agricultura
ACONTECEU EM SÃO PAULO: Líderes que comandavam invasões de terra são presos acusados de tentar extorquir fazendeiros
Líderes da Frente Nacional de Luta Campo e Cidade (FNL), José Rainha Júnior e Luciano de Lima, foram presos pela Polícia Civil de São Paulo na cidade de Mirante do Paranapanema, no sábado, 4. A dupla se tornou conhecida pela participação em movimentos sociais de luta por terra e reforma agrária. Os ativistas foram acusados de extorquir produtores rurais para que membros do movimento não invadissem fazendas. “As diligências foram decorrentes de mandados de prisão preventiva, pedidos e autorizados pela Justiça, de líderes de movimento de invasão de terras que exigiam vantagens financeiras de, pelo menos, seis vítimas”, informou a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP). Eles passaram por uma audiência de custódia e tiveram a prisão mantida pela força policial. Há duas semanas, a FNL deu início a um movimento intitulado “Carnaval Vermelho” e invadiu oito fazendas em Pontal e uma no Mato Grosso do Sul. Segundo a Frente, as terras haviam sido reconhecidas como públicas, contudo a Justiça concedeu liminar de reintegração de posse em favor dos proprietários.
O uso de violência por parte da dupla também é alvo de investigação da Polícia Civil. “As operações visam a apuração do ciclo de violência decorrentes de extorsões e dos disparos de arma de fogo, incluindo fuzil, o que colocou em risco número indeterminado de pessoas”, declarou a corporação em nota. O secretário de Segurança Pública do Estado, Guilherme Derrite, comemorou a ação das forças policiais em sua rede social. “Parabenizo os policiais envolvidos nessa missão, que contam também com o apoio da Polícia Militar para garantir a segurança em nosso Estado”, escreveu. Em resposta, a FNL emitiu uma nota pedindo a soltura das lideranças. “”Exigimos a liberdade imediata dos nossos companheiros, que têm o direito garantido pelo Estado Democrático de Direito de responder a qualquer acusação em liberdade. Não podemos tolerar que o Estado aja de maneira arbitrária contra quem luta”, afirmou o grupo.
Outros movimentos sociais também demonstraram apoio à dupla. “O FNDC vem a público se manifestar pela liberdade dos companheiros presos por lutar pela reforma agrária. A concentração de terras no Brasil é uma das maiores responsáveis pela fome no nosso país. A desigualdade no Brasil atinge níveis alarmantes, nos últimos anos parte da população foi obrigada a enfrentar filas para comprar ossos de animais. Defendemos o uso social da terra, o limite de propriedades e a produção de alimentos sem ônus de veneno. E não consideramos aceitável que seja considerado crime, lutar por um outro modelo agrário no Brasil”, declarou o Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação. “Lutar não é crime, seja por salário, emprego, terra ou liberdade. A FASUBRA é contra a criminalização dos movimentos sociais e defende que os companheiros possam responder em liberdade, denunciado esta ação do estado de São Paulo como uma prisão política, que não se sustenta juridicamente”, disse em nota a Federação de sindicatos de trabalhadores técnico-administrativos em educação das instituições de ensino superior públicas do Brasil (Fasubra Sindical).
(Jovem Pan)
BRASIL: Com foco em tecnologia e bem-estar social, agronegócio brasileiro consegue crescer e superar crises econômicas
Setor desponta como propulsor do desenvolvimento econômico, sendo pouco afetado pela política econômica e se fortalecendo no mercado internacional
O agronegócio foi responsável por 27,5% das riquezas geradas pelo Brasil em 2021, segundo o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. O percentual representa cerca de R$ 2,4 trilhões e firmou um patamar recorde para o setor, que se manteve resiliente mesmo em meio às restrições e crises causadas pela Covid-19. O Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, estima que o agronegócio seja responsável por 25,5% do PIB de 2022, pouco abaixo do registrado em 2021, mesmo frente à alta de custos com insumos. Além disso, a instituição aponta que “o PIB do agronegócio alcançou recordes sucessivos em 2020 e em 2021, com esse biênio se caracterizando como um dos melhores da história do agronegócio brasileiro”. A produção e qualidade alcançada fez com que o país se consolidasse nas primeiras colocações entre as principais nações produtoras e exportadoras no mercado mundial, de acordo com dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos. O agronegócio brasileiro conseguiu se manter fortalecido e crescer mesmo com desafios internacionais, como a crise de peste suína, a guerra entre Ucrânia e Rússia e turbulências na economia brasileira. Nos últimos anos, o setor desponta como propulsor do desenvolvimento econômico, sendo pouco afetado pela política econômica e se fortalecendo no mercado internacional de commodities. O setor foi responsável por 48% da exportação brasileira, atingindo US$ 80 bilhões de vendas em produtos agrícolas, e ainda emprega 20% da força de trabalho brasileira. Relatório do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) ainda prevê uma tendência de crescimento com ganhos de produtividade no setor para os próximos dez anos. “Os produtos mais dinâmicos do agronegócio brasileiro deverão ser algodão, soja e milho, carnes suína, bovina, frango e frutas, em especial a manga. O mercado interno e a demanda internacional serão os principais fatores de crescimento para a maior parte desses produtos. São os que indicam também o maior potencial de crescimento da produção nos próximos dez anos. A produção de grãos deverá atingir 333,1 milhões de toneladas no próximo decênio. Mas devemos atingir 300 milhões de toneladas daqui a seis anos. A produção de carnes entre 2020/21 e 2030/31 deverá aumentar em 6,6 milhões de toneladas. Representa um acréscimo de 24,1%. Esses percentuais podem situar-se em níveis maiores, haja visto o aumento da procura por proteína animal”, detalha o documento. Ainda existe uma expectativa de crescimento da participação do agronegócio no PIB brasileiro de cerca de 3% em 2022.
Mas o que leva o agronegócio a se destacar na economia?
Coordenador científico do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), Geraldo Barros explica que o bom desempenho observado hoje no agronegócio brasileiro é resultado de décadas de investimento em ciência e tecnologia nacional. Ele relembra que o Brasil iniciou uma revolução verde durante os anos 50, quando indústrias de insumo vieram se instalar no país, e o agronegócio encontrou apoio do governo para transformar a agricultura, assim como o setor industrial. “A partir desse ponto temos uma diferença grande porque a indústria de transformação, em geral, fez só um transplante de fábricas para o Brasil. Já com o agronegócio houve mais desenvolvimento nacional de tecnologia. E o governo apoiou fortemente até o final dos anos 80, quando o setor já estava desenvolvido e em uma dinâmica de crescimento. Durante todo esse tempo, o apoio para a pesquisa agropecuária não oscilou. Quando chegamos aos anos 90, o Brasil já estava bem preparado e competitivo para encarar uma globalização, que contribuiu para o crescimento das economias emergentes. A China impulsionou a alta nos produtos agropecuários do Brasil. Sem esse crescimento de consumo e exportação, não conseguiríamos explorar as tecnologias disponíveis nas escalas que a gente atingiu. Nosso agronegócio hoje é moderno, maduro, de fronteira. O setor só enfrenta problemas quando há crises no exterior, como crises climáticas e guerras”, esclarece. De forma complementar, o chefe da Assessoria Especial de Assuntos Econômicos do Ministério da Economia, Rogério Boueri, aponta que a forte demanda internacional, a capacidade de produção, disponibilidade de espaço produtivo e a tecnologia desenvolvida dentro do país são os principais fatores que conferem ao agronegócio estabilidade e alta capacidade de crescimento. “O Brasil é o grande fornecedor de alimentos do mundo. Por conta disso, o principal ator na segurança alimentar mundial. A demanda varia ao longo do tempo, mas em relação a quem procura. Sempre tem comprador porque a população está aumentando, enriquecendo e necessitando de mais alimentos. Até 2050, devemos continuar nesse processo. Temos espaço para fazer agricultura sem desmatar, então nossa demanda vai ser estável e ainda crescer nas próximas décadas. Temos agricultores experientes e sofisticados, sabemos produzir, descobrir mercados externos e aproveitar a tecnologia disponível. Tudo isso aumenta nossa produtividade e competitividade internacional, além de fazer com que o setor seja menos volátil e sofra menos com oscilações econômicas do que outros. O agronegócio brasileiro é um exemplo para o mundo. Temos pequenas falhas, mas ainda assim somos o país mais sustentável e temos um know-how incrível. Mas o governo não tem mais dinheiro para financiar o agro, o setor tem que ir para o mercado”, avalia. Para Mucio Mattos , sócio e head de crédito da Vectis Gestão, o agronegócio tem exercido um papel anticíclico na economia brasileira, sendo um contraponto em períodos de queda do dinamismo econômico do país. “O fato do setor estar muito exposto ao mercado mundial, assim como ao dólar, faz com que o agro tenha certa resiliência, mesmo em períodos de desaceleração interna. Além disso, as perspectivas para o agronegócio, em geral, são bastante positivas, haja vista a necessidade de abastecimento de alimentos no mundo frente ao crescimento populacional. O agronegócio brasileiro apresenta números expressivos em termos de comércio exterior, sendo um dos principais exportadores de commodities do mundo. Isso certamente faz com que o setor seja menos impactado por fatores internos relativamente a outros”, analisa.
‘O Estado depende do agro, não o contrário’
Especialista em direito agrofinanceiro e membro do Comitê Europeu de Direito Rural (CEDR), o advogado Lutero Pereira explica que, dentre todas as atividades econômicas do Brasil, o agronegócio se destaca por conta da enorme responsabilidade e impacto causados pelo setor. “Quando falamos de agro, falamos de algo muito além de poder econômico. O agronegócio guarda a própria existência humana porque a alimentação é uma condição básica de sobrevivência, e o agro é a nossa fonte primária de alimentos. Isso garante a saúde da população, dá sustento à ordem pública e a paz social, além de empoderar o Estado para o exercício da sua soberania. A Constituição de 88 determina que o Estado deve fomentar a produção agropecuária, desenvolvida majoritariamente pela atividade privada. O setor se fortaleceu de tal maneira nos últimos anos que ele tem estrutura e solidez suficiente para andar sozinho, desde que o Estado não interfira para atrapalhar. O produtor rural ou o agronegócio não é um dependente do Estado. É exatamente o contrário. O Estado que depende do agronegócio. Se ele não for bem, a economia não vai bem, o ambiente social não vai bem, nem a vida, nem a saúde. A sociedade adotou um comportamento crítico ao produto rural, mas ele é um agente do bem comum. Se o ambiente rural se tornar menor em sentido de produção e qualidade, as cidades sofrem imediadamente o efeito negativo. É possível estabelecer a paz entre os dois lados e a pandemia testemunhou em favor do agro. Se o setor tivesse parado, hoje estaríamos vivendo uma convulsão. Qualquer governo que queria ir bem no Brasil tem que fomentar o agronegócio, para arrecadar impostos, se desenvolver, gerar riquezas, emprego e renda. O agronegócio não pode ser desprezado pelo governante“, opina. Contudo, a crise econômica, as mudanças climáticas, o retorno da insegurança alimentar e a crise geopolítica são fatores de preocupação para o agronegócio brasileiro, segundo Gislaine Balbinot, diretora executiva da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag). “O cenário global afeta o agro brasileiro por exportar produtos para mais de 200 países. O setor tem buscado priorizar o tema insegurança alimentar, pois é preciso erradicar a fome no mundo e no país. Desse modo, a geopolítica tem papel preponderante, pois é por meio de acordos comerciais que os alimentos podem ser melhor distribuídos. A volta do precaucionismo e do protecionismo, que tem sido cada vez mais presente no mundo atual, é preocupante, pois leva o agravamento de novos acordos comerciais, assim como a imposição de regras unilaterais. Independentemente do governo, o agronegócio nos próximos anos deve seguir seu papel para garantir a segurança alimentar do mundo. Segundo o Ipea, em 2023 se espera um crescimento de mais de 10% para o PIB Agropecuário. Com isso, o setor continuará contribuindo para o superávit da balança comercial, para maior geração de emprego e de renda, e ainda trabalhando em prol da sustentabilidade, por meio da adoção de práticas sustentáveis no plantio, na colheita e nas indústrias”, complementa. (JP)
SC: Agricultor diz que agroglifo apareceu em plantação de trigo
Em uma plantação de trigo em Ipiaçu, no Oeste catarinense, apareceu uma figura misteriosa, na manhã desta terça-feira (4). Segundo o proprietário, Sérgio Girotto, 62 anos, quando estava tomando café, recebeu mensagens avisando sobre o desenho visto na propriedade. Ele ainda afirmou que essa não é a primeira vez que imagem enigmática aparece na plantação. Sérgio lembrou que o mistério rondou a prioridade há 7 anos, só que a imagem foi feita há cerca de 200 metros de onde o desenho atual foi registrado. “Hoje, nos deparamos pela segunda vez na nossa propriedade. A gente estava tomando café e vimos esses negócios misteriosos que a gente não sabe explicar de onde vem”, afirmou. Agroglifos, círculos nas plantações, já foram vistos também em Bom Jesus, na mesma região, em uma plantação de milho. De acordo com o servidor da Epagri/Ciram, Sydney Kavalco, não há certeza de como a figura foi desenhada. No entanto, objetos simples podem amassar com facilidade as plantas. “Existem sim equipamentos que podem amassar o trigo dessa forma. A grande questão é porque não deixa rastro, como é que entra na lavoura”, disse. “Um equipamento bem simples, um toco que você passe rolando sobre o trigo vai amassar dessa maneira deixando o rastro percorrido. Lógico, a posição e as dimensões e serem linhas extremamente retas, e formas geométricas ali dentro deixam a dúvida no ar”, disse. (BN)
Agricultores familiares de Itabuna estão otimistas com o plantio e a colheita do milho
Agricultores familiares de Itabuna estão otimistas com o plantio do tradicional milho iniciado neste mês e com a colheita no período do São João. Cerca de 400 quilos de sementes foram doadas pela Prefeitura, por meio da Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente (Seagrima) a agricultores das 17 associações em atividade no município.
O gerente do Departamento de Agricultura, Associativismo e Cooperativismo, Miranildo Araújo Góes, ressalta que as sementes foram escolhidas estrategicamente como chamadas híbridas por serem de excelente qualidade e capazes de encurtar o ciclo do plantio à colheita.
“Muitos fatores estão sinalizando positivamente para uma boa colheita: qualidade do solo, boas sementes e água suficiente. Para se ter ideia, somente nos últimos três meses foram registrados 1.200 milímetros de chuvas em Itabuna e todo o sul da Bahia”, comenta.
O agricultor Gabriel Alves da Silva conta que há cerca de seis meses passou a administrar o sítio do pai no projeto Roça do Povo. “Eu já participava de algumas atividades com ele, mas agora vou encarar sozinho esse desafio. A área ainda está sendo preparada e estou muito confiante numa boa colheita”, resumiu. Sua expectativa é de que será possível colher até uma tonelada de milho.
Já o agricultor Jackson Gomes, administra com a esposa uma propriedade na região do Serrado, se disse otimista e esperançoso quanto a uma boa colheita. “A terra foi toda preparada, choveu bastante na região. Então, a terra está em boas condições. Agora, é só aguardar o resultado do plantio. Tenho certeza que teremos muito milho para comercializar em junho”, encerrou.
ascom/PMI
Reunião com secretário de Agricultura de Itabuna visa novas linhas de créditos para agricultores familiares do município.
A reunião com o secretário de Agricultura Moacir Smith e o diretor da Cooperast Vinicius Monteiro teve como objetivo o levantamento de demandas para a ativação de crédito para os agricultores familiares de Itabuna, na oportunidade foi apresentado ao secretário o Instituto Conexões Sustentáveis, Conexsus empresa parceira da Cooperast, com atuação em todos os biomas brasileiros, através de soluções financeiras inovadoras para os agricultores.
O diretor da Cooperast, Vinicius Monteiro explicou que o objetivo desta parceria é buscar mapear os agricultores do município de Itabuna, com o apoio da secretaria de Agricultura do município juntamente com a equipe de técnicos da Cooperast, no intuito de ofertar a esses agricultores novas linhas de crédito para seus negócios com o apoio da Conexsus “uma organização que trabalha para ativar o ecossistema de negócios comunitários rurais e florestais para aumentar a renda dos pequenos produtores e fortalecer a conservação dos ecossistemas naturais”. Monteiro concluiu que a reunião foi muito proveitosa e que a parceria irá fortalecer ainda mais a agricultura do município.
ASCOM/COOPERAST
AGRICULTURA: Agro brasileiro mira novos negócios no sudeste asiático
Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil abre escritório em Singapura e quer acordo com Tailândia, Indonésia, Malásia, Vietnã e Índia
A soja é um dos produtos mais comprados pelos chineses/ Pixabay
A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) terá mais um escritório na Ásia. Depois de Xangai, na China, (inaugurada em 2020), o destino agora é Singapura, país que faz ponte com o sudeste asiático, por onde passa cerca de 30% do comércio da região. No acumulado do ano até setembro, as exportações do agronegócio já somam US$ 93,6 bilhões, o que representa alta de 20,6% na comparação com o mesmo período de 2020. O continente asiático é super importante para o mercado agrícola. Oito dos dez principais destinos das exportações do setor brasileiro estão lá. A China é o principal deles, respondendo por 32,4% do total embarcado em setembro. Soja e carnes são os produtos mais comprados pelos chineses, a relevante importação faz com que eventuais reduções de demanda repercutam diretamente na formação de preços aqui. Um exemplo recente aconteceu no mercado de carne bovina, que viu a arroba despencar quase R$ 100 desde que a China suspendeu as importações brasileiras da proteína.
A alta dependência de um único cliente é um risco e é saudável que haja diversificação. A CNA vai buscar oportunidades em Singapura e também em países da região como Tailândia, Indonésia, Malásia e Vietnã. Entre 2019 e 2020 o crescimento das exportações brasileiras para esses países foi de 32%. Só no ano passado eles compraram mais produtos agropecuários do que os Estados Unidos, terceiro destino dos embarques do agro. A meta do Brasil é mirar no sudeste asiático e chegar até a Índia, que tem cerca de 400 milhões de habitantes de classe média. Um mercado com potencial.
A expectativa é que até 2025 metade da classe média mundial esteja na Ásia. O crescimento da renda deve resultar em aumento na demanda por alimentos com maior valor agregado, o que sinaliza oportunidades para a indústria brasileira em áreas como lácteos, frutas, pescados e outros. Buscar acordos com novos parceiros é essencial, por isso, está acertada a estratégia das confederações e outras associações do agronegócio de se instalarem na Ásia para estreitar relações com os países que já são clientes e com aqueles que têm potencial para importar grandes quantias de produtos agrícolas do Brasil.
JP
Representantes da COOPERAST e UNISOL discutem os desafios para 2022 e a agenda do extensionismo rural na Bahia com a BAHIATER.
Em reunião nesta quinta feira 14 de outubro com Lanns Almeida, superintendente da Superintendência Baiana de Assistência Técnica e Extensão Rural – BAHIATER, com a participação de representantes da Cooperast e Anne Sena – presidenta da Unisol BA e tesoureira da Unisol Brasil, teve como objetivo discutir novos projetos para promover ainda mais a execução de políticas de desenvolvimento da assistência técnica e extensão rural, especialmente as que contribuam para a elevação da produção, da produtividade e da qualidade dos produtos e serviços rurais, para a melhoria das condições de renda, da qualidade de vida e para a promoção social e o desenvolvimento sustentável no meio rural da Bahia.
Vale ressaltar que, a COOPERAST, já oferece assistência técnica a mais de dois mil agricultores familiares no Litoral Sul da Bahia, por meio da Superintendência Baiana de Assistência Técnica e Extensão Rural (BAHIATER) e por meio da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), unidades da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR) do Governo do estado da Bahia.
Segundo o diretor, Marcello Layandys, a base Unisol através da sua afiliada e articuladora COOPERAST e do conjunto das forças do movimento social e da política de reorganização da base produtiva consolidaram esta parceria com foco no desenvolvimento sustentável e inclusivo do território sul da Bahia . Assim, a soma de parcerias aliada a órgãos do Governo do Estado tem tudo para consolidarmos projetos de sucesso para 2022.
ASCOM COOPERAST
AGRICUTURA: SANIDADE VEGETAL – Foco de praga que atinge cultivo de cacau e cupuaçu é detectado no Acre
O Mapa está adotando as medidas para ampliar os monitoramentos de detecção da praga, delimitação da área afetada e adoção imediata de ações de contenção e erradicação, visando evitar sua disseminação no país
Um foco da praga Moniliophthora roreri, conhecida como monilíase do cacaueiro, foi detectado em área residencial urbana no município de Cruzeiro do Sul, interior do Acre. A confirmação da praga no Brasil foi obtida por meio de análise laboratorial, realizada pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de Goiânia (LFDA/GO), em amostras coletadas no local pela equipe do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal (IDAF/AC), após ser acionado por cidadão local que observou os sintomas da doença, informados nas campanhas institucionais de educação fitossanitária, em frutos de cacau e cupuaçu.
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) está adotando as medidas cabíveis de contingência, em conjunto com as demais instituições oficiais de Sanidade Vegetal e de pesquisa. Equipes do governo irão ao local para a ampliação dos monitoramentos de detecção da praga, delimitação da área afetada e adoção imediata de ações de contenção e erradicação, visando evitar sua disseminação para as áreas cultivadas de cacau e cupuaçu no país.
A monilíase é uma doença que afeta plantas do gênero Theobroma, como o cacau (Theobroma cacao L.) e o cupuaçu (Theobroma grandiflorum), causando perdas na produção e uma elevação nos custos devido à necessidade de medidas adicionais de manejo e aplicação de fungicidas para o controle da praga.
“Esta é uma doença que atinge somente as plantas hospedeiras do fungo, sem riscos de danos à saúde humana e que, apesar do foco detectado se encontrar distante das principais regiões produtoras, devido ao seu potencial de danos às culturas que atinge, é de fundamental importância a notificação imediata de quaisquer suspeitas de ocorrência da praga nas demais regiões do país às autoridades fitossanitárias locais”, ressalta a coordenadora-geral de Proteção de Plantas, Graciane de Castro.
Na América do Sul, a praga já se encontra presente no Equador, Colômbia, Venezuela, Bolívia e Peru. “Tendo em vista seu potencial impacto nos cultivos de cacau e cupuaçu, tanto os estados localizados na região fronteiriça do norte do país quanto os principais estados produtores encontram-se sob ações de prevenção e vigilância permanente, realizadas pelo Mapa e Órgãos Estaduais de Sanidade Vegetal”, destaca Graciane.
Mesmo durante a pandemia de covid-19, as equipes de vigilância e educação fitossanitária relativas à praga permaneceram em campo. Em 2020, foram realizados 1.600 monitoramentos preventivos nos estados do Amazonas, Acre, Amapá, Roraima, Rondônia, Pará, Bahia e Espírito Santo. As ações de investigação e de contingência estão previstas no Plano Nacional de Prevenção e Vigilância de Moniliophthora roreri, instituído pela Instrução Normativa nº 112/2020.
imprensa@agricultura.gov.br
Avanços para Agricultura Familiar do Litoral Sul da Bahia é discutido em reunião.
O deputado estadual Rosemberg Pinto, recebeu em seu escritório local, na cidade de Itabuna-Ba, o Presidente da Cooperast, Sr. Marcello Layandys. A reunião abordou a análise sobre os relevantes temas que correspondem às atividades desenvolvidas pela Cooperativa na zona rural, nas 26 cidades que integram o Litoral Sul e a importância dessa região para o estado da Bahia.
Durante a reunião, foram estabelecidas estratégias para que juntos possam trabalhar em defesa da fundamental proposta política de desenvolvimento e comprometimento com a agricultura familiar, fortalecendo assim, as ações já desenvolvidas pela COOPERAST na região, e estratégias para que novos investimentos possam melhorar ainda mais a Agricultura familiar no Litoral Sul da Bahia.
Vale ressaltar que, a Cooperativa de Desenvolvimento Territorial (COOPERAST), já oferece assistência técnica a mais de dois mil agricultores familiares no Litoral Sul da Bahia, por meio da Superintendência Baiana de Assistência Técnica e Extensão Rural (BAHIATER) e por meio da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), unidades da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR) do Governo do estado da Bahia.
Segundo o Presidente da Cooperast, Sr. Marcello Layandys: “É fundamental que a instituição apoie os políticos que trabalham em defesa de propostas políticas, que defendam a agricultura familiar, fortalecendo assim as ações. Melhorias foram pautadas ao deputado afim de que possamos avançar em nossos trabalhos. E Rosemberg Pinto, atua na defesa e desenvolvimento das condições que favorecem o trabalho no campo.”.
COOPERAST, UNISOL E BIOFÁBRICA DE CACAU, CONSOLIDA PARCERIA COM FOCO NO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E INCLUSIVO DO TERRITÓRIO SUL DA BAHIA.
A Unisol Bahia vem ao longo desses anos construindo a pauta do modelo de desenvolvimento econômico, como história de luta e organização da base dos trabalhadores junto às cooperativas sociais.
A Biofábrica da Bahia está localizada no povoado Banco do Pedro, em Ilhéus-BA. Possui 40 mil metros² de extensão, com capacidade de armazenar 4,8 milhões de plantas, em 20 viveiros e um dos mais modernos laboratórios de micropropagação do Brasil, além de um banco de dados e conhecimentos em protocolos técnicos e científicos certificados por órgãos renomados. Agora, a Biofábrica passa também a desenvolver experimentos de melhoramento genético e certificação.
A Biofábrica da Bahia produz vasta quantidade de cultivares, entre mandioca, essências, cacau e outras fruteiras. Recentemente, a Biofábrica implantou o Kit SAF – Kit Sistemas Agroflorestais, que reúnem mudas de cacau, açaí, graviola, abacaxi, urucum, goiaba, banana, mandioca, ipê, leucena, pau-cigarra, pau-brasil, olho de pavão, entre outras.
Com isso, a base Unisol através da sua afiliada e articuladora COOPERAST e do conjunto das forças do movimento social e da política de reorganização da base produtiva consolidaram esta parceria com foco no desenvolvimento sustentável e inclusivo do território sul da Bahia.
IVAN COSTA se despede da CEPLAC e inicia carreira de consultor independente
Velho conhecido da extensão rural e assistência técnica no cacau do Centro de Extensão da CEPLAC, Ivan Souza, desencadeou projetos voltados para elevar as taxas de produtividade das lavouras na Bahia. Aposentado da vida pública, o Eng° Agrônomo anunciou a chegada da CONSULMAT, (Consultoria Mata Atlântica Agro) empresa de consultoria privada.
Graduado na Universidade Federal da Bahia em 1972 Ivan possui 50 anos de experiências na assistência técnica ao produtor, trabalhando na nova perspectiva na produção de cacau. Em pesquisas, ensaios e validações realizadas em campo, elaborou tecnologia para o cacau, capaz de elevar substancialmente a sua produtividade. A partir das validações, foi autor na CEPLAC, do conhecido projeto 500. Aplicado em mais de 600 propriedades alcançando em muitas propriedades produtividades de 100 a 500 @/há. O projeto desempenha fundamentalmente a conscientização dos produtores para uma necessidade de mudança de mentalidade para elevação substancial da produtividade, redução de custo e aumento da rentabilidade da atividade cacaueira. Possui também, grande conhecimento em práticas da bovinocultura, chegando atingir em propriedades a meta de 7,8 unidades animais em pastejo rotacionado. Em projeto de leite e 5 a 7 unidades, como também, em trabalhos de corte (engorda de fêmeas). Na fruticultura (graviola), alcançou mais 60 toneladas/ha de massa.
Novos Rumos
¨Estamos abertos para prestar consultoria, treinamentos das técnicas e atendimento digital a cacauicultura, bovinocultura e outros cultivos, fazendo acompanhamento de projetos”, comenta Ivan, enfatizando o início das atividades da CONSULMAT, atendendo nos seguintes contatos : consulmatagro@gmail.com , ou através do fone/zap: 73 99962-4004.