O Exército de Israel afirmou nesta quarta-feira, 11, que há brasileiros entre as pessoas que estão sendo mantidas reféns pelo grupo palestino Hamas na Faixa de Gaza. A informação foi anunciada pelo porta-voz do Exército, Jonathan Conricus. Segundo ele, há também reféns da Argentina, Estados Unidos, França, Alemanha, Itália e Ucrânia, entre outras nacionalidades. “Este desafio então não é apenas de Israel, mas de muitos outros governos democráticos no mundo”, disse Conricus. No entanto, o número de reféns não foi divulgado. Israel estima que 150 pessoas foram sequestradas pelo grupo terrorista, que já ameaçou matá-las caso os bombardeiros à Faixa de Gaza não parem. O Itamaraty ainda não se manifestou sobre os reféns brasileiros. O confronto entre israelenses e o grupo palestino, que acontece desde sábado, 7, já deixou ao menos 2.255 mortos. Segundo o último balanço, são ao menos 1.200 em Israel, de acordo a imprensa local, e cerca de 1.055 na Faixa de Gaza, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, além dos 17 da Cisjordânia ocupada. Entre os mortos está o brasileiro Ranani Nidejelski Glazer, de 23 anos. O Ministério das Relações Exteriores do Brasil confirmou nesta terça-feira, 10, a morte do jovem. Glazer era natural do Rio Grande do Sul, mas morava em Tel Aviv havia sete anos. Ele também tinha cidadania israelense e chegou a servir ao Exército do país — o serviço é obrigatório, mas qualquer cidadão pode pedir dispensa. Bruna Valeanu, brasileira que estava desaparecida, também foi encontrada morta neste terça. Neste momento, uma brasileira com dupla nacionalidade segue desaparecida: Karla Stelzer.
MUNDO DAS GUERRAS: Exército de Israel afirma que há brasileiros entre os reféns do Hamas
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