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ABSURDO: Adolescente posta foto de fuzil em grupo e ameaça massacre em escola de Goiás

por Ornan Serapião
3 minutos para ler
Foto: Reprodução / Metrópoles

Uma adolescente de 17 anos ameaçou realizar um massacre no colégio estadual onde estuda, em Aparecida de Goiânia,  na quinta-feira (17). Após as ameaças feitas em um grupo de WhatsApp, onde a aluna postou uma foto de uma mochila com um fuzil, uma investigação foi aberta. “Tudo pronto pra amanhã”, escreveu ela, na legenda da imagem. “Mais fácil fazer um massacre nessa merda de escola pra todo mundo morrer”, escreveu a adolescente, em um grupo de WhatsApp. Conforme divulgou o Portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, após saber das ameaças a diretoria da escola ligou para a Delegacia de Apuração de Atos Infracionais (Depai), na manhã de quinta-feira (17), dizendo que estava com muito medo da adolescente provocar o massacre ao chegar à escola à tarde, período em que estuda.


Foto: Reprodução / Metrópoles 

O delegado Rodrigo do Carmo Godinho, responsável pelo caso,  disse ao Metrópoles que a equipe de policiais foi à casa da adolescente assim que recebeu a informação da escola, mas não a encontrou no local. Em seguida, tentou falar com ela por telefone, mas não atendeu. “Conversamos com familiares e descobrimos que ela estava na casa de um namorado. Ao chegar lá, ela já estava vestida para ir para a aula, mas não encontramos nenhum vestígio de arma de fogo [na mochila]”, afirmou o delegado. Em seguida, de acordo com Godinho, o namorado dela, de 27, autorizou a equipe de polícia a fazer buscas na casa, onde também não foi encontrado o fuzil. “Conversando com a adolescente, ela disse que era até coisa comum que acontecia, o que não procede. Depois, ela disse que fez aquilo por brincadeira, e perguntamos se tem rival na escola, mas ela garantiu que não. Foi uma maneira de ela provocar alvoroço”, disse o delegado. O delegado disse ainda que a adolescente informou que encontrou na internet a imagem do fuzil dentro da mochila e a publicou, em seguida, n o grupo da escola. No entanto, a polícia continua com as investigações para saber se a informação dela é verdade, ou não. “A gente vai verificar se a arma não existe mesmo. Ela disse que pegou encarte na internet, mas não teve provocação por parte de outras pessoas. Mesmo assim, ela colocou a imagem da foto com fuzil e disse que iria provocar o massacre”, disse o delegado.

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