Mensagem do Dia

Por Anselmo Rossato

Aleluia, aleluia, aleluia.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – No sexto mês, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galileia, chamada Nazaré, a uma virgem, prometida em casamento a um homem chamado José. Ele era descendente de Davi e o nome da virgem era Maria. O anjo entrou onde ela estava e disse: “Alegra-te, cheia de graça, o Senhor está contigo!” Maria ficou perturbada com essas palavras e começou a pensar qual seria o significado da saudação.  O anjo, então, disse-lhe: “Não tenhas medo, Maria, porque encontraste graça diante de Deus.  Eis que conceberás e darás à luz um filho, a quem porás o nome de Jesus. Ele será grande, será chamado Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi. Ele reinará para sempre sobre os descendentes de Jacó, e o seu reino não terá fim”. Maria perguntou ao anjo: “Como acontecerá isso se eu não conheço homem algum?” O anjo respondeu: “O Espírito virá sobre ti, e o poder do Altíssimo te cobrirá com sua sombra. Por isso, o menino que vai nascer será chamado santo, Filho de Deus. Também Isabel, tua parenta, concebeu um filho na velhice. Este já é o sexto mês daquela que era considerada estéril, porque para Deus nada é impossível”. Maria, então, disse: “Eis aqui a serva do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra!” E o anjo retirou-se. – Palavra da salvação.

Por Olívia Coutinho
O Evangelho de hoje, nos apresenta a origem de Jesus, uma história de amor que se inicia com o “sim” generoso de Maria e se fortalece com a significativa colaboração de José. Como podemos imaginar, não foi uma história fácil, mas uma jornada de entrega, confiança e acolhida à vontade de Deus. José, um carpinteiro humilde, abriu mão de uma vida tranquila na pacata cidade de Nazaré para assumir o grande desafio de ser o pai adotivo do Filho de Deus.
Ao contemplarmos a história do nascimento de Jesus, percebemos que ela não está distante da nossa própria história. Deus escolheu se fazer humano, nascer de uma mulher, viver numa família e enfrentar as mesmas limitações e desafios que nós enfrentamos. Isso nos mostra um Deus que caminha conosco, que entende nossas dores…
Olhando para Maria, a Mãe de Jesus, podemos ver uma mulher cheia de graça, uma jovem que abriu mão de todos os seus projetos pessoais, para viver o projeto de Deus! Na sua humildade, Maria não hesitou em se entregar por inteira à vontade de Deus, deixando tudo acontecer de acordo com o seu projeto. Sua humildade e coragem, são exemplo de uma fé autêntica e disponibilidade para servir.
José, por sua vez, aparece como a figura de um homem justo, obediente e silencioso, mas profundamente atento à voz de Deus. Quando o anjo lhe diz em sonho: “José, não tenhas medo de receber Maria como tua esposa”, ele acolhe sem hesitar o plano divino. Sua atitude de obediência e confiança nos inspira a sermos instrumentos do amor de Deus, mesmo quando a lógica humana nos convida a agir de outra maneira.
Neste Advento, tempo de esperança e preparação, somos convidados a refletir sobre nossa própria capacidade de acolher a vontade de Deus em nossa vida. Maria e José não tinham todas as respostas, mas confiaram plenamente nos desígnios de Deus. Essa história de amor nos mostra que, para dizer “Sim” a Deus, não precisamos ter tudo claro, mas apenas nos colocarmos à disposição do Seu amor e agir com generosidade.
O projeto de Deus, que começou com a encarnação do Verbo, continua a se desenvolver através de nós. Somos chamados a dar continuidade a essa história de salvação através do amor ao próximo, do serviço aos necessitados e do testemunho de fé no nosso dia a dia. É permitindo que Deus aja no mundo por meio de nossas ações, palavras e atitudes que daremos continuidade ao projeto de Deus iniciado em Nazaré.
Que possamos nos inspirar na coragem de Maria e José e abrir nosso coração para acolher Jesus que vem.
Que este Advento seja um tempo de encontro, de conversão e renovação, preparando o nosso ser para acolher o Deus que se fez humano por amor a nós…
QUE DEUS O ABENÇOE!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho

Por Olívia Coutinho
O tempo se estreita e o nosso coração se alarga para acolher Jesus que já está no meio de nós, mas que às vezes, não o acolhemos como devíamos… O Natal é de Jesus, mas a festa é de todos, é a festa da vida, que será tanto maior quanto melhor, para quem se preparou ao longo destes dias se espelhando em Maria que tão bem preparou para que o Natal de Jesus acontecesse na vida de todos! Mais do que uma festa em que se partilha presentes, o Natal é a presença de Jesus em nós, sem a sua presença na nossa vida, não existe Natal! Em todos os anos, o Natal em si, é sempre o mesmo, novo, diferente, deve ser as nossas atitudes.
O Evangelho de hoje nos apresenta a genealogia de Jesus, sublinhando Sua descendência de Davi. Este texto, que pode parecer apenas uma lista de nomes, é, na verdade, um testemunho de como Deus age na história humana. Ele nos mostra que o plano divino não exclui as imperfeições humanas, mas as redime, transformando nossas limitações em instrumentos de salvação.
Nesta longa linhagem, encontramos figuras de fé, mas também pessoas marcadas por fragilidades e pecados. Isso nos ensina que Deus não escolhe os perfeitos, mas transforma os dispostos. Ao assumir nossa humanidade, Jesus nos revela que o divino toca o humano e o eleva. Sua vinda nos lembra que nossa história também pode ser parte do plano de salvação de Deus.
O ponto central dessa genealogia é Maria, a jovem de Nazaré que, com seu “sim”, se tornou a ponte entre o Céu e a Terra. Em seu ventre, o Verbo se fez carne, unindo o divino ao humano de forma única. Ao nos prepararmos para o Natal, somos chamados a nos inspirar em Maria, acolhendo Jesus com humildade e confiança, permitindo que Ele transforme nossa vida.
Jesus, ao escolher nascer em uma família humana, nos mostra que o Reino de Deus começa nas relações cotidianas: no amor, no cuidado e no serviço mútuo. É na convivência com os outros que experimentamos a presença viva de Deus e vislumbramos o “novo céu e nova terra” prometidos.
Portanto, ao celebrarmos este tempo especial, que possamos olhar para nossa vida com olhos de fé. Que cada gesto de amor, de perdão e de solidariedade seja um sinal concreto do Reino de Deus entre nós. O Natal não é apenas um evento histórico, mas um chamado atual para vivermos a alegria do Emmanuel: Deus conosco!
Que possamos acolher Jesus em nosso coração e ser luz para os outros, como Maria foi para o mundo!
QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!

Por Olívia Coutinho
Estamos na terceira semana do Advento, já bem próximos do Natal! Este tempo especial, nos convida a uma revisão de vida, a fazermos um verdadeiro balanço espiritual. Afinal, ainda há tempo para remover de nós, tudo o que não agrada a Deus e fortalecer aquilo que temos de bom. Estejamos atentos e vigilantes, num contínuo processo de conversão, pois somente quando voltamos nosso ser inteiro para Jesus podemos compreender e viver o verdadeiro sentido do Natal!
No Evangelho de hoje, encontramos Jesus mais uma vez sendo questionado por seus opositores, desta vez pelas autoridades religiosas que viam Nele uma ameaça. Isso porque Jesus desafiava diretamente as condutas erradas e hipócritas que eles mantinham.
Eles perguntam: “Com que autoridade fazes estas coisas? Quem te deu tal autoridade?” Jesus, em sua sabedoria divina, responde com outra pergunta: “Donde vinha o batismo de João? Do céu ou dos homens?” Essa pergunta coloca os líderes religiosos em um dilema, pois, se afirmassem que o batismo de João vinha do céu, Jesus os questionaria por que não acreditaram nele. Por outro lado, se dissessem que vinha dos homens, temiam a reação do povo, que reconhecia João como um profeta.
Sem saída, responderam falsamente: “Não sabemos.” E Jesus, diante dessa postura evasiva, disse: “Tampouco eu vos digo com que autoridade faço estas coisas.” Na verdade, aquelas autoridades sabiam tanto da origem da autoridade de Jesus quanto da procedência do batismo de João, mas não queriam admitir a verdade.
Ainda hoje, vemos situações semelhantes. Apesar das evidências, muitos questionam a existência de Deus ou rejeitam reconhecer Jesus como o próprio Deus. Há quem, mesmo sabendo da verdade, prefira viver na mentira para não abandonar seus próprios caminhos.
Meus irmãos e minhas irmãs, o mistério de Deus é insondável, e a nós foi revelado o suficiente para caminharmos na direção da salvação. Em vez de nos perdermos em dúvidas e questionamentos, devemos buscar conhecer e viver aquilo que nos foi revelado por Jesus.
Quem abraça a fé não questiona as coisas do alto, mas acolhe com confiança aquilo que vem de Deus. As provas de Sua presença em nosso meio são incontáveis, e Ele continua vivo entre nós na pessoa de Jesus!
QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho

Por Olívia Coutinho
Neste tempo do Advento, somos convidados a aprofundar nossa compreensão da missão de Jesus. O Evangelho de hoje revela a continuidade da história da salvação, mostrando como as profecias do Antigo Testamento se cumprem em Jesus.
Após a experiência sublime da Transfiguração, os discípulos expressam uma dúvida natural: como pode Jesus ser o Messias se Elias ainda não veio, conforme as Escrituras? Jesus responde esclarecendo que Elias já veio na figura de João Batista, mas não foi reconhecido, sofrendo rejeição e perseguição. Esta fala de Jesus aponta para um padrão que se repete: a dificuldade humana em reconhecer a presença de Deus nos seus enviados.
João Batista, como Elias, exerceu um papel crucial de preparação espiritual. Com coragem profética, denunciou o pecado e convidou à conversão, mas encontrou resistência. Sua rejeição é um espelho do que Jesus também enfrentaria, culminando com a sua morte de cruz. Assim, o Evangelho nos faz refletir sobre a lógica do Reino de Deus, que muitas vezes contraria as expectativas humanas.
A rejeição a João Batista e, posteriormente, a Jesus, nos faz pensar em nossa própria relação com os mensageiros de Deus. Será que estamos atentos às pessoas que Ele coloca em nosso caminho para nos alertar e guiar? Muitas vezes, estas pessoas chegam até nós de forma simples, sem títulos ou aparência imponente, mas carregam consigo a verdade do Evangelho.
A missão de Elias e João Batista nos ensina que a verdadeira preparação para o encontro com Jesus exige uma transformação interior. Antes de acolhermos o Senhor, precisamos abrir espaço em nosso coração, arrependermos de nossas falhas, com o firme propósito de vivermos conforme os valores do Reino: justiça, humildade e amor ao próximo.
No Advento, somos chamados a preparar o caminho para o Senhor entrar na nossa vida, eliminando os “obstáculos” que nos afastam de Dele. Esses obstáculos podem ser atitudes de orgulho, julgamentos precipitados ou até mesmo a indiferença em relação à voz de Deus que ressoa em nosso cotidiano.
Jesus, ao apontar para o destino de João Batista, nos lembra que o caminho do Evangelho exige coragem e perseverança. É um caminho que pode incluir rejeições e incompreensões, mas que leva à vida eterna.
Que possamos, neste tempo de espera, estar atentos aos sinais de Deus em nossa vida e abertos à sua ação transformadora. Que sejamos capazes de reconhecer a presença divina mesmo nas situações mais simples e nas pessoas que cruzam nosso caminho…
QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho

Por Olívia Coutinho
O Evangelho de hoje nos convida a refletir sobre a resistência humana ao amor de Deus ilustrada pela dificuldade que João Batista e o próprio Jesus enfrentaram para transmitir a mensagem divina à sociedade de sua época.
Utilizando uma parábola simples, Jesus compara aquela geração a crianças sentadas na praça, que, ao tocarem flauta ou entoarem lamentações, não despertam reação no outro grupo. Essa imagem retrata a indiferença e a obstinação de muitos em não acolher a mensagem salvífica que é nos apresentada por Jesus.
João Batista, com sua vida austera e penitente, foi acusado de “possuir um demônio”. Jesus, por sua vez, vivendo próximo ao povo, comendo e bebendo com os pecadores, foi chamado de “comilão e beberrão”. Essas críticas revelam a dificuldade de superar preconceitos e de abrir o coração à novidade de Deus.
Essa parábola nos interpela diretamente, afinal, não são raros os momentos em que também rejeitamos o convite de Deus por meio de desculpas ou justificativas superficiais. Quantas vezes apontamos os erros humanos de nossos pastores ou a falta de perfeição naqueles que prestam serviços em nossas comunidades como pretexto para não participarmos ativamente da comunidade? No fundo, isso revela uma resistência em nos comprometermos com a vivência plena do Evangelho.
“Mas a sabedoria foi reconhecida com base em suas obras.”
A sabedoria divina não se limita a palavras; ela se manifesta em obras que transformam vidas e conduzem ao Reino de Deus. Essa sabedoria nos convida a transcender as aparências e preconceitos, acolhendo a mensagem de salvação como uma oportunidade de conversão e comunhão.
Hoje, celebrando a memória de Santa Luzia, somos inspirados por sua coragem e fidelidade a Cristo. Em meio à perseguição e ao martírio, ela soube reconhecer a sabedoria divina e entregou sua vida por amor à verdade. Seu exemplo nos desafia a perseverar, mesmo diante das adversidades e incompreensões, confiando plenamente nos ensinamentos de Jesus.
Que possamos, neste tempo do Advento, purificar nosso coração de qualquer resistência, abrindo-nos à graça de Deus que transforma e renova. Em vez de buscar desculpas, sejamos testemunhas autênticas da sabedoria de Deus, deixando que nossas obras reflitam nossa adesão ao Evangelho.
QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho

Por Olívia Coutinho
Celebrar Nossa Senhora de Guadalupe, padroeira da América Latina, é recordar o cuidado maternal de Maria para com todos os povos, especialmente para com os marginalizados. Sua aparição a São Juan Diego reafirma seu papel como mãe protetora, que intercede e que caminha ao lado dos que sofrem.
O Evangelho de hoje nos apresenta Maria como modelo de vida cristã, destacando seu papel de serva fiel e dedicada que vive plenamente a missão que a ela fora confiada. Ao acolher o anúncio do Anjo, de que ela seria a Mãe do Salvador, Maria revela uma fé inabalável e um coração disponível para a vontade divina.
Neste episódio, aprendemos com Maria que o amor autêntico se traduz em gestos concretos. Sabendo da gravidez de Isabel, uma mulher idosa, sem hesitar, parte apressadamente ao seu encontro. Sua prontidão em servir reflete a verdadeira solidariedade, aquela que não mede esforços para aliviar as necessidades do próximo.
Ao visitar Isabel, Maria não apenas leva sua ajuda, mas carrega em si o próprio Cristo, tornando-se a primeira missionária do Pai. Esse encontro entre duas mães especiais e seus filhos, Jesus e João Batista, evidencia a presença de Deus que age nos pequenos e humildes, transformando suas vidas em instrumentos de salvação.
O cântico de Maria, o Magnificat, expressa sua gratidão e reconhecimento pela grandeza de Deus. Nele, Maria celebra não apenas as maravilhas que o Senhor realizou em sua vida, mas também o plano de Deus que abrange toda a humanidade. Seu canto é um hino de humildade, fé e exaltação ao amor de Deus, que se manifesta em favor dos pobres e dos pequenos.
Com Maria, aprendemos que a humildade nos aproxima da perfeição e que ao dizermos “sim” a Deus, Ele nos transforma em “grandes” mesmo dentro da nossa pequenez…
Podemos também, assim como Maria, louvar a Deus dizendo: A minha alma engrandece o Senhor, porque olhou para a humildade de seu servo ( a).
“ O Todo Poderoso fez grandes coisas em meu favor…” Ao se entregar inteiramente a serviço de Deus, Maria teve participação fundamental na história da salvação, ela enfrentou todos os obstáculos, desde a concepção de Jesus, até a sua morte de cruz. E mesmo com o coração transpassado de dor, Maria manteve-se de pé aos pés da cruz.
O papel desempenhado por Maria na encarnação e na morte de Jesus, nos deixa um grande exemplo, exemplo de mulher forte, de alguém que ama, que não se deixa abater pelo o sofrimento porque confia no poder e na misericórdia de Deus. Com o seu testemunho, aprendemos a sermos inteiros no amor, a dar passos ao encontro de Jesus indo ao encontro do outro…
Que nossos corações sejam iluminados pela a luz da bondade, a mesma luz que iluminou o coração de Maria, a grande defensora dos pobres e sofredores!
“Deus cativou Maria e ela se deixou cativar por Ele!”
QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olívia Coutinho

