Por Olívia Coutinho/refletindo o evangelho
Estamos na Terça-feira Santa, contemplando a cruz de Jesus!
Aproximava-se o momento em que Jesus seria entregue aos sumos sacerdotes para ser torturado e morto. E o que é mais triste: Ele foi entregue por um dos seus…
O Evangelho de hoje nos mostra até que ponto, pode chegar a maldade humana. Por algumas moedas de prata, Judas, que convivia diretamente com Jesus, o entrega friamente aos seus adversários.
Podemos perceber neste texto uma antecipação da Quinta-feira Santa: “Estando à mesa com seus discípulos, Jesus ficou profundamente comovido e testemunhou: ‘Em verdade, em verdade vos digo, um de vós me entregará…’” Tomado de uma profunda tristeza, Jesus revela quem seria o seu traidor e quem o negaria três vezes naquela mesma noite…
Podemos perceber neste texto, uma antecipação da Quinta-feira Santa: “Estando à mesa com seus discípulos, Jesus ficou profundamente comovido e testemunhou: ‘Em verdade, em verdade vos digo, um de vós me entregará…’” Tomado de profunda tristeza, Jesus revela quem seria o seu traidor e quem o negaria três vezes naquela mesma noite…
Angustiado, não tanto pela proximidade da morte em si, mas por perceber o tamanho do estrago que a ganância e a ausência de amor são capazes de provocar no ser humano. Jesus disse a Judas: “O que tens que fazer, executa-o depressa” (Jo 13,27). Mesmo sabendo que Jesus já estava ciente de tudo que estava por vir, Judas não voltou atrás em sua decisão, pelo contrário, apressou-se em executar o seu plano.
Não pensemos que tudo isso, a traição de Judas, a morte de Jesus tenha acontecido porque “tinha que acontecer” ou porque teria sido planejado por Deus. Pensar assim seria atribuir crueldade ao Pai com relação ao seu Filho. Deus Pai não queria que nada disso acontecesse. Ele apenas não interveio por respeito à liberdade humana.
Às vezes, nos perguntamos: por que será que Judas cometeu essa maldade tão grande contra Jesus? A resposta é simples: mesmo tendo convivido diretamente com o Amor, ele não vivia o amor. Seus pensamentos estavam voltados para as coisas materiais. Judas esperava um Messias guerreiro, com poderes políticos, alguém que usasse de sua força para destruir o inimigo. Certamente, ao perceber que Jesus não era nada daquilo que ele esperava, ele se decepcionou…
Naquela mesma noite, Jesus também fala da negação de Pedro. Pedro o negaria três vezes, e isso também o entristeceu profundamente…
Assim como Judas e Pedro, muitos de nós continuamos traindo e negando Jesus.
Ao invés de condenarmos Pedro e Judas, reflitamos sobre tudo o que nos leva a negar e a trair Jesus e também sobre nossa postura quando somos traídos. Será que teríamos a mesma atitude de Jesus?
Tanto Judas quanto Pedro se arrependeram do mal que fizeram a Jesus, mas os dois tiveram posturas diferentes: Pedro buscou o perdão e foi perdoado, Judas não teve coragem de voltar. Se judas foi perdoado ou não, não sabemos. Pedro, nós sabemos que foi perdoado, pois Jesus o escolheu para conduzir a sua Igreja: “Apascenta as minhas ovelhas.”
O Senhor conhece nossas fraquezas. Ele sabe do que somos feitos. Mas Ele não desiste de nós. Jesus está sempre pronto a perdoar, esperando que voltemos arrependidos como Pedro. Não permitamos que o medo de não sermos perdoados nos afaste da graça.
Se erramos, peçamos perdão! O amor de Deus é maior que nossas quedas!
“Perdão, Senhor, por ter pecado tanto…”
QUE DEUS O ABENÇOE!
FIQUE NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olívia Coutinho
Mensagem do Dia
MENSAGEM DO DIA > “MARIA UNGIU OS PÉS DE JESUS E ENXUGOU-OS COM SEUS CABELOS…”
Por Olívia Coutinho
Estamos no início da Semana Santa! Para nós, cristãos católicos, a semana Santa é um tempo de profunda reflexão, quando acompanhamos liturgicamente os últimos passos de Jesus aqui na terra, a sua Paixão e Morte, um sofrimento, que graças a bondade do Pai, teve um desfecho feliz, que é a ressurreição de Jesus!
A liturgia deste tempo, nos convida a mergulharmos no mistério do amor do Pai, bebendo da água viva que jorra constantemente do coração misericordioso de Jesus.
O caminho que percorremos durante estes dias de preparação para a Páscoa, nos aproximou mais de Deus, nos trouxe a certeza de que não precisamos buscar longe, o que já temos dentro de nós.
O Evangelho desta Segunda-feira Santa, nos conduz a Betânia, casa de acolhimento, amizade e afeto. Ali, seis dias antes da Páscoa, Jesus partilha um jantar com Marta, Maria e Lázaro o amigo que Ele havia chamado da morte para a vida. Este jantar é carregado de simbolismos: para Jesus, um gesto de despedida silenciosa; para os amigos, uma celebração de gratidão pela ressurreição de Lázro.
Em meio a essa atmosfera de amor e reverência, Maria, realiza um gesto profundamente profético, ela unge os pés de Jesus com um perfume raríssimo e caríssimo, e os enxuga com os seus cabelos. Um gesto que ultrapassa a lógica humana e mergulha na linguagem do coração. Maria oferece a Jesus o que ela tinha de mais precioso, não apenas o perfume, mas a si própria. Ela se dobra aos pés do Mestre, em sinal de adoração, humildade e entrega total.
Enquanto Maria exala amor, Judas exala cálculo. Seu coração fechado não compreende aquele gesto gratuito da entrega. Envolto em interesses egoístas, ele questiona, disfarçando com uma falsa preocupação com os pobres. Mas o próprio Evangelista desvela sua verdadeira intenção: Judas era ladrão. O contraste entre Maria e Judas é o contraste entre o amor puro e o coração endurecido, entre a generosidade e o egoísmo.
Jesus defende o gesto de Maria: “Deixa-a. Ela fez isso em vista da minha sepultura.” Mais que os discípulos, Maria, irmã de Marta e Lázaro, intuiu com o coração, o que estava por vir. Seu gesto antecipa o que poucos estavam dispostos a aceitar: que Jesus caminhava para a morte.
A unção de Maria nos convida a oferecer também nós, colocando tudo o que temos e somos aos pés do Senhor. O verdadeiro amor é sempre generoso, gratuito e ousado. Quem ama, não calcula, não mede esforços, deseja simplesmente entregar-se.
Não podemos separar a ressureição de Jesus da sua paixão e morte, é contemplando a cruz de Jesus, que vivenciamos com maior intensidade os frutos da sua ressurreição.
A fé cristã não é um caminho de flores, mas uma travessia pascal: é passar da morte para a vida, das trevas para a luz..
QUE DEUS TE ABENÇOE!
FIQUE NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
MENSAGEM DO DIA > MEDITAÇÃO DO EVANGELHO DE HOJE, 12.04.2025 (Ez 37,21-28)
Assim diz o Senhor Deus: “Eu mesmo vou tomar os israelitas do meio das nações para onde foram, vou recolhê-los de toda a parte e reconduzi-los para a sua terra. Farei deles uma nação única no país, nos montes de Israel, e apenas um rei reinará sobre todos eles. Nunca mais formarão duas nações, nem tornarão a dividir-se em dois reinos. Não se mancharão mais com os seus ídolos e nunca mais cometerão infames abominações. Eu os libertarei de todo o pecado que cometeram em sua infidelidade, e os purificarei. Eles serão o meu povo e eu serei o seu Deus. Meu servo Davi reinará sobre eles, e haverá para todos eles um único pastor. Viverão segundo meus preceitos e guardarão minhas leis, pondo-as em prática. Habitarão no país que dei ao meu servo Jacó, onde moraram vossos pais; ali habitarão para sempre, também eles, com seus filhos e netos, e o meu servo Davi será o seu príncipe para sempre. Farei com eles uma aliança de paz, será uma aliança eterna. Eu os estabelecerei e multiplicarei, e no meio deles colocarei meu santuário para sempre. Minha morada estará junto deles. Eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo. Assim as nações saberão que eu, o Senhor, santifico Israel, por estar o meu santuário no meio deles para sempre”.
