Por Olívia Coutinho
Estamos vivendo a era dos descartáveis, descartam-se pessoas, família, valores que deveriam nortear a nossa vida. E assim, muitos, vão distanciando da sua verdadeira origem, ignorando a sua filiação Divina, criando seus próprios deuses, como o deus dinheiro, o deus fama… O ter, o poder os aliena, dando-lhe uma falsa alegria, uma alegria superficial que mascara o pior de todos os males da humanidade: a indiferença à Deus! E mesmo com tantas respostas ingratas, Deus não desiste de sua criação, Ele não cansa de esperar pela a nossa conversão… No evangelho proposto para a nossa reflexão no dia de hoje, Jesus censura as cidades onde foram realizados a maior parte de seus milagres, criticando duramente o comportamento de um povo que recebeu por várias vezes, a manifestação do amor de Deus, através de suas ações. O povo destas cidades, criticadas duramente por Jesus, não quiseram reconhecer os seus erros, não se sentiram responsáveis e muito menos, sujeitos a punições, pelo o mau uso de sua liberdade. Os prodígios realizado por Jesus em Corazim e Betisaida, não levaram o povo à conversão, não suscitaram neles, a consciência de culpa, que os levasse ao arrependimento, a uma mudança de vida. “Ai de ti, Corazim! Ai de ti Betisaida!” Hoje, Jesus continua dizendo a muitos de nós: ”Ai de ti…” São muitos, os que mesmo testemunhando a manifestação de Deus, seja, nos acontecimentos, nas pessoas, não se abrem a conversão, permanecendo nos seus erros. Assim, como para Jesus, não há privilegiados, não há também, separação prévia entre o “joio e trigo,” pois todos terão um espaço de tempo concedido por Deus, para revisar suas vidas e esse tempo, é agora. Jesus quer atrair todos para o Pai, em todos os seus ensinamentos, há sempre um apelo de conversão, Ele não quer que nenhum dos que o Pai lhe confiara, se perca. Não podemos ficar indiferentes às inúmeras graças que recebemos a todo instante, e nem deixar que irmãos nossos, se percam por desconhecer a verdade que liberta. O fim do homem, não está no fim da sua vida corporal, o seu fim, ou seja, a sua ruína, começa com suas escolhas, quando ele organiza sua vida, sem deixar espaço para Deus. É importante conscientizarmos: o título de cristão, não nos garante a salvação, precisamos viver o cristianismo, reconhecendo Jesus como o único Senhor da nossa vida, estando num processo contínuo de conversão e sempre atentos para que Jesus nunca nos surpreenda com esta dura expressão “Ai de ti” …
QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho