Por Olívia Coutinho
Para Deus, nossas práticas exteriores, só tem sentido, se elas expressarem a vontade do nosso coração. Há um risco muito grande, de nos deixarmos levar por uma religiosidade externa, uma religiosidade de aparência, que não nos leva ao comprometimento com a causa de Jesus por não estar vinculada ao coração, que é a fonte de onde brotam as boas intensões… O evangelho proposto para a nossa reflexão no dia de hoje, mostra-nos, através do testemunho de uma pobre viúva, que a generosidade de uma pessoa, não se mede pelo o tanto que ela doa, e sim, pelo o seu espírito de partilha. Uma doação, só tem valor para Deus, se ela for de coração, foi o que Jesus constatou no templo: enquanto os ricos faziam questão de que os outros vissem as altas quantias que eles depositavam no cofre das ofertas do templo, uma viúva, fez uma doação de coração, ou seja, ela depositou no cofre das ofertas, tudo o que ela possuía para a sua sobrevivência, apenas duas moedas. Para Jesus, essa viúva, doou muito mais do que os ricos, pois diferente destes, que doavam o que lhes sobravam, ela doou tudo o que possuía… Os ricos faziam questão de se mostrarem generosos, enquanto que ela, fez questão de colocar a sua oferta discretamente. Mas o olhar de Jesus, ultrapassa o limite humano, Ele vê o interior das pessoas, conhece a sua intensão. Só Jesus percebe, o gesto abnegado daquela mulher, que sem perceber, deixa transparecer a grandiosidade do seu coração, nos dando um grande exemplo de desapego. Ao doar tudo o que ela possuía, ou seja, aquilo que garantiria o seu sustento, ela demonstrou sua total confiança na providência divina… O exemplo desta viúva, caiu como uma luva para que Jesus pudesse alertar os discípulos e hoje a nós, sobre o perigo de vivermos de aparência, como as autoridades religiosidade daquele tempo, de mostrarmos o que não somos interiormente. Estejamos certos: podemos enganar as pessoas, falando maravilhosamente sobre Deus, ajoelhando com os olhos fechados diante a Eucaristia, mas a Deus ninguém engana, Ele nos conhece por dentro…. Estejamos certos: o que agrada verdadeiramente a Deus, é a nossa coerência, é o que sai do nosso coração, o que fazemos só para sermos vistos e elogiado, não ficam registrado no coração de Deus. Perguntemo-nos: Existe coerência entre o que falamos e o que vivemos? Estamos dispostos a partilhar o que somos e o que temos?
QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho