Agronegócio baiano vislumbra bom futuro

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‘A Bahia já não é aquela de antes, presa a monoculturas, principalmente do cacau e da cana’

Levi Vasconcelos/bahia.ba

Humberto Miranda, presidente da Federação da Agricultura do Estado da Bahia (Faeb), diz que as projeções do avanço da infraestrutura do Estado sobre trilhos, especialmente a Fiol, mas também outras alternativas, são sinais bastante positivos. — A Bahia já não é aquela de antes, presa a monoculturas, principalmente do cacau e da cana. Hoje temos uma enorme variedade: algodão; grãos, como soja e café; frutas. E não há dúvidas de que temos gargalos logísticos. Ele diz que a ponte Barra-Xique Xique, inaugurada este mês por Rui Costa, também é boa contribuição.

— Encurta a distância entre o oeste e Salvador.

Ele afirma que isso é fundamental porque as projeções para o crescimento do agronegócio baiano são muito boas. Em breve deve entrar em cena o projeto Baixios de Irecê, que promete ser um dos maiores núcleos de produção agrícola do país.

O mapa do caminho

A Alba carimbou ontem o orçamento do Estado para 2022: R$ 52,6 bilhões, 6,5% a mais que os R$ 49,3 bilhões de 2021, que quase empatou com com 2019 (R$ 49,2 bilhões). Seja como for, apesar de a Ford fechar, é crescimento, o que muito se deve ao agronegócio e também à expansão do setor de mineração. Na indústria, justo por conta da Ford, os resultados não foram tão bons assim. Diz João Leão, secretário do Planejamento, que a tendência é só crescer.