Por Olívia Coutinho
Com muita alegria, celebramos neste Domingo, a Festa de Cristo Rei! A Igreja, sabiamente, escolheu fechar o ano litúrgico com esta festa, como que querendo nos dizer: Olha irmãos: é ao nosso Rei, que devemos ofertar a nossa caminhada de fé, realizada ao longo deste ano litúrgico!
Esta Solenidade, vem nos lembrar, de que Jesus é o único Rei que se apresentou ao povo, sem nenhum aparato. No Reino, que Ele veio implantar aqui na terra, a arma mais poderosa é o amor, a autoridade é o serviço, o grande é aquele que serve! Neste Reino, não há espaço para o ódio, a violência, as operações de guerra se concentram no serviço ao próximo e uma dessas operações, o próprio Jesus realizou às vésperas de sua morte, quando numa atitude de humildade, Ele se curvou para lavar os pés dos apóstolos, inclusive, os pés do seu assassino.
O modelo de rei visto pelos os homens, em nada assemelha a condição de Rei aplicada a Jesus, pois o reinar de Jesus, independe dos esquemas deste mundo, o seu reinar, só depende do querer do Pai!
A palavra de Deus, que chega até a nós, no evangelho de hoje, vem nos acordar para uma realidade que ninguém pode fugir: a certeza da transitoriedade da vida terrena, desta vida que passa.
O texto nos sugere uma revisão de vida, precisamos reaver os valores os quais fomos deixando de lado, por pensarmos a partir da mentalidade do mundo.
O nosso tempo de vida terrena é curto, precisamos aproveitar bem este espaço sagrado que Deus nos concede, para ajustarmos os nossos passos nos passos de Jesus, construindo a cada dia, a nossa morada no céu. O caminho que nos levará a eternidade, passa pela a prática do amor! O que vai nos colocar à direita do nosso Rei, não serão nossas práticas religiosas, nossos cumprimentos de normas, preceitos, e sim, o amor vivido junto aos irmãos! O que irá nos identificar diante de Deus, como filhos da luz, é a marca do amor que deixamos por onde passamos. O que fazemos, ou que deixamos de fazer aos nossos irmãos, é a Deus que fazemos, ou deixamos de fazer, o próprio Jesus nos diz isso.
O texto nos fala de trevas e de Luz, de morte e de vida, a escolha é nossa, quem faz opção pela a Luz, escolhe a vida e quem escolhe a vida, escolheu Jesus…
A vida de quem realiza a vontade de Deus, no acolhimento aos que sofrem, os pobres, marginalizados, não termina aqui na terra, o destino de quem faz da sua vida, uma oferta de amor, é os braços do Pai: a vida eterna!
Juntamente com a festa de Cristo Rei é comemorado também, o dia Nacional do Cristão Leigo, vocação imprescindível na vida da Igreja, mas que às vezes, é pouco reconhecida, devido a nossa tendência em acreditar que vocacionados, são somente os ministros ordenados.
A caminhada do leigo no mundo de hoje, chega a ser um grande desafio, pois não é fácil dar testemunho de Jesus, em meio as controvérsias deste mundo, mas é justamente dentro desta realidade, que o leigo é chamado a atuar.
“É importante tomarmos consciência, de que os Leigos, ocupam importantes ministérios na Igreja, entre tantos, assumem a vocação particular de constituir família, o compromisso cristão de atuar profissionalmente com ética, dedicação e diferencial positivo no sentido de ser uma pessoa diferente no meio de tantas”.
Os leigos (as) assumem o grande desafio de serem pedras vivas da Igreja terrestre, seguindo os passos de Jesus rumo a Igreja celeste…
DESEJO A TODOS UM SANTO DOMINGO!
QUE DEUS OS ABENÇOE!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho