Por Olívia Coutinho
Onde impera a competividade o individualismo, tudo gira em torno do dinheiro, a pessoa não é vista pelo o que ela é, e sim, pelo o que ela tem. Há pessoas que são tão obcecadas por dinheiro, que chegam ao cúmulo de assimilar a falta de esperteza como causa do seu não êxito na vida. Para quem pensa assim, o dinheiro é tudo, é o seu deus… Em meio a tantos opositores do projeto de Deus, Jesus vem nos trazer algo novo, uma proposta de vida nova, que ao contrário das propostas do mundo, tem como prioridade o “ser.” O evangelho proposto para a nossa reflexão no dia de hoje, narra a parábola do administrador infiel. Jesus conta a história de um administrador que estava prestes a ser demitido por sua má administração. Antes de perder seu emprego, ele age de maneira astuta, reduzindo as dívidas dos devedores de seu patrão, com intuito de garantir favores futuros. Jesus conclui a parábola destacando a esperteza do administrador infiel e afirmando que os filhos deste mundo são mais astutos em seus negócios do que os filhos da luz. Nesta parábola, Jesus destaca a importância de usarmos os recursos terrenos de maneira sábia, reconhecendo que a astúcia e a inteligência, podem ser valiosas, desde que sejam direcionadas para o bem. O texto nos questiona sobre a maneira a qual, estamos administrando os recursos que Deus nos confia, seja dinheiro, tempo ou talentos. Devemos ser fiéis e responsáveis em todas as áreas de nossas vidas. A fidelidade naquilo que pode parecer pequeno, revela o nosso caráter e determina nossa capacidade de sermos confiáveis em questões maiores. A atitude do administrador infiel, nos fala, da importância da nossa preparação para o futuro. O administrador, agiu de maneira a garantir o seu futuro após perder seu emprego, da mesma forma, somos incentivados a agir com sabedoria e visão a longo prazo, a investirmos em coisas que têm valor eterno. Através de uma parábola, Jesus nos convida a sermos criativos na administração dos bens que nos é confiado por Deus. Jesus passa para os discípulos e também para nós, o “exemplo” de um homem que só percebeu a importância dos bens duradouros, quando se viu em apuros. Como filhos da Luz, devemos ter sim, a mesma pressa do administrador para sairmos de situações que nos é desfavorável, como as situações de pecado, pois não sabemos a que dia e hora seremos chamados a prestar conta da nossa administração aos bens de Deus, incluindo a nossa vida, que é também, um bem pertencente a Deus… Precisamos nos libertar da ganancia, do egoísmo, de tudo o que nos distancia de Deus: enquanto há tempo. Troquemos os bens do mundo, pelos os bens duráveis que são os bens Eternos…
QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho