Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Kyoto e da Universidade da Califórnia, Estados Unidos, apontou caminhar cerca de 6 km uma ou duas vezes por semana reduz significativamente o risco de mortalidade. O resultado foi divulgado nesta terça-feira, 28. A pesquisa analisou os dados de 3.100 adultos americanos, sendo que 632 registraram 8.000 passos (cerca de 6,4 km) ou mais em nenhum dia da semana; 532, 8.000 passos ou mais um ou dois dias por semana, e 1.937, 8.000 passos ou mais, três a sete dias por semana. Aqueles que realizavam a prática indicada apresentaram 14,9% menos probabilidade de morrer em um período de 10 anos do que aqueles que nunca atingiram essa meta. Para os que caminhavam ao menos este período ou mais de três a sete dias por semana, o risco de mortalidade era ainda menor: 16,5%. Contudo, os benefícios para a saúde de caminhar 8.000 passos ou mais de um ou dois dias por semana pareciam maiores para aqueles com 65 anos ou mais. “Estas descobertas sugerem que as pessoas podem ter benefícios substanciais para a saúde ao caminhar apenas alguns dias na semana”, dizem os pesquisadores. O cidadão americano médio caminha de 2,4 a 3,2 km por dia (entre 3.000 e 4.000 passos), de acordo com a Mayo Clinic, que afirma que caminhar como uma atividade regular pode reduzir o risco de doenças cardíacas, obesidade, diabetes, pressão alta e depressão. (JP)
Bem Estar
SAÚDE: Estudo aponta que musculação com carga moderada a alta reduz pressão arterial
O treinamento de força, com carga moderada de duas a três vezes por semana, é uma boa estratégia para diminuir a pressão arterial. É o que indica o estudo de pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp). Os pesquisadores conduziram uma revisão sistemática da literatura científica sobre o tema com meta-análise. O objetivo foi verificar a intensidade, o volume e a duração do treinamento que garantiriam os melhores resultados. De acordo com os estudos, os resultados eram observados por volta da 20ª sessão de treinamento e os efeitos hipotensivos benéficos duravam até 14 semanas. “Focamos em estabelecer o volume e a intensidade que fossem suficientes para alcançar uma redução significativa de valores da pressão arterial. Em média, o treinamento de força realizado em oito a dez semanas foi suficiente para uma redução de 10 mmHg sistólico e 4,79 mmHg diastólico”, disse Giovana Rampazzo Teixeira, professora do Departamento de Educação Física da Unesp de Presidente Prudente e coordenadora do estudo. As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte e a hipertensão responde por 13,8% delas. A condição é considerada um problema quando os níveis ficam acima de 140 milímetros de mercúrio (mmHg) de pressão arterial sistólica e acima de 90 mmHg de pressão diastólica. A doença é desencadeada por hábitos como sedentarismo, má alimentação, consumo de álcool e tabagismo.
5 de maio: Dia Mundial de Higienização das Mãos
Foto: Pixabay
Esta prática tem tanta relevância e tem sido um dos pilares da prevenção e controle das infecções.
Lavar as mãos de forma correta e com frequência, apesar de parecer um hábito simples, se tornou uma das práticas mais importantes no cotidiano das pessoas, sobretudo depois da pandemia do Coronavírus. Sabemos que uma das principais formas da transmissão do vírus Sars-CoV-2 e de outas doenças é o contato das nossas mãos contaminadas com olhos, nariz e boca.
Esta prática tem tanta relevância e tem sido um dos pilares da prevenção e controle das infecções, que a Organização Mundial de Saúde (OMS) estabeleceu a data de 5 de maio, como Dia Mundial da Higienização das Mãos e realiza campanhas em todo mundo para conscientizar a população da necessidade de manter esse hábito.
É importante observar que existe uma maneira adequada e eficaz de lavar as mãos, como explica a Coordenadora do Curso de Enfermagem da Unijorge, Danielle Canavarro, que reforça que a limpeza com água e sabão deve ser priorizada e feita de forma detalhada, com a duração de 40 a 60 segundos, utilizando a técnica apropriada.
Antes de iniciar a higienização é necessário retirar todos os adereços (anéis, pulseiras, relógios), depois a pessoa deve molhar as mãos com água corrente e aplicar o sabão cobrindo toda a superfície e em seguida deve esfregar a palma da mão contra o dorso da outra, entrelaçando os dedos. Não podemos esquecer de lavar os dedos e polegares lavando também as polpas digitais e unhas de uma mão contra a outra, friccionando até a altura dos punhos.
Na ausência de água e sabão, o uso do álcool em gel a 70 é também indicado para a higiene das mãos, principalmente quando as pessoas estiverem fora de casa. Ao usar álcool em gel, o indivíduo deve limpar as mãos por 20 a 30 segundos, sempre espalhando bem o produto e atentar para limpar as regiões entre os dedos e ao redor das unhas.
Segundo a coordenadora, o importante é que as pessoas não diminuam o hábito de higienizar as mãos. “Estamos em contato com superfícies o tempo todo, celular, computador, no transporte público e em muitas áreas que podem estar contaminadas por diversos microrganismos, então manter as mãos limpas, bem lavadas é uma forma simples e extremamente eficaz para evitar doenças, e proteger a vida.
(”Matéria: Isabela Borges e Cinthya Medeiros/ ATcom)
Infoxicação: como criar uma relação mais saudável com o mundo virtual
Alarme programado, três notificações abertas e um bilhete do aplicativo: beba mais água. Reunião às 10h. Seis dígitos de mortes por coronavírus e notícias ‘desmentidas’ pela última corrente no grupo da família. Enquanto isso, sua amiga influenciadora publica mais um conteúdo sobre saúde mental e gratidão. Se você não sabe o que fazer com tudo isso, bem-vindo à 2020, o ano da infoxicação.