A professora e o funcionário público com salário de 19 mil reais, o discurso emocionado e a farsa do panelaço

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Fotomontagem/JCO

A professora impedida de trabalhar faz um depoimento emocionado ao presidente, pedindo apenas o seu direito ao trabalho. Foi massacrada pelo exército do contra, a turma do comunavírus, que tratam a senhora e seu apelo como farsas, já que Sherlocks descobriram que ela é ‘empresária’. Sim, ela dá aulas particulares de caligrafia. De outro lado, um funcionário público, militante, salário de 19 mil mensais, teve a “brilhante” ideia de produzir gravações de panelas batendo e gritos “Fora Bolsonaro” para do alto de sua sacada incomodar vizinhos espalhando nas redes a estúpida narrativa de uma vontade popular (inexistente) para o impeachment. E por falar em panela, o TRF-2 anulou a decisão da justiça em favor da utilização do fundo eleitoral no combate ao corona vírus, alegando que decisão poderia representar ‘afronta’ à Constituição e à separação dos poderes. Algum ativista reclamou? Denunciou? Bateu panela ou bancou o DJ da sacada gourmet? Evidente que não. Pra esta turma, quem quer trabalhar, e não viver às custas do Estado, ofende. Quem mama nas tetas, não trabalha e promove caos e mentiras é “herói”. E assim funciona a “mente”, ou a falta dela, da turma do “quanto pior, melhor”.

Publicado na página Toca do Lobo

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