais uma semana, chamada oitava da Páscoa. A ressurreição de Jesus, é de uma dimensão tão grande, tão marcante na vida dos redimidos pelo o sangue de Jesus, que não deve ser vivida somente nestes dias. A liturgia deste tempo, nos convida a darmos continuidade a este acontecimento, atualizando a ressurreição de Jesus no contexto de hoje… Cremos na ressurreição de Jesus, mas não basta crermos, é preciso vive-la no cotidiano de nossas vidas. Atualizamos a ressurreição de Jesus, quando levantamos o irmão que está chão, quando tornamos caminho de libertação para ele… A palavra de Deus, que chega até a nós, no evangelho de hoje, narra mais uma aparição de Jesus, o que aconteceu no momento em que os dois discípulos de Emaús, comentavam com os demais discípulos, sobre o encontro que eles tiveram com Jesus Ressuscitado enquanto estavam à caminho para Emaús. Eles nem tinham terminado de narrar o acontecido, quando Jesus aparece no meio deles, saudando-os:” A paz esteja convosco!” Assustados, os discípulos chegaram a pensar que Jesus era um fantasma, confirmando, que nas primeiras aparições de Jesus Ressuscitado, os discípulos, à princípio, tiveram dificuldades em reconhece-lo. Maria Madalena, o confundiu com o jardineiro, os discípulos de Emaús à princípio, o viram como um forasteiro e na aparição narrada no evangelho de hoje, ele foi visto como um fantasma. O interessante, é que em nenhuma dessas situações, Jesus repreendeu esses discípulos, Ele compreendeu essa dificuldade deles em reconhece-lo de imediato, afinal, tudo aquilo, era muito grande para a compreensão de quem acabara de ver Jesus morto numa cruz. Numa atitude de amor, Jesus abre a mente dos discípulos, possibilitando-os a entenderem as Escrituras. Foi a partir de então, que tudo ficou claro para eles e que eles tornaram testemunhas da ressurreição de Jesus, fato que as autoridades queriam abafar. Neste encontro com os discípulos, Jesus transmitiu-lhes a sua paz, foi a paz de Jesus, que os fortaleceu, que os libertou do medo que os mantinha presos. Esta Paz de Jesus, chega também, até a nós, quem abraça esta paz, tem no olhar o brilho do Cristo Ressuscitado! Hoje, somos nós, os convocados a dar testemunho da Ressurreição de Jesus! Munidos da sua paz, podemos dar testemunho desta verdade, em qualquer circunstância em que estejamos vivendo, sem medo das consequências… A paz de Jesus, é uma paz diferente da suposta paz que o mundo nos oferece através de armas, a paz de Jesus, é fruto da sua ressurreição é a paz que vem da cruz, uma paz que nos aquieta e que ao mesmo tempo, nos inquieta, uma paz que nos faz sair de nós mesmos para irmos ao encontro do outro… A paz do Cristo Ressuscitado, é o ponto de partida da nossa caminhada de fé, quem vive verdadeiramente esta paz, não se curva diante os desafios da missão. “A paz de Cristo” este, é o cumprimento do cristão! A paz de Cristo esteja com você: meu irmão e minha irmã, que lê esta reflexão…
QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
Quem de nós, em algum momento da vida, não tenha sentido um tanto desanimado, angustiado e porque não dizer, no fundo do poço… Quando sentimos o horizonte fugir de nós, a nossa vida perder a cor, é sinal de que está nos faltando algo motivador, algo que nos tire do marasmo, que dê sabor a nossa vida. E esse algo, meu irmão e minha irmã, se chama fé! É a fé que dá sentido à nossa vida, que nos coloca em movimento, que nos aponta horizontes… Fé, foi o que faltou aos dois discípulos de Jesus, que por não verem mais razões para permanecerem em Jerusalém sem a presença de Jesus, decidiram retornar para o povoado de Emaús um tanto distante de Jerusalém. Abatidos, e porque não dizer, decepcionados com tudo que acontecera com Jesus, a quem eles haviam confiado o destino de suas vidas, estes dois discípulos que representam todos os enfraquecidos na fé, deram como encerrada a bela história de amor que eles haviam vivido com Jesus. O evangelho proposto para a nossa reflexão no dia de hoje, nos convida a refletirmos sobre a importância de confiarmos nas promessas de Jesus, foi esta confiança, que faltou a esses dois discípulos, intitulados como discípulos de Emaús, que perderam a esperança muito rápido, demonstrando, não terem confiado no que Jesus lhes revelara, antes de sua morte: “O filho do homem vai ser entregue nas mãos dos homens. Eles o matarão, mas no dia ele ressuscitará.” Mt 17,22-23. Enquanto retornavam para Emaús, estes dois discípulos, iam conversando a respeito do acontecido, quando num dado momento, Jesus aproxima-se deles e entra na conversa. Mesmo andando lado com Jesus, eles não o reconheceram permaneciam como que cegos, ainda carregando dentro deles, a lembrança de um Jesus morto na cruz. A falta de fé destes discípulos, ofuscou seus olhos, impedindo-os de verem o Jesus vivo que caminhava com eles. Seus olhos só se abriram no momento em que Jesus parte o pão. Foi a partir deste instante, que eles reconheceram Jesus, que eles puderam vivenciarem a alegria de estarem com Jesus Ressuscitado! Movidos pela a alegria, eles não mais seguiram para Emaús, isto é, não retrocederam, fizeram o caminho de volta para onde eles não deveriam terem saído. Felizes, eles relatam para os demais discípulos, a experiência que tiveram com Jesus Ressuscitado. Estes dois discípulos, que demoraram tanto para reconhecer Jesus, representam todos os que ainda não tem uma fé consistente, madura, os que perdem a esperança facilmente, que se dão como vencidos diante de um suposto fracasso. Que esta lentidão em reconhecer Jesus, não aconteça conosco, que nós não sejamos cegos, lentos para reconhecer a sua presença junto de nós. A narrativa nos desperta ainda, sobre a importância de buscarmos sempre um jeito atencioso de viver a fé, chamando a nossa atenção sobre algo que quase não praticamos nas nossas relações humanas: ouvir o outro, caminhar com ele, conhecer a sua história, foi o que Jesus fez, enquanto caminhava com os discípulos de Emaús, Ele falou com eles, ouviu, conheceu a história deles… Ao contrário de Jesus, muitos de nós, somos indiferentes ao outro, até mesmos dentro de casa, quantos filhos mal falam com seus pais e quantos pais, não ouvem os seus filhos… A nossa missão, nasce a partir do nosso encontro pessoal com Jesus e cresce à medida do nosso envolvimento com Ele… Busquemos sempre nos alimentar na fé, pois é a fé que nos faz sentir a presença do Cristo Ressuscitado caminhando conosco. Acreditar nesta verdade, nos dá a certeza, de que, aconteça o que acontecer, nunca estaremos sós…
QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
A palavra de Deus, que chega até a nós, no evangelho de hoje, começa dizendo que Maria Madalena, estava do lado de fora do túmulo e que enquanto chorava, ela, olhando para dentro do túmulo, vê dois anjos vestidos de branco, sentados onde tinha sido colocado o corpo de Jesus. Os anjos, dirigindo a ela perguntaram: “Mulher, porque choras?” Ela responde: “Tiraram o Senhor do túmulo, e não sabemos onde o colocaram.” Completamente desolada, Maria Madalena, nem percebe que àquele, a quem ela procurava morto, estava vivo, bem próximo dela! Ela, que contentava em ter o corpo de Jesus, de volta ao tumulo, não se dera conta, de que Jesus estava ali, diante de seus olhos, eram suas lágrimas, que a impedia de vê-lo até que Ele, lhe dirige a palavra: “Mulher porque choras? A quem procuras?” Voltando -se para Jesus, Maria Madalena, que antes o confundira com o jardineiro, exclama: “Rabuni” que quer dizer: Mestre. Então, Jesus diz a ela: “Não me segures. Ainda não subi para junto do Pai.” Em seguida, Jesus confere a ela, uma nobre missão: anunciar aos discípulos a sua ressurreição! Maria Madalena, uma mulher discriminada, como todas as mulheres daquele tempo, foi a primeira pessoa a ter um encontro com o Ressuscitado, a receber a primeira missão de Jesus após sua ressurreição: anunciar a notícia mais bela que já se ouviu aqui na terra: “JESUS CRISTO RESSUSCITOU ELE VIVE ENTRE NÓS!” Conosco, pode acontecer o mesmo que aconteceu com Maria Madalena: estarmos diante de Jesus e não o enxergá-lo por estarmos com nossos olhos banhados de lágrimas…Quando somos acometidos por alguma situação adversa, costumamos ficar tão focados naquilo que nos causa sofrimento, que nem enxergamos as coisas boas que Deus coloca diante de nós, como Ele colocou Jesus ressuscitado diante de Maria Madalena. Quantas vezes, nos sentimos desanimados, abatidos e não enxergamos a presença de Jesus diante de nós e o pior: quando o confundimos com um “jardineiro” como Maria o confundiu. Por maior que seja o nosso sofrimento, não deixemos nos sucumbir, confiemos no Cristo ressuscitado, Ele tem o poder de transformar nossas noites escuras em dias claros, nossas lágrimas em sorrisos… Caminhemos, pois, rumo ao um tempo novo, carregando dentro de nós, a certeza: por mais sombrio que seja os nossos dias, o sol nunca deixa de brilhar em nossa vida, pois o nosso sol é Ele: o Cristo ressuscitado! Tenhamos a certeza: A Luz do Cristo ressuscitado que brilha em nós, nada e ninguém conseguirá apaga-la! Permaneçamos nesta luz, entregando ao Ressuscitado, todas as nossas dores, as nossas angustias, na certeza, de que Ele transformará tudo que nos é desfavorável em benefícios para nós, num trampolim, para a nossa ascensão… Ressuscitamos com Jesus, quando trocamos a escuridão dos túmulos vazios, pela a luz de um novo dia: Luz que é Jesus…
QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho.
O Mistério Pascal é de tamanha importância na vida litúrgica da Igreja e na vida e atividade apostólica de todos os redimidos pelo o Sangue de Jesus, que a sua celebração se prolonga por mais cinquenta dias, dando-nos mais tempo para vivermos as alegrias desta Festa. O evangelho proposto para a nossa reflexão no dia de hoje, chega até a nós, numa versão um pouco diferente do texto narrado por João, o que refletimos ontem. À luz da fé, podemos ver, no evangelho de hoje, uma das cenas mais emocionantes de toda história: o primeiro encontro do humano com o Ressuscitado! As primeiras a vivenciarem esta alegria, foram Maria Madalena e uma outra Maria. (Mt28,10) “Não tenhas medo. Eu sei que vocês estão procurando Jesus, que foi crucificado. Ele não está aqui. Ressuscitou como havia dito.” (Mt28,5-6). Depois de ouvirem estas palavras do anjo, estas duas mulheres saem correndo ao encontro dos discípulos para dar-lhes esta boa notícia. Enquanto corriam, elas foram surpreendidas com a presença de Jesus, que aproximando-se delas, disse-lhes: “Alegrai-vos!” A partir de então, essas duas Marias, perderam o medo e num gesto profundo de amor e de fé, se inclinaram diante de Jesus abraçando seus pés. Foi um encontro que marcou a vida destas duas mulheres, que representam todas as pessoas que fazem a experiência do encontro com o Ressuscitado! Além da boa notícia elas, levam para os discípulos, um recado de Jesus: “Ide anunciar aos meus irmãos, que se dirijam para a Galileia. Lá eles me verão.” Podemos