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Usando o amor
Como a razão
E a flor como
A emoção…
Sinto um vento
De paz no tempo
Conciliando minha matéria
À minha alma no existir…
Mas quando tento
Encontrar os sonhos
Da realidade material
Meu espírito dói…
Parece me abandonar…
E tudo se confunde
Numa aventura vazia
Pois o poeta neste ar…
Não queria o “ter”…
Nem queria abraçar
O mundo, às estrelas…
Queria simplesmente ser…
O ser do “ser”…
Do não ter.