A passagem de Rafah, entre Egito e a Faixa de Gaza, foi aberta nesta quarta-feira, 1º, para a retirada de estrangeiros e dos feridos palestinos que estavam no enclave. Gaza está sendo incessantemente bombardeada desde o dia 7 de outubro, quando o grupo terrorista Hamas atacou Israel e deixou 1.400 mortos. Em retaliação, o Exército israelense começou a bombardear a região, que atualmente vive uma crise humanitária devido ao certo total que foi imposto por Israel no começo do conflito. A guerra no Oriente Médio, que está prestes a completar um mês, já deixou mais de 9.925 mortos. Do total de vítimas fatais, 1.400 foram registradas em território israelense e 8.525 foram contabilizadas na Faixa de Gaza. Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, mais de 3.500 crianças estão entre as mortes computadas. Como antecipou o site da Jovem Pan, a passagem de Rafah foi aberta apenas para a retirada dos feridos. Os refugiados que estão na região ainda não foram autorizados a sair, incluindo um grupo de brasileiros que aguarda para ser resgatado. Avião presidencial os aguarda no Cairo, no Egito. Segundo o Itamaraty, um grupo de cerca de 30 brasileiros e familiares diretos que aguardam retirada da Faixa de Gaza segue abrigado nas localidades de Khan Younis e Rafah, nas proximidades da fronteira. O governo brasileiro, por meio do Escritório de Representação do Brasil em Ramala, informou que mantém permanente contato com os nacionais, aos quais tem provido toda assistência possível, inclusive alojamento em Rafah e itens de primeira necessidade. Veículos contratados pelo Itamaraty seguem de prontidão, aguardando a autorização para o trânsito do grupo pelo terminal de Rafah.
MUNDO DAS GUERRAS: estrangeiros começam a deixar Gaza após abertura da passagem de Rafah; brasileiros permanecem no enclave
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