Por Olívia Coutinho
O Evangelho de hoje, nos traz uma mensagem libertadora e profundamente transformadora sobre o verdadeiro sentido da Lei. A narrativa se passa em um dia de sábado, quando os discípulos de Jesus, ao atravessarem um campo de trigo, colhem espigas para matar a fome. Essa simples ação provoca a censura dos fariseus, que, apegados a um rigorismo legalista, priorizam regras acima das necessidades humanas.
Diante da repreensão, Jesus responde com autoridade, trazendo à luz, a finalidade maior da Lei: servir à vida. Ele relembra o episódio em que Davi, diante da necessidade, comeu os pães sagrados, um gesto que simboliza a primazia do ser humano sobre normas que, quando descontextualizadas, tornam-se opressivas. Jesus ensina que as leis, longe de serem um fim, em si mesmas, são instrumentos para promover a dignidade, a justiça e o bem-estar.
Nesse contraste entre a atitude compassiva de Jesus e a rigidez dos fariseus, vemos uma lição clara: a verdadeira religiosidade não reside na observância cega de normas, mas na prática do amor e da misericórdia. Os fariseus, embora conhecessem as Escrituras, haviam se distanciado do espírito que as anima: o amor de Deus pela humanidade.
Este Evangelho, também é um convite para refletirmos sobre os perigos do legalismo, que muitas vezes, transforma a fé em um fardo. Quando colocamos normas acima da vida, distorcemos a imagem de Deus, apresentando-O como um juiz severo, quando, na verdade, Ele é um Pai amoroso que deseja o bem de seus filhos. Jesus nos revela um Deus que não aprisiona, mas que liberta e nos conduz à plenitude da vida.
A cena dos discípulos nos campos de trigo também nos inspira a buscar uma liberdade interior em nossa vivência de fé. Jesus nos ensina que a obediência a Deus deve brotar de um coração amoroso e confiante, e não de uma imposição baseada no medo ou na culpa. A verdadeira fé é marcada pelo desejo de fazer o bem e pela alegria de estar em comunhão com o Pai.
Como seguidores de Jesus, somos chamados a ser mensageiros dessa Boa Nova, proclamando um Deus que ama, que acolhe e perdoa. Devemos rejeitar qualquer prática que oculte a essência do Evangelho, que é a misericórdia. Assim como Jesus desafiou a mentalidade opressora de seu tempo, somos convidados a construir um mundo onde a dignidade humana prevaleça sobre qualquer norma que exclua ou oprima.
Que a palavra de Deus, nos ajude a reavaliar nossas atitudes, assegurando que nossa prática religiosa seja sempre um testemunho do amor e da sua compaixão. Que a Lei de Deus seja para nós um caminho de vida, e não um peso que afasta…
QUE DEUS O ABENÇOE!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
Mensagem do Dia
MENSAGEM DO DIA > “OS CONVIDADOS DE UM CASAMENTO PODERIAM, POR ACASO, FAZER JEJUM, ENQUANTO O NOIVO ESTÁ COM ELES?”
Por Olívia Coutinho
A proposta de vida nova, trazida por Jesus, era um sopro de esperança para os humildes e marginalizados, mas uma pedra de tropeço para os líderes religiosos daquela época. Fariseus e mestres da lei, apegados às suas tradições e poder, sentiam-se ameaçados pela crescente adesão do povo ao ensinamento libertador de Jesus, que rompia com práticas religiosas meramente externas e apontava para o essencial: um coração transformado e voltado para Deus.
No Evangelho de hoje, vemos essas autoridades religiosas questionando Jesus sobre o fato de seus discípulos não jejuarem como faziam os discípulos de João Batista e os fariseus. Para eles, o jejum era um pilar de piedade e uma prática indispensável. Contudo, Jesus, com sua sabedoria divina, responde com uma pergunta retórica: “Os convidados de um casamento poderiam, por acaso, fazer jejum enquanto o noivo está com eles?” Com essas palavras, Jesus não apenas defende seus discípulos, mas também revela o sentido mais profundo de sua presença no meio do povo. Ele é o noivo, e sua vinda é motivo de festa, de celebração. Na presença de Jesus, os discípulos não precisavam jejuar, pois estavam vivendo o tempo da plenitude. O jejum, como sinal de espera e preparação, faria sentido sim, mas na ausência do noivo, ou seja, durante sua Paixão e morte.
É bom conscientizarmos: Jesus não descarta a importância do jejum, mas o coloca em perspectiva: ele deve ser vivido com um sentido profundo e no momento adequado. Mais do que cumprir preceitos, é necessário compreender o significado de cada prática religiosa. E para ilustrar o que Ele diz, Jesus utiliza duas metáforas poderosas: “Ninguém tira retalho de roupa nova para fazer remendo em roupa velha” e “Ninguém coloca vinho novo em odres velhos”. Jesus enfatiza que a sua missão não é apenas ajustar ou adaptar os antigos modos de vida religiosa, mas transformar completamente a relação entre Deus e a humanidade. Essa transformação exige receptividade, renovação de coração e mente, e uma disposição para deixar para trás o que é incompatível com o novo.
A vinda de Jesus inaugura uma nova aliança, em que a vida e o amor estão acima de toda lei. Ele não veio para abolir, mas para levar à plenitude o que era incompleto. Portanto, misturar o velho com o novo é resistir à transformação que Ele nos propõe, é não abraçar a Boa Nova com totalidade.
Somos convidados, hoje, a refletir sobre nossas próprias atitudes. Estamos abertos à novidade de Jesus, ou nos apegamos a práticas e mentalidades antigas que já não refletem o amor e a misericórdia de Deus? Jesus nos chama a sermos inteiros em nosso seguimento a Ele, sem meio-termo ou reservas.
Aceitar a novidade de Jesus exige coragem para romper com o que não edifica mais, permitindo que o “vinho novo” da graça de Deus transforme nossa vida por completo.
Que possamos experimentar o vinho novo do Reino, permitindo que nossa vida seja renovada pela presença viva de Jesus em nosso meio. Ele é o tesouro que transforma, o noivo que traz alegria plena, a novidade que dá sentido à nossa existência.
QUE DEUS O ABENÇÕE
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
MENSAGEM DO DIA > “EU NÃO VIM PARA CHAMAR JUSTOS, MAS SIM, PECADORES.”
Por Olívia Coutinho
Deus tem uma proposta de vida nova para todos! Todos são chamados a essa vida transformadora, alicerçada nos valores do Evangelho. É o próprio Jesus quem nos apresenta essa proposta, sem fazer restrição de pessoas ou investigar o passado de alguém. O que importa para Jesus é o “sim” que damos ao seu chamado, pois, para Ele, no coração de quem aceita o seu chamado, já houve transformação. Afinal, ninguém diz “sim” ao chamado de Jesus sem estar disposto a mudar de vida.
O Evangelho de hoje narra o encontro de Jesus com um cobrador de impostos, um homem malvisto pelo povo devido à sua desonestidade na cobrança de impostos.
“Enquanto passava, Jesus viu Levi, o filho de Alfeu, sentado na coletoria de impostos, e disse-lhe: ‘Segue-me.’”
É importante ressaltar: Jesus viu um homem chamado Levi, não o seu pecado. Atraído pela proposta de Jesus, Levi, que passou a ser chamado de Mateus, um de seus discípulos, abandona todos os seus projetos pessoais voltados apenas para bens materiais e adere à proposta de vida nova apresentada por Jesus.
Os fariseus ficaram escandalizados ao ouvir Jesus chamar um homem que eles consideravam impuro para segui-Lo. Mais escandalizados ainda, quando viram Jesus sentado à mesa com ele e outros cobradores de impostos.
Infelizmente, muitos de nós, ainda adotamos a mesma postura dos fariseus. Julgamos o outro pela aparência, pelo tipo de trabalho que exerce, pelos lugares que frequenta, e assim deixamos de enxergar a pessoa em sua essência. Jesus, ao contrário, vê a pessoa e não o seu pecado.
A diferença entre o bem e o mal, que para nós é clara, não existe para Jesus, pois, para Ele, quem está em pecado, está doente e o que um doente necessita é de um médico e não de um juiz. Quando a doença é curada, o mal sai da pessoa, e ela retoma sua integridade.
Hoje, vemos uma multidão de pessoas doentes da alma, irmãos nossos que se perderam na vida, muitas vezes por falta de estímulo ou por não se sentirem amados. Quantos de nós, que dizemos seguidores de Jesus, em vez de acolher esses irmãos e dar-lhes uma oportunidade de regeneração, viramos as costas para eles. Sempre que discriminamos um irmão, destacando suas fraquezas, estamos contribuindo para que ele se perca ainda mais. Isso demonstra que ainda não aprendemos a olhar o outro com o olhar de Jesus, um olhar de misericórdia, e não de acusação.
Nunca devemos esquecer que, mesmo quando uma pessoa carrega marcas que desfiguram a imagem e semelhança de Deus, ela merece nosso respeito. Pois, mesmo nas trevas, ela carrega em si a essência divina.
Precisamos retirar a trave dos nossos olhos, ser mais flexíveis e humanos diante das fraquezas alheias. Afinal, nenhum de nós é modelo de perfeição; também somos falhos, cometemos erros.
Abandonemos a nossa postura de juiz e nos tornemos médicos de almas, caminhos de conversão para aqueles que se perderam, mas que desejam e que pela misericórdia de Deus, podem voltar à vida.
QUE DEUS O ABENÇOE!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
MENSAGEM DO DIA > “LEVANTA-TE, PEGA TUA CAMA, E VAI PARA TUA CASA.”
Por Olívia Coutinho
O Evangelho de hoje nos conduz a Cafarnaum, um lugar que se torna o cenário de encontros transformadores, desta vez, o encontro de um paralítico com Jesus. Assim que retorna à cidade, Jesus é cercado por uma multidão sedenta de suas palavras e de sua presença. É nesse ambiente de expectativa que testemunhamos uma cena de fé, de amor e de confiança, protagonizada por alguns homens, que não mediram esforços para levar um paralítico até Jesus. A atitude desses homens, é um convite a refletirmos sobre o poder da fé que se manifesta em comunidade. Esses quatro homens, levando um paralítico até Jesus, significada uma comunidade em comunhão. Eles não se deixaram deter pelos os obstáculos, diante da multidão. Motivados pelo o amor ao próximo e pela confiança no poder de Jesus, eles encontraram uma solução criativa: abriram o teto e colocaram o paralítico diante de Jesus. Essa atitude, nos ensina, que, quem tem uma fé verdadeira, sempre encontrará uma saída…
Ao contemplar a fé daqueles homens, Jesus realiza algo que ultrapassa o esperado: Ele oferece ao paralítico o perdão dos pecados. Essa cena nos revela que o maior milagre de Jesus é a cura interior, a restauração da alma. A paralisia física do homem era visível, mas a paralisia espiritual, muitas vezes silenciosa, também clamava por libertação.
Diante disso, surgem os mestres da lei, que criticam em seus corações, questionando a autoridade de Jesus para perdoar pecados. Essa atitude nos faz refletir sobre como, muitas vezes, também somos rápidos em julgar ou duvidar da ação de Deus em nossa vida e na vida do próximo. Mas Jesus, conhecendo os pensamentos destes líderes, reafirma sua identidade como Filho de Deus, Aquele que tem poder para perdoar e curar.
A cura completa do paralítico, corpo e alma, nos mostra que Jesus veio para nos devolver a vida. Ele nos convida a levantar, a tomar a nossa “cama” e seguir um novo caminho. A “cama”, que antes simbolizava fraqueza e dependência, agora se torna um testemunho da força de Deus agindo no humano.
Este narrativa, nos desafia a olhar ao nosso redor e nos perguntar: quais são as pessoas que nos ajudaram a chegar até Jesus? E, mais importante ainda: temos sido instrumentos para levar os outros ao encontro d’Ele? A exemplo daqueles homens, somos chamados a ser portadores da esperança, construindo pontes que conduzem as pessoas a Jesus.
Que possamos também, nos inspirar no paralítico curado, tornando-nos testemunhas vivas da ação transformadora de Jesus em nossa vida! Levemos conosco a certeza de que, ao nos colocarmos diante de Jesus com fé e com humildade, Ele nos perdoa, nos cura nos possibilitando um novo recomeço…
Que Deus abençoe a todos!
Fiquem na paz de Jesus!
Reflexão de Olivia Coutinho
EVANGELHO DO DIA I > COMENTANDO O EVANGELHO (Mc 1,40-45)
Por Antonio Valdir Rodrigues Valdir Rodrigues
— Aleluia, Aleluia, Aleluia.
— Jesus pregava a Boa-Nova, o reino anunciando, e curava toda espécie de doenças entre o povo.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, um leproso chegou perto de Jesus, e de joelhos pediu: “Se queres tens o poder de curar-me”. Jesus, cheio de compaixão, estendeu a mão, tocou nele, e disse: “Eu quero: fica curado!” No mesmo instante a lepra desapareceu e ele ficou curado. Então Jesus o mandou logo embora, falando com firmeza: “Não contes nada disso a ninguém! Vai, mostra-te ao sacerdote e oferece, pela tua purificação, o que Moisés ordenou, como prova para eles!” Ele foi e começou a contar e a divulgar muito o fato. Por isso Jesus não podia mais entrar publicamente numa cidade: ficava fora, em lugares desertos. E de toda parte vinham procurá-lo.
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.
EVANGELHO DE HOJE > Meditando o Evangelho de hoje Mc 1,29-39
Por Natal Paixao
Logo que saíram da sinagoga, foram com Tiago e João para a casa de Simão e André. A sogra de Simão estava de cama, com febre, e logo falaram dela a Jesus. Ele aproximou-se e, tomando-a pela mão, levantou-a; a febre a deixou, e ela se pôs a servi-los.
Ao anoitecer, depois do pôr do sol, levavam a Jesus todos os doentes e os que tinham demônios. A cidade inteira se ajuntou à porta da casa. Ele curou muitos que sofriam de diversas enfermidades; expulsou também muitos demônios, e não lhes permitia falar, porque sabiam quem ele era.
De madrugada, quando ainda estava bem escuro, Jesus se levantou e saiu rumo a um lugar deserto. Lá, ele orava. Simão e os que estavam com ele se puseram a procurá-lo. E quando o encontraram, disseram-lhe: «Todos te procuram». Jesus respondeu: «Vamos a outros lugares, nas aldeias da redondeza, a fim de que, lá também, eu proclame a Boa Nova. Pois foi para isso que eu saí».E foi proclamando nas sinagogas por toda a Galiléia, e expulsava os demônios.
* Palavra da Salvação!
* Glória a vós Senhor!
“EXPLICAÇÃO TEOLÓGICA”
“A oração de Jesus com o Pai”
Hoje contemplamos em síntese os elementos básicos do ministério público de Jesus: Anuncio do Reino (e ensinos), realização de sinais (“milagres”) que o manifestam e oração. Para entender Jesus Cristo resultam fundamentais as repetidas indicações de que se retirava —as vezes noites inteiras— para orar “a sós” com o Pai. Este “orar” de Jesus é a conversão do Filho com o Pai.
Ele vive ante o rosto de Deus como Filho; vive na mais íntima unidade com o Pai. Somente partindo desta afirmação pode-se entender verdadeiramente a figura de Jesus e entrever a origem última de suas ações, de seus ensinos e de seu sofrimento. A reação dos seus ouvintes foi clara: Essa doutrina não procede de nenhuma escola; é radicalmente diferente ao que se possa aprender nas escolas; é uma explicação “com autoridade”
—Entendo e confesso Senhor, que tua doutrina não procede de ensinamentos humanos, senão de teu contato imediato com o Pai, do diálogo “cara a cara” com teu Pai-Deus.
* Seja louvado nosso Senhor Jesus Cristo!
* Para sempre Seja louvado 🙏
MENSAGEM DO DIA > “Cala-te e sai dele…”
Por Olívia Coutinho
A Palavra de Deus, que nos é apresentada no Evangelho de hoje, nos revela um Deus profundamente comprometido com a vida e com a liberdade humana. Deus se manifesta de forma visível na pessoa de Jesus: o Libertador!
A narrativa diz, que num dia de sábado, Jesus entrou numa sinagoga em Cafarnaum, junto com os seus discípulos e começou a ensinar. As pessoas ficavam admiradas com o seu jeito de ensinar. Diferente dos mestres da Lei, que apenas repetiam tradições e regras, Jesus falava com a autoridade de quem vivia o que ensinava, porque Ele é a própria Palavra encarnada.
Havia na sinagoga, um homem possuído por um espírito mal, cuja a simples presença de Jesus, o atormentava. Diante da presença de Jesus, esse homem gritou: “Que queres de nós Jesus Nazareno? Viestes para nos destruir? Eu sei que tu és o santo de Deus!” E Jesus o intimou: “Cala-te e sai dele!” A partir de então, aquele homem, escravizado pela força do mal, sentiu-se completamente livre daquela escravidão que o impedia de ser ele mesmo. Com esta sua ação libertadora, Jesus desmascara aquelas lideranças religiosos que não estavam comprometidos com a vida, eles falavam de Deus, mas não viviam o que falavam. Diferente deles, Jesus enxergou o “homem” e não o mal que estava nele.
As pessoas, admiradas mediante aquela ação libertadora de Jesus se perguntavam: “O que é isso? Um ensinamento novo, dado com autoridade: ele manda até nos espíritos imundos, e eles obedecem!” E a fama de Jesus se espalhava por toda parte, chegando a todas as regiões da Galileia.
O homem possuído pelo o mal, representa todas as pessoas que estão acorrentadas pelas as forças do inimigo, aqueles que são impedidos de falar e de agir como sujeitos de sua própria história.
As palavras do Santo evangelho, nos convidam a conhecermos a verdade que liberta e a vivermos esta verdade no cotidiano de nossa vida, só assim, podemos ser completamente livres e nos tornar caminho de libertação para o outro.
É importante conscientizarmos: não podemos negar a existência e a força do mal, o mal existe e ele tem poder, porém, o mal, só ganha força em nós, se nos distanciarmos de Deus.
Saber que Jesus é o Filho de Deus, todos sabem, até o inimigo, o que vai fazer a diferença mesmo, é saber quem é o Filho de Deus, quais são as suas propostas.
Conhecer Jesus, saber quais são as suas propostas, deve ser o primeiro passo de quem quer fazer a melhor escolha para a sua vida que é: seguir Jesus.
QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!
FIQUE NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
MENSAGEM DO DIA > REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA – 13/01/25 – Mc 1,14-20
Por Olívia Coutinho
O Evangelho de hoje nos fala sobre os primeiros passos de Jesus em sua vida pública, quando Ele inicia o seu ministério. Tudo começa em um momento conflituoso, logo após a prisão de João Batista. Esse fato, porém, não intimidou Jesus; pelo contrário, deu-lhe ainda mais coragem para cumprir a vontade do Pai.
A prisão de João Batista, embora tenha marcado um período de grandes turbulências, também sinalizou o início de uma Nova Era: um tempo em que as promessas de Deus começaram a se cumprirem com a chegada do Messias.
“O tempo já se completou, e o Reino de Deus está próximo. Convertei-vos e crede no Evangelho!”
Jesus chega à Galileia proclamando a Boa Nova do Reino de Deus e chamando o povo à conversão, ou seja, a uma mudança de vida. A resposta imediata dos seus primeiros seguidores: Simão, André, Tiago e João é impressionante. Ao serem chamados por Jesus, eles deixam imediatamente suas redes e passam a segui-lo.
A pesca, que era a ocupação desses homens, simboliza nossas próprias ocupações e afazeres cotidianos. Muitas vezes, essas atividades podem nos distrair, ocupar todo o nosso tempo e nos impedir de ouvir e de aceitar o chamado de Jesus. No entanto, para esses primeiros discípulos, foi diferente: eles abriram mão de tudo para seguir o Mestre.
É fundamental compreendermos que, ao dizer: “O Reino de Deus está próximo”, Jesus está falando de si mesmo. Ele é a presença viva do Reino de Deus entre nós!
Graças ao testemunho de João Batista, Jesus não iniciou o seu ministério como um desconhecido. Antes de dar início à sua missão, muitos já sabiam que Ele era o Messias, pois João, não apenas falou sobre Ele, mas também o apresentou ao povo: “Eis o Cordeiro de Deus…”
O fato de Jesus ter chamado pessoas simples, como os pescadores, não significa que o chamado de Jesus seja restrito a um grupo específico. Seu convite é aberto a todos, independentemente da condição de vida ou história pessoal.
Devemos ter em mente que Jesus não espera pela nossa conversão para nos chamar a segui-lo. Ele nos chama como somos, mesmo em nossas fraquezas e pecados. A conversão é um processo contínuo, que acontece à medida que nos envolvemos com Ele e permitimos que Sua graça transforme nossas vidas.
Ao refletirmos sobre esta passagem do Evangelho, somos convidados a avaliar a nossa disposição em responder ao chamado de Jesus. Ele nos chama a abandonar nossas “redes”, ou seja, aquilo que nos prende, para abraçar o projeto de Deus e segui-lo com prontidão e confiança…
QUE DEUS OS ABENÇOE!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
MENSAGEM DOMINICAL > “TU ÉS O MEU FILHO AMADO; EM TI PUS O MEU BEM-QUERER”
Por Olívia CoutinhoRefletindo o Evangelho
Após celebrarmos a Epifania do Senhor, somos convidados a aprofundar nossa fé com a Solenidade do Batismo do Senhor. Esta celebração nos conduz a um momento de graça, no qual somos chamados a refletir sobre o significado profundo do nosso próprio Batismo e seu impacto em nossas vidas como discípulos de Jesus.
O Batismo é muito mais do que um rito: ele é um chamado à transformação, um compromisso de vida com Deus. Sem essa compreensão, seu verdadeiro sentido se perde. Neste dia, a liturgia marca a transição do Tempo do Natal para o Tempo Comum, introduzindo-nos no início do ministério público de Jesus. Ele deixa a vida oculta e manifesta-se ao mundo, revelando sua missão salvadora.
O ponto culminante desta celebração está na declaração do Pai ao Filho: “Tu és o meu Filho amado; em ti pus o meu bem-querer.” Esta frase expressa o amor incondicional de Deus e reafirma a identidade divina de Jesus, convidando-nos a reconhecer o mesmo amor de Deus em nossas vidas.
O Evangelho nos conduz às margens do rio Jordão, onde Jesus, em sua imensa humildade, se mistura à multidão dos pecadores para receber o Batismo de João. Este é um gesto surpreendente, pois Jesus, sendo sem pecado, não precisava desse Batismo de conversão. No entanto, Ele escolhe ser solidário com a humanidade, identificando-se com nossas fragilidades e assumindo publicamente nossa condição humana.
João Batista, que despertava grande expectativa no povo como possível Messias, nunca permitiu que essa dúvida o envaidecesse. Com humildade, ele sempre afirmava: “Eu não sou digno de desamarrar as sandálias dele.” Quando Jesus se aproxima para ser batizado, João hesita: “Eu preciso ser batizado por ti, e tu vens a mim?” Contudo, ao ouvir os argumentos de Jesus, João aceita, e o Batismo acontece.
Este ato revela a grandeza de Jesus em sua humildade. Ao entrar nas águas do Jordão, Ele desce à nossa humanidade para nos elevar à sua divindade. No Batismo de Jesus, a Trindade se manifesta plenamente: o Pai declara Seu amor pelo Filho, o Espírito Santo desce em forma de pomba, e o Filho se prepara para iniciar sua missão redentora.
Após o Batismo, Jesus, ungido pelo Espírito Santo e fortalecido pela palavra do Pai, inicia seu ministério, trazendo uma nova perspectiva de vida: um presente transformado e um futuro de esperança. Ele abre para nós o caminho da salvação, convidando-nos a viver em comunhão com Deus e com os irmãos.
O Batismo de Jesus é um chamado à nossa própria missão. Não se trata apenas de uma tradição ou de um ato simbólico, mas de um compromisso com Deus. No Batismo, somos inseridos na vida de Cristo e chamados a sermos “pessoas para os outros,” assim como Jesus.
Você se lembra da data do seu Batismo? Este dia é tão importante quanto o de nosso nascimento, pois marca o início de nossa vida em Cristo. Se lembrar, celebre esta data com alegria e gratidão, renovando seu compromisso como filho amado de Deus Pai.
Ao buscar o Batismo de João, Jesus nos ensina que sua missão está profundamente conectada à experiência humana. Ele se solidariza com nossos desafios, mostrando que, ao nos aproximarmos d’Ele, encontramos força, amor e direção para viver nossa fé com autenticidade.
Que esta Solenidade inspire cada um de nós a redescobrir a graça do Batismo e a viver plenamente a nossa vocação…
DESEJO A TODOS UM SANTO DOMINGO.
QUE DEUS OS ABENÇOE!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
MENSAGEM DO DIA I > “É NECESSÀRIO QUE ELE CRESÇA E EU DIMINUA.”
Por Olívia CoutinhoRefletindo o Evangelho
O Evangelho de hoje, começa falando de Jesus já no exercício de seu Ministério, depois de ser anunciado pelo o profeta Joao Batista: “Jesus foi com seus discípulos para a região da Judeia. Permaneceu aí com eles e batizava.” O que alegrou João Batista que sempre reconheceu a sua pequenez diante de Jesus. É bom ressaltarmos: João com suas pregações, nunca buscou reconhecimento para si próprio; pelo contrário, ele se alegra ao ver Jesus assumir o centro da atenção. Revelando assim, um exemplo de servo fiel, alguém que compreende a própria vocação como instrumento de Deus, e não como protagonistaAo declarar: “É necessário que Ele cresça e eu diminua,” João revela a essência de sua espiritualidade: o desapego ao próprio ego em favor do plano divino. Essas palavras, embora simples, nos interpelam a questionar nossas próprias atitudes e intenções: será que estamos realmente dispostos a esvaziarmos de nós mesmos para permitir que Jesus ocupe o lugar principal em nossa vida?
João Batista nos ensina que ser discípulo é ter o coração voltado ao serviço, à renúncia do orgulho e ao desejo de glorificar apenas a Deus. Em um mundo que frequentemente exalta a vaidade, o sucesso individual e o “eu” acima de tudo, João nos desafia a nadar contra essa corrente e a valorizar o “nós”, a comunhão que reflete a verdadeira face do Reino de Deus.
Ser instrumento de Deus é, acima de tudo, aceitar que nossa missão não é exaltar a nós mesmos, mas levar outros ao encontro de Jesus. João demonstra que a verdadeira grandeza está em apontar para o Senhor, reconhecendo que a obra é d’Ele, não nossa. Isso nos desafia a viver com humildade e gratidão, sabendo que a alegria genuína, nasce do reconhecimento de que somos parte de algo muito maior que nós.
Assim como João, somos convidados a ser essa “voz que clama no deserto,” arrebanhando pessoas para Jesus e não, para nós.
Peçamos ao Senhor, a graça de cultivar a humildade e a simplicidade, para que a exemplo de João Batista, nossas palavras e ações sejam reflexos do amor de Deus.
Que possamos diminuir, para que Jesus cresça em nós, e assim, nos tornarmos “instrumentos” de edificação do Seu Reino…
QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
MENSAGEM DO DIA > “SENHOR, SE TU QUERES, TU TENS O PODER DE ME PURIFICAR.”
Por Olívia Coutinho
O ponto fundamental de todos os ensinamentos de Jesus, sempre foi o amor, Jesus era movido pelo o amor, por onde Ele passava, sua presença exalava amor, todas as suas ações convergiam para o bem das pessoas…
O evangelho de hoje, narra mais uma ação vivificante de Jesus, na qual, podemos perceber com clareza a sua compaixão para com os sofredores. Desta vez, o beneficiado desta sua ação libertadora, é um homem acometido por uma doença que não só lhe causava feridas no corpo, como também, feridas profundas na alma: a lepra. A lepra, hoje conhecida como hanseníase, era uma doença incurável, quem a contraia, era considerado impuro, condenado ao isolamento, a viver fora do convívio social, religioso e familiar. E quando alguém se livrava deste mal, a sua cura era considerada como obra exclusiva de Deus, mas como os fariseus, não reconheciam Jesus como Deus, eles ficavam furiosos diante das curas que Ele realizava, chegando ao absurdo de atribuí-las ao poder de satanás.
O leproso, no entanto, enxergou em Jesus sua única possibilidade de cura. Por isso, ele não hesitou em infringir as leis para aproximar-se d’Ele. Prostrado aos pés de Jesus, ele disse com fé: “Senhor, se queres, tens o poder de me purificar.” E contrariando as leis que proibiam qualquer contato com leprosos, Jesus não apenas permite que ele se aproxime, como também toca nele, dizendo: “Eu quero: fica purificado!”
Ao dizer “purificar”, o leproso expressa mais do que o desejo de uma cura física, ele busca também a sua libertação espiritual e emocional, pois era comum acreditar que a lepra era um castigo de Deus pelos pecados de si próprio ou dos seus antepassados. Jesus, com este seu gesto de compaixão, não só cura a doença física, mas devolve a aquele homem, a sua dignidade, restaurando sua vida social, familiar e religiosa…
Superada a marginalização, aquele homem, vê abrir diante de si, novas perspectivas e mesmo sendo recomendado para não espalhar o acontecido, ele não consegue guardar só para si, tamanha alegria. Ao sair dali, completamente revestido da graça de Deus, ele proclama veemente o nome de Jesus, fazendo chegar a muitos, o seu testemunho de fé!
Para absorvermos melhor a mensagem que o evangelho quer nos passar, é importante nos colocarmos dentro daquele contexto, para que possamos sentir também, a alegria de quem é libertado por Jesus. É esta alegria, que nos motiva a sermos continuadores e multiplicadores das ações vivificantes de Jesus, afinal, não podemos ficar indiferentes ao sofrimento dos nossos irmãos e nem deixar que eles desconheçam a verdade que liberta.
Podemos ter fé, mas se não aplicarmos na nossa vida, os ensinamentos de Jesus, não daremos testemunho do seu amor no mundo, portanto, o reino de Deus não acontecerá através de nós.
Pela fé, é possível vencer todos os obstáculos que nos impede de aproximarmos de Jesus, de tocar e de sermos tocado por Ele! A fé, abre caminhos, nos coloca diante de Jesus como colocou aquele que era leproso…
QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
MENSAGEM DO DIA > “O ESPÍRITO DO SENHOR ESTÁ SOBRE MIM.”
Por Olívia Coutinho
A história da salvação não veio pronta do céu. Deus quis estabelecer uma parceria com a humanidade, conduzindo um projeto que foi se concretizando passo a passo. Esse plano divino começou com o “sim” de Maria, passou pela gruta de Belém, pelo anonimato de Nazaré, pela pregação no deserto de João Batista, pelo martírio da cruz e culminou no desfecho glorioso: a ressurreição de Jesus!
Com a vinda de Jesus, o sonho de Deus tornou possível, a humanidade, corrompida pelo pecado, foi resgatada das garras do inimigo. Na humanidade do Filho, foi revelada a face humana do Pai, de um Pai misericordioso, que não desistiu da sua criação…
O Evangelho de hoje narra o início do Ministério de Jesus: as profecias se cumpriram, Jesus responde ao querer do Pai, assumindo definitivamente a sua missão. Depois de ter sido tentado a desistir da sua missão durante 40 dias no deserto, Ele volta para a Galileia com a força do Espírito e a sua fama começou a espalhar por toda redondeza…
De volta à Nazaré, uma cidadezinha entre as montanhas da Galileia, onde Ele passou grande parte da sua vida no anonimato, como de costume, Ele entra na sinagoga num dia de sábado e se encarrega de fazer a leitura. Ao abrir o livro do profeta Isaías, Jesus depara com a passagem, onde o Pai, pela boca do profeta Isaías, o declara pronto para assumir a sua missão: “O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me consagrou com a unção para anunciar a Boa Nova aos pobres; enviou-me para proclamar a libertação aos cativos e aos cegos a recuperação da vista; para libertar os oprimidos e para proclamar um ano de graça do Senhor”. Fundamentado nestas palavras, Jesus assume publicamente o seu Ministério, revelando a todos, através desta leitura, o querer do Pai e o propósito de sua vinda ao mundo. A partir de então, o antigo Testamento dá lugar ao Novo: o nosso Deus de amor, que se manifestou ao povo, na simplicidade de uma criança, volta a se manifestar na humildade do jovem galileu.
O texto que refletimos hoje, nos convida a refletir sobre nossa vocação como cristãos. Estamos vivendo como discípulos comprometidos com a causa de Jesus? Estamos levando esperança aos desanimados, compartilhando o pão com os famintos e sendo instrumentos de cura e libertação?
Que possamos deixar que o Espírito Santo conduza nossas vidas, permitindo que o amor de Deus se manifeste em nossas ações cotidianas. Só assim viveremos plenamente a alegria do Evangelho, cumprindo a vontade do Pai, dando testemunho do seu Filho, no meio em que vivemos.
É alicerçado na verdade, que é Jesus, que podemos falar Dele com propriedade, tornando-nos assim, fonte de libertação para o outro com o nosso testemunho…
QUE DEUS OS ABENÇOE!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!