nos perguntar: porque será, que Jesus escolheu a Galiléia para se encontrar com os discípulos, após a sua ressurreição? Provavelmente, por ter sido ali, o ponto de partida de sua caminhada para Jerusalém. A caminhada de Jesus, com os discípulos rumo a cruz, foi uma verdadeira sala de aula para eles. Foi durante esta caminhada iniciada na Galiléia, que Jesus ia lhes ensinando na prática, como eles deveriam conduzir suas vidas, dando continuidade a sua missão, após sua volta para o Pai. Refazendo o mesmo caminho, que eles fizeram com Jesus, e desta vez, iluminados pelo o Espírito Santo que Jesus sopraria sobre eles, certamente esses discípulos, iriam lembrar e entender melhor, tudo o que Jesus lhes ensinara, enquanto caminhavam juntos para Jerusalém. O final do texto, nos mostra duas realidades ainda presente no nosso meio: a mentira e a verdade. De um lado, a verdade representada pelas mulheres que diante o túmulo vazio, testemunham a ressurreição de Jesus, tornando as primeiras mensageiras da mais bela notícia que já se ouviu aqui na terra. “Jesus Cristo Ressuscitou.” E do outro lado, a mentira, representada pelo contratestemunho das autoridades, que numa última tentativa de negar a divindade de Jesus, a sua ressurreição, tentaram esconder do povo, a mais clara verdade: JESUS CRISTO RESSUSCITOU, ELE VIVE ENTRE NÓS! A todo instante, somos chamados a fazer a experiência com o Cristo ressuscitado, é a partir deste encontro, que a nossa vida toma uma nova direção, que o nosso medo, dá lugar a coragem! Fazer a experiência do Cristo ressuscitado, é abrir-se ao novo, é passar das trevas para a luz! A pedra do sepulcro de Jesus, foi removida e junto dela, foram removidos também, todos os obstáculos que nos impediam de enxergar o belo da vida, a luz de um novo dia… A Ressurreição de Jesus, nos traz a mais bela certeza: “Nada será contra nós, se Deus está a nossa favor…”
QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho.
Um grande silêncio fala fundo ao nosso coração. É o silêncio que nos possibilita ouvir as últimas palavras pronunciadas por Jesus na cruz… “Tudo está consumado.” É Jesus, no seu último suspiro, dando como concluída a missão que o Pai lhe confiara, missão esta, que hoje é confiada a cada um de nós: Batizado em nome do Pai do Filho e do Espírito Santo…
Durante o Sábado Santo, continuemos junto ao sepulcro de Jesus, fazendo memória ao dia escuro que a humanidade teve que passar sem Jesus, porque alguns não quiseram aceitá-Lo como o Senhor de suas vidas. Não velamos um morto, porque Jesus vive, mas é importante silenciar, aprofundar, contemplar, meditar a sua paixão e morte para que possamos vibrar de alegria com a sua ressurreição, fazer bom uso da nossa liberdade, uma liberdade, que custou a vida de Jesus. Neste dia de profundo recolhimento, do silencio que fala, calam-se os sinos, os instrumentos, o altar é despojado, ouve-se apenas o ensaiar do Aleluia pronunciado em voz baixa, afinal, amanhã, no raiar do dia, o Aleluia vai eclodir no coração de todos os que reviveram a caminhada de Jesus até o calvário. A pedra do túmulo, colocada por aqueles que tentaram nos separar de Jesus, vai ser removida mais uma vez e junto dela, vão ser dissipadas todas as trevas que nos impede de ver a luz de um novo dia… No meu silencio, rezo por você, meu irmão e minha irmã, que o Senhor da vida, lhes dê força para atravessar os inevitáveis desertos da vida…
QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho.
Antes de refletirmos sobre a Sexta-Feira Santa, meditemos as sete frases pronunciadas por Jesus na cruz:
1 – “PAI, PERDOA-LHES PORQUE NÃO SABEM O QUE FAZEM” (Lc 23,34). Mensagem do perdão.
2 – “HOJE MESMO ESTARÁS COMIGO NO PARAÍSO.” (Lc 23,43). Mensagem da salvação.
3 – “MULHER, EIS AI TEU FILHO; FILHO, EIS AI SUA MÃE.” (Jo 19,26-27) Mensagem da família, da entrega.
4 – “MEU DEUS, MEU DEUS, PORQUE ME ABANDONASTE?“ (Mt 27,46. Mc 15,34). Mensagem da oração e do clamor.
5 – “TENHO SEDE.” (Jo 19.28). Mensagem da necessidade.
6 – “TUDO ESTÁ CONSUMADO” (Jo 19.30). Mensagem da missão cumprida.
7 – “PAI, EM TUAS MÃOS ENTREGO O MEU ESPÍRITO.” (Lc 23,44-48)”. Mensagem da comunhão”.
Refletir, nesta Sexta-Feira Santa, a Paixão e morte de Jesus, é mergulhar no Mistério grandioso do amor, do amor do Pai que no Filho nos redimiu, um amor tão grande que está além da compreensão humana… Quando meditamos sobre a Paixão e a morte do Senhor Jesus, isto é: do Senhor da nossa vida, nos vem logo uma pergunta: como pode, alguém pensar que poderia matar o amor, mataram sim, um inocente que só sabia amar, mas não conseguiram dar fim no amor… Na cruz, Jesus manifestou ao mundo a grandiosidade do seu amor ao que é do Pai! Hoje, Ele nos convida a tomarmos a nossa cruz de cada dia e a segui-lo. A morte de Jesus, um inocente que viera ao mundo, para nos amar, para nos trazer uma proposta de vida nova, de um reino, onde a vivência do Amor seria o centro das relações humanas, não ficou no passado, pois tem sempre um inocente que padece e morre ao recair sobre si, o peso do abandono, da indiferença daqueles que optaram pelos reinos desse mundo. E assim, Jesus continua morrendo, sem dignidade, sem ser notado, pobre, doente, sem pão, sem ter onde repousar a cabeça… Certamente, o que doeu mais em Jesus, não foram os açoites, os pregos nas mãos e nos seus pés e sim, a dor de conhecer a extensão do estrago que a ganancia, a indiferença à Deus é capaz de provocar no coração humano, o que infelizmente acontece até hoje… Olhemos para cruz de Jesus, não mais com tristeza e sim, com alegria, pois foi da cruz, que recebemos a maior prova de amor: o céu como nossa morada definitiva…
” Tudo está consumado “.
Hoje, o silencio fala fundo ao nosso coração…
QUE DEUS VOS ABENÇOE!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
Hoje, Quinta-Feira Santa, o Evangelho narra a cena do lava-pés, e a segunda Leitura narra a instituição da Eucaristia. São os dois eventos principais da celebração de hoje. A liturgia tem como tema central a Memória. Memória, não, no sentido de uma simples lembrança, e sim, no sentido de viver e de reviver o Mistério, de celebrar algo essencial para a nossa fé: A oferta do amor do Pai, que na pessoa de seu Filho, se deu por inteiro a nós, se fazendo nossa comida e nossa bebida… O evangelista João, começa a narrar os acontecimentos do Tríduo Pascal com as seguintes palavras: “Ele que tinha amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim”. João vê todos os acontecimentos dos últimos dias de Jesus aqui na terra, como desdobramentos do seu amor por nós; um amor, incondicional, sem limites. Jesus celebrou com os seus discípulos a última Ceia instituindo assim, a Eucaristia, também chamada de Comunhão (Lucas 22:19-20). Em seguida, num gesto de inteira humildade, Jesus lavou os pés dos discípulos, inclusive, os pés do seu traidor… Com o gesto de lavar os pés, Jesus quis mostrar aos discípulos e hoje a nós, como deve ser o nosso amor ao próximo: um amor que deve ser vivido na prática, no serviço gratuito a aqueles que necessitam de ajuda. “Dei-vos o exemplo, para que façais a mesma coisa que eu fiz.” Lavar os pés, naquele tempo, não era um rito, era uma necessidade constante, devido à poeira e ao fato de as pessoas, andarem descalços ou de sandálias. Um ótimo exemplo usado por Jesus, para mostrar que amar é servir, é atender às necessidades do outro, independente de quem quer que seja. Nas famílias, quem costumava lavar os pés de quem chegava, eram os servos e Jesus, sendo um Mestre, se fez servo, o que causou estranheza em Pedro que não queria que Jesus lavasse os seus pés. Só mais tarde, Pedro compreendeu este ensinamento de Jesus, se tornando um grande servidor da Igreja. Esta passagem do evangelho, vem afirmar que a vida cristã, é marcada pela vida de comunhão e acima de tudo, pela humildade e serviço. Em outra passagem Jesus explica: “Quem quiser ser o maior entre vós seja aquele que vos serve, e quem quiser ser o primeiro entre vós seja o escravo de todos” (Mc 10,43-44). Na última Ceia, ao mesmo tempo em que Jesus instituiu a Eucaristia, Ele instituiu também o sacerdócio ministerial. Através deste Ministério, o Sacramento da Eucaristia se perpetuará, tornando viva a presença de Jesus em nós… A melhor forma de agradecermos a Deus por tão grande amor, é fazer o mesmo que Jesus fez: fazer da nossa vida uma oferta de amor! Esta, é a verdadeira comunhão que fazemos com Cristo e em Cristo: nos alimentado Dele e alimentando o outro… Aprendemos muito ao longo desta nossa preparação para a Páscoa, mas ainda há muito o que aprender, afinal, temos uma missão importantíssima pela frente: dar continuidade a presença de Jesus aqui na terra, anunciando com a nossa vida, a sua ressurreição…
QUE DEUS VOS ABENÇOE!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
Estamos na Quarta-Feira Santa, às vésperas do tríduo Pascal, momento em que somos convidados a refletir sobre o nosso relacionamento com Deus partindo do tema da traição de Judas… O momento é propício para fazermos uma espécie de faxina interior, isto é, de retirar do nosso coração, tudo o que nos distância dos verdadeiros valores, de erradicar de vez, de tudo o que nos leva a ferir o coração de Jesus. Só assim, vamos poder celebrar a Páscoa do Senhor Jesus, com a dignidade que esta celebração merece. A palavra de Deus que chega até a nós, no evangelho de hoje, mostra-nos o estrago que a ganancia, a ausência do amor, é capaz de provocar no coração humano, chegando ao ponto de fazer uma pessoa trocar a vida de um inocente por dinheiro, como fez Judas: por trinta moedas de prata, Judas vendeu Jesus… E mesmo traído por um dos seus, Jesus não recua, não desiste da sua missão, é coerente com o que Ele sempre pregou respondendo o mal com o bem, chegando a lavar os pés do seu traidor… Estando à mesa com os seus discípulos, Jesus disse que um deles iria trai-lo, o que inquietou os discípulos, pois todos queriam saber, qual deles seria esse infeliz. Sem rodeios, Jesus revela, quem seria o seu traidor. “Quem vai me trair é aquele que comigo põe a mão no prato.” Voltemos para dentro de nós e nos perguntemos: será que não temos um pouco de judas dentro de nós? Será que, de alguma forma não estamos traindo Jesus? Quantos de nós, como Judas, colocamos a mão no prato com Jesus, ou seja, comungamos o seu corpo, mas quando saímos da Igreja, negamos esta comunhão traindo-o, fazendo o contrário de tudo o que Ele nos ensinou. Quantas vezes, fechados no nosso eu, tampamos os nossos ouvidos para não ouvir o clamor daquele irmão, que já não suporta mais o peso da cruz colocada injustamente em seus ombros… Busquemos nestes dias, a graça da conversão, saindo das trevas para a luz, condição para que possamos retornar ao coração do Pai que é o nosso verdadeiro lugar…
QUE DEUS NOS ABENÇOE!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho