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”Acabou o prazo”, diz membro de organização criminosa em ameaça a ‘Engomadinho do Bitcoin’ e sua família

por Ornan Serapião
3 minutos para ler

Nas últimas semanas, o mercado brasileiro de criptomoedas acompanhou o caso da Bybot, empresa aparentemente fraudulenta que deixou R$ 70 milhões em prejuízo para seus clientes. Em especial, membros das facções PCC e Comando Vermelho (CV) estavam entre os clientes da empresa.

Em um novo desenvolvimento do caso, Márcio Geraldo Alves Ferreira, conhecido como Buda e um dos principais líderes do PCC, ameaçou Gustavo de Macedo Diniz, líder do esquema, que ficou conhecido como ‘Engomadinho do Bitcoin’.

Confira algumas mensagens de WhatsApp obtidas pelo jornal Metrópoles:

Conforme relatam as mensagens, Diniz chegou a falar com membros da facção por meio de chamada de vídeo, e que as bitcoins devem ser devolvidas.

Buda é um nome conhecido no mundo do crime organizado. Preso em 2020, ele foi associado a crimes como assalto a banco e planos para resgatar membros do PCC em presídios.

Nas mensagens trocadas anteriormente em grupos das facções, Diniz e sua família vem sendo ameaçados, como forma para intimar a devolução dos valores roubados:

“Já põe aí que, a partir de segunda-feira, se esse Diniz não aparecer, a irmandade vai visitar cada um da família dele. […] Ele já tá no juramento e não tem volta. Cê não tá entendendo o meu preju. Já tem o endereço de cada um, tá tudo vigiado. Vai ter sangue, já tá avisado. Segunda-feira e não tem conversa”.

O portal Canal Ciências Criminais obteve uma conversa entre um investidor e o pai de Diniz. O pai do golpista afirma que nenhum membro da família está envolvido com o esquema, e que os crimes do filho podem se tornar “uma tragédia”.

Até o momento, não há informações sobre o paradeiro de Diniz.

(verdinhoitabuna)

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