Por Olívia Coutinho
Deus tem um projeto de vida nova para cada um de nós! Seu desejo é que todos nós, experimentemos essa vida nova no seguimento a Jesus! Engana-se quem pensa que apenas os bons são chamados. O chamado de Jesus é para todos, sem distinção. Ele não espera que estejamos plenamente convertidos para nos chamar. Pelo contrário, Jesus nos chama exatamente na realidade em que estamos, mesmo que esta realidade seja marcada pelo o pecado. O que realmente importa para Jesus é o nosso “sim”. No momento em que respondemos ao seu chamado, já ocorre uma transformação interior, pois ninguém decide seguir Jesus, sem estar disposto a mudar de vida.
O Evangelho de hoje nos apresenta o encontro de Jesus com Levi, que era um cobrador de impostos, visto pelo o povo como um pecador público. “Jesus viu um cobrador de impostos, chamado Levi, sentado na coletoria de impostos, e lhe disse: ‘Segue-me’.” Jesus não olhou para o pecado de Levi, mas sim, para a pessoa que ele era.
Atraído pela proposta de Jesus, Levi abandona sua vida antiga e adere à novidade do Reino. Seu nome passa a ser Mateus, tornando-se um dos apóstolos. Os cobradores de impostos eram mal vistos pelo povo, pois, além de trabalharem para o Império Romano, muitas vezes cobravam valores além do devido para benefício próprio. Por isso, os fariseus se escandalizaram ao ver Jesus chamando Levi e, mais ainda, ao vê-Lo sentado à mesa com ele e outros cobradores de impostos.
Para Jesus, o essencial não é o cumprimento de regras, rituais ou tradições religiosas, mas a disposição para a conversão e para uma vida nova. Ele não se deixa prender pelos rótulos que a sociedade impõe. Sua missão é resgatar aqueles que se perderam, oferecendo-lhes uma nova chance.
Hoje, vivemos em uma sociedade onde muitos estão doentes da alma, afastados do caminho da vida por falta de amor, acolhimento e esperança. E nós, que, nos intitulamos como seguidor de Jesus, ao invés de lhe estender a mão, viramos as costas para esses irmãos. Muitas vezes, destacamos os erros dos outros e os condenamos, em vez de ajudá-los a se reencontrar com Deus.
Diferente de nós, Jesus enxerga além das aparências, Ele vê a essência de cada pessoa. Enquanto tendemos a julgar pelos erros, Jesus vê a necessidade de cura. Para Jesus, o pecado é como uma doença e o pecador é um doente que precisa de um médico, não de um juiz. Quando alguém se sente acolhido e curado pelo amor de Deus, naturalmente, ele encontra forças para recomeçar.
Que possamos abandonar nossa postura de juízes e nos tornar médicos de almas, ajudando aqueles que se perderam a reencontrar o caminho da vida…
MEU IRMÃO: TENHA UM SANTO DIA!
QUE DEUS O ABENÇOE!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
Mensagem do Dia
MENSAGEM DO DIA > REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA – 07/03/25 – Mt 9,14-15
Por : Olívia Coutinho
Meu irmão e minha irmã, entramos hoje no terceiro dia da Quaresma, iniciando nossa caminhada rumo à Páscoa do Senhor Jesus. Para que essa nossa caminhada seja, de fato, frutuosa, precisamos nos dedicar mais à escuta e à meditação da Palavra de Deus. Assim, estaremos totalmente inteirados do querer do Pai e prontos para fazer a sua vontade.
A Palavra de Deus, que chega até nós no Evangelho de hoje, chama nossa atenção para a importância de vivermos o amor e priorizarmos a presença de Jesus em nosso meio. Essa presença se manifesta, especialmente, na pessoa daquele irmão que faz um jejum contínuo muitas vezes, por causa de nossa falta de caridade.
