Por Olívia Coutinho
De Jesus, recebemos tudo o que precisamos para cumprir bem a nossa missão! Sob o seu olhar atento, podemos até ousar, avançar para águas mais profundas, pois, guiados por este Mestre, estaremos sempre em segurança.
O evangelho de hoje nos convida a entrar na barca de Jesus sem temer os desafios.
O texto nos alerta sobre a importância de uma fé sólida, de uma fé com raízes profundas que nos mantenha firmes nos vendavais da vida! Assim como os primeiros discípulos enfrentaram muitas dificuldades para atravessarem para a outra margem conforme Jesus havia determinado, nós também, enfrentamos inúmeros desafios na nossa caminhada missionária.
Após a multiplicação dos pães, quando Jesus delegou aos discípulos a responsabilidade de alimentar uma multidão: “Dai-lhes vós mesmos de comer” Ele os enviou para a outra margem. Esse chamado significava mais do que atravessar um mar; representava um convite a expandir a missão, indo anunciar o Reino de Deus a outros povos. A estas alturas, Jesus já estava preparando os discípulos para caminharem sem a sua presença física, testando a coragem e a autonomia deles, uma vez que, após a sua volta para o Pai, seriam eles os responsáveis por conduzir a sua barca, hoje representada pela sua Igreja.
Em obediência, os discípulos entraram na barca e avançaram mar adentro. Mas Jesus, mesmo à distância, não os perdeu de vista. Como um pai que observa seus filhos a darem seus primeiros passos, Ele os acompanhava de longe. Quando os ventos contrários os surpreenderam, (o que significa dificuldades) Jesus foi ao encontro deles caminhando sobre as águas. Tomados de medo, os discípulos o confundiram com um fantasma e começaram a gritar. Jesus, então, os acalmou com estas palavras: “Coragem, sou eu! Não tenhais medo!”
Assim que Jesus entrou na barca, os ventos cessaram e a calmaria voltou. Ainda assim, os discípulos permaneciam assustados, incapazes de compreender plenamente os sinais que testemunhavam, como a multiplicação dos pães e Jesus caminhando sobre as águas. A fé deles ainda era imatura, mas Jesus os compreendia e os orientava pacientemente.
Vacilos na fé, também podem ser vividos por nós. Contudo, não precisamos nos culpar, pois Deus entende as fraquezas humanas.
É importante conscientizarmos: A fé não é algo que se alcança de imediato e sim, uma construção que se desenvolve lentamente, que vai se solidificando à medida em que vamos fazendo a experiencia de Jesus em nossa vida.
Os discípulos, mesmo presenciando tantos feitos de Jesus, vacilaram na fé, no entanto, mais tarde, eles deram suas vidas para defendê-la.
Irmãos e irmãs, se algum dia, formos surpreendidos pelas ondas revoltas do mar da vida e sentirmos o barco de nossa existência naufragar, não tenhamos medo. Jesus virá ao nosso socorro. Hoje, Ele pode não vir andando sobre as águas, como fez ao ir ao encontro de seus primeiros discípulos, mas Ele virá através do coração de alguém, seja de um amigo, ou de um desconhecido. O importante não é como Jesus chegará até a nós e sim, a certeza de que Ele chegará…
Quem tem fé nunca perde a esperança nem se deixa abater pelas dificuldades, pois carrega consigo a certeza de que Jesus é o seu porto seguro. Com Ele, não há o que temer.
QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
Mensagem do Dia
MENSAGEM DO DIA > “DAI-LHES VÓS MESMOS DE COMER!”
Por Olívia Coutinho
Quem não tem o olhar voltado para as “margens do caminho” não consegue enxergar Jesus, pois é justamente ali, que Ele se revela, fazendo-se visível na pessoa dos irmãos que o mundo despreza. Fechar os olhos para as necessidades desses irmãos é fechar os olhos para o próprio Jesus.
O evangelho de hoje destaca novamente a sensibilidade de Jesus diante da necessidade humana. No episódio da multiplicação dos pães, o ponto central é o amor! Vemos no relato, que a compaixão de Jesus não é um sentimento passageiro, mas uma manifestação concreta do amor divino: um amor que acolhe, cura e alimenta.
Ao multiplicar os pães e os peixes, Jesus não apenas sacia a fome física da multidão, mas também revela a grandeza de sua generosidade. Ele acolhe o pouco que lhe é oferecido apenas cinco pães e dois peixes e transforma esse pouco em alimento abundante para todos.
Os discípulos, preocupados com a escassez de alimento, refletem nossa própria postura diante dos desafios. Quantas vezes olhamos para as dificuldades com olhos humanos, esquecendo-nos de que estamos diante de um Deus para quem nada é impossível! Jesus nos ensina que, em vez de dispersar, devemos reunir; em vez de duvidar, confiar.
A partilha está no coração desse milagre. Quando aprendemos a dividir o que temos, mesmo que pareça pouco, o amor se multiplica, e todos são saciados. O milagre da multiplicação é também o milagre da comunhão, do cuidado com o próximo e da fé inabalável na providência divina.
Hoje, somos chamados a ser instrumentos dessa partilha. Aprendamos com Jesus a olhar para o outro com amor e a agir com generosidade, confiantes de que, nas mãos de Dele, o pouco que temos se transforma em muito.
Saciar a fome, entretanto, não se limita a oferecer o pão material; é também um compromisso cristão de promover a dignidade do irmão. Precisamos ajudá-lo a caminhar com suas próprias pernas, mas, como Jesus nos ensina, primeiro é necessário atender às suas necessidades básicas, pois com o estômago vazio, ninguém consegue ouvir, absorver os ensinamentos de Jesus.
Quem partilha o pão material com o pobre tem a chance de despertar nele a sede de Deus, porque o pobre reconhece a presença divina naquele que o socorre. Amar como Jesus, é olhar para o outro com compaixão verdadeira, um olhar que não apenas identifica a sua necessidade, mas que nos impulsiona a agir.
Hoje, somos nós os encarregados de saciar a fome de tantos irmãos perdidos nas periferias da vida, famintos não apenas de pão, mas também de justiça e amor. A voz de Jesus continua a ecoar: “Dai-lhes vós mesmos de comer!” Não devemos esperar que os governantes resolvam, pois, assim como no tempo de Jesus, estes, não preocupam com os pobres.
Onde há amor, há partilha, onde há partilha, Deus se faz presente e o milagre da multiplicação acontece…
QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
MENSAGEM DO DIA > “CONVERTEI-VOS PORQUE O REINO DE DEUS ESTÁ PRÓXIMO.”
Por Olívia Coutinho
Cruzar os braços diante a realidade que aí está, achando que não há mais o que fazer, que o mundo não tem mais jeito, é dar como encerrada a mais bela história de amor, iniciada por Deus na sua criação. Como seguidores de Jesus, não podemos nos dar como vencidos diante aos adversários do projeto de Deus, afinal, se estamos enxertados em Jesus, quem poderá nos vencer?
Se o mal está ganhando força no mundo, temos também uma parcela de culpa, talvez, não estamos deixando aflorar o bem que Deus plantou em nossos corações, sendo que a única arma capaz de vencer o mal, é o bem! E se o mundo está envolto em trevas, é porque estamos ofuscando a Luz de Cristo que brilha em nós, com a nossa omissão, com o nosso comodismo…
O evangelho proposto para a nossa reflexão no dia de hoje, narra os primeiros passos de Jesus na sua vida pública, o que começa a acontecer num momento conflituoso, logo após a prisão de João Batista. Ao contrário do que muitos pensavam, a prisão de João Batista, não intimidou Jesus, pelo o contrário, o encorajou ainda mais…
Graças ao testemunho de João Batista, Jesus não entrou na história como um desconhecido, quando Ele iniciou o seu ministério, o povo já sabia, através das suas pregações, que Jesus era o enviado de Deus: o Messias!
Jesus deu início à sua missão, nos arredores da Galileia, uma região conflituosa, considerada como reduto da infidelidade a Deus, o que vem nos dizer, que é no meio dos conflitos que um seguidor de Jesus é chamado a atuar.
Com o início do Ministério de Jesus, descortina-se um novo horizonte diante o olhar humano, possibilitando-o a visualizar a face humana do Pai na pessoa de Jesus…
Como sendo o próprio Deus, Jesus poderia muito bem, realizar a sua missão sozinho, mas Ele quis precisar do humano em benefício do próprio humano. De início, Jesus formou um pequeno grupo de pessoas, que foram sendo chamadas às margens do mar da Galileia, constituindo assim, o embrião da sua Igreja. Seus primeiros escolhidos, foram pessoas simples, alguns de temperamento difíceis, pessoas dotadas de virtudes e defeitos, a maioria deles, eram pescadores, pessoas que deixaram suas redes para se tornarem pescadores de homens!
Hoje, somos nós, os convidados à desafiante missão: ser presença de Jesus em meio aos conflitos! É urgente a necessidade de operários corajosos, pessoas dispostas a lançar a rede em águas mais profundas, a lançar a semente da esperança nos muitos corações desesperançados.
Não assumir a responsabilidade de administradores do que é de Deus, é rejeitar o seu projeto de vida nova para todos, é condenar-se a viver nas trevas.
Quando Jesus dizia: “O reino de Deus está próximo” Ele falava de si mesmo, pois Ele, era e continua sendo a presença do Reino de Deus no meio de nós!
Para fazermos parte deste Reino, isto é, fazermos parte da vida de Jesus, só nos é exigida uma condição: a conversão do coração! Sem uma mudança radical de vida, não tem como fazer parte do Reino de Deus, que é um Reino fundamentado no amor, quem não ama já se excluiu deste Reino.
Deus quer salvar a humanidade convocando cada um de nós para uma missão, Ele quer contar com a nossa disposição, com o nosso serviço na construção de um mundo mais justo e mais fraterno, ser indiferente ao seu chamado, é ignorar o projeto idealizado por Deus, um projeto de vida nova para todos.
Abracemos a nossa missão, sem temer os ventos contrários, pois a nossa segurança está em Jesus. Amparado Nele, nenhum vento contrário conseguirá nos derrubar…
QUE DEUS OS ABENÇOE!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
Olívia Coutinho
Saber que Jesus é o Filho de Deus, é apenas o primeiro passo de uma caminhada com Ele. Sem uma experiencia profunda com Jesus, ficamos somente no conhecimento teórico, não adentramos no mistério.
O Evangelho de hoje nos convida a refletir sobre a importância de conhecer Jesus de nos tornarmos íntimos Dele.
O texto narra um momento muito especial na história da salvação, o momento em que João Batista, ao ver Jesus passar, proclama com veemência apontando Jesus para dois de seus discípulos: “Eis o Cordeiro de Deus!” Ao ouvirem estas palavras, esses discípulos passam a seguir Jesus.
João, se referiu a Jesus, como “Cordeiro” porque ele sabia, que Jesus seria sacrificado pelos os pecados da humanidade. (no antigo testamento sacrificava-se cordeiros, para pagar os pecados do povo.) E Jesus tomaria para si, o lugar do cordeiro, dando o seu sangue para lavar os pecados da humanidade…
Ao perceber que os dois discípulos de João, caminhavam atrás dele, Jesus volta-se para eles e pergunta-lhes: “O que estais procurando? Eles responderam com outra pergunta: “Rabi (Mestre) onde moras”?” Jesus não diz onde morava, mas faz a eles um convite: “Vinde ver!” A expressão: “Vinde ver,” não significa que Jesus estivesse convidando-os a conhecerem um local físico, até porque, Jesus não tinha uma residência fixa, Ele próprio já dissera: “O filho do homem não tem onde recostar a cabeça.” Mt8,20. Ao dizer: “vinde ver” Jesus estava convidando aqueles discípulos de João, a fazerem uma experiência com Ele, é como se Ele quisesse dizer: “venham, fique comigo e verás onde moro, o que eu faço e sabereis quem eu sou!” Foi o que estes discípulos fizeram, foram com Jesus, conheceram o seu cotidiano e neste convívio, direto com Ele, descobriram quem era Jesus e começaram a segui-lo de vez e a falar Dele com outras pessoas.
O testemunho destes primeiros seguidores de Jesus, levou muitas outras pessoas ao encontro Dele. E é graças ao testemunho deles e dos demais discípulos que conviveram diretamente com Jesus, que agora, nós, os discípulos de hoje, estamos aqui: eu, você, juntos, caminhando na mesma direção, buscando um entendimento melhor da sua palavra, para melhor vivê-la.
