A advogada Amit Soussana (40) quebrou o silêncio sobre os 54 dias em que ficou sob o domínio do grupo terrorista Hamas e revelou que sofreu abuso sexual. Em entrevista ao jornal The New York Times, a mulher detalhou que foi sequestrada no dia 7 de outubro de 2023, dia em que 1,400 cidadãos israelenses foram mortos. Ela diz que tentou se esconder em seu quarto, mas teve a porta do seu quarto arrombada pelos membro do braço terrorista islâmico.
Segundo o testemunho, a advogada foi levada até um dos cativeiros do Hamas por pelo menos dez homens. Amit contou que o homem que a vigiava a tocava rotineiramente e a forçou a manter relações sexuais com uma arma sobre sua cabeça.
O Fórum de Famílias Reféns exaltou o “corajoso testemunho” da advogada. O grupo também atesta que o relato da advogada está de acordo com o testemunho de outras vítimas.
Para o presidente de Israel, Isaac Herzog, o relato de Amit fala “por todos aqueles que não podem falar, por todas as vítimas dos desprezíveis crimes e abusos sexuais do Hamas, e por todas as mulheres em todos os lugares”.
Amit Soussana speaks for all those who cannot speak. She speaks for all the victims of Hamas’ despicable sexual crimes and abuse. She speaks for all women everywhere.
— יצחק הרצוג Isaac Herzog (@Isaac_Herzog) March 26, 2024
The whole world has the moral duty to stand with Amit – and all the victims – in condemning Hamas’s brutal…