Por Olívia Coutinho
O crescimento do reino de Deus aqui na terra, depende da nossa disposição em colocar as nossas capacidades, os nossos dons à serviço deste Reino, afinal, fomos contratadas para trabalharmos na obra do Senhor, no dia do nosso Batismo… A obra do Senhor é gigantesca, nela, há trabalho para todos e ninguém pode dizer que não tem nada a oferecer nesta “empreitada,” já que o Senhor capacita todos, de acordo com suas aptidões.
A eficiência do operário do senhor, está, em não ficar somente no cumprimento de normas, rituais, afinal, quem está configurado no Senhor da vida, tem que ír mais além, tem que gerar vida…
O evangelho proposto para a nossa reflexão, neste 33º Domingo do Tempo Comum, ajuda-nos a compreender, por meio de uma parábola, o quão é grande a nossa responsabilidade para com o que é de Deus!
Deus confia a nós, a administração de seus bens e para que possamos ser bons administradores, Ele nos concede talentos. A uns, Deus concede mais talentos, a outros, menos, mas a todos, Deus confia algo. .Nossos talentos, podemos dizer, que são indicativos de capacidade e de habilidade. Cada um de nós, recebe talentos diferentes e a expectativa divina é proporcional ao que foi confiado a cada um. O que não se trata de competição, mas de responsabilidade proporcionada às capacidades individuais. Talento, ou dom, é um presente que Deus nos concede, um presente que precisa ser desembrulhado para ser usado em favor do outro e nunca guardado dentro de nós.
A parábola dos talentos, nos fala de um patrão, que antes de viajar para o estrangeiro, entregou os seus bens a três de seus empregados. A cada um, foi dada a responsabilidade de administrar estes bens e quando ele voltou, pediu conta dos seus bens, a cada um deles. Os dois primeiros, por terem alcançado êxito na administração dos bens confiados a eles, receberam elogios do Patrão: “Muito bem, servo bom e fiel, como foste fiel na administração de tão pouco, eu te confiarei muito mais.
Já o terceiro empregado, que por medo de represálias por parte do patrão, enterrou o único talento que recebera, não o fazendo multiplicar como fizeram os outros. Este, foi duramente castigado pelo o patrão. “Porque a todo aquele que tem será da do mais, e terá em abundância, mas daquele que não tem, até o que tem, lhe será tirado.” Jesus usa uma comparação com o mundo financeiro, isto é: quem não investe seu dinheiro, acaba perdendo-o, pois o mesmo, desvaloriza. Assim pode acontecer com os nossos talentos, quando não os colocamos à serviço do outro, podemos dizer que ele “apodrece…”
O Patrão da parábola, simboliza Deus, já, os dois primeiros trabalhadores, lembra-nos daqueles que multiplicam os seus dons. O último empregado, simboliza aqueles que vivem na passividade, os que não agem e nem reagem, que não fazem nada de mal, mas também não fazem nada de bom, os que não tem coragem de ousar…
Deus nos chama a sermos fiéis administradores, a multiplicar os dons que recebemos… Deus nos chama a sermos fiéis administradores, a multiplicar os dons que Ele nos confiou, contribuindo para o crescimento do seu Reino…
E aí, meu irmão e minha irmã: Como está sendo a nossa administração naquilo que nos foi confiado por Deus? Estamos utilizando nossos talentos e recursos, seja no âmbito profissional, familiar, social, espiritual ou estamos guardando-os?
DESEJO A TODOS, UM SANTO DOMINGO!
QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho