Enquanto boa parte do mundo ainda está em 2024, em três importantes cidades asiáticas — Hong Kong, Pequim e Taipé — o calendário já avançou para 2025. A diferença de fusos horários no Extremo Oriente provocou esse fenômeno, em que moradores dessas metrópoles viram o novo ano “chegar” primeiro.
O impacto disso é mais simbólico do que prático, mas ainda assim, é uma lembrança das complexas relações políticas e culturais na região. Hong Kong, uma Região Administrativa Especial da China, e Pequim, a capital da China, estão em fusos horários próximos, mas Taipé, em Taiwan, tem uma leve diferença, o que gera a curiosa “chegada antecipada” do ano novo.
Para os moradores dessas cidades, a passagem do tempo não traz apenas festa, mas também um momento de reflexão sobre as tensões políticas e as suas perspectivas de futuro. Em Hong Kong, a recente história de protestos e controle crescente por Pequim permanece um tópico delicado, enquanto em Taipé, a relação com a China continental continua sendo um tema central de debate.
Apesar das diferenças, o relógio segue o mesmo compasso, e a virada de 2024 para 2025, ainda que simbólica, reflete a constante mudança de uma região estratégica que carrega consigo tanto desafios quanto oportunidades para o próximo ano.
Fonte: @choquei / X e diariodobrasilnoticias