— Palavra do Senhor.
— Graças à Deus
MENSAGEM DO DIA > “E MUITOS, ALI, ACREDITARAM NELE.”
Por Olívia Coutinho
O Evangelho que nos é apresentado nesta Sexta-feira da 5ª Semana da Quaresma, nos coloca a poucos passos de Jerusalém! Depois de amanhã, celebraremos o Domingo de Ramos, quando entraremos com Jesus em Jerusalém, onde será consumada a sua trajetória terrena!
Quem acompanhou a liturgia ao longo desta última semana da Quaresma pôde perceber que, durante esses dias, os Evangelhos mostraram várias ameaças a Jesus por parte dos judeus, o que continuamos no texto de hoje.
As obras realizadas por Jesus, os muitos sinais de Sua divindade, não foram suficientes para que esses judeus cressem n’Ele. Mas, mesmo assim, Jesus não desistiu deles: Ele insistiu e esperou pela conversão destes.
“Por ordem do Pai, mostrei-vos muitas obras boas. Por qual delas me quereis apedrejar?” – é o que Jesus pergunta aos judeus que queriam apedrejá-Lo.
Eles respondem: “Não queremos te apedrejar por causa das obras boas, mas por causa das blasfêmias, porque, sendo apenas um homem, tu te fazes Deus!”
Ao ser ameaçado de apedrejamento, Jesus, em sua sabedoria divina, mais uma vez se livra das mãos desses inimigos, afinal, a sua hora ainda não havia chegado.
Certamente, o que mais doeu em Jesus, não foram as humilhações, ameaças e perseguições, mas sim, a tristeza de ver até onde pode chegar a maldade humana: levar à morte um inocente, alguém que só queria fazer o bem…
O que aconteceu com Jesus, as maldades, as injustiças, continua acontecendo nos dias de hoje. Há muitas pessoas que se dizem cristãs, mas vivem apedrejando Jesus com atitudes contrárias à vida do irmão.
Tenhamos sempre em mente: tudo o que fazemos ou deixamos de fazer ao nosso irmão, é a Jesus que fazemos ou deixamos de fazer.
Neste finalzinho do tempo quaresmal, façamos um profundo exame de consciência:
Temos feito algo que desagrada a Deus? Alguma atitude que fere Jesus?
Pensemos nisso…
QUE DEUS TE ABENÇOE!
FIQUE NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
MENSAGEM DO DIA > MEDITANDO O EVANGELHO DE HOJE, 10.04 (Jo 8,51-59)
Por Eurivan Andrade
Naquele tempo, disse Jesus aos judeus: “Em verdade, em verdade, eu vos digo: se alguém guardar a minha palavra, jamais verá a morte”. Disseram então os judeus: “Agora sabemos que tens um demônio. Abraão morreu e os profetas também, e tu dizes: ‘Se alguém guardar a minha palavra jamais verá a morte’. Acaso és maior do que nosso pai Abraão, que morreu, como também os profetas? Quem pretendes tu ser?”. Jesus respondeu: “Se me glorifico a mim mesmo, minha glória não vale nada. Quem me glorifica é o meu Pai, aquele que vós dizeis ser o vosso Deus. No entanto, não o conheceis. Mas eu o conheço e, se dissesse que não o conheço, seria um mentiroso, como vós! Mas eu o conheço e guardo a sua palavra. Vosso pai Abraão exultou, por ver o meu dia; ele o viu, e alegrou-se”. Os judeus disseram-lhe então: “Nem sequer cinquenta anos tens , e viste Abraão!?” Jesus respondeu: “Em verdade, em verdade vos digo, antes que Abraão existisse, eu sou”. Então eles pegaram em pedras para apedrejar Jesus, mas ele escondeu-se e saiu do Templo.
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.
MENSAGEM DO DIA > “EU FALO O QUE VI JUNTO DO PAI…”
Por Olívia Coutinho
Nestes últimos dias da nossa preparação para a Páscoa, somos chamados a contemplar a cruz de Jesus com o olhar da fé, certos de que, assim como a cruz não foi o fim para Ele, também ela não será o fim para nós.
