Os esforços de resgate continuam nesta quarta-feira, 2, no Japão, dois dias depois de um terremoto de 7,6 graus de magnitude ter atingido a costa ocidental do centro do país, deixando pelo menos 73 mortos. “As atividades de resgate estão sendo realizadas em uma luta contra o tempo, onde a prioridade é salvar vidas”, disse o primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida. Ele destacou a importância de fornecer água, alimentos e outros suprimentos básicos aos evacuados, para que suas vidas também não corram perigo, em uma catástrofe que deixou cerca de 33 mil pessoas deslocadas de 19 cidades e vilas da província de Ishikawa, a mais afetada pelo tremor. Nos abrigos de evacuação, relatórios recentes indicam que faltam água, alimentos e combustível. “Amanhã ficaremos sem comida”, relatou um funcionário municipal da cidade de Suzu em declarações à emissora estatal “NHK”.
Em cidades como Wajima, Noto e Suzu, todas próximas do epicentro do terremoto, os municípios ainda tentando quantificar os edifícios e estruturas colapsados. Em Suzu, “cerca de 90% das casas foram total ou parcialmente destruídas”, afirmou o seu prefeito, Masuhiro Izumiya. Até esta terça, cerca de 1.000 militares foram mobilizados, além de 22 aviões e oito navios para atividades de resgate e coleta de informações sobre danos. Contudo, Kishida disse que dobrará o efetivo nas próximas horas, além de enviar bombeiros e policiais de todo o Japão. O objetivo é encontrar o maior número possível de sobreviventes antes que o limite de 72 horas seja atingido.
JP com informações da EFE