Ao menos oito adolescentes, com idades entre 15 e 17 anos, que estudam em um colégio estadual de Camaçari, Região Metropolitana de Salvador, denunciaram dois professores por assédio sexual. Os professores foram afastados das funções e um processo de sindicância foi aberto para apurar os fatos, conforme informou a Secretaria Estadual de Educação (SEC). De acordo com o advogado das adolescentes, Helder Matos, elas denunciaram os caso para a direção do colégio no dia 23 de março e relataram que os assédios começaram no início deste ano. Os professores teriam convidado elas para sair, beber, além de escrever comentários nas redes sociais das garotas as chamando de gostosas. Ele também teriam enviado de “emojis” com corações. “Fizeram acusações de que os professores ficam tentando aliciar, falavam palavras do ponto de vista depreciativo, com cunho sexual, inclusive um deles chamando as meninas de ‘gostosa’, etc. Eles ficam, segundo elas, com olhares maldosos nas regiões íntimas, seios e tudo mais”, relata Helder Matos. “Ficam convidando algumas delas a beber álcool, sair juntos, mandando corações nas redes sociais. Fazem comentários intimistas no direct delas”, completa o advogado. Após denúncia das estudantes, os advogados entraram em contato com o Ministério Público da Bahia (MP-BA) para acionar a Justiça. “Não é apenas uma, são oito meninas que vieram até mim. Elas são do turno matutino, do primeiro ano, com idades entre 15 e 17 anos, que também alegaram que outras meninas do turno vespertino passam pela mesma situação”, revela. O g1 entrou em contato com o MP-BA e aguarda informações sobre as investigações. A Secretaria de Educação informou que além de afastar os professores, a direção da unidade escolar fez o acolhimento das estudantes, dialogou com as famílias e coletou os depoimentos. A SEC afirmou que vai prestar informações sobre as medidas adotadas em audiência com o Ministério Público.
Assédio Sexual
GOIÂNIA: Pastor é investigado após ser filmado beijando e oferecendo dinheiro a adolescente de 14 anos
Pastor será investigado pelo episódio – Foto: Reprodução/TV AnhangueraNo vídeo, ele insiste em beijá-la e chega a oferecer-lhe R$ 10
Um pastor de Goiânia está sendo investigado pela Polícia Civil após ser filmado beijando e oferecendo dinheiro a uma garota de apenas 14 anos. O caso e as imagens foram revelados pela TV Anhanguera.
A própria adolescente gravou a cena com uma câmera escondida. Ela recebeu a visita do pastor, que não teve a identidade revelada, após ficar sozinha em casa.
Primeiro, o homem força uma aproximação com abraço e pede para “dar um beijo bem gostoso” na garota. Após a recusa, ele insiste dizendo que ela “vai gostar”, até que a adolescente cede e aceita um “selinho”.
O beijo não é suficiente para o pastor, que segue importunando a garota, enquanto ela tenta se livrar do abraço. “A gente vai começando devagarzinho, tá bom?”, sugere o homem, antes de oferecer dinheiro à menina.
“A gente está junto, tá? Você nunca vai se arrepender disso. Vai ver que sua vida vai mudar. É segredo total. Não pode falar nada, nunca, para ninguém, nem para sua mãe. O dia que você quiser eu venho aqui, é só me falar. Você quer mais R$ 10?”,pergunta.Investigação por importunação sexual. Responsável pela investigação na Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), a delegada Marcella Orçai explicou que a filmagem foi feita na semana passada, mas a denúncia só foi realizada na última terça-feira. O pastor, que ainda não foi ouvido pela corporação, será investigado por importunação sexual, mas o caso pode ser incluído em outros artigos por conta do oferecimento de dinheiro à menor. Como o episódio aconteceu há uma semana, ele não pode ser preso, uma vez que não há situação de flagrante. “O inquérito é sigiloso por se tratar de menor. A mãe e a adolescente foram ouvidas, mas não podemos atrapalhar a apuração. O pastor também é casado. Tudo precisa ser investigado profundamente”, disse a delegada. (noticias.yahoo.com)
RIO DE JANEIRO – Sargento da Marinha é preso em flagrante ao ejacular em mulher dentro de ônibus
Um terceiro sargento da Marinha de 35 anos foi preso em flagrante, na manhã desta quarta-feira, ao ejacular no braço de uma mulher dentro de um ônibus na BR-101, na altura de Neves, São Gonçalo. O caso aconteceu por volta das 7h10 de hoje dentro de um ônibus que faz a linha Trindade (São Gonçalo)-Niterói.
Priscila Trindade Alcântara, 32 anos, contou ao DIA que seguia para o trabalho quando entrou no ônibus lotado e o homem, de 35 anos, estava sentado e cedeu o lugar para ela.A servidora pública disse que ele ficou em pé do seu lado e percebeu que estava com o pênis ereto encostando nela. Ela pegou o celular para filmar e o militar se afastou, revelando a calça já ejaculada.
A vítima gritou por socorro e contou com a ajuda de passageiros, que contiveram o assediador e chamaram policiais militares baseados na rodovia, que o prenderam.”Isso acontece diariamente, infelizmente, me senti muito mal, não tem como ficar bem. Mas não vou me calar, porque isso é inadmissível.
Meu corpo não é público, não é objeto sexual. As mulheres não devem se calar, não podem tolerar isso. Espero por justiça, que ele pague por isso. Que outras vítimas o reconheçam e denunciem”, disse Priscila.
A vítima alega que essa foi a terceira vez que passou uma situação de assédio sexual dentro de um ônibus. Em uma delas, o homem estava sentado e se masturbou ao seu lado, enquanto na outra o assediador se aproveitou que ela estava dormindo para agir da mesma maneira que o militar da Marinha. Em ambas, eles escaparam e não foram presos.O preso foi levado para a Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) de São Gonçalo e autuado em flagrante por importunação sexual.
Ele se recusou a prestar depoimento e disse que só falaria em juízo mas, informalmente, contou que “era a primeira vez que fazia isso”. Priscila também prestou depoimento na delegacia.A pena de importunação sexual, prevista na lei 13.718, de setembro de 2018, é de um a cinco anos de prisão. “Antes, os abusadores saíam pela porta da frente da delegacia, agora isso mudou”, disse a delegada Débora Rodrigues, da Deam.
O abusador passará por uma audiência de custódia, que decidirá se ele permanece preso ou responderá pelo crime em liberdade. A chefe da Deam de São Gonçalo disse que a Marinha do Brasil já foi comunicada do crime envolvendo o sargento. Procurada, a Força Armada ainda não se pronunciou.
O Dia