“Melhores amigos geralmente não são aqueles de infância, aqueles que conhecemos a muito tempo e sim aqueles que aparecem de surpresa no decorrer de nossas vidas, que nos fazem sentir especiais, que enche nosso coração de alegria num simples cumprimento, num simples gesto…” (ANÔNIMO). BOMDIA!!!
Celebramos hoje, a natividade de São João Batista, o santo mais popular da nossa Igreja, o único santo, além de Nossa Senhora, cujo o nascimento é celebrado! A palavra de Deus, que chega até a nós, nesta solenidade, narra o acontecimento que marcou a passagem do tempo da espera, para o tempo da realização das promessas de Deus. Com o nascimento de João Batista, iniciou-se uma nova etapa da realização do projeto de Deus, iniciado a partir do “Sim” de Maria. Devido a significante participação de João Batista, na história da salvação, a liturgia de hoje, própria desta festa, nos apresenta o nascimento e a missão profética deste grande profeta, que desempenhou um papel importantíssimo na história da salvação. João Batista veio dar testemunho da Luz, abrir caminho para o encontro do humano com o Divino. Foi ele quem nos apresentou Jesus: “Eis o Cordeiro de Deus.” A vida de João Batista, o maior de todos os profetas que precederam Jesus, foi marcado por grandes contrastes, ao mesmo tempo em que ele vivia o silencio do deserto, ele movia multidões, o próprio Jesus o reconhecia como o maior dentre os nascidos de mulher, (Lc 7,28). São João Batista, experimentou, durante sua vida terrena, a força dos dois lados do coração humano: a força do amor, que gera vida e a força do ódio que gera morte. Os opositores do projeto de Deus, tiraram a sua vida, mas não conseguiram calar a sua voz, voz, que continua ressoando com mais intensidade ainda, no coração da humanidade… Assim como Maria, João Batista, foi um grande exemplo de quem viveu exclusivamente a vontade de Deus, ele não se acomodou nas tradições do seu povo, nem de sua Família, pelo o contrário, ele buscou algo novo, fazendo-se anunciador de um tempo novo, um tempo que traria um novo sentido para humanidade, uma humanidade que se distanciava de sua verdadeira origem. Como João Batista, nós também, viemos ao mundo com uma missão: realizar a vontade de Deus na vivencia do amor, e assim sendo, devemos assumir o compromisso de cultivarmos em nossos corações, a disposição de renovarmos a cada dia, mediante a palavra de Deus que é uma palavra sempre atual. A festa de hoje, nos convida a refletir sobre a importância do profetismo, o mundo necessita urgentemente de pessoas que façam a diferença no mundo, de homens e mulheres que a exemplo de João Batista, apontem algo novo, renovador, no sentido de suscitar nos corações das pessoas, sentimentos positivos. Há uma necessidade muito grande de profetas, profetas que não se calam diante as injustiças, profetas, que estejam dispostos a dar a vida, se preciso for, pela causa do Reino! Duas das grandes virtudes que marcou a vida de João Batista, foi a humildade e a coragem. Ele sempre se colocou no lugar de mensageiro, não aproveitando do seu prestígio junto ao povo, para se autopromover, não se intimidando frente aos poderosos. Como Anunciadores da Boa Nova do Reino, peçamos a Deus, a graça da humildade e da coragem de João Batista: humildade, para reconhecermos que somos apenas uma seta a apontar Jesus ao outro e corajosos para anuncia-lo frente aos seus opositores… São João Batista rogai por nós…
QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
Todos os nossos pensamentos e atitudes são como uma encomenda anônima que a gente faz pro destino. Inconscientemente, queremos que nossas ações desencadeiem uma série de acontecimentos cujo roteiro já foi definido na nossa cabeça. Antes dos 10 anos a gente aprende: não é assim.
O evangelho que a liturgia de hoje coloca diante nós, chama a nossa atenção sobre a importância de termos um contato íntimo com o Pai! O pecado interrompe o nosso relacionamento com Deus, mas não fecha o seu coração de Pai, um coração, que permanece sempre aberto para nos acolher… Ao nos ensinar a oração do Pai Nosso, Jesus nos indica o caminho que devemos percorrer se quisermos de fato, estabelecermos um relacionamento íntimo com o Pai, caminho este, que começa com a oração. A oração do Pai Nosso, é a mais bela síntese de como se deve fazer uma prece, podemos dizer, que mais do que uma simples oração, o Pai Nosso, é um roteiro seguro, do qual podemos extrair profundas lições, lições, que nos levará ao compromisso de reconciliamos conosco mesmos, com nossos irmãos e com o Pai. Para chegarmos à Deus, não precisamos fazer orações discursivas, o nosso falar com Deus, pode ser, até mesmo, no silencio, sem uso de palavras… O nosso falar com Deus, deve ser sincero, nossas palavras devem brotar do nosso coração, ter um vínculo profundo com o nosso desejo de conversão e de buscar uma vida nova em Jesus! Deus nos dá a liberdade de pedirmos tudo o que quisermos à Ele, mas é importante conscientizarmos: só Deus sabe o que de fato precisamos e o que será bom para nós! O nosso “Pedir”, “Procurar”, “Bater” devem ser constantes, mas nunca devemos esquecer de que é a vontade de Deus que deve prevalecer e não a nossa. Feitos nossos pedidos, e conscientes dos nossos deveres, podemos ficar tranquilos, pois nossos pedidos, se forem da vontade Deus, serão atendidos… Jesus nos ensina a rezar, mas Ele nos deixa livres, não nos obriga a nada, simplesmente nos propõe uma vida feliz em sintonia com o Pai, através deste contato íntimo e diário com Ele! Se colocarmos em prática, cada palavra da oração do Pai Nosso, com certeza, estaremos trilhando o caminho da santidade. A oração que Jesus nos ensinou, é a oração mais completa que existe, porque ela nos leva ao louvor, a ter compromisso com a vontade do Pai, a recorrer a Ele das nossas necessidades do dia a dia e, principalmente, a pedir perdão com o nosso compromisso de também perdoar os irmãos que nos ofenderam. E, por último, esta oração nos motiva a pedirmos ao Pai que nos ajude a não cairmos nas tentações e a nos livrar do mal. Rezemos: Pai Nosso que estás no céu…
QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
A palavra de Deus, que chega até a nós, no evangelho de hoje, vem nos alertar sobre o perigo que corremos, de cairmos na hipocrisia dos fariseus, de praticar boas obras somente para sermos vistos, elogiados e assim, ver crescer o nosso prestígio diante as pessoas. É importante conscientizarmos: o que agrada a Deus, não é o que fazemos para sermos vistos e sim, o que fazemos de coração, na total gratuidade… O texto nos apresenta três exercícios muito importantes, que poderão nos ajudar a crescermos na vida cristã, que é a esmola, a oração e o jejum. A esmola, no seu sentido amplo, é toda a nossa disponibilidade em ajudar ao próximo, tanto materialmente como espiritualmente… A oração é o nosso contato íntimo e filial com Deus, é o reconhecimento da nossa dependência de Deus. E o jejum, é o exercício do autocontrole, afinal, temos que ter um controle sobre nossas vontades, nossos impulsos que muitas vezes nos levam a pecar… Quem tem um relacionamento com o irmão, através da partilha, da atenção para com os necessitados, vive a caridade (esmola). Do mesmo modo, quem tem um relacionamento íntimo com Deus, tem uma vida de oração. E quem consegue ter um autocontrole sobre suas vontades, seus impulsos, pratica o jejum. Há pessoas, que fazem grande publicidade do que elas fazem de bom, porém, o que fica registrado no coração de Deus, é o que fazemos de coração, na total gratuidade. Entre os judeus, havia um costume de tocar trombeta nos três momentos de oração: na oração da manhã, do meio dia e do entardecer. Onde os fariseus estivessem nesses momentos, eles paravam o que estavam fazendo para fazer essas orações. Muitos deles, por conveniência, procuravam estar nas praças, em lugares públicos no momento destas orações, no intuito de serem vistos e de serem elogiados pela a forma deles rezarem. O Jejum praticado pelos os fariseus, era acompanhado de alguns gestos exteriores bem visíveis, eles não lavavam o rosto, não penteava os cabelos, agiam assim, para que o povo visse que eles estavam jejuando. Jesus critica estas práticas dos fariseus, nos convidando a fazermos diferente, a fazer tudo por amor a Deus e não, para sermos vistos e elogiados. Agradamos a Deus quando praticamos a caridade, quando dedicamos tempo para a oração, quando exercitamos o jejum, mas quando os praticamos no intuito de aparecer, de receber elogios, tudo o que fazemos não é reconhecido por Deus, pois já foi reconhecido pelos os homens. A caridade, todo o bem que fazemos, deve ser para a glória de Deus e não, para a nossa glória… Pensemos nisso…
QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
Por Olívia Coutinho
Ela estava ali, escondida entre as folhagens à beira do caminho que cortava o jardim! Era simplesmente uma gotinha d’água bailando sobre uma folha verde! Parecia frágil e ao mesmo tempo forte ao resistir à força do vento, que encantado com sua leveza, a transformou numa graciosa bailarina!
Talvez, aquela gotinha, quase que imperceptível aos olhos de quem passava por ali, soubesse que não teria tanto tempo pra ficar ali, já que logo, logo seria evaporada pelo sol! Sem se importar com a sua pequenez, ela queria ser útil, tinha pressa de ser encontrada por algum passarinho e com alegria poder alimentá-lo naquela manhã de outono!
Formada pelo orvalho da madrugada, aquela gotinha tão bela, parecia um diamante ao refletir os primeiros raios do sol! À princípio, pensei em tocá-la, mas diante de tamanha fragilidade, não me atrevi, preferi apenas contemplá-la por alguns instantes. E numa fração de segundos, surgiu ali, um pequeno beija-flor, íntimo de todas as flores, ele parecia conhecer cada segredo escondido entre as folhagens daquele jardim! Cheio de encanto, aquele minúsculo pássaro, aproximou-se daquela folha e sem pedir licença bicou a gotinha voando em seguida…
Aparentemente insignificante, aquela gotinha, tornou-se grande ao alimentar um pequeno pássaro, que encontrou nela, a energia necessária para iniciar o seu dia, sem precisar voar em busca de outras fontes…
Passamos grande parte da nossa vida, correndo atrás de coisas grandes, com isso não percebemos os valores escondidos nas “folhagens” do nosso jardim!
As coisas grandes podem até nos fascinar, mas são as “gotinhas de amor,” que recebemos no nosso dia a dia, que nos sustentam, que dão sabor a nossa vida…
Pensemos nisso…
*Olivia Coutinho, é Administradora de Refletindo o Evangelho desde 30 de julho de 2019
No Evangelho proposto para a nossa reflexão no dia de hoje, Jesus nos ensina como devemos responder as ofensas que recebemos. Não é porque alguém nos trata mal, que vamos fazer o mesmo com ele, se assim fizermos, perderemos até mesmo o direito de reprovar as suas atitudes, pois estaremos agindo da mesma forma que ele agiu conosco… Oferecer a outra face a quem nos “bate” como nos diz Jesus, é uma forma de desarmar o inimigo é como oferecer flores a quem nos atira pedras, isto é: devemos fazer o bem até mesmo, àqueles, que nos fazem o mal! Pagar com mesma moeda a agressão recebida, é eleger o nosso agressor como nosso mestre, pois estaremos repetindo a mesma atitude dele, tornando-nos às vezes até pior do que ele, que pode ter nos ofendidos num momento de raiva, ao contrário de quem vinga, pois o revide, é sempre planejado. Já, quando relevamos as ofensas que recebemos, estaremos elegendo Jesus como o nosso único Mestre… Diante às agressões que sofremos, temos que manter a calma, não devemos julgar o agressor, até porque, não sabemos o que se passa no seu interior… Fazer o bem a quem nos fez o mal, é uma atitude que pode levar o agressor a uma revisão de vida, a se envergonhar de sua atitude… Quem ama verdadeiramente, ama com o mesmo amor de Jesus, vê o outro com o seu olhar um olhar de compaixão, que o leva a abraçar neste amor, até mesmo o seu inimigo… Querer o bem do outro, independente do que ele tenha feito contra nós, é amar do jeito de Jesus, é amar o nosso semelhante, pelo o simples fato de sermos filhos do mesmo Pai, irmãos em Cristo! Não são as diferentes formas de comportamento das pessoas, que vão determinar nossas atitudes para com elas, e sim, o nosso amor a Deus! É o nosso amor Deus, que nos leva a superar toda e qualquer forma de injustiça praticada contra nós. O amor é a nossa primeira vocação, Deus nos criou por amor e para o amor, portanto, é o amor de Deus infundido em nossos corações, que deve reger a nossa vida! O amor é a arma que bloqueia toda ocasião de pecado, que interrompe o ciclo vicioso da vingança. Como filhos do amor, temos que fazer a diferença no mundo, amar também aqueles que não nos ama. Se amarmos somente as pessoas que nos ama, que diferença faremos?
QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
Um ganhador enfrenta os problemas. Um perdedor gira em torno deles e não enfrenta.
Um ganhador diz “vamos verificar” Um perdedor diz ‘Ninguém sabe”
Um ganhador toma decisões, obtém realizações. Um perdedor se compromete com que não lhe convém e luta pelas coisas que não valem a pena.
Um ganhador sabe com o que se compromete. Um perdedor quando erra diz: “A culpa não foi minha.”
Um ganhador escuta. Um perdedor interrompe e fala constantemente.
