Incidente

O telhado do Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Professora Edna Gomes Ribeiro, no bairro Panorama, desabou na noite do último sábado (20). Inaugurado em 2021, o equipamento começou a apresentar problemas na estrutura física. A interdição havia sido feita pelo risco que passou a apresentar para os estudantes. As paredes do local estavam escoradas com madeiras, evidenciando a gravidade do problema. Com o desabamento do telhado é possível notar que os danos estruturais são  graves. Desde a interdição, nenhuma melhoria ou reparo foi feito no local por parte da administração municipal, deixando a creche abandonada e permitindo a degradação da estrutura. Enquanto isso, os alunos estudam em um sapaxo alugado. A previsão é que a reforma da Creche comece no primeiro semestre desse ano. Em nota, a Prefeitura informou que a empresa responsável pela obra foi acionada para fazer o reparo do módulo atingido. Confira:

O Centro Municipal de Educação Infantil Edna Gomes, situado no Alto Maron, encontra-se temporariamente interditado devido à patologias estruturais encontradas no prédio.
Assim que evidenciado o problema, como medida de segurança os alunos e profissionais envolvidos foram remanejados para um outro local seguro até a resolução do problema.
Neste intervalo a empresa responsável pela obra foi acionada e em paralelo foi encaminhado para abertura de processo licitatório a recuperação do módulo atingido.
A previsão é que seja iniciado a recuperação no primeiro semestre de 2024 para que o prédio seja liberado em segurança e que os alunos retornem a unidade próximo as suas residências.

A região do bairro de Mutange, em Maceió (AL), está enfrentando uma situação de risco devido ao colapso iminente de uma mina da Braskem, levando famílias a deixarem suas casas. Os primeiros danos foram registrados em fevereiro de 2018, quando parte das ruas do bairro foi afetada, resultando na necessidade de mais de 55 mil pessoas deixarem suas residências. A situação se agravou recentemente com o rompimento de uma das minas de sal-gema exploradas pela empresa. De acordo com a Defesa Civil, nas últimas 48 horas, o solo cedeu 1 metro e continua afundando a uma taxa de 2 centímetros a cada 60 minutos. O principal temor é que o desabamento, que pode acontecer a “qualquer momento” — de acordo com o comunicado do órgão — cause grandes crateras e tremores, além de um possível efeito cascata de colapso de solos em outras regiões. Somente no mês de novembro, cinco abalos sísmicos foram registrados no Mutange.

A exploração do sal-gema em Maceió teve início na década de 1970, resultando na criação de 35 poços de extração. Em 2018, um forte tremor de terra provocou as primeiras rachaduras nos bairros, sendo que uma delas possui extensão de 280 metros. Agora, uma das minas do bairro Mutange está em iminente risco de colapso, o que poderia levar ao afundamento de todo o solo. A cavidade da mina 18 é coberta por uma camada extremamente fina. A extração do sal-gema é realizada para a produção de soda cáustica e policloreto de vinila (PVC). Essas minas, que se assemelham a cavernas, estão localizadas sob uma lagoa, e o topo dessas cavernas pode colapsar a qualquer momento, resultando em impactos ambientais imprevisíveis.

Diante do risco iminente de colapso, a Prefeitura de Maceió decretou estado de emergência na região. Pacientes de um hospital no bairro de Pinheiros foram transferidos para outras unidades de saúde, uma vez que o Hospital Sanatório está próximo ao bairro de Mutange, afetado pela atividade de mineração da Braskem. Em meio ao risco iminente, os moradores da capital alagoana estão preocupados e revoltados. Faixas e pichações chamando a Braskem de assassina se espalharam na cidade. Nas redes sociais, os maceioenses expressam a aflição com a falta de mensagens claras das autoridades. “Um eterno tira casaco, bota casaco. Catástrofe com hora exata, anunciada pela prefeitura, que nunca chega. Gera ansiedade na cidade inteira, além de comunicados super genéricos que não sabem nada sobre a dimensão do caso”, queixou-se uma moradora. Também há reclamações de que turistas chegaram e não foram avisados sobre os riscos. A empresa afirma estar mobilizada e monitorando a situação da mina 18. (JP)

Uma mulher de 27 anos morreu após ter sido picada por um escorpião, em Vitória da Conquista, no sudoeste do estado. O caso aconteceu na segunda-feira (06) e a vítima faleceu na quarta (08). O corpo foi sepultado na manhã desta quinta-feira (09), em Anagé, município da mesma região, onde ela nasceu.

A vítima foi identificada como Roberta Ferreira. De acordo com informações de familiares, o animal estava escondido em uma peça de roupa e a vítima vestiu sem perceber a presença dele.

Roberta foi socorrida inicialmente para uma Unidade de Pronto Atendimento e depois foi transferida para o Hospital Geral de Vitória da Conquista. Ela tomou o soro antiescorpiônico e passou dois dias sob cuidados médicos, mas não resistiu.

De acordo com a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab), entre janeiro e agosto deste ano, 15 pessoas morreram após terem sido atacadas por escorpiões no estado. Em 2022, foram 20 óbitos.

Neste ano, Vitória da Conquista lidera o ranking de incidentes com escorpião, seguida por Feira de Santana. A cidade do sudoeste do estado conta com 780 casos de picadas de escorpião em 2023. Destes registros, 528 aconteceram na zona rural.

Em Salvador, até agosto deste ano foram registrados 21 incidentes. O número demonstra uma tendência de aumento de casos, já que em 2022 o Centro de Controle de Zooonozes (CCZ) listou 23 pessoas feridas pelo animal.

Quando há picada por escorpião, a dor é imediata em praticamente todos os casos, além da sensação de formigamento, vermelhidão e suor no local. Após alguns minutos ou horas, principalmente em crianças, que são mais vulneráveis ao envenenamento, podem aparecer outros sintomas, como tremores, náuseas, vômitos, agitação incomum, produção excessiva de saliva, hipertensão, entre outros.

Todos os escorpiões são venenosos e os riscos aumentam de acordo com a quantidade de veneno injetado e no quão nocivo o veneno de cada espécie é para o corpo humano. Os casos leves, que não necessitam da aplicação do anti-veneno, representam cerca de 87% do total de acidentes. O soro antiescorpiônico é disponibilizado apenas nos hospitais de referência do Sistema Único de Saúde (SUS).

Os escorpiões que habitam no meio urbano se alimentam principalmente de baratas, portanto, são comuns em locais com acúmulo de lixo. O Ministério da Saúde recomenda as seguintes medidas para evitar a presença dos animais:

– Manter lixos bem fechados para evitar baratas, moscas e outros insetos que sejam alimento dos escorpiões;

– Manter jardins e quintais limpos. Evitar acúmulo de entulhos, folhas secas, lixo doméstico e materiais de construção nas proximidades das residências;

– Em casas e apartamentos, utilizar soleiras nas portas e janelas, telas em ralos do chão, pias e tanques;

– Afastar camas e berços das paredes;

– Evitar que roupas de cama e mosquiteiros encostem no chão.

O Ministério da Saúde não recomenda a utilização de produtos químicos (pesticidas) para o controle de escorpiões. Esses produtos, além de não possuírem, até o momento, eficácia comprovada para o controle do animal em ambiente urbano, podem fazer com que eles deixem seus esconderijos, aumentando o risco de acidentes.

Um avião que saiu do Aeroporto Jorge Amado, em Ilhéus, foi danificado por causa de tempestades que atingiram a região sudeste do país, nesta quinta-feira (12). No mesmo dia, outro avião da Azul Linhas Aéreas enfrentou o mesmo problema. As aeronaves são do modelo Airbus A320 neo.

A aeronave que partiu da Bahia aterrissou no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas. O segundo avião partiu de Viracopos com destino ao Aeroporto Internacional Afonso Pena, em Curitiba. As duas aeronaves ficaram com o ‘nariz’ amassado.

Em nota, a Azul informou que as aeronaves dos voos AD2784 (Campinas-Curitiba) e AD4011 (Ilhéus-Campinas) encontraram condições climáticas adversas durante o trajeto.

Afirmou ainda que, apesar disso, os pousos ocorreram normalmente e os clientes desembarcaram em segurança.

A região de Campinas, por onde os voos passaram, registrou chuva intensa, com ventos fortes e granizo durante a tarde. (CORREIO)

Dez pessoas passaram mal após inalar gás de amônia dentro de uma fábrica, na manhã desta segunda-feira (18), na zona rural do município de Eunápolis, no extremo sul da Bahia. O caso aconteceu após um vazamento na área de produção do frigorífico da indústria. Felizmente, as vítimas não correm risco de morte. O incidente aconteceu com funcionários da empresa “Naturaves”. Em nota, a companhia afirmou que após a identificação do vazamento foi realizada a evacuação do local e das imediações. Os dez funcionários foram socorridos e encaminhados para o Hospital Regional de Eunápolis. Todos estão em observação, mas o estado de saúde é estável. As vítimas alegam irritação nas vias aéreas e nos olhos. A empresa informou que todas as atividades foram suspensas e as equipes de segurança trabalha para identificar o motivo do incidente. A previsão é que na terça-feira (19) os trabalhos sejam retomados. Ainda conforme a companhia, foram observadas todas as regras referentes ao ambiente e segurança no trabalho.

Um radiador da usina de oxigênio do Hospital Calixto Midlej Filho, a Santa Casa de Misericórdia de Itabuna, explodiu por volta das 22h desta sexta-feira, 22. Apesar do susto, ninguém ficou ferido. De acordo com a assessoria de comunicação da unidade de saúde, o incidente, que aconteceu em uma área no fundo do estabelecimento e provocou muita fumaça, teria sido causado por um vazamento de óleo aquecido, mas não houve chamas. As equipes de plantão evacuaram o local e iniciaram de imediato os trabalhos para restabelecer o funcionamento do sistema de produção de oxigênio. Um plano de contingência foi implementado, com uso de cilindros reservas, até a normalização do serviço. Apesar dos danos, nenhum serviço do hospital foi comprometido.

Um pneu de um ônibus da empresa Viametro explodiu enquanto o veículo trafegava nas proximidades do Fórum, na Avenida Oswaldo Cruz, em Ilhéus. O fato ocorreu na tarde dessa sexta-feira (26).

Com a explosão, parte da carroceria do ônibus foi danificada, ferindo as pernas de alguns passageiros. O SAMU 192 foi acionado para prestar os primeiros socorros às vítimas.

Segundo informações, o ônibus fazia a linha Sambaituba. A empresa não se pronunciou sobre o ocorrido. (Blog do Gusmão)