CORRUPÇÃO

Ele havia viajado de ônibus de São Paulo (SP) a Porto Velho (RO) e, agora, retornava para Cuiabá

Karina Cabral@olivre.com.br

Foto: PRF

Um passageiro precisou ser retirado de um ônibus de viagem na madrugada desta quarta-feira (1º), na BR-174, por apresentar sintomas de covid-19. Segundo informações da Polícia Rodoviária Federal de Mato Grosso, a PRF de Vilhena (RO) entrou em contato com a PRF de Pontes e Lacerda (450 km de Cuiabá) informando que um passageiro de um ônibus que havia saído de Porto Velho em direção a São Paulo (SP) estava com suspeita de contaminação de coronavírus. A equipe da PRF acionou o Corpo de Bombeiros e representantes da Secretaria Municipal de Saúde e todos aguardaram a chegada do ônibus no posto da PRF, localizado no KM 294 da BR-174. Já na madrugada, por volta de 2h20, o ônibus chegou ao posto e foi parado pelos policiais rodoviários. No veículo haviam 13 passageiros e o motorista e todos passaram por exames individualmente. A princípio, somente um apresentou sintomas de covid-19. Segundo a PRF, no momento do exame ele apresentava todos os sintomas da doença causada pelo coronavírus – embora não tivesse, até aquele momento, feito um exame para comprovar se estava contaminado. Aos policiais, o passageiro disse que saiu de São Paulo com destino a Porto Velho no dia 28 de março e, agora, estava retornando para Cuiabá. Diante dos sintomas apresentados, ele foi retirado do ônibus pela equipe da Secretaria de Saúde para os procedimentos cabíveis. Ele deverá ser testado para a doença e todos que tiveram contato com ele também precisarão ficar de quarentena para, caso ele esteja contaminado, evitar a possibilidade de que o vírus se espalhe através dessas pessoas.

O presidente francês Emmanuel Macron, à direita, e o ministro da Saúde, Olivier Véran, visitam o Necker Hospital, em Paris – POOL/AFP

AFP

O balanço da epidemia de coronavírus na França subiu para 127 mortos neste domingo. Ou seja, 36 a mais do que o registrado no último sábado, totalizando 5.423 casos de contágio confirmados no país desde janeiro. Há mais de 900 novos casos a cada dia, segundo informações da Agência Nacional de Saúde Pública da França. O aumento no número de mortos e de infectados é o mais alto registrado na França desde o aparecimento do vírus no território. O ministro da Saúde, Olivier Véran, pediu aos cidadãos para respeitar as medidas de distanciamento social requisitadas pelas autoridades para conter a propagação do novo coronavírus. No sábado, o Executivo anunciou medidas drásticas para frear a epidemia, como o fechamento de todos os bares, cinemas e comércio considerado não essencial. Houve a redução na oferta de transporte público, e os tribunais permanecerão fechados a não ser para “sessões essenciais” a partir da próxima segunda-feira.

Um vídeo que circula na Internet mostra um guarda municipal recebendo R$ 50 de um motorista na Rua Santa Clara, em Copacabana, na Zona Sul do Rio. As imagens mostram que, após receber o dinheiro, o agente dá orientações para que o motorista consiga autorização da CET-Rio para poder estacionar para fazer mudança.

“Quando precisar faz isso (ir na CET-Rio)… a autorização (concedida) libera a rua, o horário e o dia para você fazer a mudança”, o guarda orienta, dizendo que é conhecido na região.

A gravação é feita por uma pessoa que está sentada no veículo próximo do motorista. O agente parece perceber que está sendo filmado.”Ô parceiro, não filma nada ai não”, ele pede. Não há informação de quando o vídeo foi gravado.

Procurada pelo DIA, a Guarda Municipal disse que já identificou o agente e pediu seu afastamento da rua, além da abertura de uma sindicância para apurar o caso e “tomar medidas cabíveis, que serão adotadas com todo o rigor”.

“A Guarda Municipal, como todo cidadão de bem, sente vergonha de atitudes assim e deixa claro que não compactua com atitude criminosa”, a corporação acrescentou, em nota.

“A Guarda Municipal destaca que a atitude é ilegal e não é uma prática comum entre os servidores. Todos os casos denunciados são apurados e punidos dentro das normas da administração pública”.

O Dia