O CEO da Marisa, João Pinheiro Nogueira Batista, afirmou que será necessário fazer reajustes no modelo de negócio da companhia. Em entrevista ao “NeoFeed”, o ex-diretor financeiro da Petrobras , afirmou que as mudanças levarão tempo. “Estamos encerrando essa primeira etapa dentro do cronograma e investimento menos do que planejamos. Isso dá mais credibilidade para os próximos passos”, explicou Batista. As informações são do BP Money, parceiro do Bahia Notícias. Nesta segunda-feira (17), a empresa deu oficialmente um passo nessa direção ao concluir a operação de fechamento de 88 lojas. A Marisa informou, por meio de fato relevante, que o processo resultará em uma potencial captura de Ebitda de cerca de R$ 40 milhões em 2023 e de R$ 60 milhões a partir de 2024. Além disso, a varejista destacou que a ação viabilizará uma geração extra de caixa de aproximadamente R$ 35 milhões por ano. A empresa também espera adicionar mais R$ 10 milhões por meio da otimização de serviços de terceiros e outras despesas. A empresa detalhou no documento entregue à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) os progressos relacionados ao processo de renegociação de dívidas com fornecedores. A empresa destacou que já alcançou a expressiva marca de aproximadamente 90% do total de fornecedores e 97% do total da dívida com seus parceiros de revenda. Quanto aos aluguéis, a rede varejista informou que conseguiu firmar acordos com mais de 80% dos proprietários, demonstrando avanços significativos nessa frente também. Além do fechamento das lojas, que havia sido previamente mencionado em março pelo NeoFeed, existem outros pilares na reestruturação planejada por Batista para a Marisa. Entre eles estão a revisão da operação do Mbank, a divisão financeira do negócio, e a redução de custos operacionais.
ECONOMIA: Marisa fecha 88 lojas e prevê ‘caixa extra’ de R$ 35 milhões
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