O texto começa dizendo, que os discípulos de João questionam Jesus: “Por que razão nós e os fariseus praticamos jejuns, mas os teus discípulos não?” Ao que Jesus responde: “Por acaso, os amigos do noivo podem estar de luto enquanto o noivo está com eles?” Com essas palavras, Jesus não retira a importância do jejum, mas ensina que existem prioridades. Enquanto os discípulos estavam na presença d’Ele, não fazia sentido que eles jejuassem.
Os discípulos de João e os fariseus tinham um conceito de jejum nada transformador. Suas privações não levavam a uma verdadeira mudança de vida, pois eram meros preceitos que eles seguiam por obrigação.
O jejum é uma forma de nos privarmos de algo que gostamos de comer ou fazer, unindo-nos ao sofrimento de Jesus na cruz. É também um gesto de amor fraterno, pois nos torna solidários com aqueles irmãos que já vivem um “jejum forçado”, pois são privados do direito à alimentação básica. Para compreendermos o que é a fome, deveríamos nos privar do alimento por um dia ou algumas horas e, para que esse jejum tenha ainda mais valor diante de Deus, deveríamos doar o alimento que deixaríamos de consumir ao nosso irmão necessitado.
“Dias virão em que o noivo será tirado do meio deles. Então, sim, eles jejuarão.” Esses dias já chegaram para nós, não que Jesus tenha sido tirado de nós, pois Ele está sempre conosco em Espírito, mas porque oferecemos sacrifícios, ou seja, nos privamos de algo, por uma intenção especial, principalmente pela nossa conversão.
Vale lembrar: só Deus precisa saber do nosso jejum. Não devemos demonstrar a ninguém que estamos jejuando, pois o verdadeiro jejum é aquele que fazemos em segredo, para que somente Deus saiba.
Se abrirmos mão de certos prazeres ou alimentos por algum tempo, e se oferecermos nossas dores e sofrimentos a Deus, podemos ter certeza de que tudo isso se transformará em bênçãos para nós…
QUE VOCÊ TENHA UM SANTO DIA!
QUE DEUS O ABENÇOE!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
MENSAGEM DO DIA > “O FILHO DO HOMEM DEVE SOFRER MUITO…”
Por Olívia Coutinho
Estamos iniciando a nossa caminhada Quaresmal! Este é um tempo forte na vida da Igreja e de todos os que desejam percorrer o caminho que Jesus percorreu, atualizando essa caminhada no contexto de hoje.
A Quaresma é um tempo de recolhimento e de reflexão, um tempo, que por si só, nos chama à conversão e à revisão de vida. Sabemos que só poderemos viver o verdadeiro sentido da Páscoa se estivermos vivendo conforme o plano de Deus.
Embora a liturgia deste tempo nos faça recordar o sofrimento de Jesus, a Quaresma não deve ser vivida com tristeza, pois Jesus vive entre nós. Ele não está mais na cruz.
Depois de revelar aos discípulos o desfecho de sua trajetória terrena, que culminaria com sua morte na cruz, Jesus coloca diante deles e hoje diante de nós, as condições para quem deseja segui-lo de fato: “Renuncie a si mesmo, tome sua cruz cada dia e siga-me.”
Até aquele momento, os discípulos viviam sob a segurança da presença de Jesus. Eles tinham muita dificuldade em imaginar Jesus na cruz. Tudo o que Ele havia revelado parecia o fim de tudo; eles não conseguiam aceitar um desfecho tão triste para alguém que só fazia o bem.
Ao ouvirem as revelaçoes de Jesus, os discípulos ficaram inseguros e, por que não dizer, decepcionados. Afinal, eles haviam apostado o futuro deles, numa vida segura junto de Jesus. Para eles, a cruz de Jesus, a princípio, era vista como uma derrota.
Hoje, para nós, que celebramos a ressurreição de Jesus, a cruz é sinal de vitória! Foi através da cruz, que Jesus nos ofereceu uma vida em plenitude.
Os primeiros seguidores de Jesus demoraram para aceitar o desafio da cruz. Eles só conseguiram aceitá-la depois da sua ressurreição, quando tiveram a certeza de que a cruz não era algo definitivo em suas vidas, assim como não foi na vida de Jesus. Foi a partir da ressurreição de Jesus que os discípulos abraçaram a cruz, fazendo o mesmo caminho que Ele fez, dando a vida pela causa do Reino.
Seguir Jesus é uma opção; renunciar a si mesmo é condição para segui-lo!
Renunciar a nós mesmos é colocar a vontade de Deus acima das nossas vontades, é vivermos para Deus, nos colocando diante Dele, como instrumento a ser usado por Ele, como e onde Ele quiser.
A cruz é certeira na vida de quem faz a opção por seguir Jesus. Muitos tentarão afastá-lo do caminho de Deus, mas não conseguirão, pois quem está conectado ao Filho não será tirado do Pai.
O conceito de ganhar e perder para o mundo, é diferente do conceito de ganhar e perder para Jesus. O que o mundo prega como ganhar a vida, para Jesus, é perdê-la…
TE DESEJO UM SANTO DIA!
QUE DEUS O ABENÇOE!
FIQUE NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
O EVANGELHO DE HOJE > MEDITANDO O EVANGELHO (Lc 9,22-25)
Por : Nicinha Araujo
Naquele tempo disse Jesus aos seus discípulos:
“O Filho do Homem deve sofrer muito, ser rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes e doutores da Lei, deve ser morto e ressuscitar no terceiro dia”.
Depois Jesus disse a todos: “Se alguém me quer seguir, renuncie a si mesmo, tome sua cruz cada dia, e siga-me.
Pois quem quiser salvar a sua vida, vai perdê-la; e quem perder a sua vida por causa de mim, esse a salvará.
Com efeito, de que adianta a um homem ganhar o mundo inteiro se se perde e se destrói a si mesmo?”
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.
MENSAGEM DO DIA > REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA – Mt 6,1-6.16-18 QUARTA-FEIRA DE CINZAS…
Por Olívia Coutinho
Entramos hoje, num tempo de profunda espiritualidade. Um tempo, que não deve ser lembrado como algo do passado e sim, vivido no presente, pois são muitos os irmãos e irmãs que continuam fazendo a mesma caminhada de Jesus rumo ao calvário. São pessoas que carregam pesadas cruzes, colocadas em seus ombros pelos os continuadores dos “torturadores” de Jesus…
A cinza que recebemos hoje, simboliza a transitoriedade da vida terrena, lembrando-nos da nossa finitude e da importância de vivermos de acordo com os valores do evangelho.
O rito da imposição das cinzas, nos faz reconhecer a nossa pequenez, o quanto somos pecadores necessitados da misericórdia divina.
Começamos hoje, uma caminhada de aprendizado, rumo a Páscoa, o coração do ano Litúrgico. E para que possamos chegar à Páscoa, com o nosso coração limpo, renovado, precisamos nos libertar de tudo o que nos leva a pecar, como a vaidade, o egoísmo, a ganancia…
Todas as práticas que a Igreja nos recomenda durante este tempo, como a oração, o jejum e a esmola, tem como propósito, nos levar a conversão, a reconciliação conosco, com Deus e com os irmãos.
Esmola, oração e jejum: esmola, no seu sentido amplo, é toda a nossa disponibilidade em ajudar ao próximo, tanto materialmente como espiritualmente…
A oração é o nosso contato íntimo e filial com Deus, é a prova de que reconhecemos as nossas fragilidades e queremos nos colocar na sua total dependência. E o jejum, é o exercício do autocontrole, temos que ter um controle sobre nossas vontades, nossos impulsos que muitas vezes nos levam a pecar….
Quem tem um relacionamento com o irmão através da partilha, da atenção para com os necessitados, vive a caridade (esmola). Do mesmo modo, quem tem um relacionamento íntimo com Deus, tem uma vida de oração. E quem consegue ter um autocontrole sobre suas vontades, seus impulsos, praticam o jejum.
O Evangelho de hoje, nos alerta sobre o perigo que corremos, de cairmos na hipocrisia de praticar boas obras somente para sermos vistos, elogiados e ver crescer o nosso prestígio diante as pessoas. É importante conscientizarmos: o que agrada a Deus, não é o que fazemos para sermos vistos e sim, o que fazemos de coração na total gratuidade…
Todas as nossas ações em favor do outro, quando partidas do coração, nos possibilitam a uma vivencia harmoniosa com Deus e com os irmãos. Porém, se junto dessas ações, estiver embutido o desejo de sermos vistos, elogiados pelas pessoas, estas práticas, perdem seu valor, não serão reconhecidas por Deus, serão aplaudidas pelos os homens e ignoradas por Deus…
Nessa Quarta-feira de Cinzas, façamos uma pausa em nossas atividades, para que possamos refletir sobre a nossa relação com Deus e com os irmãos. É importante fazermos uma avaliação sobre as nossas escolhas, reconhecer as nossas falhas e buscar o perdão e a reconciliação com Deus e com os irmãos…
Que possamos aproveitar bem este tempo, para renovar a nossa fé, fortalecer o nosso compromisso com a causa de Jesus, preparando o nosso coração para celebrarmos com muita profundidade, a Páscoa do Senhor Jesus.
TE DESEJO UM SANTO DIA!
QUE DEUS O ABENÇOE!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
MENSAGEM DO DIA > “E MUITOS QUE AGORA SÃO OS ÚLTIMOS SERÃO OS PRIMEIROS.”
Por : Olívia Coutinho
No Evangelho de hoje, Jesus continua nos alertando sobre o perigo da riqueza: “É mais fácil um camelo entrar pelo buraco de uma agulha do que um rico entrar no Reino de Deus”. Essas palavras de Jesus, direcionadas aos discípulos logo após o diálogo com um jovem rico que esteve às portas do Reino, mas não entrou, deixaram os discípulos apreensivos.
Pedro, acostumado a falar em nome do grupo, questiona Jesus, já que eles, ao contrário do jovem rico, haviam deixado tudo para segui-Lo: “Nós deixamos tudo e Te seguimos. O que haveremos de receber?”. Mesmo convivendo com Jesus, os discípulos ao fazer esta pergunta, ainda não haviam entrado na dinâmica do Reino; continuavam presos à mentalidade do mundo, uma mentalidade interesseira, que busca recompensa por tudo o que se faz.
Jesus os tranquiliza, garantindo que nenhum deles ficaria sem recompensa por terem deixado tudo para segui-Lo: “Todo aquele que tiver deixado casas, irmãos, irmãs, pai, mãe, filhos, campos, por causa do meu nome, receberá cem vezes mais e terá como herança a vida eterna”. É importante não interpretarmos esse versículo ao pé da letra. Sabemos que o seguimento a Jesus é exigente, mas, em momento algum, Ele nos pede para abandonar nossa família. O que Jesus nos pede é que coloquemos o Reino de Deus como prioridade na nossa vida, à frente, até mesmo, da nossa família. O que devemos abandonar de fato, é o egoísmo, a ganância, pois esses sim, são os grandes inimigos do Reino dos Céus, inimigos que distanciam o humano do humano e, consequentemente, o humano do Divino.
Podemos observar que, no nosso convívio em comunidade, vamos ganhando novos irmãos, novas mães, valores que ampliam a nossa família e nos trazem uma valiosa recompensa!
“Muitos que agora são os primeiros serão os últimos. E muitos que agora são os últimos serão os primeiros.” Com essa afirmação, Jesus subverte as expectativas humanas. Ou seja, no Reino de Deus, a hierarquia é invertida: aqueles que hoje são exaltados pelo mundo, serão os últimos aos olhos de Deus e os considerados insignificantes aos olhos do mundo serão exaltados por Ele. Essa inversão de valores presente no mundo, nos desafia a reconsiderarmos nossas prioridades e a avaliar a nossa vida, à luz do Evangelho.
DESEJO-LHE UM SANTO DIA!
QUE DEUS O ABENÇOE!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
MENSAGEM DO DIA > REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA – 03/03/25 – Mc10,17-27
Por: Olívia Coutinho
A todo instante, somos chamados a dar um sentido à nossa existência abrindo mão dos nossos apegos para adquirirmos um tesouro no céu!
A inversão de valores, tão presente em nosso tempo, vai descaracterizando o ser humano, tornando-o frio, calculista e excessivamente apegado às coisas do mundo. O apego nos escraviza, inviabiliza a nossa paz interior. Quem se prende aos bens materiais nunca se satisfaz, está sempre querendo mais, e quando se vê ameaçado de perder algo, entra em desespero, não conseguindo enxergar a felicidade além de suas posses. Esse é um dos motivos do vazio existencial de muitas pessoas, que, ao perderem seus bens não veem mais sentido na vida.
Se não estivermos atentos às nossas escolhas, corremos o risco de nos contaminar por essa mentalidade egoísta, uma mentalidade que coloca a segurança da vida nos bens materiais.
O Evangelho de hoje nos alerta sobre o perigo da riqueza, ou seja, da riqueza que não é partilhada. O texto nos apresenta o encontro de um jovem rico com Jesus, um encontro que poderia ter sido marcante e definitivo na vida desse jovem, se não fosse o seu fascínio pela riqueza, que o impediu de usufruir do maior tesouro: possuir um lugar no céu!
“Se tu queres ser perfeito, vai, vende tudo o que tens, dá o dinheiro aos pobres e terás um tesouro no céu.” Ao ouvir essas palavras de Jesus, o jovem ficou muito triste, pois era muito rico… E Jesus acrescentou: “É mais fácil passar um camelo pelo buraco de uma agulha do que um rico entrar no Reino de Deus!”
Essas palavras de Jesus, deixaram os discípulos apreensivos. Certamente eles pensaram: se para os ricos, que segundo a mentalidade judaica eram vistos como favorecidos por Deus, era tão difícil entrar no Reino dos Céus, imagine para eles, que eram pobres e considerados infelizes!
Os ensinamentos de Jesus no dia de hoje são desafiadores, principalmente para muitos de nós que temos o “espírito de rico”, isto é, que nos deixamos levar por atitudes egoístas.
É importante termos consciência de que Jesus não condena a riqueza em si, mas o apego a ela, que é uma forte tendência de quem possui muitos bens. O apego cria um grande abismo entre o homem e Deus, afastando o ser humano do seu próximo e, consequentemente, de Deus.
Abrir mão dos nossos apegos é condição para conquistarmos um tesouro no céu!
A nossa maior riqueza é Jesus! Ele é o nosso verdadeiro tesouro, o presente de Deus, aquele que pagou com a vida o preço da nossa liberdade. Preservar essa liberdade conquistada pelo sangue de Jesus, é reconhecer a imensidão do seu amor e dar a Ele uma resposta de amor…
DESEJO-LHE UM SANTO DIA!
QUE DEUS O ABENÇOE!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
MENSAGEM DO DIA > REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA – 01/03/25 – Mc10,13-16
Por Olívia Coutinho
O Evangelho de hoje nos convida a refletir sobre a importância da simplicidade que devemos ter para acolher o Reino de Deus. Em sua infinita ternura, Jesus nos ensina que a atitude de uma criança deve servir de modelo para todos nós, que desejamos seguir seus passos. A narrativa diz que as pessoas levavam crianças para que Jesus as tocasse; no entanto, os discípulos, talvez sem perceber a importância desse gesto e das próprias crianças, tentavam impedir esta aproximação. Ao ver isso, Jesus não apenas repreende os discípulos, como nos passa um ensinamento profundo: “Deixai vir a mim as crianças, não as impeçais, pois o Reino de Deus pertence aos que são como elas” (Mc 10,14).
Jesus nos convida a redescobrir a beleza de um coração simples, sem maldade, sem arrogância, um coração capaz de confiar inteiramente no Pai. A criança se abandona nos braços de quem ama, não coloca condições, não calcula, ela simplesmente confia! É essa confiança que devemos ter em Deus.
Muitas vezes, a vida adulta nos endurece, fazendo-nos perder a pureza do olhar, a espontaneidade e até mesmo a fé. Vazios interiormente, acabamos nos apegando a coisas, nos entregando a preocupações, esquecendo de que em Deus, está o nosso porto seguro…
Jesus nos ensina que é preciso reaprender a viver com leveza, como a entrega de uma criança, para que possamos experimentar a verdadeira alegria do Reino.
Abraçando e abençoando cada criança, Jesus nos revela a ternura de Deus, nos chamando a acolher a todos com essa mesma ternura, esse mesmo amor.
Que possamos, a cada dia, cultivar um coração puro e confiante, aberto à graça e disposto a amar sem medidas…
TENHA UM SANTO DIA!
QUE DEUS O ABENÇOE!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
MENSAGEM DO DIA > REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA – 28/02/25 – Mc 10,1-12
Por Olívia Coutinho
O Evangelho proposto para a nossa reflexão no dia de hoje, aborda a questão do casamento e do divórcio, apresentando o ensinamento de Jesus sobre a indissolubilidade do matrimônio. O texto pode ser dividido em duas partes principais: a primeira trata da tentativa dos fariseus de querer testar Jesus com uma pergunta sobre a licitude do divórcio; a segunda traz a resposta de Jesus, que remete ao plano original de Deus para o casamento.
Os fariseus, querendo colocar Jesus à prova, perguntam se é lícito ao homem divorciar-se de sua esposa, referindo-se à lei de Moisés, que permitia ao homem entregar à mulher uma carta de divórcio. Jesus, porém, explica que essa permissão foi dada por causa da dureza do coração humano e não porque representava o ideal de Deus. Ele então resgata o propósito original do matrimônio, conforme descrito no livro do Gênesis: Deus criou o homem e a mulher e os uniu para que fossem uma só carne.
Jesus enfatiza que, desde o princípio, Deus os fez homem e mulher e que, por essa razão, o homem deixará seu pai e sua mãe para se unir à sua esposa. Dessa forma, Ele ressalta a sacralidade e a permanência do vínculo matrimonial, que não deve ser rompido simplesmente pela vontade humana.
Este ensinamento de Jesus também nos leva a refletir sobre o perdão, a reconciliação e a importância de cultivar relacionamentos alicerçados no amor verdadeiro e na fé. Em um mundo onde o divórcio é muitas vezes visto como uma solução rápida para os desafios conjugais, Jesus nos convida a valorizar o matrimônio e a trabalhar pela sua unidade e estabilidade. A verdadeira felicidade conjugal está enraizada em Deus e no seu plano de amor para a humanidade.
Portanto, é fundamental revermos nossas atitudes em relação ao casamento e ao divórcio, buscando sempre o diálogo, a compreensão e a reconciliação. Antes de tomar uma decisão extrema, como a separação, devemos esgotar todas as possibilidades de restauração do vínculo, lembrando que Deus nos chama à perseverança e à vivência do amor em sua plenitude…
DESEJO-LHE UM SANTO DIA!
QUE DEUS O ABENÇOE!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
MENSAGEM DO DIA > REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA – 27/02/25-Mc9,41-50
Por Olívia Coutinho
No Evangelho de hoje, Jesus nos convida a uma profunda reflexão sobre nossas atitudes e a seriedade de seguir Seus ensinamentos. Ele nos mostra que até os menores gestos de amor e solidariedade, como oferecer um simples copo de água a alguém por causa dele, têm grande valor aos olhos de Deus e serão recompensados. Isso nos ensina que a vivência do Evangelho se dá nas pequenas ações do dia a dia.
Por outro lado, Jesus nos alerta sobre a gravidade de escandalizar os “pequeninos” na fé, ou seja, de ser motivo de tropeço para aqueles que estão dando seus primeiros passos na caminhada cristã. Ser responsável pela queda de um irmão é algo tão sério que Jesus usa uma linguagem forte para nos mostrar a necessidade de sermos vigilantes e coerentes com nossa fé.
As palavras sobre cortar a mão, o pé ou arrancar o olho não devem ser interpretadas literalmente, mas sim, como um chamado radical à conversão. Jesus nos ensina que devemos eliminar tudo o que nos afasta do caminho de Deus, tudo aquilo que nos leva a pecar. O Reino de Deus exige renúncias, mas estas renuncias não se comparam à alegria de viver na presença do Senhor.
O fogo e o sal mencionados por Jesus, simbolizam a purificação e a preservação da fé. Todos passamos por provações, mas é através destas provações, que somos fortalecidos na caminhada. O sal, que dá sabor e conserva os alimentos, representa nossa missão de testemunhar o amor de Deus no mundo. Se perdermos o “sabor” da fé, como poderemos influenciar positivamente aqueles ao nosso redor?
Que este Evangelho nos motive a sermos fiéis a Cristo em nossas atitudes e a mantermos o sabor da fé, levando esperança e luz onde formos chamados a atuar. Que possamos ser sal da terra e luz do mundo, perseverando na missão que o Senhor nos confiou.
DESEJO A TODOS UM SANTO DIA!
QUE DEUS OS ABENÇOE!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
MENSAGEM DO DIA > “QUEM NÃO É CONTRA NÓS É A NOSSO FAVOR.”
Por Olívia Coutinho
Quanto mais conhecemos os ensinamentos de Jesus, mais percebemos a necessidade de nos corrigirmos! De tempos em tempos, precisamos fazer uma revisão de vida, confrontando nosso comportamento com a Palavra de Deus, para que possamos ajustar nossos passos aos passos de Jesus.
Com sua vida, Jesus nos ensina um caminho simples para chegarmos a verdadeira felicidade que é amar, amar e amar. No entanto, quando nos deixamos levar pelas ilusões do mundo, o egoísmo e a vaidade podem nos cegar, desviando-nos do caminho de Deus e nos levando a uma postura de autossuficiência enganosa.
O Evangelho de hoje nos alerta sobre o perigo de nos fecharmos em nossas próprias verdades e de não vivermos plenamente a verdade do Evangelho. Devemos ter cuidado para não nos deixarmos contaminar pela mentalidade do mundo, que nos leva a um individualismo excludente e nos afasta da essência do Reino de Deus.
Em um tempo de tantas ofertas de uma “vida fácil”, corremos o risco de viver uma religião que se arroga o direito de decidir quem pode ou não pertencer à comunidade de fé. Isso nos leva à triste realidade de igrejas que pregam o amor, mas não vivem o amor, pois fazem acepção de pessoas. Igrejas que, embora lotadas de fiéis, estão vazias de Deus…
“Quem não é contra nós é a nosso favor.” Essa foi a resposta de Jesus aos discípulos, que haviam proibido alguém de fazer o bem apenas porque ele não pertencia ao grupo deles.
Mesmo tendo deixado tudo para seguir Jesus, os discípulos ainda não compreendiam plenamente a dinâmica do Reino. Para eles, seguir Jesus significava uma forma de realização pessoal, uma conquista de poder e status. Tanto que, ao ouvirem sobre o destino de Jesus, passaram a discutir entre si quem seria o maior e quem ocuparia a liderança do grupo após sua morte. Jesus os repreende por essa ambição e os conduz a uma nova compreensão: no Reino de Deus, a grandeza está no servir.
Movidos por uma mentalidade egoísta, os discípulos se incomodaram ao perceber que outras pessoas, fora do grupo deles, realizavam milagres em nome de Jesus. No entanto, Jesus não apenas os corrigiu, mas também nos ensina que a centralidade da fé está na vivência do amor, independentemente da religião ou do grupo ao qual pertencemos. Onde há amor, há presença de Deus! No coração de quem ama verdadeiramente, não há espaço para a inveja, o ciúme ou o egoísmo.
Ninguém tem o direito de impedir alguém de fazer o bem. Toda ação movida pelo o amor deve ser acolhida e valorizada, pois é um reflexo do próprio Deus que age por meio das pessoas. Nossa preocupação não deve ser com a nossa própria promoção, mas sim com a promoção do outro, ainda que ele não faça parte do nosso grupo…
DEUS ABENÇOE A TODOS!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
MENSAGEM DO DIA > “O QUE DISCUTÍEIS PELO O CAMINHO?”
Por Olívia CoutinhoRefletindo o Evangelho
Vivemos numa sociedade fixada na ideia da competitividade, que ignora o “ser” e tem como parâmetro o “ter”. Uma sociedade que insiste em nos convencer de que o sucesso da vida está na fama, no poder, no acúmulo de bens… Contaminados por essa mentalidade, muitos vão trocando os valores do Reino pelos “valores” do mundo.
Em meio a tantas inverdades e inversão de valores, Jesus nos propõe algo novo: uma vida pautada nos valores do Evangelho.
O Evangelho de hoje nos alerta sobre o risco que corremos quando nos desconectamos de Jesus. Longe Dele, ficamos vulneráveis às ciladas preparadas pelo o inimigo.
O texto começa dizendo que Jesus e seus discípulos atravessavam a Galileia. Esse era o momento em que Jesus podia ensiná-los com mais profundidade. Afastados das multidões, os discípulos conseguiam absorver melhor os seus ensinamentos. Conhecendo a fragilidade humana, Jesus os advertia sobre o perigo da autossuficiência e da vaidade, que poderiam comprometer o projeto de Deus, chamado a se concretizar através deles.
Os discípulos tinham dificuldades para compreender o messianismo de Jesus e ainda mais para aceitar sua revelação sobre a morte que Enfrentaria.
Mesmo convivendo com Jesus diariamente, eles ainda não haviam entrado na dinâmica do Reino, continuavam presos à mentalidade do mundo. Enquanto Jesus falava sobre sua paixão e morte, eles estavam preocupados com sua própria posição, discutindo entre si quem seria o maior, talvez pensando em quem ocuparia o lugar de Jesus após sua partida.
“Se alguém quiser ser o primeiro, seja o último, aquele que serve a todos.”
Para ensinar o verdadeiro caminho da grandeza, Jesus tomou uma criança e a colocou no meio deles, dizendo: “Quem acolher em meu nome uma destas crianças, estará acolhendo a mim mesmo.” Com esse gesto, Ele nos ensina a importância da pureza de coração e da humildade. Precisamos nos despir de nossa vaidade e nos tornar como crianças, puras, sem rancores e sem busca de prestígio.
Não esqueçamos: a chave que abre as portas do céu para nós, são os pequenos e os puros de coração. O bem que fazemos a estes, é a Jesus que fazemos. Da mesma forma, o mal que fazemos a eles, é a Jesus que fazemos.
Não nos esqueçamos: os últimos aos olhos do mundo, são os primeiros aos olhos de Deus. Estando do lado dos pequenos e humildes, estamos do lado de Jesus.
As palavras de Jesus, no Evangelho de hoje, devem ressoar como um alerta, especialmente para aqueles que exercem funções de liderança na Igreja. Precisamos eliminar tudo o que nos impede de ser presença do amor de Jesus na vida do outro.
Para Jesus, ninguém se destaca pela posição social ou pelo cargo que ocupa – nem mesmo um Papa. O que realmente importa é o amor a Deus, transformado em serviço.
QUE DEUS OS ABENÇOE!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho