Os corpos de três vítimas da chacina que deixou nove mortos em Mata de São João, na Região Metropolitana de Salvador, foram enterrados na manhã deste sábado (2). O sepultamento aconteceu no cemitério municipal Jardim Paraíso da Saudade, em Alagoinhas, a cerca de 110 quilômetros da capital baiana. Segundo informações da prefeitura de Alagoinhas, os corpos enterrados são das irmãs Brenda Bispo dos Santos, 16 anos, e Bianca dos Santos Almeida, de 18, e de Cristiane Bispo dos Santos, de 37. Conforme relato de pessoas que estavam presentes no local, um odor muito forte exalava durante a retirada dos corpos do carro da funerária e teria saído, inclusive, um líquido não identificado de dentro dos caixões. A chacina foi motivada por ciúmes e tinha inicialmente apenas uma pessoa como alvo: Carlos Agusto Gonzaga dos Santos, de 41 anos, que inicialmente foi apontada com o prenome “Preá”. Segundo informações da polícia, ele era ex-namorado da atual companheira do mandante do crime.
No dia da chacina, Carlos Augusto estava em uma casa com outras seis pessoas. Além dele, sete pessoas morreram no imóvel e tiveram os corpos carbonizados. Um adolescente de 12 anos conseguiu fugir e um bebê foi poupado pelos suspeitos. Em uma outra casa, duas irmãs foram mortas a tiros porque tentaram ajudar o garoto de 12 anos. Veja a identidade das vítimas:
- Carla Souza dos Santos, de 17 anos;
- Gabriel Souza dos Santos, de 13 anos;
- Carlos Augusto Gonzaga dos Santos (Preá), de 41 anos;
- Cristiane Bispo dos Santos, de 37 anos;
- As irmãs: Brenda Bispo dos Santos, de 16 anos; e Bianca dos Santos Almeida, de 18 anos;
- As irmãs: Clícia Costa Magalhães, de 35 anos, e Sara Miranda Magalhães, de 56 anos, que estavam em outra casa.
Conforme informações da Polícia Civil, os suspeitos de envolvimento na chacina são: Francisco de Jesus Júnior e Matheus Barbosa de Souza, que foram mortos em confronto com a polícia na última terça-feira (29). Comforme informa o vercinhoitabuna, outro homem foi preso e o quarto suspeito está foragido. Os nomes deles não foram divulgados, mas o preso confessou a participação nos crimes.