Um turista mineiro morreu após se afogar na praia de Arakakai, em Santa Cruz Cabrália, um dos principais destinos turísticos do extremo sul da Bahia, na terça-feira (15). As informações são da RBN. De acordo com o Corpo de Bombeiros, o professor Valdeir Rocha da Silva, de 49 anos, foi socorrido e levado para a areia por outros banhistas, onde familiares tentaram reanimá-lo. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, mas quando chegou ao local, constatou a morte do turista. O Departamento de Polícia Técnica (DPT) foi acionado para realizar perícia e encaminhar o corpo de Valdeir para o Instituto Médico Legal (IML), onde deve passar por necropsia.
LUTO
LUTO NA CRÔNICA ESPORTIVA BAIANA > Morre Edwin Conceição, jovem narrador do futebol baiano
Faleceu na madrugada desta quarta-feira (16) Edwin Conceição de Oliveira, conhecido como Ed Santiago. O jovem radialista e narrador lutava há três meses contra um câncer de pele que afetou diretamente sua voz. Ao longo de sua carreira, Ed Santiago cobriu eventos esportivos para diversos veículos de comunicação, como o Mosaico Esportivo e a Bahia Esportiva, onde se destacou por suas narrações de jogos de futebol baiano em todas as categorias. Em uma publicação nas redes sociais, a Bahia Esportiva lamentou a perda: “Descanse em paz, Ed. Você sempre fará parte da história da Bahia Esportiva e do futebol baiano.”
LUTO > Morre Washington Olivetto, publicitário e empresário, aos 73 anos de idade
Neste domingo, dia 13, o jornal O Globo anunciou a morte de Washington Olivetto, importante empresário e publicitário brasileiro que passou quatro meses internado. Olivetto é considerado um dos maiores e mais premiados publicitários nacionais, tendo participado de inúmeros projetos e campanhas que marcaram a história da televisão brasileira. Washington veio a óbito após complicações causadas por uma cirurgia de pulmão realizada em São Paulo. Depois do procedimento, ele retornou ao Rio de Janeiro e seu quadro teve uma piora. Olivetto estava internado há quatro meses no Hospital Copa Star. O nome do publicitário ficou muito conhecido por seu envolvimento em propagandas como a da Bombril e o primeiro sutiã da Valisère. Seus trabalhos lhe renderam mais de 50 Leões no Festival de Publicidade de Canna.
LUTO NO MEIO ARTÍSTICO BRASILEIRO > MORRE, EM SÃO PAULO, AOS 87 ANOS, O HUMORISTA ARY TOLEDO
O humorista Ary Toledo morreu, aos 87 anos, neste sábado (12), por volta das 8h, no Hospital Sírio-Libanês, segundo a RECORD. A informação foi divulgada em seu perfil no Instagram, mas não há detalhes da causa. O corpo será velado em São Caetano do Sul, na Grande São Paulo. A cerimônia de despedida está marcada para as 19h.
“Com profundo pesar, anunciamos o falecimento de Ary Christoni de Toledo, um humorista brilhante que iluminou nossas vidas com seu talento e risadas. Que sua memória continue a trazer sorrisos a todos nós… Sentiremos a sua falta, Mestre”, informa a publicação.
Toledo já havia sido hospitalizado em julho deste ano.
Trajetória
Ary Toledo nasceu em Martinópolis, no interior de São Paulo, em 1937. Ele se mudou para a capital paulista aos 22. O humorista tinha mais de 65 mil piadas em seu repertório.
LUTO NO MEIO ARTÍSTICO NACIONAL > Morre, de parada cardíaca, aos 88 anos, Emiliano Queiroz, ícone da televisão e teatro brasileiro
O ator Emiliano Queiroz faleceu na manhã desta sexta-feira (4) no Rio de Janeiro, aos 88 anos. Ele estava internado há dez dias devido a problemas cardíacos e a causa de sua morte foi uma parada cardíaca. Queiroz deixou um legado significativo na televisão e no teatro brasileiro, sendo lembrado por suas diversas atuações ao longo de sua carreira. Com uma trajetória marcada por papéis memoráveis, Queiroz foi um dos primeiros artistas a se destacar na TV Globo, participando da novela “Ilusões Perdidas” em 1965. Entre suas interpretações mais notáveis, estão Dirceu Borboleta em “O Bem-Amado”, exibida em 1973, e Tio Nardo em “Alma Gêmea”. Sua presença marcante também foi vista em “Senhora do Destino” e na recente “Éramos Seis”. Além de seu trabalho na televisão, Emiliano Queiroz teve uma carreira sólida no teatro. Ele participou da primeira montagem de “O Pagador de Promessas” em 1960, uma obra icônica do dramaturgo Dias Gomes. Em 1978, ele interpretou Geni na famosa “Ópera do Malandro”, consolidando sua importância nas artes cênicas brasileiras.
LUTO NA IMPRENSA BRASILEIRA > Morre o jornalista Cid Moreira, um dos rostos mais icônicos da televisão brasileira, aos 97 anos
Morreu nesta quinta-feira (3) o jornalista, locutor e apresentador Cid Moreira, um dos rostos mais icônicos da televisão brasileira, aos 97 anos. Ele estava internado no Hospital Santa Teresa, em Petrópolis, na Região Serrana do RJ, e nas últimas semanas vinha tratando de uma pneumonia.
Segundo o Memória Globo, Cid Moreira apresentou o Jornal Nacional cerca de 8 mil vezes.
Vida e carreira
Cid Moreira nasceu em Taubaté, no Vale do Paraíba, em 1927 — ele completou 97 anos no último domingo (29).
O jornalista iniciou a carreira no rádio em 1944, depois de ser descoberto por um amigo que o incentivou a fazer um teste de locução na Rádio Difusora de Taubaté. Nos anos seguintes, entre 1944 e 1949, ele narrou comerciais até se mudar para São Paulo, onde trabalhou na Rádio Bandeirantes e na Propago Publicidade.
Em 1951, transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde foi contratado pela Rádio Mayrink Veiga. Foi lá que, entre 1951 e 1956, começou a ter suas primeiras experiências na televisão, apresentando comerciais ao vivo em programas como “Além da Imaginação” e “Noite de Gala”, na TV Rio.
Sua estreia como locutor de noticiários aconteceu em 1963, no “Jornal de Vanguarda”, da TV Rio, o que marcou o início de sua carreira no jornalismo televisivo. Nos anos seguintes, trabalhou nesse mesmo programa em várias emissoras, como Tupi, Globo, Excelsior e Continental, consolidando sua presença na televisão.
Ele estreou o JN
Em 1969, Cid Moreira voltou à Globo para substituir Luís Jatobá no “Jornal da Globo”. No mesmo ano, foi escalado para a equipe do recém-lançado “Jornal Nacional”, o 1º telejornal transmitido em rede no Brasil. A estreia ocorreu em setembro de 1969, e Cid dividiu a bancada com Hilton Gomes.
Cid Moreira se lembra do nervosismo na estreia daquele que, em pouco tempo, seria o principal telejornal da televisão brasileira. “Eu chegava no horário de fazer o jornal, não participava da redação. Eu só ia para apresentar o jornal. Naquele dia, cheguei e vi aquele nervosismo, todo mundo preocupado. E, para mim, era normal. Mas no dia seguinte, vi na capa do jornal O Globo: ‘Jornal Nacional…’ Aí comecei a perceber a dimensão”, revelou ao Memória Globo.
Dois anos depois, iniciou uma parceria de longa data com Sérgio Chapelin. Durante 26 anos, Cid foi o principal rosto do JN. Sua voz tornou-se sinônimo de credibilidade, e seu “boa-noite” diário marcou a televisão brasileira.
Em 1996, uma reformulação do programa trouxe novos apresentadores, William Bonner e Lillian Witte Fibe, com Cid Moreira dedicando-se à leitura de editoriais.
‘Senhor de todos os sortilégios’
Paralelamente, Cid também participou do “Fantástico” desde sua estreia, em 1973, revezando com outros apresentadores. Em 1999, ele narrou o famoso quadro de Mr. M, que se tornou um grande sucesso do programa. Sua voz icônica ficou tão ligada ao quadro que ele entrevistou o próprio Mr. M quando o ilusionista visitou o Brasil no ano seguinte.
A partir da década de 1990, Cid começou a se dedicar à gravação de salmos bíblicos. Em 2011, realizou o objetivo de gravar a Bíblia na íntegra, projeto que se tornou um grande sucesso de vendas.
Em 2010, foi lançada a biografia “Boa Noite – Cid Moreira, a Grande Voz da Comunicação do Brasil”, escrita por sua esposa, Fátima Sampaio Moreira. Durante a Copa do Mundo daquele ano, ele gravou a famosa vinheta “Jabulaaani!” para a cobertura do “Fantástico” e programas esportivos da Globo, adicionando mais um capítulo à sua ilustre carreira. (G1)
LUTO NO JORNALISMO > MORRE EM ITABUNA, AOS 64 ANOS, A JORNALISTA ROSI BARRETO
Morreu na manha desta segunda-feira (30), em Itabuna, a jornalista Rosimeire Barreto. Ela tinha 64 anos. Dedicada profissional de Comunicação há 42 anos, Rosi Barreto, como gostava de ser chamada, era conhecida, não só pelo seu profissionalismo, mas também pela alegria e empatia.
Rosi trabalhou na Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Itabuna. Na área da comunicação privada, atuou com editora de telejornais da TV Santa Cruz e da Rádio Morena FM, além de breves passagens por outras emissoras de rádio. No jornalismo impresso, atuou nos jornais A Região e Agora e, mais recentemente, em blogs e portais eletrônicos, tendo criado o “www.eunacidade.com.br” sempre com curiosidade e apreço às histórias e estórias humanas. Sua inquietude era marcante e contagiante sempre na busca de pautas e temas que gerassem boas reportagens.
Rosi sempre falava com paixão de pessoas e fatos que marcaram sua vida. Com esforço e desmesurado amor, criou sua família e sua interação e zelo por Marcela Barreto era mais que simples amor maternal. Era de esperança, triunfos e encantamento a cada passo dado por sua filha. O prefeito Augusto Castro, por meio de sua Assessoria, divulgou Moção de Pesar pelo falecimento da jornalista.
MOÇÃO DE PESAR
Com tristeza soube do falecimento da jornalista Rosimeire Barreto na manhã desta segunda-feira, dia 30. Dedicada profissional de Comunicação há 42 anos, Rosi Barreto, como gostava de ser chamada, prestou inestimáveis serviços à Prefeitura na elaboração de textos e reportagens relatando o dia a dia da Administração Pública, dirigentes, funcionários e pessoas comuns da cidade onde nasceu, viveu, criou família e amou.
Na área da comunicação privada, atuou com editora de telejornais da TV Santa Cruz e da Rádio Morena FM, além de breves passagens por outras emissoras de rádio. No jornalismo impresso, trabalhou nos jornais A Região e Agora e mais recentemente em blogs e portais eletrônicos, tendo criado o “www.eunacidade.com.br” sempre com curiosidade e apreço às histórias e estórias humanas.
Sua inquietude era marcante e contagiante sempre na busca de pautas e temas que gerassem boas reportagens. Rosi sempre falava com paixão de pessoas e fatos que marcaram sua vida. Com esforço e desmesurado amor, criou sua família e sua relação interação e zelo por Marcela Barreto era mais que simples amor maternal. Era de esperança, triunfos e encantamento a cada passo dado por sua amada filha.
Neste momento de dor, peço a Deus, Misericordioso, que conforte sua filha, familiares e amigos que choram sua partida e receba sua bondosa alma em Luz e Glória.
Itabuna, 30 de setembro de 2024
Augusto Castro
Prefeito
BOA NOVA – BAHIA > TRÁGICO ACIDENTE MATA JOELMA SANDE
A morte de Joelma Freire Botelho Sande, aos 49 anos, enlutou o município de Boa Nova, vizinho a Vitória da Conquista, nesta segunda-feira (30). Ela foi vítima de uma atropelamento que a levou a óbito. Joelma era professora da Municipal Governador Luís Viana Filho e muito atuante na Igreja Católica, onde cantava. Sua participação na comunidade a fez ser muito conhecida na cidade, além de ser uma figura muito querida pelos alunos. Ela era casada com Washington Meira Sande e deixa dois filhos. O velório acontece na Rua Boa Nova, no Distrito do Valentim, o sepultamento está previsto para as 17h desta terça-feira (01), no Cemitério do Lagoão.
SALVADOR-BAHIA > EMPRESÁRIO E PRODUTOR CULTURAL É ENCONTRADO MORTO NA CAPITAL BAIANA
O empresário e produtor cultural Diogo Cunha, de 44 anos, foi encontrado morto nesta sexta-feira (27), em Salvador. A informação da morte foi confirmada por Rafael e Ricardo Cal, produtores culturais e amigos de longa data do empresário. Diogo foi dono da Zen Music, antiga casa de shows no bairro do Rio Vermelho, e sócio de outros empreendimentos e artistas.
O Departamento de Polícia Técnica (DPT) esteve no apartamento dele, na Pituba, para realizar o levantamento cadavérico. A 16ª Delegacia registrou a morte. Pessoas próximas afirmaram ao g1 que Diogo Cunha estava incomunicável. Alguns amigos decidiram, então, ir até a casa dele e o encontraram morto. A causa do falecimento é desconhecida.
A notícia da morte gerou luto no mercado de entretenimento da capital baiana. Ao g1, Rafael Cal disse que a importância do amigo para a noite de Salvador “é imensa”. “Grandes casas de show da cidade passaram pelas mãos dele. Ele foi uma pessoa muito importante para bandas começarem. Empregou e deu oportunidade para muita gente. Além disso, foi apresentador, radialista, um comunicador nato. É uma grande perda”, disse o produtor.
Além de ter sido líder do Zen Music, Diogo foi também sócio de outras casas de show, como a Bahia Café – Aflitos e Éden Music Club. Diogo ainda foi realizador do Forte Folia, grande evento em Praia do Forte, destino turístico do Litoral Norte da Bahia. No início dos anos 2000, fundou o programa “Se divirta”, conhecido por entrevistar pessoas em festas.
LUTO NA LITERATURA BRASILEIRA > Morre aos 84 anos o poeta Armando Freitas Filho, ícone da literatura brasileira
Faleceu, aos 84 anos, o renomado poeta Armando Freitas Filho, cuja morte foi anunciada pela poeta Alice Sant’Anna, editora de sua obra na Companhia das Letras. Freitas Filho é lembrado por sua contribuição significativa à literatura brasileira, tendo sido laureado com o Prêmio Jabuti e o Prêmio Alphonsus Guimarães. Com uma carreira que se estendeu por mais de 60 anos, Freitas Filho fez sua estreia literária em 1963 com o livro “Palavra”. Sua produção inclui a notável “trilogia da memória”, composta por “Dever” (2013), “Lar” (2009) e “Rol” (2016). Em 2003, ele publicou “Máquina de escrever”, que reúne sua obra completa, e, ao completar 80 anos, lançou “Arremate” (2020). Em 2022, apresentou “Só prosa”, uma coletânea de textos que dialogam com sua poesia. Durante a ditadura militar, Freitas Filho viveu um período de reclusão, que teve um impacto profundo em sua produção literária. De cordo com a Jovem Pan, Além de poeta, ele atuou como pesquisador na Fundação Casa de Rui Barbosa e exerceu funções de assessor em diversas instituições culturais, contribuindo para o cenário artístico do país. O legado de Armando Freitas Filho permanece vivo através de sua obra e de sua influência na poesia contemporânea. Ele deixa sua esposa, Cristina Barros Barreto, e seus dois filhos, Carlos e Maria, que continuarão a honrar sua memória e seu trabalho.
LUTO NO JORNALISMO BRASILEIRO > MORRE, AOS 92 ANOS, O JORNALISTA E ECRITOR SEBASTIÃO NERY
Morreu na madrugada desta segunda-feira (dia 23), aos 92 anos, o jornalista e escritor Sebastião Nery, deputado estadual cassado pela ditadura militar em 1964 e que se destacaria como um dos mais importantes cronistas políticos do Brasil. Político com mandatos na Bahia e no Rio de Janeiro, foi repórter e colunista de alguns dos principais jornais brasileiros, escreveu mais de uma dezena de livros e assinou a coluna Contraponto, na Folha, de 1975 a 1983.
Ele estava com a saúde debilitada havia cerca de quatro meses e morreu de causas naturais. A cerimônia de cremação será realizada das 8h às 10h desta terça-feira (24) no Cerimonial do Carmo, no bairro do Caju, no Rio de Janeiro.
NO SEMINÁRIO – Baiano nascido em Jaguaquara (340 km de Salvador), Nery iniciou seus estudos no Seminário de Amargosa e Seminário Central da Bahia. Na juventude, formou-se em filosofia pela Universidade Federal de Minas Gerais e em direito pela Universidade Federal da Bahia.
Começou a atuar como jornalista em Belo Horizonte e em 1954 disputou as eleições para a Câmara Municipal pelo PSB. Foi eleito, mas sua candidatura foi impugnada pelo Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais, que alegou que ele representava o então clandestino PCB (Partido Comunista Brasileiro).
Foi enviado em 1957 pelo Partido Comunista para Moscou, na União Soviética, para participar do Festival Internacional da Juventude. Ao voltar ao Brasil, retornou para Salvador, onde trabalhou nos jornais A Tarde e Jornal da Bahia e foi um dos fundadores do Jornal da Semana.
ELEITO DEPUTADO – Voltou à política em 1962, quando foi eleito deputado estadual na Bahia pelo MTR (Movimento Trabalhista Renovador). Exerceu o mandato por pouco mais de um ano até ser preso em 31 de março de 1964, dia em que eclodiu o golpe militar. Foi cassado pela Assembleia Legislativa em 28 de abril.
Deixou a cadeia em agosto de 1964 e conseguiu reassumir o mandato após decisão do Tribunal de Justiça da Bahia. Mas voltaria a ser cassado em dezembro e teria os direitos políticos suspensos em 1965. Foi absolvido pelo Superior Tribunal Militar, mas não conseguiu retomar o mandato.
Deixou a Bahia para trabalhar no Rio de Janeiro, onde atuou no Diário Carioca, TV Globo, Tribuna da Imprensa e Correio da Manhã. Foi processado com base na Lei de Segurança Nacional em 1972 após associar o então o primeiro-ministro de Portugal, Marcelo Caetano, a Adolf Hitler e Benito Mussolini, mas acabou sendo absolvido.
CONTRAPONTO – A partir de 1975, passou a assinar coluna Contraponto, na Folha, na qual se destacou por contar bastidores e casos folclóricos da política brasileira. Permaneceu no jornal até 1983. Na mesma época, também atuou em um programa de comentários políticos na TV Bandeirantes e publicou os quatro livros da série Folclore Político, com crônicas e histórias da política nacional.
Voltou a ter uma atuação política em 1979, quando sob a liderança de Leonel Brizola tentou refundar o PTB. A legenda acabou ficando nas mãos de Ivete Vargas e Nery se uniu a Brizola na fundação do PDT. Foi secretário da executiva nacional do partido.
Em 1982, foi eleito deputado federal pelo Rio de Janeiro com 111.460 votos na mesma eleição em que Brizola foi eleito governador. Na Câmara dos Deputados, foi relator da CPI que investigou o endividamento externo brasileiro e foi um dos parlamentares favoráveis à derrota da emenda Dante de Oliveira, que previa o retorno das eleições diretas para presidente.
BRIGA COM BRIZOLA – Foi expulso do PDT em 1985 após divergências com Brizola. Filiou-se ao MDB e foi candidato a vice-prefeito do Rio em 1985 na chapa encabeçada por Rubem Medina, do PFL. Ambos foram derrotados. Concorreu a um novo mandato na Câmara no ano seguinte, mas não foi reeleito.
Nas eleições presidenciais de 1989, foi um dos assessores de Fernando Collor de Melo. Após a vitória do alagoano nas urnas, foi nomeado adido cultural em Roma e em Paris. Afastado dos mandatos eletivos, voltou a atuar no jornalismo como colunista da Tribuna da Imprensa.
Em sua trajetória como jornalista, escreveu livros como “Sepulcro caiado: o verdadeiro Juraci”, “Socialismo com liberdade”, “16 derrotas que abalaram o Brasil”, “A história da vitória: porque Collor ganhou” e “A eleição da reeleição”. Em 2010, recontou a sua trajetória no livro “A Nuvem”, lançado pela Geração Editorial. Quatro anos depois, lançou o livro “Ninguém me contou, eu vi”, com histórias de seis décadas da política brasileira, entre os governos Getúlio Vargas e Dilma Rousseff. Sebastião Nery era viúvo e deixa três filhos: Jacques, Sebastião e Ana Rita.
Fonte: (Folha)