Olívia CoutinhoRefletindo o Evangelho
Quantos de nós, perdemos tempo na vida, buscando explicações sobre o inexplicável, buscando respostas, ao invés de dar respostas de amor, à aquele que tanto nos ama que é o nosso Deus de amor!
São muitos, os que caem no vazio existencial, que não encontram sentido pra sua vida. São os que que não buscam os ensinamentos de Jesus, que não creem na sua ressurreição. Quem coloca Jesus como centralidade de sua vida, tem gosto pela a vida, não caminha sozinho, tem em Jesus, o seu porto seguro…
No evangelho que a liturgia de hoje nos convida a refletir, Jesus é surpreendido com uma pergunta de fundo maldoso que lhe fora dirigida, por alguns saduceus. Por não acreditarem na ressurreição, estes saduceus, querendo escandalizar Jesus, colocando-o a prova, formulam uma pergunta a partir de um suposto caso de uma mulher que teria se enviuvado de sete irmãos. Mesmo sabendo que os saduceus queriam testá-lo, Jesus responde tal pergunta, deixando claro, que a certeza da ressurreição, se baseia na revelação do Deus que se dá a conhecer como o Deus dos vivos e não dos mortos!
Os saduceus, no ponto de vista religioso, só acreditavam nos textos bíblicos atribuídos a Moisés, os quais eles consideram autenticas e Jesus, tira de um diálogo entre Deus e Moisés, a prova de que os mortos ressuscitam, silenciando estes seus interlocutores. “Que os mortos ressuscitam Moisés também o indicou na passagem da sarça, quando chama o Senhor, de o Deus de Abrão o Deus de Isaac e o Deus de Jacó.” E conclui: “Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos, pois todos vivem para Ele.” “Nesta vida, os homens e as mulheres casam-se, mas os que forem julgados dignos da ressurreição dos mortos, de participar da vida futura, nem eles se casam, nem elas se dão em casamento; e já não poderão morrer, pois serão iguais aos anjos, filhos de Deus porque ressuscitaram.” Com essas palavras, Jesus deixa claro, que na vida futura, os laços firmados nesta vida presente, não serão mantidos, que haverá uma ruptura entre a passagem desta vida para a outra. Por tanto, é sem fundamento, pensar que os casados, após a ressurreição, continuarão juntos. Na eternidade, as necessidades humanas deixam de existir, não haverá mais necessidade de unir-se ao outro, marido e mulher poderão até estarem lado a lado, mas como anjos…
A pergunta capciosa dos Saduceus dirigida a Jesus, com o intuito de criticar a fé na ressurreição, contribuiu para que chegasse até a nós, a mais bela certeza: o nosso Deus é o Deus dos vivos e não dos mortos.
Meu irmão e minha irmã: Há muitas coisas no campo da fé, que devemos aceitar como elas são: mistérios…
Quanto a questão de como será a nossa vida futura, não precisamos nos ocupar com essa preocupação, o que merece a nossa preocupação mesmo, é a nossa vida presente, pois é vivendo bem esta vida presente, que estaremos nos preparando para a nossa vida futura…
QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho