Após o assassinato do indígena Pataxó Vitor Bráz Pataxó, na madrugada de segunda-feira, 14/03, na Ponta Grande, em Porto Seguro, indígenas iniciaram protestos pacíficos e paralisação na BR-367. Já no local onde Vitor foi assassinado, populares depredaram e atearam fogo na casa onde estava sendo realizado um evento de ‘paredão’, que culminou na morte do indígena. Alvo de diversas reclamações e conflitos, a região de Ponta Grande, tem tido ocupações irregulares, demolições e despejos, sujeira e festas não autorizadas. As informações são do Jornal do Sol
Nota oficial
Em nota oficial, a Prefeitura de Porto Seguro informou que “não houve solicitação para liberação do evento conhecido como ‘paredão’ em uma residência localizada na BR-367 após a Ponta Grande. Lamentamos o ocorrido com o adolescente indígena e informamos que os primeiros socorros foram prestados pela equipe do SAMU de imediato”, destaca. A nota ainda ressalta que “nesse momento tão difícil e de dor, a Prefeitura de Porto Seguro presta sua solidariedade aos familiares, a Aldeia Indígena Pataxó e amigos, rogando a Deus para que conforte seus corações, dando força e sabedoria”.