Este é um tempo oportuno para oferecermos a Jesus os frutos da nossa caminhada quaresmal, revelados em nossas atitudes concretas de conversão e amor.
Acolher as palavras de Jesus com o desejo sincero de colocá-las em prática é o primeiro passo de quem busca viver, de forma autêntica o verdadeiro sentido da Páscoa. Não basta apenas conhecer o que Ele disse é preciso deixar que sua Palavra ganhe vida em nós, transforme nossa vida.
No Evangelho desta Quarta-feira, Jesus nos adverte sobre o perigo de não permitirmos que sua Palavra habite em nós. Sem uma união íntima e contínua com Ele, tornamo-nos vulneráveis às ilusões do mundo e até confundir o Reino dos Céus com os reinos deste mundo.
O texto nos apresenta um aparente paradoxo: os judeus que acreditavam em Jesus não estavam dispostos a acolher plenamente a sua proposta. Isso nos ensina que não basta acreditar em Jesus, crer em Jesus, é mais do que um ato de admiração é um compromisso com a sua causa, um chamado à transformação.
Jesus é a expressão perfeita do amor do Pai. Sua palavra nos ilumina, nos mostra o caminho a seguir. Ouvi-Lo com o coração é o que nos permite dar frutos. Se ouvirmos apenas com os ouvidos, sem acolher com o coração, sua mensagem se perde, como semente que cai à beira do caminho.
Mais do que admiradores de Jesus, somos convidados a ser discípulos dele: aqueles que escutam, acolhem e se deixam moldar por suas palavras. Quando deixamos que Jesus conduza nossa vida, nossos horizontes se alargam, passamos a enxergar com os olhos da fé.
A palavra de Jesus comunica vida! É por meio desta palavra que passamos a ver as coisas com o seu olhar, sem nos deixarmos enganar pela ótica do mundo, que tenta nos convencer de que o errado, é que é o certo.
Jesus movimenta a nossa vida. Ele é a Verdade que liberta, somente Nele, seremos de fato, livres.
QUE DEUS O ABENÇOE!
FIQUE NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
MENSAGEM DO DIA > MEDITANDO O EVANGELHO DE HOJE, 08.04.2025 (Jo 8,21-30)
Naquele tempo, disse Jesus aos fariseus:
“Eu parto e vós me procurareis, mas morrereis no vosso pecado. Para onde eu vou, vós não podeis ir”.
Os judeus comentavam: “Por acaso, vai-se matar? Pois ele diz: ‘Para onde eu vou, vós não podeis ir?’ ”
Jesus continuou: “Vós sois daqui de baixo, eu sou do alto. Vós sois deste mundo, eu não sou deste mundo.
Disse-vos que morrereis nos vossos pecados, porque, se não acreditais que eu sou, morrereis nos vossos pecados”.
Perguntaram-lhe pois: “Quem és tu, então?” Jesus respondeu: “O que vos digo, desde o começo.
Tenho muitas coisas a dizer a vosso respeito, e a julgar também. Mas aquele que me enviou é fidedigno, e o que ouvi da parte dele é o que falo para o mundo”.
Eles não compreenderam que lhes estava falando do Pai.
Por isso, Jesus continuou: “Quando tiverdes elevado o Filho do Homem, então sabereis que eu sou, e que nada faço por mim mesmo, mas apenas falo aquilo que o Pai me ensinou. Aquele que me enviou está comigo. Ele não me deixou sozinho, porque sempre faço o que é de seu agrado”.
Enquanto Jesus assim falava, muitos acreditaram nele.
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.
MENSGEM DO DIA > MEDITANDO O EVANGELHO DO DIA 07.04.2025 (Jo 8,12-20)
Por Natal Paixao
Jesus falou ainda: «Eu sou a luz do mundo. Quem me segue não caminha nas trevas, mas terá a luz da vida». Os fariseus então disseram: «O teu testemunho não é verdadeiro, porque dás testemunho de ti mesmo». Jesus respondeu: «Embora eu dê testemunho de mim mesmo, o meu testemunho é verdadeiro, porque eu sei de onde venho e para onde vou. Mas vós não sabeis de onde venho, nem para onde eu vou. Vós julgais segundo a carne; eu não julgo ninguém, e se eu julgo, o meu julgamento é verdadeiro, porque eu não estou só, mas o Pai que me enviou está comigo. Na vossa Lei está escrito que o testemunho de duas pessoas é verdadeiro. Ora, eu dou testemunho de mim mesmo, e também o Pai, que me enviou, dá testemunho de mim».
Eles, então, perguntaram: «Onde está o teu Pai?» Jesus respondeu: «Vós não conheceis nem a mim, nem a meu Pai. Se me conhecêsseis, conheceríeis também o meu Pai». Ele falou essas coisas enquanto ensinava no templo, junto à sala do tesouro. Ninguém o prendeu, porque sua hora ainda não tinha chegado.
* Palavra da Salvação!
* Glória a vós Senhor!
MENSAGEM DO DIA > “EU TAMBÉM NÃO TE CONDENO…”
Por Olívia Coutinho
Estamos nos aproximando da celebração da Páscoa do Senhor Jesus, o ponto mais alto da nossa fé!
Nestes últimos dias que nos separam dessa grande festa, somos convidados a atualizar os últimos passos de Jesus aqui na terra, identificando-os nos passos de tantos irmãos e irmãs que, assim como Ele, carregam pesadas cruzes, muitas vezes impostas por aqueles que deveriam ajudá-los, mas se omitem…
No Evangelho proposto para a nossa reflexão neste dia, vemos, na ação misericordiosa de Jesus, que o que recupera uma pessoa é o amor, não a punição. O amor restaura vidas; a punição, por sua vez, gera medo, não levando à verdadeira conversão.
Jesus nos ensina que não é pela intolerância ou pelo castigo que se liberta alguém da escravidão do pecado, mas sim através do amor. O amor é educativo, é caminho de conversão. Quem recebe amor, não retribui com o mal.
De um lado, o texto nos revela claramente o amor misericordioso de Jesus por uma mulher fragilizada, colocada diante d’Ele pelos mestres da lei e fariseus, acusada de adultério. (Naquele tempo, o adultério era punido com apedrejamento em praça pública.)
A narrativa destaca a atitude de Jesus diante do pecado e do pecador. É interessante notar que Ele não isenta a mulher de sua culpa afinal, o pecado tem consequências. Contudo, Ele não condena o pecador, ou seja, Jesus não aprova o pecado, mas acolhe com compaixão aquele que pecou.
É bom lembrarmos: Jesus jamais pactuaria com uma lei que mata em nome de Deus, pois isso contrariaria toda a sua pregação, cujo fundamento é a valorização da vida!
De outro lado, vemos a hipocrisia dos mestres da lei e dos fariseus que levam uma mulher até jesus, acusada em adultério. Por trás da intolerância com essa mulher, havia a real intenção de incriminar Jesus. Para eles, qualquer decisão que Jesus tomasse, seria uma armadilha: se Jesus condenasse a mulher, a multidão o rejeitaria, pois onde ficaria o amor e a misericórdia que Ele tanto pregava? Se a absolvesse, estaria contrariando a Lei de Moisés.
A princípio, Jesus se mostra indiferente à armadilha montada, mas diante do insistente interrogatório, Ele responde: “Quem dentre vós não tiver pecado, seja o primeiro a atirar-lhe uma pedra.” Com essa resposta, Jesus devolve aos seus acusadores a responsabilidade da condenação. E aqui tiramos uma grande lição: diante de Jesus, o mal não tem vez, o mal não tem vez…!
O mal planejado pelos doutores da lei e fariseus, usando uma mulher como isca para incriminar Jesus, acabou se revertendo em bem para ela. Foi o amor de Jesus que a salvou, que a tirou de sua vida errante, reconduzindo-a ao caminho da vida! Levando-a à morte, eles a entregaram a Àquele que é a Vida: Jesus! Aquela mulher, rotulada como pecadora, encontrou vida ao fazer um encontro pessoal com Jesus um encontro transformador, que a tirou das trevas e a conduziu à luz.
