Por Luiz Ferreira da Silva*
Vi, através da BAND, belos vinhedos cultivados por famílias italianas de gerações sucessivas.
Aquelas belas jovens colhendo cachos verdes de uvas como que viam os olhos da mesma cor de seus ancestrais, unindo-as aos pioneiros.
E ao provarem o vinho, a emoção se renovava e se fazia presente em toda a família na imaginação afetiva.
Não é só uma arte para ganhar dinheiro com a terra cultivada, mas um vetor de fertilização de almas.
Um simples exemplo do Sul alienígena que encontra ECO na agricultura familiar do semiárido nordestino.
Que o diga LUIZ GONZAGA; em suas canções alusivas ao bravo produtor, arraigado pelo seu duro chão natal!
“Hoje longe, muitas léguas
Numa triste solidão
Espero a chuva cair de novo
Pra mim voltar pro meu sertão.”
(Asa branca)
*LUIZ FERREIRA DA SILVA (luizferreira1937@gmail.com), é Pesquisador aposentado na empresa CEPLAC, Estudou na instituição de ensino UFRRJ – Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, mora em Maceió e colabora com este site.