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LUIZ FERREIRA DA SILVA > PARA QUÊ CONSTITUIÇÃO?
Por Luiz Ferreira da Silva, 1937
Três palavrinhas operam milagres: por favor, muito obrigado e desculpe.
Adicionalmente, a consciência de cada um, cultivando o respeito ao seu
espaço.
Isso é meu, aquilo é seu, mas podemos somar, compartilhar e ficarmos
mais fortes.
Você está precisado? Não vou lhe carregar nos ombros, mas andar
juntos, mostrando o caminho e ajudando a pular os obstáculos.
O mundo é para todos. Um espaço que cada um dispõe, mas não é
exclusivo. Ao se movimentar, visualizar os 4 lados, pois tem outros no seu
entorno espacial.
Neste contexto, a educação doméstica passa a ser a constituição
familiar – formar pessoas cumpridoras do seu dever:
Contribuir para o bem da comunidade;
Crescer em diversos aspectos para qualificar cada vez mais o mundo
que habita;
Respeitar os idosos e orientar as crianças;
Caminhar no passo certo da sua comunidade; e
Professar os princípios instituídos por Cristo.
Nada mais, nada menos, que isso para se viver em paz, harmonia e
felicidade compartilhada, sem guerras, nem corrupção e, tampouco, violências
nas cidades e no meio rural.
Para tanto, não se precisaria do código cível, da tão falada e
desrespeitada constituição federal e outras normativas, além dessa classe de
políticos malfazejos emitindo leis a seu favor.
Jesus Cristo, em sua peregrinação, nos ensinou o caminho salutar do
bom viver – CONSTITUIÇÃO DIVINA -, cabendo-nos seguir os seus passos.
Só, somente só! (25.10.2024)
A casa do poeta caiu; com ela, um pedaço da história!

A Maria Flor!
“Minha renovada inspiração”, um dia, num futuro próximo – e eu tenho a certeza – você saberá por que o seu “Bovô” amanheceu tristonho neste deste domingo, 20 de outubro, e o clima nublado, carregado, soturno em nosso meio não foi diferente. É que, coincidentemente, a cidade ficou sabendo que neste dia uma parte da história de Itabuna foi embora, virou escombros.
Parte da história sim, “Minha Abelhinha”, porque a casa em que Firmino Alves, tido como o fundador da cidade, e Firmino Rocha, seu neto – considerado um dos mais brilhantes poetas baianos – moraram, foi derrubada. E isso aconteceu quinze dias após a realização das eleições e faltando nove meses para julho de 2025, quando Itabuna, no dia 28, completará 115 anos de existência.
Neto de Firmino Alves, José Firmino Alves Rocha nasceu em 7 de junho de 1919, nesta cidade, onde fez política estudantil e militou no Integralismo. Formado em Salvador em Ciências e Letras, publicou “Fiz o Verso” e “Poemas Com Muito Amor” em 1961. Em 1968, “O Canto do Dia Novo” e “Momentos”, em 1969. Apesar de ter sido grande poema, apresentando o lirismo e o misticismo como marcas de estilo em suas obras, Firmino faleceu em Ilhéus, aos 52 anos, em 1º de julho de 1971, sem devido reconhecimento por parte do seus conterrâneos.
Aos dez anos, “Bovô” – na porta do extinto Magazine Cordeiro, esquina da rua Adolfo Maron com a avenida do Cinquentenário, acompanhado da saudosa Dona Bazinha – viu Firmino pela primeira vez, um ano antes de sua morte. E se assustou, naquela manhã, ao se deparar com um homem bem alto, magro, de terno de linho branco, com flores nas mãos, recitando poemas. Cena inesquecível, “Minha Picurrucha”! Até hoje, nítida, clara, presente em sua mente. Um “louco” recitando poemas, gritando “Mãe! Mãe! Mãe!” e oferecendo a flor; mãe na rua com o filho, recebendo flor, e filho lembrando existencia do poeta a uma flor em forma de neta. As histórias se cruzam. Sempre!
A casa onde o poeta morou, “Minha Abelhinha”, está na Olyntho Leone, coração histórico de Itabuna! Batizada em homenagem ao primeiro intendente da cidade, a praça é um lugar cheio de significado. O prédio histórico abrigou a primeira cadeia da cidade e foi a residência do fundador, Firmino Alves. Ao lado, residiu o médico Corbiniano Freire. Mais à frente, a casa onde residiu o coronel Henrique Alves dos Reis.
A praça tem um inestimável valor histórico para Itabuna. Já abrigou a Igreja Matriz e sediou a Prefeitura, e Câmara de Vereadores, os Correios e o extinto Itabuna Futebol Clube – hoje, agencia do Banco do Brasil. Foi ponto de passagem para o gado vindo de Vitória da Conquista para Ilhéus. Local foram realizadas partidas de futebol, eventos religiosos como quermesses, e sociais. Ali nasceu um dos mais importantes obras sociais do sul da Bahia: o movimento da Ação Fraternal de Itabuna – sonhado e idealizado por Amélia Tavares Amado – que originou o Colégio São José da Ação Fraternal.
“Adeus luares de Maio/Adeus tranças de Maria…”, escreveu um dia, em 1949, o seu conterrâneo poeta e acrescenta: “…Nunca mais a inocência, nunca mais a alegria, nunca mais a grande música no coração do menino…”, e finaliza: “…Adeus ribeirinhos dourados/Adeus estrelas tangíveis/Adeus tudo que é de Deus…”. Dizem, “Minha Abelhinha”, que “Deram Um Fuzil ao Menino” – um libelo contra a a Primeira Guerra Árabe-Israelense – está gravada em bronze na sede da ONU, em Nova Iorque, e publicada numa antologia sobre a paz. “Bovô” não tem registro sobre essa placa nem nunca leu essa antologia. Mas isso, agora, pouco importa!
“Bovô” não concorda com o poeta! Prefere receber a flor das suas mãos e te entregar, na esperança de ver você – e as milhares e milhares de “Flores” itabunenses – com, fé em Deus, toda a inocência e alegria, crescerem lutando pela paz e que a nossa cidade viva uma nova consciência. Que a velha, pobre e sofrida Itabuna, boquirrota, reclamona, indiferente e iconoclasta seja uma cidade do passado.
Chegou o momento, “Minha Flor”, de os seus velhos conterrâneos entenderem e compreenderam que em uma cidade que não fomenta a cultura, não preserva as suas manifestações culturais está na vanguarda do atraso. No município, a ausência de museus, bibliotecas, espaços e arquivos públicos mostra o estágio em que se encontra a falta de valorização da memória coletiva e do patrimônio histórico. Ao ignorar e até destruir, vandalizar monumentos e placas que narram a nossa história, o itabunense demonstra sua indiferença às coisas do espírito.
Mas é preciso dá um basta nesta situação! Historicamente, “Minha Abelhinha”, o itabunense vem, há décadas, dando uma demonstração que coletivamente vive uma forma diferente de amar esta terra. É como se sentisse um sentimento inverso, de desprezo, falta de zelo. Parece que renega a sua história, tem vergonha do seu passado, e dissesse – da boca pra fora – que ama e que cuida, mas, na prática, despreza, odeia Itabuna!
E assim foi com o conterrâneo Firmino – um poeta na sua essência. Um cidadão que ofertou flores, rosas e recebeu escombros de uma cidade que está – literalmente – caindo aos pedaços. Ironicamente, a casa em que o poeta morou e escreveu belíssimos poemas, muitos deles exaltado a sua cidade natal, na esperança de viver grandes “momentos” e anunciando “o canto do dia novo”, desmoronou; também caiu e com ela um pedaço da história de Itabuna!
Por Ederivaldo Benedito-Bené–Jornalista itabunense, graduado em História pela Uesc-Universidade Estadual de Santa Cruz e avô de Maria Flor Benedito Miranda.

