Mensagem do Dia

Por Olívia Coutinho
Celebrar Nossa Senhora de Guadalupe, padroeira da América Latina, é recordar o cuidado maternal de Maria para com todos os povos, especialmente para com os marginalizados. Sua aparição a São Juan Diego reafirma seu papel como mãe protetora, que intercede e que caminha ao lado dos que sofrem.
O Evangelho de hoje nos apresenta Maria como modelo de vida cristã, destacando seu papel de serva fiel e dedicada que vive plenamente a missão que a ela fora confiada. Ao acolher o anúncio do Anjo, de que ela seria a Mãe do Salvador, Maria revela uma fé inabalável e um coração disponível para a vontade divina.
Neste episódio, aprendemos com Maria que o amor autêntico se traduz em gestos concretos. Sabendo da gravidez de Isabel, uma mulher idosa, sem hesitar, parte apressadamente ao seu encontro. Sua prontidão em servir reflete a verdadeira solidariedade, aquela que não mede esforços para aliviar as necessidades do próximo.
Ao visitar Isabel, Maria não apenas leva sua ajuda, mas carrega em si o próprio Cristo, tornando-se a primeira missionária do Pai. Esse encontro entre duas mães especiais e seus filhos, Jesus e João Batista, evidencia a presença de Deus que age nos pequenos e humildes, transformando suas vidas em instrumentos de salvação.
O cântico de Maria, o Magnificat, expressa sua gratidão e reconhecimento pela grandeza de Deus. Nele, Maria celebra não apenas as maravilhas que o Senhor realizou em sua vida, mas também o plano de Deus que abrange toda a humanidade. Seu canto é um hino de humildade, fé e exaltação ao amor de Deus, que se manifesta em favor dos pobres e dos pequenos.
Com Maria, aprendemos que a humildade nos aproxima da perfeição e que ao dizermos “sim” a Deus, Ele nos transforma em “grandes” mesmo dentro da nossa pequenez…
Podemos também, assim como Maria, louvar a Deus dizendo: A minha alma engrandece o Senhor, porque olhou para a humildade de seu servo ( a).
“ O Todo Poderoso fez grandes coisas em meu favor…” Ao se entregar inteiramente a serviço de Deus, Maria teve participação fundamental na história da salvação, ela enfrentou todos os obstáculos, desde a concepção de Jesus, até a sua morte de cruz. E mesmo com o coração transpassado de dor, Maria manteve-se de pé aos pés da cruz.
O papel desempenhado por Maria na encarnação e na morte de Jesus, nos deixa um grande exemplo, exemplo de mulher forte, de alguém que ama, que não se deixa abater pelo o sofrimento porque confia no poder e na misericórdia de Deus. Com o seu testemunho, aprendemos a sermos inteiros no amor, a dar passos ao encontro de Jesus indo ao encontro do outro…
Que nossos corações sejam iluminados pela a luz da bondade, a mesma luz que iluminou o coração de Maria, a grande defensora dos pobres e sofredores!
“Deus cativou Maria e ela se deixou cativar por Ele!”
QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olívia Coutinho

Por Olívia Coutinho
Neste tempo do Advento, somos convidados a desacelerar e a refletir sobre o sentido de nossa caminhada rumo ao encontro do Senhor! Vivemos em uma cultura que nos impulsiona ao excesso, ao desempenho incessante e à busca por resultados que, muitas vezes, nos distanciam do essencial: amar e servir ao próximo.
O Evangelho de hoje nos traz uma mensagem de alento e esperança. Jesus, ao proclamar: “Vinde a mim todas vós que estais cansados e fatigados, e eu vos darei descanso”, estende um convite a todos aqueles que se encontram esmagados pelos fardos da vida, sejam eles físicos, mentais ou espirituais.
A metáfora do jugo nos remete à parceria, ao caminhar lado a lado com Jesus, que não apenas divide o peso, mas o torna suportável. Ele nos ensina que, com humildade e mansidão, podemos enfrentar as adversidades sem nos rendermos ao desespero. Jesus não promete eliminar nossas cruzes, mas garante sua presença constante para nos fortalecer em nossa jornada.
No mundo, enfrentamos inúmeras imposições e injustiças que nos sobrecarregam. Muitos de nossos irmãos, especialmente os mais vulneráveis, vivem esmagados pelas desigualdades, privados do básico para sobreviver. Para esses, o cansaço mental já se tornou uma realidade cotidiana. No entanto, o Evangelho nos lembra que, mesmo em meio às adversidades, nunca estamos sozinhos.
Descansar em Jesus não é sinônimo de fuga ou conformismo, mas de renovação. Em Jesus, encontramos energia e força para persistir na caminhada, renovando nosso compromisso com a construção de um Reino alicerçado na justiça, na paz e no amor. A proposta de Jesus é clara: ao tomarmos o Seu jugo, caminhamos em compasso com Ele, aprendemos com sua mansidão e descobrimos que a verdadeira leveza da vida está
Jesus nos convida a cultivar um espírito de mansidão e humildade, virtudes que nos ajudam a viver em harmonia com Deus, com o próximo e com nós mesmos. A mansidão não significa passividade diante das injustiças, mas uma atitude de coragem pacífica, que busca soluções justas sem recorrer à violência ou ao rancor. É essa mansidão que nos capacita a ver além dos problemas imediatos, ampliando nossa visão para horizontes de esperança.
Que possamos, neste Advento, entregar nossos fardos ao Senhor, permitindo que Ele transforme nossas dores em aprendizado e nossas lutas em sementes de amor e justiça. Caminhemos confiantes de que, com Ele, a vida se torna mais leve, porque em Jesus encontramos sentido, direção e consolo.
QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho

Por Olívia Coutinho
Nesta nossa caminhada de preparação para o Natal do Senhor Jesus, vamos a cada dia, vivenciando uma nova experiência, fruto de nossas reflexões que são intensificadas neste tempo propício para fazermos uma revisão de vida. É tempo de nos reorganizarmos interiormente, de eliminarmos tudo o que nos distância dos verdadeiros valores..
No evangelho de hoje, nos é apresentada a parábola da ovelha perdida, uma história, que vem nos despertar sobre a importância de sentirmos acolhidos pelo o Pai e de acolhermos aqueles que desviaram do caminho de Deus, mas que desejam voltar à vida!
São muitos, os irmãos, que estão sobre a terra, mas que se sentem soterrados, pessoas, que não encontram motivação para se reerguerem. E muitos de nós, ao invés de fazer algo para ajuda-los a saírem de tais situações, contribuímos para que eles se percam ainda mais, com a nossa indiferença, com o nosso preconceito. Precisamos abrir o nosso coração para acolher estes irmãos que às vezes, só precisam de um olhar amoroso para dar o primeiro passo no sentido de sua conversão…
Com a parábola da ovelha perdida, Jesus pode ter tido duas intenções: despertar-nos e tranquilizar-nos: despertar-nos, sobre a importância do nosso acolhimento à aqueles que desviaram do caminho de Deus, e nos tranquilizar, se acaso formos nós, esta ovelha perdida, dando-nos a segurança de que podemos voltar e que seremos acolhidos com grande alegria pelo o Pai!
Acolher os excluídos por uma sociedade que os pune sem misericórdia, não significa concordar com os seus erros e sim, acreditar, que uma pessoa criada a imagem e semelhança de Deus, pode mudar de vida…
Para Deus, não existe caminho sem volta e nem ponto final, para uma história de amor… O olhar do Pai, que se manifesta no olhar do Filho, é um olhar de misericórdia e não de condenação.
Meu irmão e minha irmã: De quando em vez, devemos nos perguntar: Estamos sendo pedra de tropeço, ou ponte para que o nosso irmão retome o caminho da vida?
O amor tem uma força poderosíssima capaz de transformar vidas. Sejamos, pois, a força deste amor na vida do nosso irmão, daquele que não tem consciência da sua importância para Deus…
Que tenhamos um coração largo para amar, um coração semelhante ao coração de Jesus, aquele que vê a pessoa na sua essência e não, o seu pecado…
QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho

Por Olívia Coutinho
No coração do Advento, enquanto nos preparamos para o Natal do Senhor Jesus, a Igreja celebra a Imaculada Conceição de Maria, destacando sua singular participação no plano divino. Esta solenidade nos recorda que não há como celebrar o nascimento do Salvador sem honrar a mulher que, com seu “sim”, tornou possível a encarnação do Verbo.
Como afirmou o Papa Paulo VI em Marialis Cultus, esta festa é “o tempo de Maria por excelência”, no qual contemplamos a profunda relação entre Mãe e Filho. A Imaculada Conceição não é apenas um título, mas um dogma que confirma que Maria foi concebida sem pecado original, preservada por Deus desde o ventre de sua mãe e permaneceu fiel ao longo de sua vida.
O Evangelho de hoje nos conduz ao momento sublime da Anunciação. Deus escolhe uma humilde jovem de Nazaré para participar de seu plano de salvação. O anjo Gabriel traz uma mensagem desafiante: Maria, uma mulher simples e desconhecida, será a Mãe do Filho de Deus. Apesar de não compreender completamente o mistério, Maria confia na promessa de que o Espírito Santo a guiará.
Este “sim” corajoso de Maria mudou a história da humanidade. Sua entrega incondicional abriu caminho para o Reino de Deus, um Reino de amor, justiça e paz. O “sim” de Maria é o modelo de resposta ao chamado divino: não requer pleno entendimento, mas disposição e fé.
Como servos, somos convidados a dizer o nosso “sim” a Deus, permitindo que Ele transforme nossas vidas. Nossa resposta deve ir além das palavras, manifestando-se em ações concretas a serviço do Reino, assim como Maria fez ao abrir mão de seus projetos pessoais para cumprir o plano divino.
A Imaculada Conceição nos inspira a viver com amor, simplicidade e fidelidade. Maria nos ensina que a verdadeira felicidade está em amar, servir e confiar plenamente em Deus.
Que neste dia especial, renovemos nosso compromisso de seguir o exemplo de Maria, entregando nossas vidas ao Senhor com coragem e humildade:
“Eis aqui a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra.”
Maria Santíssima, rogai por nós!
DESEJO A TODOS UM SANTO DOMINGO!
QUE DEUS OS ABENÇOE!
FIQUENA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho

Por Olívia Coutinho
Ao longo deste tempo do advento quando nos preparamos para o Natal do Senhor Jesus, a liturgia vem nos trazendo, com imagens e símbolos de esperança, um alento para o nosso coração que vem sendo machucado pelas as consequências da ausência do amor entre as pessoas.
Em meio a este mundo de tantas injustiças, de tanto desamor, Jesus vem realimentar em muitos corações desesperançadas , a chama da esperança apagada pela falta de perspectivas… São muitas pessoas, que precisam de serem reanimadas, pessoas que já perderam a confiança no humano, mas que se abrem para acolher a oferta de amor, trazida por Aquele que se fez humano, que veio nos libertar, retirando as trevas de nossa vida!
A palavra de Deus, que chega até a nós, no evangelho de hoje, nos convida a irmos atrás de Jesus, como fizeram os dois cegos citados no texto. Irmos atrás de Jesus e pedir a Ele que abra os nossos olhos, não, para vermos as vitrines deste mundo e sim, para vermos e sentirmos essa nossa triste realidade sendo transformada pela a força do amor…
Então Jesus perguntou-lhes: “Vós acreditais que eu posso fazer isso?” Eles responderam: “Sim, Senhor” Na verdade, a própria insistência destes cegos, já mostrava a fé que eles tinham no poder de Jesus.
“Então, Jesus tocou nos olhos deles, dizendo: Faça-se conforme a vossa fé. E os olhos deles se abriram”. Quem tem fé, é assim: mesmo em situações difíceis, ele não desiste, não tem receio de insistir, como aqueles dois cegos que insistirem com Jesus, até receberem a cura.
Temos consciência, de que sozinhos, não damos conta de atravessarmos certos desertos que vão surgindo na nossa vida, principalmente quando estes “desertos” são provocados pela a indiferença do próprio homem, que vem perdendo a sua humanidade, ao rejeitar a graça de Deus. Só em Jesus, encontramos força e coragem para superar os desafios desta nossa trajetória terrena, desafios que são muitos, já que há muitas forças contrárias, tentando obstruir o nosso caminho…
“Vós acreditais que eu posso fazer isso?” Meu irmão e minha irmã: hoje, esta pergunta é dirigida também a nós, que queremos enxergar, mas enxergar de um modo diferente, enxergar com os óculos da esperança, esperança de ver um mundo melhor, um mundo sem violência, sem ódio, sem injustiças…
QUE DEUA ABENÇOE A TODOS!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho

Por Olívia Coutinho
O Evangelho de hoje nos convida a refletir, sobre a coerência entre a fé que professamos e a vida que vivemos. Jesus é claro ao afirmar que não bastam palavras bonitas ou gestos externos para alcançar o Reino dos Céus. O essencial é vivermos segundo a vontade do Pai.
Ouvir a palavra de Jesus sem permitir que ela entrem no coração é como deixar uma semente cair em solo árido: ela não germina, não gera frutos. No entanto, quando acolhemos a sua Palavra com sinceridade e a deixamos enraizar-se em nosso ser, ela transforma nossa vida. A Palavra de Jesus nos aquieta, pois nos traz paz e segurança, mas também nos inquieta, impulsionando-nos a agir, a compartilhá-la com o próximo.
Não basta conhecermos os ensinamentos de Jesus; é preciso vivê-los no dia a dia. Não adianta erguer as mãos em louvor ao Senhor, se não estendemos essas mesmas mãos para ajudar o irmão. É essencial reconhecer Jesus na face do próximo, especialmente dos sofredores…
Jesus nos compara ao homem prudente que construiu sua casa sobre a rocha. Este homem representa aqueles que ouvem a Palavra do Senhor e a colocam em prática. A rocha simboliza os valores inabaláveis do Evangelho, o alicerce seguro para enfrentarmos as tempestades da vida que não são poucas.
Meus irmãos e irmãs, ao ajustarmos nossos passos aos passos de Jesus, edificamos uma vida sólida e segura. É vivendo os valores do Evangelho que nos tornamos verdadeiros discípulos de Jesus, capazes de resistir às adversidades com fé e confiança naquele que tudo pode…
QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho

Por Olívia CoutinhoRefletindo o Evangelho

Neste tempo do Advento, somos chamados a preparar não apenas as nossas casas para o Natal, mas sobretudo o nosso coração para acolher Jesus. Essa preparação nos convida a refletir sobre como estamos vivendo a partilha e o cuidado para com os irmãos mais necessitados.
Ao meditarmos sobre o Evangelho de hoje, percebemos o quanto é grande a sensibilidade de Jesus diante a necessidade humana.
O episódio da multiplicação dos pães, deixa claro, que o amor é a força que move à partilha, e a partilha é o caminho para que o milagre aconteça.
Jesus poderia realizar o milagre sozinho, mas Ele quis envolver os discípulos, no sentido de despertá-los sobre a importância de ter um coração aberta à partilha. A pergunta que Ele faz: “Quantos pães tendes?” esta pergunta de Jesus é um convite a olharmos para o que temos, e a descobrir que, mesmo o pouco que temos, nas mãos de Deus, se torna muito.
Em um mundo com tanta fartura de alimentos, há tantos irmãos passando fome, são as vítimas do nosso abandono, da nossa indiferença.O sofrimento desses irmãos deveria inquietar o nosso coração, pois a verdadeira vivência cristã exige que estendamos as nossas mãos para socorrer aqueles que nada têm.
Partilhar, não é apenas um gesto de caridade; é um compromisso de fé. Um coração que se abre à partilha, é um coração configurado ao coração de Jesus.
Somos chamados a dar o que temos, seja nosso tempo, nossos dons e nossos bens, confiando sempre que Deus multiplicará esse pouco para alcançarmos muitos irmãos.
A fome, é uma ferida que sangra constantemente no coração de Jesus e está em nossas mãos, a cura desta ferida, afinal, quem de nós, não tem um pouco de “pão” e de alguns “peixinhos” para partilhar?
Não deixemos passar essa oportunidade de sermos instrumentos do amor de Deus pois ao partilhar, somos saciados também pela sua presença em nossas vidas.
QUE DEUS OS ABENÇOE!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS.
Reflexão de Olivia Coutinho

Por Olívia Coutinho
A alegria é a característica marcante do discípulo missionário! É o que podemos constatar no evangelho de hoje. Nos versículos que antecedem este evangelho, vemos que os 72 discípulos enviados em missão, retornam à Jesus dizendo: “Senhor até os demônios obedecem a nós por causa do teu nome.”
Ao tomar conhecimento de que o projeto de Deus, em favor da humanidade, começava a se desenvolver no mundo, através dos pequenos, Jesus diz:
“Eu te louvo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste essas coisas aos sábios e inteligentes, e as revelaste aos pequeninos.
Quando nos dispomos a anunciar o Reino de Deus, é sinal de que este Reino já está acontecendo dentro de nós.
É importante conscientizarmos: ninguém deve sentir-se incapaz de realizar algo em favor do Reino, pois quem se coloca a disposição de Deus, o Espírito Santo age nele! Foi o que aconteceu com os 72 discípulos enviados por Jesus em missão. Certamente, estes discípulos, não imaginavam que dariam conta de realizar uma missão de tamanha magnitude.
Quando atendemos ao chamado de Jesus, nos colocando diante Dele como servos, Ele vai nos moldando de acordo com as nossas aptidões e quando nos damos conta, já estamos inseridos em algum grupo, algum movimento na nossa comunidade de fé, realizando algo que jamais imaginávamos ter condições de realizar.
Tenhamos em mente: o que nos capacita a trabalhar pelo o Reino de Deus, não é o saber humano e sim, o Espírito Santo de Deus em nós! Da nossa parte, basta apenas a abertura do coração à graça de Deus e a nossa disposição em servir.
“Eu te louvo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondestes estas coisas aos sábios e inteligentes e as revelastes aos pequeninos.” O testemunho destes discípulos, que se abriram a ação do Espírito Santo, deve servir de modelo para nós, eliminando de vez, o nosso receio de dizer sim ao chamado de Jesus!
Os 72 discípulos, não eram pessoas especiais, e sim, pessoas simples, limitadas, pe dotadas de virtudes e defeitos, como qualquer um de nós. Isso nos mostra a diferença entre os critérios de Deus e os critérios dos homens: os homens, escolhem pessoas capacitadas para exercer cargos, Deus capacita aqueles que Ele escolhe, revestindo-os da sabedoria divina, possibilitando-os a exercer o cargo mais importante de todo o universo: que é de ser um servidor do Reino!
A todo instante, somos chamados a sermos operários no Reino de Deus, os pequenos, foram os primeiros a aceitarem este chamado.
Quem esvazia de si mesmo para encher-se da graça de Deus, dá testemunho de Jesus fazendo o mesmo que Ele fazia, deixando por onde passa, um recado de Deus com sua própria vida…
Quando Jesus nos chama para uma missão, o primeiro passo tem que ser nosso, os demais, Jesus caminha conosco….
QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho

Por Olívia Coutinho
No tempo do Advento, somos convidados a renovar a nossa esperança e preparar o nosso coração para acolher Jesus, que vem ao nosso encontro. O Evangelho de hoje nos apresenta um exemplo de fé autêntica e humildade, personificados no oficial romano que recorre a Jesus em favor de seu empregado.
Esse encontro nos mostra, que a fé transcende barreiras sociais, culturais e religiosas. Apesar de não fazer parte dos do grupo que seguia Jesus, o oficial romano reconhece a autoridade e o poder de Jesus, demonstrando confiança absoluta ao afirmar que uma só palavra d’Ele seria suficiente para curar seu servo. Sua atitude nos convida a refletir sobre a profundidade da nossa própria fé: acreditamos verdadeiramente que Jesus pode transformar nossas vidas?
Outro ponto tocante nesta narrativa é o amor ao próximo manifestado pelo oficial. Ele poderia simplesmente ignorar o sofrimento do empregado, mas escolhe interceder por ele. Essa atitude nos desafia a olhar para além de nossas preocupações pessoais e nos solidarizarmos com as dores de muitos de nossos irmãos.
O episódio também nos convida a abandonar preconceitos e reconhecer a ação de Deus onde menos esperamos. O oficial romano não fazia parte do grupo de seguidores de Jesus, mas foi elogiado pelo Mestre por sua grande fé. Isso nos lembra que Deus se manifesta de formas inesperadas e que devemos acolher com respeito e abertura aqueles que vivem a fé de maneira diferente de nós.
Aprendemos com este Evangelho que a fé é uma jornada contínua. Não nasce pronta, mas é um dom de Deus que cresce à medida em que nos abrimos à Sua graça e alimentamos nosso relacionamento com Ele. Essa caminhada exige perseverança, especialmente diante das adversidades. A fé não elimina o nosso sofrimento, mas nos dá força para enfrentá-lo, sustentando-nos na certeza de que Deus caminha conosco.
Que possamos, como o oficial romano, reconhecer nossa dependência de Deus, acolher o dom da fé e testemunhá-la com gestos concretos de amor ao próximo. Neste Advento, deixemos que a luz de Cristo ilumine nossas vidas e inspire nossas ações, para que sejamos sinais da Sua presença no mundo…
QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho

Por Olívia Coutinho Refletindo o Evangelho
As parábolas de Jesus transformam o simples em extraordinário, revelando o Reino de Deus aos corações humildes. Jesus nos ensina a perceber os sinais divinos presentes na natureza, e quem não tem um olhar atento e contemplativo muitas vezes perde a profundidade de suas mensagens.
Somos convidados a aprender com a natureza! Observando as árvores, percebemos que, mesmo após rigorosos invernos, quando parecem mortas, elas renascem com as primeiras chuvas, retomando sua beleza e vigor. Assim também é a nossa vida: os momentos difíceis, os “invernos” da nossa existência, não são definitivos. Deus nos dá sinais de esperança e renovação, mostrando que a vida sempre ressurge.
No evangelho de hoje, Jesus fala da proximidade do Reino de Deus, tranquilizando os discípulos, animando-os com palavras de vida eterna, palavras que continuam vivas e atuais. Suas palavras têm o poder de iluminar os nossos passos, dissipar nossas dúvidas e fortalecer nossa fé.
Viver e propagar os ensinamentos de Jesus, é assegurar que as gerações futuras também experimentarão a força e a paz que vêm do caminhar com Ele.
Jesus compara a chegada do Reino a um broto de arvore despontando após as durezas do inverno. Esse broto simboliza esperança e renovação. É a certeza de que, mesmo em meio às tempestades da vida, Deus tem algo novo e bom reservado para nós.
Para quem vive em Jesus, o fim do mundo não é motivo de preocupação, é uma transição para algo maior. É deixar o mundo velho, marcado pelo pecado, para acolher um mundo novo, onde reina a justiça e a paz. A destruição de Jerusalém, mencionada no evangelho, não aponta para o fim do mundo, mas nos alerta sobre a efemeridade das coisas terrenas e a necessidade de vigilância constante.
“O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar.” Essas palavras de Jesus nos convidam a transcender o material e provisório. Nossa esperança precisa ser fundamentada na eternidade, na vida plena que Deus nos promete.
Tudo neste mundo é transitório: bens, estruturas e até mesmo as dificuldades que enfrentamos. Mas a Palavra de Deus, expressa por Jesus, é palavra de vida eterna, permanece como uma rocha firme sobre a qual podemos construir a nossa vida.
A tecnologia pode capturar sinais diversos, mas a vinda de Jesus só pode ser percebida com um coração atento e vigilante. Jesus continua vindo ao nosso encontro, nos chamando à conversão, a abandonar o pecado e a viver no amor. O convite de Jesus é para que troquemos o “mundo velho” pelo “mundo novo”, que começa dentro de nós, na decisão diária de seguir seus passos.
Que sejamos receptores da mensagem de Jesus, deixando que ela nos transforme e ilumine o mundo ao nosso redor.
QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!
FIQUME NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho

Olhando para estas duas realidades: vida e morte, sempre relembradas no limiar do fim do ano litúrgico, podemos dizer, que é na perspectiva da Igreja celeste, que vivemos bem a Igreja terrestre! A liturgia deste tempo, nos convida a uma reflexão mais profunda sobre o verdadeiro sentido do nosso existir, da nossa origem e do nosso destino, afinal, viemos do Pai e para o Pai retornaremos; esta verdade, deve nos confortar, pois ela nos dá a certeza de que a nossa vida não termina com a nossa morte corporal e que o nosso destino é o céu…
O evangelho de hoje, vem nos acordar para uma realizada que não temos com fugir: a transitoriedade da vida terrena, a vida que passa. O fim de um tempo, acontece para cada um de nós, em tempos diferentes. Para quem parte deste mundo, o sol escurece, mas para quem viveu a vida terrena em Deus, a vinda gloriosa de Jesus ao seu encontro, é mais clara do que a luz do dia, pois Jesus é o sol da eternidade! Se aprofundarmos um pouco mais no contexto do evangelho, vamos perceber que Jesus nos fala de sofrimento, mas no final do texto, Ele enfatiza a vitória, que é a nossa libertação! “Quando estas coisas começarem a acontecer, levantai-vos a cabeça, porque a vossa libertação está próxima.” O texto tem como finalidade nos dizer, que o mundo velho, que estamos alimentando dentro de nós, tende a desaparecer para dar lugar a um mundo novo a partir do nosso envolvimento no projeto de Deus que prioriza a vida. É importante conscientizarmos de que precisamos cortar pela a raiz, o mal presente neste mundo velho, o mal que é proveniente das nossas escolhas erradas… O desafio de quem busca um mundo novo onde não haja violência, injustiças, é não desanimar e nem se isolar, é partilhando a vida, é buscando sempre a conversão, que alcançaremos uma vida nova que se plenificará na eternidade…
QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho

Por Olívia Coutinho
Há pessoas, que mesmo tendo um coração pulsando no peito, estão como que mortas, são os que só veem o lado negativo das coisas, que estão o tempo todo espalhando terror, pessoas que reclamam de tudo, que não vivem e não deixam os outros viverem! Esta postura é contrária a vontade de Deus, que nos criou para a vida e não para a morte.
A nossa vida, deve ser regada o tempo todo de esperança e de alegria, afinal, somos filhos e filhas de Deus, criados para sermos felizes!
Sabemos que a nossa passagem terrena é breve, portanto, não percamos tempo buscando explicações do inexplicável, querendo saber como e quando será o fim dos tempos. O que precisamos saber mesmo, é como devemos conduzir a nossa vida, enquanto peregrinamos aqui na terra.
Um verdadeiro seguidor de Jesus, não fica dando ouvido a previsões infundadas a do fim do mundo, ou prenunciando algo de ruim, pelo contrário, um seguidor de Jesus, é otimista, corajoso, portador e anunciador de uma Boa notícia!
Em toda a sua trajetória terrena, Jesus nos convocou a sermos agentes de vida e não de morte. Ele era um Mestre que não fazia planos do que iria ensinar, a sua pedagogia, era ensinar, tomando por base, o que Ele via e ouvia por onde passava.
No evangelho de hoje, podemos constatar isso: enquanto algumas pessoas manifestavam o seu encantamento pelas as pedras que enfeitavam o templo, Jesus faz uma advertência a elas, que vale também para nós, quanto ao perigo de ficarmos somente no externo e não cuidarmos bem do nosso interno. É bom ressaltarmos: Jesus não condena ninguém por admirar o que é belo, até porque, em toda arte humana, no caso, a construção do templo, tem sempre o dedo de Deus, pois é Deus quem dá inteligência ao homem. A intensão de Jesus foi aproveitar aquela oportunidade para fazer uma alerta sobre a importância de cuidarmos bem do nosso interior, ou seja do templo sagrado que é nosso coração!
“Mestre quando acontecerá isto? E qual vai ser o sinal de que estas coisas estão para acontecer?” Jesus, sabendo que o povo estava dando crédito às muitas previsões a respeito do fim do mundo, muda logo o seu discurso, passa a tranquilizar as pessoas e ao mesmo tempo alerta-las quanto ao perigo delas se deixarem enganar pelos os falsos profetas.
Todas as descrições presentes no texto, podem parecer negativas, mas a sua finalidade é de nos tranquilizar, nos mostrar que Deus é maior que tudo, e que o mundo velho, que às vezes insistimos em alimentar dentro de nós, esse sim, vai desaparecer para dar lugar a um mundo novo, um mundo alicerçado nos valores do evangelho!
A falar de guerras, de revoluções, não é intenção de Jesus, nos amedrontar, e sim, nos deixar uma mensagem de esperança, assegurando-nos, de que nada de mal nos acontecerá, se nos mantivermos perseverantes na fé.
Quem confia verdadeiramente em Jesus, não fica dando ouvido às previsões infundadas do fim do mundo, e nem prenunciando algo de ruim, pelo o contrário, quem deposita a sua confiança em Deus, se faz agente de vida, portador e anunciador de uma Boa notícia!
Que a nossa preocupação, não seja com o fim do mundo, e sim, com o fim da nossa vida de pecado.
O nosso fim, não é o final da nossa passagem terrena, e sim, as consequências do nosso afastamento de Deus o que será o nosso fim…
QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho