A nova lei para doação de órgãos no Brasil vai conscientizar e incentivar a população com campanhas educativas
Agora é lei: oficialmente o governo cria uma ação para incentivar a doação de órgãos no Brasil. Serão promovidas campanhas públicas de informação, atividades em escolas e muito mais! Atualmente a doação de órgãos é feita apenas com autorização familiar e pelo menos 40 mil pacientes estão na fila de espera.
Batizada de Tatiane Penha Losa, a lei faz uma homenagem à jovem que morreu em 2019, enquanto esperava um transplante de coração. A iniciativa é para ampliar o Sistema Nacional de Transplantes, capacitando gestores, médicos e educadores.
Aprovada na Câmara dos Deputados e no Senado, a lei foi publicada no Diário Oficial e passa a valer em 90 dias. Com a iniciativa, o governo espera um aumento nas doações para salvar vidas e conscientizar a população.
Ações de conscientização
Entre as medidas previstas na nova lei, estão várias campanhas de incentivo à doação e transplante de órgãos e tecidos na última semana de novembro.
Estão previstas também ações para promover a discussão e o esclarecimento científico sobre o tema e aprimorar o sistema nacional de transplantes.
As medidas serão adotadas pela União, estados, Distrito Federal e municípios.
Doações no Brasil
Desde o início do ano, o crescimento de serviços ofertados no Sistema Nacional de Transplante subiu em 106%.
O número de potenciais doadores também aumentou de 62,6 por milhão de pessoas em 2022, para 67,6 em 2023.
Houve ainda um crescimento de doadores efetivos, que já somam em 19 por milhão de pessoas.
Neste ano, foram realizados no país 5.194 transplante de órgãos e 18.461 de córnea e medula óssea.
Como me tornar doador?
No Brasil, é fácil se tornar doador e fazer a diferença na vida de várias pessoas.
Basta ter autorização familiar.
Todos os órgãos vão para pacientes que estão na fila de transplante.
A lista é organizada por estado ou região e é monitorada pelo Sistema Nacional de Transplante.
É muito importante que você comunique a sua família e deixe bem claro o desejo de se tornar doador.
Por Vitor Guerra / SNB