Quando permitimos que Jesus entre na nossa vida, somos contagiados por uma alegria que não pode ser contida. O testemunho se torna natural, e o desejo de levar outros ao encontro de Jesus, se transforma em missão.
Só podemos dizer que conhecemos Jesus, quando fazemos uma experiência pessoal com Ele! É na convivência com Jesus, que vamos contribuindo para que Ele se torne mais conhecido no mundo através do nosso testemunho…
QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
MENSAGEM DO DIA > “EU VI E DOU TESTEMUNHO: ESTE É O FILHO DE DEUS!”
Por Olívia Coutinho
O Evangelho que nos é apresentado neste terceiro dia de 2024, continua nos mostrando o testemunho de João Batista. É a Igreja, nos convidando a iniciarmos o ano, nos espelhando no testemunho deste grande profeta, que nos chama à conversão…
Com três afirmações, João apresenta o Messias aos seus discípulos: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.” “Eu vi o Espírito descer, como uma pomba do céu, e permanecer sobre ele.” “Eu vi e dou testemunho: este é o Filho de Deus”. A relação Trinitária entre Pai, Filho e Espírito Santo é claramente expressa neste episódio.
A narrativa nos apresenta uma visão profunda da identidade divina de Jesus, sua missão redentora e a manifestação da Trindade Santa, enquanto João desempenha um papel crucial na preparação e testemunho dessa revelação divina.
João Batista é um modelo de fidelidade à vontade de Deus. Ele não se prendeu às tradições limitadoras de seu tempo, mas buscou ser voz de renovação, anunciando um tempo novo, repleto de graça e sentido para uma humanidade que se distanciava de sua verdadeira origem. Mesmo sem conviver diretamente com Jesus, João deu testemunho Dele pela fé, preparando o caminho para sua chegada, chamando o povo à conversão.
A coragem de João é inspiradora: ele não se intimidou diante dos poderosos, permaneceu fiel à sua missão, mesmo quando preso. Sua vida foi marcada pela força do amor transformador e pela hostilidade que culminou em seu martírio. Contudo, a morte não silenciou sua voz. Ao contrário, sua mensagem continua a ressoar com força nos nossos corações…
Neste mundo tão desigual, marcado por tantas injustiças, é grande a necessidade de profetas, de homens e de mulheres, que assim como João Batista, devolva a esperança aos desesperançados, apontando-lhes algo novo.
Por sua vez, Jesus, depois de ter sido apontado por João Batista, como o Cordeiro de Deus, começou a formar a sua primeira comunidade apostólica, o que podemos chamar de embrião da sua Igreja. É graças ao testemunho desta pequena comunidade que conviveu diretamente com Jesus, que hoje, nós também, podemos viver e dar testemunho de Jesus no meio em que vivemos.
Cada um de nós tem uma missão: ser testemunha viva de Jesus no mundo. Assim como João Batista deu testemunho de Jesus até mesmo na prisão, somos chamados a proclamar a fé com coragem e fidelidade, permitindo que outros vejam Jesus em nossas palavras e ações.
DESEJO A TODOS UM SANTO DIA!
QUE DEUS OS ABENÇOE!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
MENSAGEM DO DIA > “EU SOU A VOZ QUE GRITA NO DESERTO.”
Por Olívia CoutinhoRefletindo o Evangelho
A Palavra de Deus que chega até a nós, no evangelho de hoje, nos apresenta o testemunho de João Batista ao ser interrogado pelos líderes religiosos sobre sua identidade e missão.
João Batista, o último profeta do Antigo Testamento, é uma figura que conecta as promessas antigas com a novidade de Jesus. Sua vida e mensagem refletem a continuidade do plano de Deus ao longo da história, marcando a transição entre a Antiga e a Nova Aliança. É ele quem proclama: “Eis o Cordeiro de Deus…”, apontando para Jesus, o cumprimento das profecias e a realização de algo novo e transformador.
Sua fidelidade ao projeto de Deus o levou a ser confundido com o próprio Messias, provocando inquietação entre os líderes políticos e religiosos de Jerusalém. Quando questionado sobre sua identidade, João, com humildade exemplar, rejeita qualquer exaltação pessoal, declarando: “Eu não sou digno de desamarrar as sandálias daquele que vem após mim.”
A humildade de João Batista é uma virtude que brilha em sua vida. Ele jamais se aproveitou de seu prestígio junto ao povo, para benefício próprio, reconhecendo sua pequenez diante da grandiosidade de quem ele anunciava. Sua missão era clara: ser a voz que prepara o caminho do Senhor.
Vivemos em um tempo em que é preciso erguer a voz contra as injustiças, anunciando a esperança que vem de Jesus. Ser a “voz que grita no deserto” é um chamado à coragem de levar a Palavra aos lugares onde a esperança está esquecida, sendo testemunhas do amor e da compaixão que transformam vidas.
O testemunho de João Batista nos desafia a sermos pessoas de coragem e comprometimento, capazes de fazer a diferença no mundo. Como ele, somos convidados a viver a vontade de Deus, deixando de lado as acomodações e as tradições que nos afastam do essencial: o amor e a transformação que o Evangelho proporciona. Que a seu exemplo, sejamos anunciadores da novidade de Jesus, despertando no coração das pessoas o desejo de conversão e de renovação. O mundo necessita urgentemente de homens e mulheres comprometidos com a Palavra de Deus, pessoas que tragam esperança e reanimem os corações desanimados.
Que possamos, neste novo ano que se inicia, renovar nosso compromisso com a missão evangelizadora, sendo luz para aqueles que vivem na escuridão, guia para os que buscam o caminho da verdade. O testemunho de vida, moldado pela Palavra de Deus, é o maior presente que podemos oferecer a aqueles que ainda não conhecem esta Palavra…
DESEJO A TODOS UM ABENÇOADO ANO NOVO!
QUE DEUS OS ABENÇOE!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
MENSAGEM DO DIA > SOLENIDADE DA SANTA MÃE DE DEUS – DIA MUNDIAL DA PAZ.
Por Olívia Coutinho
Neste primeiro dia do ano, somos convidados a celebrar a Solenidade da Santa Mãe de Deus, um momento de profunda contemplação sobre a maternidade de Maria e seu papel essencial no plano da salvação. É também uma oportunidade de iniciar o ano com os corações abertos à mensagem de paz, inspirados pela Rainha da Paz.
Maria, ao dizer seu “sim” ao anjo, tornou-se o primeiro Sacrário vivo, acolhendo em seu ventre a Luz do mundo, Jesus Cristo. Sua disponibilidade absoluta à vontade de Deus é um modelo para cada um de nós, lembrando-nos da importância de confiar no Senhor, mesmo quando não compreendemos plenamente seus mistérios.
A maternidade de Maria transcende os limites humanos e nos revela o amor incondicional de Deus. Ela não é apenas a Mãe de Jesus, mas a Mãe da Igreja e de toda a humanidade. Sua intercessão contínua nos guia e fortalece em nossa jornada de fé. Através de Maria, somos chamados a abraçar a vida com espírito materno, espalhando amor, cuidado e compaixão em todos os nossos relacionamentos.
O Dia Mundial da Paz, celebrado nesta data, vem reafirmar que a verdadeira paz nasce da comunhão com Deus e do cumprimento de Sua vontade. Maria, Rainha da Paz, nos ensina que a paz autêntica não é a ausência de conflitos, mas uma serenidade interior que brota da fé, do perdão e da justiça. Que possamos ser promotores dessa paz, construindo pontes de reconciliação e promovendo a harmonia nos lares, no trabalho e na sociedade.
O Evangelho de hoje nos apresenta o humilde cenário do nascimento de Jesus: um recém-nascido deitado em uma manjedoura, um local simples que já anunciava o caráter do Reino de Deus. A escolha dos pastores como os primeiros a receber a Boa Nova enfatiza que Deus se revela aos humildes e marginalizados, mostrando que a salvação é para todos.
Neste início de ano, somos convidados a nos inspirar nos pastores, que foram ao encontro do Menino Jesus com entusiasmo e simplicidade. Eles não apenas ouviram o anúncio, mas agiram, deixando tudo para contemplar o Salvador. Que possamos fazer o mesmo: ouvir o chamado de Deus em nossas vidas, buscar Sua presença e nos comprometer com Ele.
Estejamos atentos aos sinais de Deus em nosso dia a dia, pois Ele continua a se manifestar nos gestos de amor, na partilha e na busca pela justiça. Assim como o nascimento de Jesus foi um marco na história da humanidade, cada novo ano é uma oportunidade de renovação espiritual e de compromisso com os valores do Reino.
Que Maria, Santa Mãe de Deus, interceda por nós, para que possamos viver este novo ano com fé renovada, sendo portadores da paz e do amor que encontramos em Cristo.
DESEJO A TODOS UM ABENÇOADO ANO NOVO!
QUE DEUS OS ABENÇOE!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
MENSAGEM DO DIA > REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA – Jo 1,1 -18
Por Olívia Coutinho
O Evangelho de hoje nos convida a contemplar o mistério da encarnação: o Verbo, fonte de vida e luz para os homens, veio habitar entre nós. Ele, que é a plenitude da glória divina, assumiu a nossa humanidade para nos elevar à comunhão com Deus.
“A Palavra estava no mundo e o mundo foi feito por meio dela, mas o mundo não quis conhecê-la.
Esta realidade nos provoca a uma profunda reflexão sobre como nós, em nossa vida cotidiana, temos acolhido Jesus. Será que reconhecemos sua presença transformadora e permitimos que Ele habite em nossos corações?
O texto apresenta Jesus como a luz que brilha nas trevas, e as trevas não conseguem vencê-la. A luz simboliza a verdade, o amor e a salvação que Jesus traz ao mundo. No entanto, muitos preferem permanecer nas trevas, rejeitando a sua presença.
João Batista nos traz uma mensagem repleta de esperança: “A todos os que o receberam, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus.” Essa filiação divina, mais do que um mérito humano, é um dom precioso oferecido por Deus a todos que abrem o coração para acolher Jesus. Receber essa dádiva significa deixar que a luz do Senhor ilumine nossas sombras, conduzindo-nos a uma vida de clareza e comunhão com o Pai.
Como precursor, João é o grande testemunho dessa luz divina. Ele aponta para Jesus, o único capaz de revelar plenamente a face amorosa do Pai. A Encarnação é a concretização do amor e da verdade de Deus, que supera a rigidez das antigas normas e tradições. Com Jesus, a Lei cede lugar à plenitude da graça que resgata a humanidade e nos conduz à verdadeira liberdade.
Hoje, somos convidados a reconhecer essa luz que brilha no mundo e a deixá-la iluminar todas as dimensões de nossa existência. Acolher Jesus, é abrir espaço para que Ele transforme nossa vida e nos torne testemunhas vivas de seu amor. Que possamos refletir essa luz de Cristo na sociedade, sendo sinais de esperança, paz e fé para todos ao nosso redor.
QUE DEUS O ABENÇÕE!
FIQUEM NA DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
MENSAGEM DO DIA > “O MENINO CRESCIA E TORNAVA-SE FORTE…”
Por Olívia Coutinho
O evangelho de hoje, vem confirmar, através do testemunho da profetiza Ana, que os planos de Deus, não seguem a lógica dos homens.
Para muitos, o entendimento da Palavra de Deus parece estar ao alcance somente daqueles que possuem vastos conhecimentos humanos, saberes acadêmicos. No entanto, aos olhos de Deus, só alcança esse entendimento, aquele que na sua humildade, esvazia de si mesmo para absorver a sabedoria divina. É a estes, que Deus se revela plenamente na pessoa de Jesus.
A profetiza Ana, citada no evangelho, era uma mulher de idade avançada que enfrentava os desafios de uma vida marcada pela viuvez e pela carência material. Naquele tempo, a condição de uma viúva era extremamente vulnerável, especialmente para aquelas que não tinham filhos para protegê-las ou herdar bens. No entanto, Ana não se deixou consumir pelas adversidades. Ao invés de se entregar ao sofrimento, ela se entregou a Deus, passando seus dias em oração e jejum no templo. Sua perseverança e fé inabaláveis eram alimentadas pela esperança na vinda do Messias. Embora o tempo tivesse marcado seu corpo com os sinais da velhice, sua alma permanecia jovem e vibrante, sustentada pela promessa divina.
Movida por uma inspiração divina, Ana, chega ao templo exatamente no momento em que Jesus estava sendo apresentado ao povo pela boca do profeta Simeão que tinha o menino em seus braços.
Seus olhos contemplaram o cumprimento das profecias que ela tanto aguardara. Junto a Simeão, ela viu na criança, a salvação prometida por Deus. Mesmo sem ter a oportunidade de testemunhar o ministério público de Jesus, Ana experimentou a imensa alegria de reconhecê-lo e proclamá-lo ao mundo.
A fé de Ana e de Simeão nos ensina o valor da perseverança na oração e da confiança nas promessas de Deus. Ambos nos mostram que a espera confiante, mesmo em meio às limitações da vida, nos fortalece e nos mantém de pé diante das adversidades.
Aprendamos com Ana e com Simeão, a sermos persistentes nas nossas orações a saber esperar, a confiar na realização das promessas de Deus!
É a nossa confiança na realização das promessas de Deus, que não nos deixa sucumbir, em meio as turbulências deste mundo…
QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
MENSAGEM DO DIA > “…PEGA O MENINO E SUA MÃE E FOGE PARA O EGITO!”
Por Olívia Coutinho
Deus tinha vários meios mais práticos para chegar até a nós, mas Ele quis vestir-se da fragilidade humana para estar mais próximo de nós, quis passar pelo o mesmo processo que nós passamos, para chegarmos ao mundo. O Evangelho de hoje nos mostra algumas das dificuldades que José e Maria tiveram que enfrentar para proteger o Menino Jesus. Desde o início, eles vivenciaram provações, como a falta de um lugar digno para o nascimento de Jesus e, posteriormente, a fuga para o Egito. Após a visita dos Magos, José foi alertado por um anjo em sonho: “Levanta-te, pega o menino e sua mãe e foge para o Egito. Fica lá até que eu te avise, porque Herodes vai procurar o menino para matá-lo.” Imediatamente, José tomou Maria e o Menino e partiram rumo ao exílio, fugindo da fúria de Herodes, que, em sua ânsia de manter-se no poder, ordenou a morte de todas as crianças com menos de dois anos. Herodes, em sua crueldade, buscava eliminar o Salvador da humanidade.
Essa passagem nos faz refletir sobre as inúmeras famílias que, como a Sagrada Família, ainda hoje enfrentam o drama do exílio. Hoje, vemos pais fugindo de guerras para proteger seus filhos, famílias migrando para escapar da violência das drogas, ou ainda aquelas que, iludidas por falsas promessas, deixam suas raízes (sua terra) e acabam em situações de vulnerabilidade nas grandes cidades.
O grito dos inocentes, ecoando desde os tempos de Herodes, ainda ressoa em nossos dias. Milhares de crianças são vitimadas, não apenas pela violência direta, mas pela fome, a mais cruel das armas modernas. Essa realidade nos convoca a sermos instrumentos de justiça, defensores dos indefesos.
Como seguidores de Jesus, somos chamados a denunciar toda forma de violência e negligência contra os inocentes, crianças e adultos, reconhecendo que a indiferença também mata. A diferença entre tirar a vida e deixar morrer é mínima, e nosso compromisso com a vida, exige ação concreta em defesa dos muitos irmãos que não têm voz e nem vez.
QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
MENSAGEM DO DIA > REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA: Jo 20,2-8
Por Olívia Coutinho
Ainda no clima do Natal, somos convidados a celebrarmos a festa de São João, apóstolo e evangelista, conhecido como o “discípulo amado”. Ele representa todos os discípulos de Jesus, os de ontem e os de hoje, pois o amor de Jesus, abarca a todos de maneira plena e infinita.
O amor e a fidelidade de João a Jesus, nos oferecem profundas lições. Ele esteve ao lado do Mestre em momentos cruciais: repousou a cabeça no peito de Jesus na última ceia, permaneceu aos pés da cruz recebendo Maria como sua e nossa mãe e, diante do túmulo vazio, ele não precisou entrar para reconhecer a ressurreição de Jesus.
O Evangelho de hoje nos apresenta a primeira evidência da ressurreição: o túmulo vazio. Maria Madalena foi a primeira a constatar este fato, mas, consumida pelo sofrimento e pela aparente ausência do Senhor, ela não compreendeu imediatamente o que isso significava. Seu coração mergulhado na dor a levou a pensar que haviam levado o corpo de Jesus.
Ao encontrar Simão Pedro e o outro discípulo amado, Maria Madalena desabafou: “Tiraram o Senhor do túmulo, e não sabemos onde o colocaram.” Pedro e João correram até o sepulcro. Pedro entrou e viu que o corpo de Jesus não estava ali, mas foi João quem, ao observar o túmulo vazio, acreditou profundamente: “Jesus ressuscitou!”
A experiência de Maria Madalena reflete a nossa condição em momentos de dor. Muitas vezes, diante do sofrimento, enxergamos apenas “túmulos vazios” em nossa vida. No entanto, somos chamados a abrir os olhos da fé e a fazer a experiência do Cristo Ressuscitado. É com Ele que encontramos a força para transformar sofrimento em alegria e morte em vida nova.
A alegria é o sinal de quem vive a ressurreição de Jesus. É a marca de quem absorve a sua luz e se deixa iluminar por ela, irradiando esperança e renovação.
Assim como João, somos chamados a “ver e acreditar”, a confiar no Ressuscitado, que nos conduz para além dos túmulos frios e nos dá a vida plena.
O ser humano, quando tocado pelo o amor do Cristo Ressuscitado, abraça a vida em toda sua dimensão, tornando fonte de luz a tirar da escuridão muitos corações sombrios…
QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!
FIQUE NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
MENSAGEM DO DIA > REFLEXÃO DO EVANGELHO Mt10,17-23
Por Olívia CoutinhoRefletindo o Evangelho
No dia seguinte ao Natal, a Igreja celebra a memória de Santo Estevão, o primeiro mártir condenado a morte por defender a fé. Estevão, foi um dos sete primeiros diáconos escolhidos para o serviço da comunidade. Ele destacou-se pela sabedoria e pelo fervor em anunciar o Evangelho. Sua pregação ousada, sustentada pelo Espírito Santo, desafiou as autoridades judaicas, que o condenaram ao apedrejamento. Sua entrega total a Cristo tornou-se exemplo de fidelidade e coragem, mostrando que o amor a Jesus supera qualquer temor.
No Evangelho de hoje, Jesus alerta seus discípulos sobre os desafios e perseguições que enfrentariam por causa do seu nome. Ele não esconde as dificuldades, mas, ao mesmo tempo, garante que o Espírito Santo estaria com eles, guiando suas palavras e fortalecendo-os nos momentos mais difíceis. Esta mensagem é um convite à confiança na providência divina, especialmente nos momentos em que nossa fé é colocada à prova.
Nos dias atuais, ser fiel ao projeto de Deus também implica enfrentar desafios, que podem surgir até mesmo dentro de nossas famílias. O chamado ao discipulado é um caminho que exige coragem, renúncia e uma confiança inabalável no Senhor. Jesus nos assegura que, ao permanecermos firmes, receberemos a recompensa da salvação.
A celebração de Santo Estevão, no contexto do Natal, nos faz refletir sobre a dualidade trazida pelo nascimento de Jesus: Ele é a luz que inaugura uma nova era de redenção, mas, ao mesmo tempo, provoca resistência em muitos corações. Assim como Estevão, somos convidados a ser testemunhas autênticas da fé, mesmo em meio às adversidades.
O martírio de Santo Estevão nos ensina que ser discípulo de Jesus é abraçar uma vida comprometida com a verdade e a justiça, aceitando as cruzes que possam surgir pelo caminho. Sua coragem e serenidade, até o último momento, nos mostram o poder do Espírito Santo na vida daqueles que confiam plenamente em Deus.
Neste tempo de Natal, renovemos nossa esperança na promessa de salvação trazida por Jesus. Que as palavras de Cristo e o exemplo de Santo Estevão nos inspirem a viver com perseverança e amor, confiando sempre na fidelidade de Deus, que nunca nos abandona.
QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!