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A Mesa da Páscoa 

por Ornan Serapião
5 minutos para ler
SARA MACEDO*

Mas seus ricos detalhes, 

revelavam sua grandeza.

Em cada toque, o amor estampado com clareza. 

A mesa: o Cordeiro, o vinho e o pão; 

A decoração harmônica, explorava o tema redenção. 

Elevada mesa posta, nela a salvação estava exposta!

O cálice tinha um brilho resplandecente!

O bom vinho tinha um cheiro forte e atraente!

O pão era saciável, o banquete? Totalmente desejável 

A riqueza e a pobreza se encontram naquela mesa.

Em cima, o banquete da realeza, a riqueza na bandeja.

Ao redor, pecadores devedores em extrema pobreza.

O prato era desejável, sociável, mas era impagável! 

A ceia já ia começar, mas… quem o prato iria pagar?

Pobres devedores… não tinham condição alguma de cear.

O Bom anfitrião partiu o pão.

Ofereceu-se a pagar o prato salvação!

Com graça e de graça, serviu o bom vinho nas taças.

No cálice,  seu amor transbordava…

Em cada pedaço de pão,  a plenitude de si ele partilhava

Os famintos pecadores, das suas mãos se alimentavam  

Na mesa servida, estava sua própria vida;

No pão partilhado, seu corpo rasgado;

 No suco adocicado seu corpo processado  

Era ele o anfitrião, o bom vinho e da  vida ao pão. 

Era páscoa, era o cordeiro, o livramento, a redenção.

Serviu nos um prato tão caro! Que lhe custou o calvário!

Ao servir o bom vinho, trilhou o caminho dos espinhos.

A mesa continua posta, a salvação ainda está exposta!

Sente-se, a mesa está servida, pegue o pão da vida

Pode pegar a taça que o bom vinho é de graça!

Não se preocupe com o débito, Ele é o nosso crédito .

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