Por Olívia Coutinho
Neste tempo do Advento, somos convidados a desacelerar e a refletir sobre o sentido de nossa caminhada rumo ao encontro do Senhor! Vivemos em uma cultura que nos impulsiona ao excesso, ao desempenho incessante e à busca por resultados que, muitas vezes, nos distanciam do essencial: amar e servir ao próximo.
O Evangelho de hoje nos traz uma mensagem de alento e esperança. Jesus, ao proclamar: “Vinde a mim todas vós que estais cansados e fatigados, e eu vos darei descanso”, estende um convite a todos aqueles que se encontram esmagados pelos fardos da vida, sejam eles físicos, mentais ou espirituais.
A metáfora do jugo nos remete à parceria, ao caminhar lado a lado com Jesus, que não apenas divide o peso, mas o torna suportável. Ele nos ensina que, com humildade e mansidão, podemos enfrentar as adversidades sem nos rendermos ao desespero. Jesus não promete eliminar nossas cruzes, mas garante sua presença constante para nos fortalecer em nossa jornada.
No mundo, enfrentamos inúmeras imposições e injustiças que nos sobrecarregam. Muitos de nossos irmãos, especialmente os mais vulneráveis, vivem esmagados pelas desigualdades, privados do básico para sobreviver. Para esses, o cansaço mental já se tornou uma realidade cotidiana. No entanto, o Evangelho nos lembra que, mesmo em meio às adversidades, nunca estamos sozinhos.
Descansar em Jesus não é sinônimo de fuga ou conformismo, mas de renovação. Em Jesus, encontramos energia e força para persistir na caminhada, renovando nosso compromisso com a construção de um Reino alicerçado na justiça, na paz e no amor. A proposta de Jesus é clara: ao tomarmos o Seu jugo, caminhamos em compasso com Ele, aprendemos com sua mansidão e descobrimos que a verdadeira leveza da vida está
Jesus nos convida a cultivar um espírito de mansidão e humildade, virtudes que nos ajudam a viver em harmonia com Deus, com o próximo e com nós mesmos. A mansidão não significa passividade diante das injustiças, mas uma atitude de coragem pacífica, que busca soluções justas sem recorrer à violência ou ao rancor. É essa mansidão que nos capacita a ver além dos problemas imediatos, ampliando nossa visão para horizontes de esperança.
Que possamos, neste Advento, entregar nossos fardos ao Senhor, permitindo que Ele transforme nossas dores em aprendizado e nossas lutas em sementes de amor e justiça. Caminhemos confiantes de que, com Ele, a vida se torna mais leve, porque em Jesus encontramos sentido, direção e consolo.
QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho

Por Olívia Coutinho
Nesta nossa caminhada de preparação para o Natal do Senhor Jesus, vamos a cada dia, vivenciando uma nova experiência, fruto de nossas reflexões que são intensificadas neste tempo propício para fazermos uma revisão de vida. É tempo de nos reorganizarmos interiormente, de eliminarmos tudo o que nos distância dos verdadeiros valores..
No evangelho de hoje, nos é apresentada a parábola da ovelha perdida, uma história, que vem nos despertar sobre a importância de sentirmos acolhidos pelo o Pai e de acolhermos aqueles que desviaram do caminho de Deus, mas que desejam voltar à vida!
São muitos, os irmãos, que estão sobre a terra, mas que se sentem soterrados, pessoas, que não encontram motivação para se reerguerem. E muitos de nós, ao invés de fazer algo para ajuda-los a saírem de tais situações, contribuímos para que eles se percam ainda mais, com a nossa indiferença, com o nosso preconceito. Precisamos abrir o nosso coração para acolher estes irmãos que às vezes, só precisam de um olhar amoroso para dar o primeiro passo no sentido de sua conversão…
Com a parábola da ovelha perdida, Jesus pode ter tido duas intenções: despertar-nos e tranquilizar-nos: despertar-nos, sobre a importância do nosso acolhimento à aqueles que desviaram do caminho de Deus, e nos tranquilizar, se acaso formos nós, esta ovelha perdida, dando-nos a segurança de que podemos voltar e que seremos acolhidos com grande alegria pelo o Pai!
Acolher os excluídos por uma sociedade que os pune sem misericórdia, não significa concordar com os seus erros e sim, acreditar, que uma pessoa criada a imagem e semelhança de Deus, pode mudar de vida…
Para Deus, não existe caminho sem volta e nem ponto final, para uma história de amor… O olhar do Pai, que se manifesta no olhar do Filho, é um olhar de misericórdia e não de condenação.
Meu irmão e minha irmã: De quando em vez, devemos nos perguntar: Estamos sendo pedra de tropeço, ou ponte para que o nosso irmão retome o caminho da vida?
O amor tem uma força poderosíssima capaz de transformar vidas. Sejamos, pois, a força deste amor na vida do nosso irmão, daquele que não tem consciência da sua importância para Deus…
Que tenhamos um coração largo para amar, um coração semelhante ao coração de Jesus, aquele que vê a pessoa na sua essência e não, o seu pecado…
QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho

Por Olívia Coutinho
No coração do Advento, enquanto nos preparamos para o Natal do Senhor Jesus, a Igreja celebra a Imaculada Conceição de Maria, destacando sua singular participação no plano divino. Esta solenidade nos recorda que não há como celebrar o nascimento do Salvador sem honrar a mulher que, com seu “sim”, tornou possível a encarnação do Verbo.
Como afirmou o Papa Paulo VI em Marialis Cultus, esta festa é “o tempo de Maria por excelência”, no qual contemplamos a profunda relação entre Mãe e Filho. A Imaculada Conceição não é apenas um título, mas um dogma que confirma que Maria foi concebida sem pecado original, preservada por Deus desde o ventre de sua mãe e permaneceu fiel ao longo de sua vida.
O Evangelho de hoje nos conduz ao momento sublime da Anunciação. Deus escolhe uma humilde jovem de Nazaré para participar de seu plano de salvação. O anjo Gabriel traz uma mensagem desafiante: Maria, uma mulher simples e desconhecida, será a Mãe do Filho de Deus. Apesar de não compreender completamente o mistério, Maria confia na promessa de que o Espírito Santo a guiará.
Este “sim” corajoso de Maria mudou a história da humanidade. Sua entrega incondicional abriu caminho para o Reino de Deus, um Reino de amor, justiça e paz. O “sim” de Maria é o modelo de resposta ao chamado divino: não requer pleno entendimento, mas disposição e fé.
Como servos, somos convidados a dizer o nosso “sim” a Deus, permitindo que Ele transforme nossas vidas. Nossa resposta deve ir além das palavras, manifestando-se em ações concretas a serviço do Reino, assim como Maria fez ao abrir mão de seus projetos pessoais para cumprir o plano divino.
A Imaculada Conceição nos inspira a viver com amor, simplicidade e fidelidade. Maria nos ensina que a verdadeira felicidade está em amar, servir e confiar plenamente em Deus.
Que neste dia especial, renovemos nosso compromisso de seguir o exemplo de Maria, entregando nossas vidas ao Senhor com coragem e humildade:
“Eis aqui a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra.”
Maria Santíssima, rogai por nós!
DESEJO A TODOS UM SANTO DOMINGO!
QUE DEUS OS ABENÇOE!
FIQUENA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho

Por Olívia Coutinho
Ao longo deste tempo do advento quando nos preparamos para o Natal do Senhor Jesus, a liturgia vem nos trazendo, com imagens e símbolos de esperança, um alento para o nosso coração que vem sendo machucado pelas as consequências da ausência do amor entre as pessoas.
Em meio a este mundo de tantas injustiças, de tanto desamor, Jesus vem realimentar em muitos corações desesperançadas , a chama da esperança apagada pela falta de perspectivas… São muitas pessoas, que precisam de serem reanimadas, pessoas que já perderam a confiança no humano, mas que se abrem para acolher a oferta de amor, trazida por Aquele que se fez humano, que veio nos libertar, retirando as trevas de nossa vida!
A palavra de Deus, que chega até a nós, no evangelho de hoje, nos convida a irmos atrás de Jesus, como fizeram os dois cegos citados no texto. Irmos atrás de Jesus e pedir a Ele que abra os nossos olhos, não, para vermos as vitrines deste mundo e sim, para vermos e sentirmos essa nossa triste realidade sendo transformada pela a força do amor…
Então Jesus perguntou-lhes: “Vós acreditais que eu posso fazer isso?” Eles responderam: “Sim, Senhor” Na verdade, a própria insistência destes cegos, já mostrava a fé que eles tinham no poder de Jesus.
“Então, Jesus tocou nos olhos deles, dizendo: Faça-se conforme a vossa fé. E os olhos deles se abriram”. Quem tem fé, é assim: mesmo em situações difíceis, ele não desiste, não tem receio de insistir, como aqueles dois cegos que insistirem com Jesus, até receberem a cura.
Temos consciência, de que sozinhos, não damos conta de atravessarmos certos desertos que vão surgindo na nossa vida, principalmente quando estes “desertos” são provocados pela a indiferença do próprio homem, que vem perdendo a sua humanidade, ao rejeitar a graça de Deus. Só em Jesus, encontramos força e coragem para superar os desafios desta nossa trajetória terrena, desafios que são muitos, já que há muitas forças contrárias, tentando obstruir o nosso caminho…
“Vós acreditais que eu posso fazer isso?” Meu irmão e minha irmã: hoje, esta pergunta é dirigida também a nós, que queremos enxergar, mas enxergar de um modo diferente, enxergar com os óculos da esperança, esperança de ver um mundo melhor, um mundo sem violência, sem ódio, sem injustiças…
QUE DEUA ABENÇOE A TODOS!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho