A simplicidade da mesa, escondia a realeza.
Mas seus ricos detalhes,
revelavam sua grandeza.
Em cada toque, o amor estampado com clareza.
A mesa: o Cordeiro, o vinho e o pão;
A decoração harmônica, explorava o tema redenção.
Elevada mesa posta, nela a salvação estava exposta!
O cálice tinha um brilho resplandecente!
O bom vinho tinha um cheiro forte e atraente!
O pão era saciável, o banquete? Totalmente desejável
A riqueza e a pobreza se encontram naquela mesa.
Em cima, o banquete da realeza, a riqueza na bandeja.
Ao redor, pecadores devedores em extrema pobreza.
O prato era desejável, sociável, mas era impagável!
A ceia já ia começar, mas… quem o prato iria pagar?
Pobres devedores… não tinham condição alguma de cear.
O Bom anfitrião partiu o pão.
Ofereceu-se a pagar o prato salvação!
Com graça e de graça, serviu o bom vinho nas taças.
No cálice, seu amor transbordava…
Em cada pedaço de pão, a plenitude de si ele partilhava
Os famintos pecadores, das suas mãos se alimentavam
Na mesa servida, estava sua própria vida;
No pão partilhado, seu corpo rasgado;
No suco adocicado seu corpo processado
Era ele o anfitrião, o bom vinho e da vida ao pão.
Era páscoa, era o cordeiro, o livramento, a redenção.
Serviu nos um prato tão caro! Que lhe custou o calvário!
Ao servir o bom vinho, trilhou o caminho dos espinhos.
A mesa continua posta, a salvação ainda está exposta!
Sente-se, a mesa está servida, pegue o pão da vida
Pode pegar a taça que o bom vinho é de graça!
Não se preocupe com o débito, Ele é o nosso crédito .
*SARA MACEDO é escritora, poetisa e colaboradora deste site