Já reparou que estamos sempre à espera de algo, alguma coisa? À espera de iluminação sem que necessariamente seja elétrica. Por menor que seja, por maior que seja, breves, longas, doidas, a vida nos traz uma sucessão de esperas que, enfim, e talvez, a qualquer hora encerrem algum capítulo. Me diga: dá para viver sem ansiedade?
Milhões de paulistanos passaram a semana esperando a luz, a energia elétrica apagada depois de alguns minutos de ventos e chuvas que escancaram o que sempre ando dizendo, que São Paulo está se tornando cada dia mais impraticável e em diversos sentidos. Inclusive em seus comandos, as instituições, governo e empresas das quais dependemos. A cada previsão do tempo continuamos esperando transtornos e, pior, a ocorrência de alguma desgraça, faça chuva, sol, calor ou frio.
Brasileiros torcedores do futebol, por exemplo, esperam que se faça luz, mas na Seleção Brasileira, que anda faz tempo uma coisinha bem chata e sonolenta de se acompanhar, sem brilho. Antes era alegria.
Esperamos por aí o surgimento não só de novos craques, como também de lideranças diversas que realmente nos empolguem, novos quadros, personalidades interessantes que de alguma forma substituam os tantos que se aposentam ou nos deixam saudosos. Os mitos verdadeiros nos abandonam. Os ídolos passam à História, ficamos por aqui lendo seus livros, ouvindo suas músicas, admirando suas artes.
Esperamos alguma salvação – daí buscamos céus, terras, o invisível, o indizível. Ouvimos promessas que nunca se concretizam, enfim, o que até já sabemos, mas elegemos sempre quem faz as mais irreais, até parece para ter a certeza da decepção, parte desse cotidiano – e o que dá conversa e vazão à raiva nos anos seguintes quando até de muitas nos esquecemos.
Aguardamos momentos, mensagens, respostas às muitas dúvidas, o acesso aos sonhos que internamente todos cultivamos. Um olhar especial sobre nós, nem sempre de amor ou romântico, mas de reconhecimento do qual nunca intimamente desistimos.
Ah, alguma explicação, certamente você aí espera. Seja sobre o que pode ter acontecido, se fez algo errado, se falou o que não devia, talvez não tenha sido suficientemente claro, corajoso ou competente. Cada vez o silêncio e a ausência trazem mais inquietação. No amor, isso é cruel.
Aguardamos. Quando preparamos um alimento, seu sabor. Quando plantamos, o florescer. O que criamos, seja projeto, gente ou bicho, crescer. Imagino sempre a espera da mãe por um filho, o misto de angústia, alegria, medo. Concluo que todos sempre temos, de alguma forma, gestações que nos trazem os mesmos sentimentos.
Esperamos que nada nos faça mal, e que não façamos inimigos. Que sobrevivamos com alguma dignidade, força e saúde porque o contrário é a morte, a tal única certeza um dia. Esperamos ter razão.
Haja paciência.
*Marli Gonçalves – Jornalista, consultora de comunicação, editora do Chumbo Gordo, autora de Feminismo no Cotidiano – Bom para mulheres. E para homens também, pela Editora Contexto. (Na Editora e na Amazon). Vive em São Paulo, Capital. marligo@uol.com.br / marli@brickmann.com.br
Percival Puggina > Por que esses eventos são sempre lá fora e nunca aqui?