Se fosse seguir à risca o que Jesus dissera aos fariseus, o único que poderia atirar pedra naquela mulher, seria o próprio Jesus, pois só Ele não tinha pecado. Mas Jesus não a condena; pelo contrário, a liberta, da pior de todas as escravidões: a escravidão do pecado!
“Ninguém te condenou?” “Eu também não te condeno. Vai, e de agora em diante, não peques mais.” Completamente liberta, aquela mulher, cujo nome não conhecemos, certamente tornou-se uma fiel seguidora de Jesus, comprometida com a sua causa…
A lógica de Deus é o amor. O amor gera vida, o amor salva…
TE DESEJO UM SANTO DOMINGO!
FIQUE NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
MENSAGEM DO DIA > “VÓS ME CONHECEIS E SABEIS DE ONDE SOU…”
Por Olívia Coutinho
Ao contrário de nós, Jesus não pulava etapas, ou seja, Ele não atropelava os planos de Deus, seguia tudo conforme a vontade do Pai. Sendo o próprio Deus, Jesus poderia agir sem precauções, mas, assumir a condição humana, Ele precisou se precaver, não, por medo, mas para evitar um confronto direto com os seus adversários, morrendo antes da hora, o que comprometeria o desenvolvimento do projeto de Deus.
Deus quis salvar a humanidade contando com o próprio ser humano. Isso fica evidente desde o início da história da salvação, quando Ele quis precisar de um útero materno para se fazer um de nós. Ou seja, o plano de Deus começou a se concretizar a partir de um “sim” humano: o “sim” de Maria!
As autoridades tramaram um jeito de tirar Jesus do caminho deles, mas Ele não morreria antes de transmitir aos discípulos, por meio de seus ensinamentos, a missão de manter viva e atuante a sua presença aqui na terra.
Ao tomar para si, a bandeira da justiça, Jesus contrariou muitos interesses atraindo para si, a ira dos poderosos. No entanto, Ele permaneceu obediente ao Pai, enfrentando com coragem todos os desafios do seu ministério, sem se deixar abalar pela hostilidade daqueles que tentavam eliminá-lo.
O evangelho que nos é apresentado nesta Sexta-Feira da 4º Semana da Quaresma, vem, dentro de um contexto tenso, confirmar, que nada acontece sem o consentimento de Deus.
O texto narra um dos muitos desafios que Jesus, na sua condição humana, teve que enfrentar para levar em frente a sua missão, o que aconteceu na ocasião de uma festa judaica, quando Ele é desafiado pelos os próprios irmãos que ainda não acreditavam Nele. (Jo7,3-5) (É bom lembrarmos: quando um texto bíblico diz: “irmãos de Jesus” ele está se referindo aos seus parentes. Na cultura judaica, os parentes, eram chamados de irmãos.) À princípio, Jesus disse que não iria à aquela festa judaica para não se expor, já que Ele sabia que os judeus queriam matá-lo, mas depois, Ele decidiu ir, como que às escondidas. (Jo,7,8-10)
Jesus depositava a sua segurança no Pai, apesar da perseguição, Ele continuava pregando livremente sem medo de anunciar a verdade em alta voz. O determinante para Jesus, não era agradar este ou aquele, e sim, agradar ao Pai, mantendo-se fiel à sua vontade. Sua palavra tinha autoridade porque brotava da experiência direta com o Pai, diferente dos mestres da Lei, que apenas repetiam o que ouviam dos outros.
É bom conscientizarmos: Jesus era humano e, como qualquer um de nós, Ele não queria morrer. Sua morte não foi um desejo de Deus, mas sim, uma consequência da maldade humana. Ele não protagonizou uma história previamente roteirizada; Jesus foi assassinado por aqueles que não suportavam a verdade que Ele anunciava.
Jesus, o maior dos profetas, enfrentou a injustiça sem jamais se calar. Ele não provocou perseguições, mas não se curvou diante as provocações. Seu testemunho nos ensina a encarar os desafios da fé com coragem e perseverança.
Na cruz, o Filho pede ao Pai: “Pai, se queres, afasta de mim este cálice…” (Lc22,42). O Pai, não atende o único pedido do Filho, ou seja, por nossa causa, Deus não retirou Jesus da cruz, Ele transformou a cruz em vida para nós!
Deus investiu alto no humano ao permitir que o seu Filho pagasse com o seu sangue, o preço da nossa liberdade.
Que resposta temos dado a este amor sem limites?
QUE DEUS O ABENÇOE!
FIQUE NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho.
MENSAGEM DO DIA > MEDITANDO O EVANGELHO DO DIA 03.04 (Jo 5,31-47)
Por Nicinha Araujo
Naquele tempo, disse Jesus aos judeus:
“Se eu der testemunho de mim mesmo, meu testemunho não vale.
Mas há um outro que dá testemunho de mim, e eu sei que o testemunho que ele dá de mim é verdadeiro.
Vós mandastes mensageiros a João, e ele deu testemunho da verdade.
Eu, porém, não dependo do testemunho de um ser humano. Mas falo assim para a vossa salvação.
João era uma lâmpada que estava acesa e a brilhar, e vós com prazer vos alegrastes por um tempo com a sua luz.
Mas eu tenho um testemunho maior que o de João; as obras que o Pai me concedeu realizar. As obras que eu faço dão testemunho de mim, mostrando que o Pai me enviou.
E também o Pai que me enviou dá testemunho a meu favor. Vós nunca ouvistes sua voz, nem vistes sua face,
e sua palavra não encontrou morada em vós, pois não acreditais naquele que ele enviou. Vós examineis as Escrituras, pensando que nelas possuís a vida eterna. No entanto, as Escrituras dão testemunho de mim,
mas não quereis vir a mim para ter a vida eterna! Eu não recebo a glória que vem dos homens.
Mas eu sei que não tendes em vós o amor de Deus.
Eu vim em nome do meu Pai, e vós não me recebeis. Mas, se um outro viesse em seu próprio nome, a este vós o receberíeis.
Como podereis acreditar, vós que recebeis glória uns dos outros e não buscais a glória que vem do único Deus?
Não penseis que eu vos acusarei diante do Pai. Há alguém que vos acusa: Moisés, no qual colocais a vossa esperança.
Se acreditásseis em Moisés, também acreditaríeis em mim, pois foi a respeito de mim que ele escreveu.
Mas se não acreditais nos seus escritos, como acreditareis então nas minhas palavras?”
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.
MENSAGEM DO DIA > Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João (Jo 5,17-30)
Jesus, porém, deu-lhes esta resposta: «Meu Pai trabalha sempre, e eu também trabalho». Por isso, os judeus ainda mais procuravam matá-lo, pois, além de violar o sábado, chamava a Deus de Pai, fazendo-se assim igual a Deus.
Jesus então deu-lhes esta resposta: «Em verdade, em verdade, vos digo: o Filho não pode fazer nada por si mesmo; ele faz apenas o que vê o Pai fazer. O que o Pai faz, o Filho o faz
igualmente. O Pai ama o Filho e lhe mostra tudo o que ele mesmo faz. E lhe mostrará obras maiores ainda, de modo que ficareis admirados. Assim como o Pai ressuscita os mortos e lhes dá a vida, o Filho também dá a vida a quem ele quer. Na verdade, o Pai não julga ninguém, mas deu ao Filho o poder de julgar, para que todos honrem o Filho assim como honram o Pai. Quem não honra o Filho, também não honra o Pai que o enviou. Em verdade, em verdade, vos digo: quem escuta a minha palavra e crê naquele que me enviou possui a vida eterna e não vai a julgamento, mas passou da morte para a vida.
»Em verdade, em verdade, vos digo: vem a hora, e é agora, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus e os que a ouvirem viverão. Pois assim como o Pai possui a vida em si mesmo, do mesmo modo concedeu ao Filho possuir a vida em si mesmo. Além disso, deu-lhe o poder de julgar, pois ele é o Filho do Homem. Não fiqueis admirados com isso, pois vem a hora em que todos os que estão nos túmulos ouvirão sua voz, e sairão. Aqueles que fizeram o bem ressuscitarão para a vida; e aqueles que praticaram o mal, para a condenação. Eu não posso fazer nada por mim mesmo. Julgo segundo o que eu escuto, e o meu julgamento é justo, porque procuro fazer não a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou».
* Palavra da Salvação!
* Glória a vós Senhor!