Um ganhador trabalha mais que um perdedor e tem mais tempo livre. Um perdedor esta sempre ocupado demais para fazer o que é necessário.
Um ganhador diz. “tem de haver uma maneira nova de fazer isso. Um perdedor diz. “sempre foi feito assim”.
Um ganhador sente-se suficientemente forte para ser dedicado. Um perdedor nunca é gentil poque precisa ser tirânico para esconder dua fraqueza.
Um ganhador nunca se assusta quando perde. Um perdedor se assusta quando ganha. BOM DIA!!!(anônimo)
Nesta Solenidade do Sagrado coração de Jesus, sintamos abraçados e descansados em Jesus! Em Jesus, encontramos força, coragem, para darmos continuidade a nossa missão… Nesta cultura do aceleramento em que vivemos, muitos vão ficando para trás por não darem conta de carregarem fardos tão pesados. E assim, muitos irmãos, vão amargando o dissabor de ver seus sonhos sendo diluídos pelas as consequências de tantas injustiças. Nos dias de hoje, quem de nós, não sente indignado, cansado de ser vítima, ou de presenciar tantas injustiças? Constantemente somos acometidos por dois tipos de cansaço: o cansaço físico e o cansaço mental. O cansaço físico, resolvemos facilmente, basta uma boa noite de sono, já o cansaço mental, este nos consome, rouba a nossa paz, causa-nos doenças… O evangelho proposto para a nossa reflexão no dia de hoje, mostra-nos mais uma vez, a sensibilidade de Jesus diante aos que sofrem, os que já não estão dando conta de carregar fardos tão pesados. Jesus tem o olhar voltado para estes, os injustiçados. Para estes, Jesus vem trazer uma grande consolação, os convidando a um descanso Nele: “Vinde a mim todas vós que estais cansados e fatigados sob o peso dos vossos fardos, e vos darei descanso.” Descansar em Jesus, não significa fugir dos problemas, buscar comodidade, isenção de responsabilidade, pelo o contrário, quem busca o descanso em Jesus, busca e encontra força, energia para dar continuidade a sua caminhada… Com Jesus, o nosso fardo torna mais leve, Nele, adquirimos a fortaleza dentro de um espírito de mansidão. A mansidão, nos torna pessoas pacíficas, tolerantes, o que não significa conformidade com o sofrimento, com as injustiças. Ter um espírito de mansidão nos faz sentir a vida mais leve, pois a mansidão nos leva a raciocinar, a não tomar atitudes precipitadas, a enxergar possibilidades… Tomar o jugo de Jesus é aderir a sua proposta de vida nova, inserindo num reino alicerçado na Justiça. Onde há justiça, há leveza, ninguém é subjugado, há vida digna para todos. Jesus não retira o nosso fardo, Ele nos ajuda a carregá-lo, descansando sempre Nele…
QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
O evangelho proposto para a nossa reflexão no dia de hoje, nos apresenta as Bem-Aventuranças! É Jesus nos convidando a amarmos mais, a darmos um novo sentido à nossa existência, uma única e fundamental direção: a santidade como meta para chegarmos à felicidade plena! Optamos pelo o caminho da felicidade plena, quando deixamos de projetar a nossa vida em nós mesmos, para nos envolvermos no projeto de Deus, que tem como única referência: Jesus! Jesus é o fio condutor de toda a nossa existência, somente por meio Dele, alcançaremos a santidade… Só é feliz verdadeiramente, quem vive dentro do plano de Deus. Quem vive de acordo com a vontade de Deus, não hesita em caminhar na contramão do mundo para defender a sua fé, para este, nada neste mundo, é mais importante do que a sua fidelidade à Deus. Jesus Proclama: “Bem-aventurados (Felizes) os pobres em espírito, os aflitos, os mansos, os que têm fome e sede de justiça os misericordiosos, os puros de coração, os perseguidos e injuriados por causa do reino”! Estes, citados por Jesus, são felizes, porque se colocam inteiramente na dependência de Deus! As Bem-Aventuranças, não são mandamentos, afinal, Deus não jamais exigiria sofrimento de seus filhos, para cobri-los de bênçãos, podemos dizer, que as Bem-Aventuranças, são as consolações de Deus a todos os que são desfavorecidos pelo o mundo, os que são perseguidos por amar e seguir Jesus… Ser perseguido, odiado, injuriado por causa de Jesus, são situações que não agradam a Deus, mas quem suporta tudo isso em nome de sua fidelidade a Ele, é feliz porque tem em Deus a sua consolação, o seu abraço de Pai, um abraço que não tem preço, que vale mais do que todas as benesses do mundo. Quem sofre as consequências do seguimento à Jesus e se mantém fiel a Ele, começa a receber a sua recompensa já aqui na terra, pois Deus transforma todo o mal que lhe é causado, em benefícios para ele, em trampolim para a sua ascensão… Quando fazemos da nossa vida, uma oferta de amor, Deus eleva o nosso nada, transforma o que nos é desfavorável em bem para nós, as perseguições, as injustiças, ao invés de nos derrubar nos elevam.
QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
Vivemos numa cultura, onde tudo gira em torno das coisas materiais, com isso, muitas pessoas, vão perdendo o senso do amor, do valor da fé… Estas, pessoas, ainda não aprenderam a acolher e a valorizar os gestos simples, o “pouco”, que parte dos pequenos. A tendência, de muitos de nós, é valorizar somente o que vem dos grandes, o externo, não nos dando conta, de que as mais belas atitudes de amor, estão presentes em pequenos gestos. Aos olhos de Deus, a prática exterior, só tem sentido, se ela for uma expressão do que vem do coração, do contrário, são práticas vazias que nada significam. De nada adianta os nossos atos externos, se eles não retratam o nosso interior! O que realmente agrada a Deus, é o que vem de dentro, ou seja, o que vem do coração, as práticas exteriores, são apenas estampas, embalagens bonitas para impressionar aqueles que recebem…. No evangelho proposto para a nossa reflexão no dia de hoje, Jesus, mais vez, alerta os seus discípulos, quanto ao perigo deles se deixarem contaminar pela hipocrisia dos doutores da lei, que faziam questão de serem elogiados pelo povo, mostrando- se generosos, quando na prática, eles agiam de forma contrária. Atrás de uma aparente pureza, eles escondiam a dureza de seus corações, explorando os pobres, as viúvas… Como podemos notar, no texto, o olhar de Jesus ultrapassa as aparências, vai além do visual, Ele vê o que os olhos humanos não alcançam e transforma pequenos gestos em grandes ensinamentos! Só Jesus, percebe o gesto tímido da pobre viúva, que depositou no cofre das ofertas do templo, tudo que ela possuía, apenas duas moedas. Com este gesto, ela deixa transparecer a grandeza do seu coração, dando um grande exemplo de desapego, de partilha e de total confiança na providência divina, ao contrário de muitos, que doam, somente o que lhes sobra. Ao doar para o templo, tudo que tinha para o seu sustento, aquela mulher demonstrou uma total confiança na providência Divina, com isso, certamente, ela recebeu em dobro, tudo o que doou… O exemplo desta viúva, contraposto com o mal exemplo dos doutores da lei, caiu como uma luva para que Jesus pudesse alertar os seus discípulos sobre o perigo deles se deixarem iludir pelas aparências e caindo nas armadilhas dos enganadores, aqueles que tentam tirar as pessoas do caminho de Deus. A falsidade dos doutores da lei e o gesto nobre daquela viúva, duas situações opostas, mostram-nos com clareza, que a Deus ninguém engana, pois Deus conhece o coração de cada um. De nada adiantou a viúva, na sua humildade, fazer tudo para não ser notada, e os doutores da lei, na sua falsidade, fazer tudo para serem visos e elogiados, pois Jesus, que tudo vê, que tudo sabe, leu o coração de cada um, a Ele nada fica oculto, nem as boas, e nem as más intenções. É importante estarmos atentos quanto ao risco que corremos de nos deixar levar por uma religiosidade externa, uma religião, que não nos leva ao um comprometimento com o projeto de Deus, que não está vinculada ao coração, fonte, de onde brotam todas as boas ações. O que vale para Deus, não é o tamanho daquilo que se faz, ou se dá, o que vale para Deus, é o amor oculto nos pequenos gestos de bondade, o que fazemos, só para sermos vistos e elogiados pelas pessoas, mas não ficam registrado no coração de Deus! A narrativa nos sugere um questionamento: Existe coerência entre o que falamos e o que vivemos? Estamos dispostos à partilhar o que somos e o que temos?
QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
Os mestres dizem que a descoberta espiritual é solitária. “Por que estamos juntos, então?”, perguntou um discípulo. “Vocês estão juntos porque um bosque é mais forte que uma árvore só”, respondeu o mestre. “O bosque resiste muito mais ao vento, além de ajudar ao solo a ser fértil”, continuou. “O que faz a árvore forte é a raiz, mas ela não pode fazer nenhuma outra planta crescer”. E o mestre conclui: “Ter o mesmo propósito e deixar que cada um cresça é o caminho dos que comungam com Deus”.
[ “A alegria de seu espírito é o indício de sua força.” ] BOM DIA!!!