Com a realização neste fim de semana, em Roma, do Fórum Esfera Internacional, a pergunta acima frequentou os meios de comunicação e as redes sociais. Uma fatia robusta do bolo do poder nacional viajou a Roma para se encontrar com contrapartes italianos do setor público e privado. Não seria menos oneroso ao Brasil realizar alguns desses eventos internacionais aqui?
A ideia de reter os alegres viajantes brasileiros no Brasil e trazer os italianos para cá ativou-me a lembrança de uma crônica do admirável autor português, Eça de Queiroz (*). Por isso e graças a ele, escrevo estas linhas entre boas gargalhadas e reflexões sérias sobre nosso país. Eça publicou a coluna em questão em outubro de 1871 e aborda o interesse da “companhia dos caminhos de ferro” em trazer turistas espanhóis por ferrovia para Lisboa. Apesar de reconhecer as intenções “amáveis e civilizadoras” da referida companhia, ele rejeita enfaticamente a iniciativa, alegando – vejam bem! – não estarem os portugueses “em estado de receber visitas”. A torrente de ironias que dispara torna impossível conter o riso.
Impossível, também, malgrado meu pouco talento, não traçar analogias e alinhar motivos para recusar a sugestão de trazer lideranças estrangeiras a se recrear em nossas misérias jurídicas, sociais, políticas e econômicas. Que teríamos a ganhar mostrando-lhes a realidade nacional, os inquéritos finis mundi, a pequena liberdade que nos resta, o dilapidado arcabouço fiscal, nossos presos políticos, o pouco proveito do voto popular como fonte da representação e servir-lhes o sabor azedo das esperanças murchas transformadas em bagaço seco e inútil? Ouçam, pois, os ufanistas do poder nacional e não nos humilhem pondo os olhos na verdade e na realidade.
Na antiga União Soviética, ao tempo da “Cortina de Ferro”, os eventuais visitantes eram sempre acompanhados de seguranças. Eles não funcionavam para garantir o bem estar dos estrangeiros, mas para impedir seu contato com os infelizes cidadãos locais. Era preciso manter a lenda do comunismo bem sucedido. Era para o bem estar da imagem. Conversar com o porteiro do hotel valia por uma conspiração contra o regime.
Que segurança jurídica temos para mostrar na vida real, com o mau odor dos fatos, aos juristas italianos? Que democracia exibiremos onde não mais que um punhado de bravos preserva os ouvidos e as vozes da representação política? Que afirmação sobre estabilidade fiscal se manteria de pé ante os visitantes se os números da dívida pública crescente pudessem ser expostos a um contraditório? Que segurança pessoal e pública pode proporcionar um país onde se alastra o mau hábito de matar turistas para roubá-los?
“O país está atrasado, embrutecido, remendado, sujo, insípido e não pode, em sua honra, consentir que espanhóis o venham ver”. “O país precisa fechar-se por dentro e correr as cortinas”, impiedoso, prossegue o juízo de Eça de Queiroz, enquanto se forma sofrido nó na garganta de seu leitor brasileiro, século e meio depois.
(*) Publicado no primeiro volume de “Uma campanha alegre”, sob o número XL, Ed. Brasiliense, 1961.
Percival Puggina é arquiteto, empresário, escritor, titular do site Liberais e Conservadores (www.puggina.org), colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+. Membro da Academia Rio-Grandense de Letras.
Artigo publicado originalmente no Diário do Poder em 15.10.2024
PAULO LIMA > PRA QUE SERVE O ESCRITORIO DA NEOENERGIA ( COELBA) EM ITABINA ?

Vou iniciar este artigo agradecendo a gentileza, educação , relações humanas,.das funcionárias da empresa NEOENERGIA ( Coelba) que atenderam-me na tarde desta quinta-feira, dia 10 de outubro, no escritório da empresa, Rua Firmino Alves, Edf. Módulo Center, térreo, para uma reclamação a respeito da entrega das contas de energia elétrica no prédio onde moro.
Vamos aos fatos. A NEOENERGIA ( Coelba) contratou uma terceirizada para a entrega das contas de luz na cidade. Até aí tudo bem. Entretanto, esta mesma terceirizada, tratando-se do prédio onde resido, centro de Itabuna, fica muito a desejar, tendo em vista que passam dias e mais dias, para não dizer meses, sem que a conta seja entregue no endereço.
Cansado de retirar da caixa do correio do meu prédio essas contas e engregando- as.nos respectivos endereços, resolvi, hoje, ir ao escritório da empresa. Lá chegando, dirigi -me a uma.jovem funcionária e indagueii: com quem eu posso falar com a direcao do escritório para prestar uma queixa?
Educadamente, a funcionária disse-me que eu tinha que retirar uma senha e aguardar a minha vez de ser atendido. Assim foi feito.
Sentei- me diante de outra funcionária no balcão de atendimento, dei boa tarde , e perguntei : a minha reclamacao vai desaguar em que mesa da direção da empresa?
A funcionária respondeu-me: ” depende do que o Sr.vai reclamar “.
Então, passei a explanar o que escrevi acima no início do artigo. A funcionária então disse-me: ” o sr tem que acionar a OUVIDORIA ( que fica em Salvador). Disse- lhe então: pra que serve este escritório da NEOENERGIA em Itabuna se tenho que fazer uma reclamação em Salvador ( OUVIDORIA) e ser atendido por uma secretária eletrônica, com uma voz de extraterrestre dizendo disque o número tal, tal e tal, e não consegue nunca ser atendido?
Ainda relatei à funcionária que a terceirizada contratada pela empresa é de uma irresponsabilidade tamanha, tendo em vista que os responsáveis pelas entregas colocam, na caixa do correio do prédio , as contas de outras localidades, até do Edf. Thereza, que fica mais ou menos a uns 70 metros de distância da nossa residência.
Resumindo: pra que serve a direção da NEOENERGIA ( Coelba) em Itabuna se não tem autoridade para solucionar uma reclamação de um seu cliente?
Feche-se, então, o escritório e vamos gastar tempo e paciência para se conseguir falar com a OUVIDORIA da empresa em Salvador.
Para finalizar este artigo vou citar uma frase minha: O QUE NAO ACONTECE NO MUNDO, ACONTECE EM ITABUNA.
Salve a NEOENERGIA!…
* Jornalista, .membro da Academia Grapiuna Artes e Letras- AGRAL- e coordenador do movimento do ” Senado do Café Pomar.
PAULO LIMA > A VITÓRIA DE AUGUSTO CASTRO E OS DESAFIOS DO SEGUNDO MANDATO

Início este artigo parabenizando o prefeito reeleito Augusto Castro ( quebrou o tabu da reeleiçao) e família, extensivo também à amiga Sonia Fontes que, na minha análise, se constitui no maior quadro do atual secretariado de Castro, pois não misturo amizades com a política partidária. Como jornalista pontuei uma série de desafios que estarão na mesa de trabalho do Chefe do Executivo Itabunense nos quatro anos da sua nova administração.
Então vejamos:
MBILIDADE URBANA – que não foi tratada por nenhum candidato no horário da propaganda eleitoral nas televisões, se constituindo num grande gargalo nessa área da cidade.
ESCOLA DE GASTÃO PÚBLICA – criada na gestão do ex-prefeito Capitão Azevedo (num documento elaborado por mim onde foquei a necessidade da criação da Secretaria de Planejamento e a ESCOLA de Gestão Pública) e implodida na mesma administração do capitão. Essa ESCOLA DE GESTÃO PÚBLICA teria como finalidade preparar o funcionário, através de cursos, colocando-o, em contato com tudo o que diz respeito à intensa burocracia e avanços desta área.
CENTRO INDUSTRIAL – no primeiro governo do saudoso prefeito Fernando Gomes foi implantado o Centro Industrial de Itabuna (CITA), localizado na área onde instalou-se a Nestlé, e que não se deu continuidade nas outras administrações de Gomes e seus sucessores.
PLANO DE CARGOS E SALÁRIOS – Esse nó górdio de todas às administrações de Itabuna, deu um pequeno salto na administração Augusto Castro (tendo como carro chefe a vereadora Wilmaci Oliveira), porém o PLANO não contemplou a maioria do funcionalismo municipal, e está merecendo uma avaliação mais profunda dos técnicos da Prefeitura e da Câmara de Vereadores.
FUNDAÇÃO ITABUNENSE DE CULTURA E CIDADANIA (FICC) – A cidade de Itabuna não pode ficar nessa área, só com a festa do São Pedro, Não! Além da restauração total da sede da entidade (prometida pelo prefeito no programa de televisão), deve-se ressuscitar o Festival de Arte Firmino Rocha (implantado na gestão do saudoso professor Flávio Simões, quando foi o presidente daquela entidade), o fesfage da Paixão de Cristo, que atraia multidões na encenação do espetáculo, além de um calendário de atividades em todas as vertentes da política cultural da FICC.
CENTRO ADMINISTRATIVO FIRMINO ALVES – Uma cidade como Itabuna não pode prescindir do seu Centro Administrativo (PREFEITURA). Hoje, as secretarias estão espalhadas pelos quatro pontos cardeais da cidade, dificultando a vida do contribuinte que paga imposto. O Centro Administrativo tem espaço para erguer todas as secretarias, tanto vertical como horizontal, além de bons quadros profissionais nas áreas da engenharia, arquitetura e urbanismo.
POLUIÇÃO SONARA E VISUAL – Itabuna está no rol das cidades mais poluídas pela poluição sonora e visual (estudos realizados por empresas que se debruçam sobre esta temática no Nordeste brasileiro) afetando principalmente crianças e jovens adolescentes, tendo em vista que a cidade possui quatro clínicas especializadas nesta área.
AEROPORTO TERTULIANO GUEDES DE PINHO – Nas minhas entrevistas com o saudoso empresário José Soares Pinheiro ele me dizia: ” PAULO, uma cidade sem aeroporto é meia cidade”. Realmente. Admite-se que uma cidade como Itabuna já teve várias empresas áreas (Real Aerovias, Varig, Cruzeiro, Transbrasil, etc, que pernoitavam aqui (Hotel Odete), e hoje não temos um aeroporto à altura da nossa cidade.
CENTRAL DE REGULACAO DO SUS – Esse é o NÓ GÓRDIO dos nós górdio de todas as últimas administrações municipais de Itabuna. Esse problema afeto à Secretaria de Saúde está a necessitar de um Alexandre que tenha a ousadia política e administrativa de terminar essa via crucis que se arrasta ao ldo longo sem que haja uma solução do problema.
SINALIZACAO HORIZONTAL E VERTICAL – O tabu fica muito a desejar nessa área do tráfego e trânsito da cidade. Entra secretário e sai secretário e este setor importante da vida da comunidade se arrasta ao longo dos anos, apesar da mudança de alguns semáforos recentemente implantados na cidade a um custo que causou discórdia na avaliação da população
TRERMINAL DE ÔNIBUS COLETIVO – As empresas que se inscrevem para explorar o sistemas de transporte coletivo de Itabuna, e na assinatura do Termo de Ajuste de Contrato, tem uma cláusula no que diz respeito à construção de um terminall rodoviário urbano do transporte coletivo de Itabuna. As empresas não constroem, o governo municipal faz vista grossa e a Câmara de Vereadores dorme em berço esplêndido.
A EMASA – está operando na cidade através de liminar e com um débito de milhões de reais que necessitam ser quitados no menor espaço de tempo possível, a fim de não causar corte de água na cidade.
ENTRADAS DE ITABUNA – Se tem uma cidade com entradas horrorosas é a nossa. Compete, pois, ao governo municipal ter um olhar mais sensivel para este setor, tendo em vista que a prefeitura tem bons engenheiros e arquitetos.
CENTRO COMERCIAL DE ITABUNA – O que já foi “o cartão postal” de Itabuna na década de 70, é hoje uma nódoa a manchar a vida urbana da nossa cidade. Fétido, caótico, mau cheiro por todos os lados, o Centro Comercial de Itabuna tambem necessita de um Alexandre para cortar o nó górdio daquela fedentina que impregna as narinas de quem ainda tem coragem de ir ali, se abastecer dos produtos exposto à venda.
SECRETARIA DE INDÚSTRIA E COMÉRCIO – Dentre todas as secretarias eu coloco a da Indústria e Comércio como a mais importante (claro que tem à da Educação e da Saúde) tendo em vista, Itabuna ser hoje uma cidade eminentemente prestadora de serviço. Aquele secretaria (apesar dos esforços do atual secretário Mauro Ribeiro) necessita ser totalmente reestruturada, aparelhada, dinamizada, para atender às expectativas do mundo empresarial da cidade.
A VITÓRIA – A vitoria tem um preço. E a cobrança vem em dobro. Ela é altamente salutar. Hoje foi a caminhada da Vitória na Avenida do Cinqüentenário. Divisei vários jornalistas, radialistas e blogueiros (todos na folha de pagamento da prefeitura), como abre alas na primeira fila da caminhad
*Paulo Lima: *Jornalista, Cerimonialista, Membro da Academia Grapiuna de Artes e Letras e Coordenador do Movimento do ” Senado” do Café Pomar.

Os quese 6 mil municípios brasileiros, que compõem a República Federativa do Brasil, irão às urnas amanhã para a escolha de prefeitos e vereadores, quando cidadãos e cidadãs escolherão os seus candidatos para um mandato de 4 anos na chefia do Executivo e na formação de novas Legislaturas, isto é, a formação das novas Câmaras Municipais em todo o Brasil.
Durante 45 dias, homens e mulheres de todos os partidos inscritos na Justiça Eleitoral, percorreram as ruas, avenidas, subiram e desceram morro à cata do voto do eleitor, numa maratona estafante e no contato do corpo a corpo, além dos programas de rádio e debates nas televisões . Caso particular de Itabuna notei uma campanha fria, sem muita empolgação, sem que o eleitor colocasse ( claro que houve exceções) no peito a foto do seu candidato a prefeito e a vereador. Fora as caminhadas na Avenida Cinqüentenário e carreata pela cidade, a campanha política não traduziu a emoção e o sentimento de cidadania de eleições passadas.
As não presenças dos ex-prefeitos Fernando Gomes( já em outra dlmensao) Geraldo Simões e Capitão Azevedo como nao candidatos a prefeito, empanou, esta é a realidade, um pouco, o brilho e o entusiasmo de outras campanhas políticas em Itabuna.
O único local efervescente em que se comentou, analisou, com a participação de todas as correntes políticas da cidade foi no ” SENADO” do Café Pomar em todos os dias da semana, transformando aquele local no âmago das atenções da cidade e da mídia não comprometida com o governo municipal.
Amanhã, as urnas irão dizer se Itabuna pretende reeleger o atual prefeito Augusto Castro ou se o.municipio irá dormir com a eleição de um novo mandatário. Aquele que sufragado terá, da minha parte , o respeito e a expectativa de uma gestão honrada, séria , em que o dinheiro do contribuinte seja respeitado e aplicado corretamente nos fins específicos em todas as áreas da administração municipal e que tenhamos uma nova Câmara de Vereadores ( com exceções , claro) que se respeite, não se prostituta moralmente e não venda a alma ao PODER PUBLICO MUNICIPAL.
Amanhã será o DIA em que as pesquisas de opinião pública darão razão ao que foi publicado na mídia ou saberemos, através das urnas, se houve.manipulacao de dados para beneficiar quem contratou a pesquisa. De uma coisa eu tenho certeza: o grande JUIZ de todo esse processo é o POVO.
* Paulo Lima é Jornalista e membro da Academia Grapiuna de Artes e Letras – AGRAL-

AGRAL ELEGE NOVA DIRETORIAA Academia Grapiuna de Artes e Letras ( AGRAL) realizou eleição , na tarde da última quinra-feira, dia 26, para a escolha da nova diretoria da entidade, biênio 2025/ 2027, que ficou assim constituida:
Presidente Emerito- Ivan Krebs Montenegro
Presidente – Professora ( UESC) Josanne Francisca Morais Bezerra.
Vice- Presidente – Professor (UESC) Samuel Leandro Oliveira de Mattos.
1 Secretário – Antônio Paulo de Oliveira Lima ( PAULO LIMA).
2 – Secretário- Kleber Antônio Torres de Morais
1 Tesoureiro- Victor Silva Aziz Lima
2 Secretário- Janete Lainha Coelho
Presidente da Comissão de Contas
José Carlos Oliveira
Pres utente da Comissão de Bibliografia
Paulo Sérgio dos Santos Bomfim
Presidente da Comissão de Publicações
Luiz Cláudio Zumaeta Costa.
Presidente da Comissão de Análise e Seleção de Curriculos
Carlos Alberto de Souza Santos
A eleição aconteceu nas dependências da OAB – Subseção Itabuna, Rua Ruffo Galvão, 197, nesta cidade de Itabuna e a data da posse ainda vai ser confirmada pela atual diretoria da entidade.
EX-VEREADOR LOIOLA
Em conversa com o jornalista Paulo Lima e o radialista Neto Terra Branca, em dias desta semana, o ex-vereador e Presidente da Câmara de Vereadores de Itabuna afirmou que o prefeito Augusto Castro e os vereadores Ronaldão e Alex da Oficina foram os responsáveis pela impugnação da sua candidatura ao Legislativo itabunense.
Afastado de concorrer na eleição de 6 de outubro, Loiola está apoiando a candidatura de Ruy Machado ao Legislativo local.

Este relógio historico de 200 anos ( 1824) pertenceu ao Conselheiro Bernardino José Alves de Souza ( BARAO DE ITABAIANINHA- SERGIPE) e hoje está em poder do seu bisneto, o historiador e escritor Moacir Garcia de Menezes ( meu primo) e pessoa estimada e bem relacionada em todos os segmentos da comunidade itabunense, além de ser um profundo conhecedor da árvore genealogia da grande maioria da família itabunense.
Atualmente, o historiador e escritor vem escrevendo mais um livro enfocando personalidades da nossa história local.
Capitão Bernardino José Alves de Souza O Barão de Itabaianinha Sergipe é Dona Maria Merendolina da Victoria Souza Dona Sinhazinha a Baronesa de Itabaianinha Sergipe meus Bisavós e Bisavós de sua mãe e seus tataravois.

AUTOFAGIA
Os últimos acontecimentos da política ilheense traduz, muito bem, a autofagia em que se envolveu o prefeito Barão e o seu candidato à sucessão Bento Lima e o senador Otto Alencar, dono do PSD da Bahia.
O senador ACM, nas suas máximas, dizia que o amigo de hoje poderia ser o adversário de amanhã e o adversário de ontem o amigo de hoje.
O caldeirão político da vizinha cidade está em efervescência e os seus protagonistas já trocaram abravosbe beijos em recentes campanhas políticas.
Quem deve estar trabalhando deixando de boca a canto de boca é o ACM Neto e Valderico Júnior.
Está foto diz muito bem quando tudo era cor de rosa na política ilheense.

DIPLOMA
Recebi, nesta tarde/ noite de sexta-feira, dia de Cosme e Damião, este certificado do Encontro Regional de Líderes, Eleições 2024, pela minha participação nas entrevistas realizadas com os pré-candidatos a vereadores, iniciativa do empresário Waldir Ribeiro, um dos idealizadores e coordenadores do movimento.

PROJEÇÃO
Segundo jornalistas e blogueiros da cidade de Ibicaraí, a prefeita Monalisa poderá alcançar uma diferença de mais de 2.500 votos à frente dos candidatos do PT local. A onda amarela da prefeita está constituindo num verdadeiro tsunami humano e tomando conta dos quatro pontos cardeais da cidade.
RETA FINAL
A campanha política do ano de 2024 está chegando a reta final e qualquer erro de percurso, na próxima semana, será fatal e determinante para sepultar pelos próximos quatro anos a vida pública de homens e mulheres que não souberam fazer a conexão perfeita com o eleitor, juiz final das propostas apresentadas pelos candidatos nas entrevistas, no corpo a corpo, nos debates políticos
CAPITÃO AZEVEDO
Em todas as rodas políticas de Itabuna sempre sai a seguinte pergunta: e o capitão Azevedo como se posicionara nesta toma semana da campanha política?
Várias são as especulações. De uma coisa eu tenho certeza: o seu candidato a vereador é o advogado Renan Moreira que goza de grande consideração e estima do ec-prefeito de Itabuna.
No mais, é aguardar o decorrer da semana e esperar um pronunciamento ou silêncio do ex-chefe do Executivo itabunense, como também especula-se que o capitão está carregando mármore para construir o seu mausoléu político.
VISITA AO SENADO DO CAFE POMAR
Quem fez uma visita de cortesia ao Senado do Café Pomar, abrindo espaço na sua agenda de candidata a vereadora, foi a delegada de Polícia Civil , e também membro da AGRAL, Academia Grapiuna de Artes e Letras, Lisdeili Nobre. Na oportunidade a visitante dialogou com Carlos Jose da Silva, Marco Wense, Kleber Torres, Costa Filho, Tom Poesia , Carlos Sodre.
VIAJANDO PELA BAHIA
Com a agenda totalmente lotada e percorrendo vários municípios da Bahia, o advogado Alah Góes vem proferindo uma serie de palestras para candidatos a prefeito e vereadores sobre legislação eleitoral e tudo mais relacionado com a Justiça Eleitoral e suas vertentes.
Mesmo com a agenda carregará, o advogado fez uma visita de cortesia aos membros do Café Pomar E trocou figurinhas com os amigos que ali encontrou.

Na foto da esquerda para a direita vemos o empresário Harrison Nobre, o jornalista Paulo Lima, Enéas, morador do bairro de Fátima,Saad, empresário Ronald Kalid e o advogado Alah Góes.
*Paulo Lima: Jornalista e membro da Academia Grapiuna de Artes e Letras – AGRAL
(As opiniões dos colaboradores não refletem necessariamente o posicionamento deste site)
PAULO LIMA > O ” SENADO” DO CAFE POMAR E AS FUTURAS CAMPANHAS POLiTICAS DE ITABUNA.

A Revolução Francesa de 1789 teve o seu embrião nas tavernas da Cidade Luz, a Paris daquela época. Robespierre, Marat, Danton e outros grandes vultos da intelectualidade francesa, no tilintar dos canecos. Foi numa conversa simples e bem despretensiosa numa das mesas do Café Pomar que o amigo José Santana de Jesus ( SANTANA, funcionário da Ceplac) abordou-me, tendo em vista a eleição de outubro do corrente ano, e disse que seria ótimo se eu convidasse o ex-prefeito e ex-deputado federal Geraldo Simões para um cafezinho com a turma que ali se reunia e continua se reunido todo final de tarde.
Geraldo Simões ensaiava à sua pré- candidatura à prefeito de Itabuna pelo PT ( autêntico) e permanecia esquecido e sem voz nos meios de comunicação da cidade, a maioria deles cooptado pela máquina administrativa municipal.
Chegando em casa à noite e depois da higiene pessoal, deitei-me no sofá e fiz uma reflexão sobre as palavras de Santana. Pensei: convidar não só Geraldo, porém todos os pre-candidatos a prefeito de Itabuna
Coloquei para o grupo que, prontamente, avalizou a proposta e o ex-prefeito prefeito Geraldo Simões foi o primeiro entrevistado e discorreu sobre a problemática administrativa da gestão atual ( leia-se AUGUSTO CASTRO ) quem teve enorme repercussão em Itabuna, região e Salvador.
Depois da entrevista do ex-prefeito, uma grande parte da mídia local virou os holofotes para Geraldo Simões entrevistando-o e extraído do mesmo todo o seu potencial de conhecimento e experiência da vida pública e administrativa do município.
E assim nasceu o movimento político de maior extensão da comunidade local e que passou a chamar -se de.” Senado” do Café Pomar que extrapolou os limites das fronteiras de Itabuna repercutiu na Assembleia Legislativa da Bahia, SENADO E CÂMARA FEDERAL.
Nas mesas do Café Pomar desfilaram homens públicos da direita, da esquerda, como também os que de travestiram de pré-candidatos e, após a entrevista, se venderam à máquina do poder municipal em troca de cargos e favores pessoais, os famosos vendilhões do templo da cidadania, da liberdade e da democracia.
Esses não voltarão a sentar nas mesas do ” Senado” do Café Pomar se forem novamente pré- candidatos a prefeito nas futuras campanhas políticas de Itabuna. Que eles vendam a alma e a dignidade em outro lugar.
O ” Senado” do Café Pomar causou inveja, ironia, piadas, entretanto o ideal dos seus idealizadores foi e é muito maior do que o coaxar dos sapos no mangue que jamais atingirão a beleza, a elegância e o perfume do LÍRIO NO CHARCO.
Esse movimento veio para ficar. Penetrou em todas as camadas da população, sedimentou-se e faz parte, hoje, da história política da Itabuna atual.
*Paulo Lima: Jornalista e membro da Academia Grapiuna de Artes e Letras – AGRAL
PAULO LIMA > EU, A PRAÇA TITIO BRANDAO E A PREFEITURA

Recebi na noite de ontem, 18, no apartamento, a visita de Luiz Henrique Brandão ( TIPEN BRANDAO), filho do saudoso e inesquecível Titio Brandão que, em nome da família, convidou-me para falar, hoje ( dia 19 de setembro) sobre a trajetória do seu pai, o grande comunicador e homem público, o radialista Titio Brandão.
Durante o nosso diálogo, TIPEN externou que já havia comunicado ao secretário de Governo, ROSIVALDO PINHEIRO que a família deseja que eu saudasse a memoria do amigo e comunicador que seria homenageado pelo poder público municipal de Itabuna.
Quando a prefeitura divulgou, ha meses atrás, que iria reurbanizar aquela área da então Praça do Trabalho ( bairro Pontalzinho) e que receberia o nome do comunicador, o representante do futuro homenageado procurou-me e convidou-me para que eu falasse sobre a vida e profissão de Titio Brandão.
O diálogo prosseguia e Tipen disse-me que estava aguardando a resposta da secretaria de GOVERNO, isto é , de ROSIVALDO PIMHEIRO que, até aquele momento não tinha dado nenhuma resposta.
Ponderei ao visitante que se não fosse a eleição estando tão próxima e o governo municipal sabendo do meu posicionamento político em relação à sucessão do prefeito Augusto Castro, sabia que essa autorização solicitada não seria atendida , como não foi.
Nos despedimos e eu disse a Tipen que estaria acordado às 8h da manhã de hoje, 19. Recebo um zap pela manha informando-me que o ROSIVALDO PINHEIRO nada lhe havia comunicado. Tranquilizei o amigo e disse-lhe que extavava feliz porque ,ao longo dos anos, tanto nos jornais, como na televisão, eu cobrava esta homenagem a Titio Brandão, como a outras personalidades da vida pública de Itabuna.
A PRAÇA foi inaugurada e membros da família Brandão falaram e agradeceram a homenagem prestada ao Silvio Santos ( TITIO BRANDAO) da comunicação itabunense daquela época.
QUEM FOI TITIO BRANDAO ?
Antonio Brandão de Jesus ( TITIO Brandao) nasceu em Feira de Santana , Bahia, em 11 de maio de 1927. Chegando em Ilhéus com os pais, estudou até a 5a série primária nos colégios da cidade e, com 16 anos de idade começou a trabalhar na Rádio Cultura de Ilhéus, sendo office-boy e datilografo. Um certo dia faltou um locutor ( o âncora de rádio hoje) por motivos de saúde, e o diretor, Sr. Assef, convidou Titio Brandão para substitui-lo, pois sua voz já chamava a admiração de todos, principalmente do diretor.
Nessa mesma época, aos 16 anos, já fazia um trabalho social belíssimo, arrecadando presentes no comércio local de Ilhéus para distribuir aos mais carentes e assim surgiu o apelido famoso de Titio Brandão, começando também no estúdio da Rádio o programa ” Nossa gente pequenina “, no qual as crianças cantavam e reviravam poesias. Na sequência, conseguiu, a pedido da população, fazer, no auditório do Clube dos Comerciários de Ilhéus, o Show dos Calouros com a cunhada e cantora Norma de Assis, além de realizar grandes eventos como o Dia das Maes, Dia das Crianças, dos Pais e o Natal das crianças carentes, sempre com a distribuição de vários presentes.
Devido ao seu bom trabalho no Rádio, foi convidado para inaugurar e trabalhar na Rádio Clube de Itabuna ( hoje Nacional), convidado pelo saudoso jornalista Otoni Silva, diretor geral da emissora naquela época.
Nesse mesmo período trouxe para trabalhar a cunhada e cantora Norma de Assis, Alfa Santos e Romilton Teles.
Casando- se com Cleonice Prazeres de Assis, construiu uma linda e grande família com 23 filhos, 29 netos, 33 bisnetos e 2 tataranetos.
Chegando em Itabuna, foi, em 1962, VEREADOR VOLUNTÁRIO ( trabalhando sem salário durante 4 anos) e trouxe a esta cidade, pela primeira vez na Bahia em Itabuna, o Rei Roberto Carlos@, Nelson Ned, Ângela Maria, Waldick Soriano, Nelson Gonçalves, Cauby Peixoto, dentre outros, como também o Palhaço Carequinha.
Criador do Natal da Criança Pobre, distribuindo mais de mil presentes na época, idealizou também o Dia das Maes, Dia dos Motoristas, etc.
No bairro do Pontalzinho foi um dos fundadores do Clube Social do Pontalzinho, do bloco carnavalesco Os Quizimbas, bloco carnavalesco Unidos do Pontalzinho, e como homem público conseguiu o calçamento de várias ruas do bairro e criador também do programa ” O Bairro se Diverte, feito nos bairros de Itabuna@, com brindes e distribuição de prêmios.
Recebeu o titulo de CIDADAO ITABUNENSE, mesmo debilitado, de autoria do ex-deputado vereador Luis Sena.
TITIO BRANDAO faleceu em 18 de abril de 2000. Texto extraído da conversa com o seu filhos Henrique Brandão ( TIPEN BRANDAO).
*Paulo Lima: Jornalista e membro da Academia Grapiuna de Letras- AGRAL-.
PAULO LIMA > NA RETA FINAL DA CAMPANHA.

Chega -se a reta final da campanha política para a sucessão do prefeito Augusto Castro. Restando duas semanas e poucos dias para o desfecho final, a cidade e seus eleitores ( nunca se viu uma campanha política em Itabuna tão fria como esta) e por ser esta comunidade muito sui generis no que diz respeito a resultado de eleição, mesmo com pesquisas não publicadas ou publicadas, o certo é que ninguém sabe o que se passa na cabeça do cidadão-eleitor contribuinte, como dizia o saudoso amigo/ irmão, jornalista Eduardo Anunciação.
Como o que não acontece no mundo, acontece em Itabuna, o eleitor itabunense é o mais diferenciado do calendário político de todo Estado da Bahia. Só para refrescar a memória dos leitores desta coluna vamos olhar pelo retrovisor das últimas campanhas políticas e verificar a posição dos candidatos naquela época e o resultado nas urnas.
Essa calma aparente do eleitor itabunense não significa que ele nao esteja acompanhando pelas redes sociais, através da mídia ou dos programas no horário eleitoral para fazer o juizo de valor na hora do voto.
Engana- se quem assim pensar. Itabuna muda o panorama de uma eleição na semana da votação, quando aí entra o voto útil do eleitor que se ufana em dizer que nao quer perder o seu voto.
Tenho ouvido avaliações de todo gênero e natureza a respeito dos candidatos a prefeito de Itabuna ao gosto do paladar do eleitor. São adjetivaçoes ao bel prazer da capacidade de assimilação e preferência pelo candidato a, b, c, d etc.
Para uns o candidato a é isso, já outros o candidato b é aquilo e assim com os demais candidatos, para não se falar sobre aqueles que mergulham no oceano das paixões políticas desenfreadas e assacam contra o não candidato da sua preferencia vomitando a essência da ignorância educacional e política e usando adjetivos que traduzem a pequenez do seu espírito e da sua formação moral.
Criticar o homem público na sua função é válido. Denegrir a sua imagem ou penetrar na vida privada de qualquer candidato e descer as raias da mediocridade é dar o atestado público de que não teve educação doméstica ou um lar bem estruturado.
Qualquer cidadão que chega a uma função pública sabe que está exposto a avaliação e crítica da midia e da opinião pública. Ele deve ter consciência para avaliar que, ao assumir a função, ele virou vidraça perante a opinião pública da sua comunidade. Se não quisesse virar vidraça nao assumisse o cargo.
Entao, voltemos a eleição. Compete agora a todos os candidatos uma avaliação minuciosa do comportamento de cada um, o histórico na mídia e na televisão e, acima de tudo, como está a campanha no corpo a corpo à cata do voto do cidadão.
Qualquer erro de percurso agora é a deus viola e lá se foi campanha. Estes últimos dias de maratona política serão importantes para o hoje e para o amanhã daqueles que ainda prece sem permanecer na vida política itabunense. Para outros vão construir o próprio mausoléu politicamente falando.
Finalizo este artigo lembrando a história Politica de José de Almeida Alcântara e Fernando Gomes Oliveira.
*Paulo Lima: Jornalista e membro da Academia Grapiuna de Artes e Letras -AGRAL-